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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

viagem

piscinão de ramos

piscinao
No caminho para Vigario Geral pela Linha Vermelha passamos pelo Piscinão de Ramos, delimitado pela faixa de areia branca, ao fundo a igreja da Penha.

é isso, por fernando stickel [ 17:39 ]

sede nova afroreggae

navio
Tal qual um navio, a nova sede do AfroReggae se sobressai no entorno.
Com 1.400m2 de área construida, demorou dez anos para se tornar realidade e vai abrigar salas de ensaio, área administrativa, lan-house 24 horas, etc…

é isso, por fernando stickel [ 10:24 ]

afroreggae

vigario
Nossa visita ao AfroReggae na comunidade de Vigario Geral se iniciou novamente com recomendações expressas de não fotografarmos até estarmos dentro da comunidade.
Nossa visita é combinada com os chefões do tráfico, que em uma concessão civilizada somem com as armas durante a chegada do grupo, seus soldados ficam por ali, discretamente encostados nas esquinas.
Assim que viramos a esquina eles voltam a portar os fuzis automáticos e guardam a entrada, cujo acesso se dá pela passarela por cima da linha do trem.
Qualquer pessoa estranha à comunidade que se aventurar a entrar será abordada pelos traficantes e submetida a um interrogatório, se for um fornecedor ou cliente de algum morador, precisa combinar antes e avisar da chegada.
Estamos em um outro país.
Logo na chegada somos recepcionados por quatro diferentes grupos de percussão, Afro Lata, Afro Mangue, Afro Samba e Bloco AfroReggae, todos com uma energia incrível, contagiante!

é isso, por fernando stickel [ 9:57 ]

restaurante lucas

lucas2
Nosso grupo jantou em um restaurante no qual me lembro de ter ido quando criança, o Lucas em Copacabana, Posto 6 que lá existia desde 1941!
Era um clássico da comida alemã, chopp e tira-gostos. Agora se transformou em algo chamado “Garota de Copacabana”, comida anódina, porções gigantescas e preços idem.
Tudo que é bom neste país acaba se desvirtuando ou sumindo, não entendi ainda porque.

é isso, por fernando stickel [ 9:40 ]

coopa roca

rocinha
Entrar em uma favela como a Rocinha é uma experiência que todo o brasileiro que mora “bem” deveria ter.
É óbvio que o conceito de “morar bem” é flexível, mas qualquer morador das grandes metrópoles que possa chegar e entrar em casa livremente, com um mínimo de privacidade e higiene já estará incluido nesta categoria.
A nossa visita à COOPA-ROCA, Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha Ltda. foi precedida de alertas proibindo o uso das máquinas fotográficas, deveríamos andar em fila indiana, sem parar, até chegar às instalações da cooperativa.
As vans que nos transportaram estacionaram em uma pequena área livre, descemos, atravessamos a rua e entramos em uma daquelas vielas que só se vê nos filmes ou reportagens da TV.
Não tive medo, longe disso, mas você sabe que é um estranho no ninho. Duas senhoras comentaram ao passarmos:
-O que esse monte de turistas está fazendo aqui na favela?!
A vista da sede da cooperativa é de tirar o fôlego, principalmente pelo tamanho da Rocinha.

tete
Maria Teresa Leal, a Tetê, criadora do Coopa Roca em 1981 explica ao nosso grupo como funciona a cooperativa.
Os trabalhos de bordado e crochê executados pelas cooperadas são lindíssimos, a Coopa Roca mantém parcerias com grifes conhecidas como Osklen e Carlos Miele, desenvolvendo e produzindo peças sofisticadas.

é isso, por fernando stickel [ 11:24 ]

instalação az

az
Nesta esquina de uma das alamedas de acesso ao Parque Lage iniciava-se a minha Instalação AZ, com a qual participei da exposição “Como Vai Você Geração 80?” no Parque Lage em 1984.

lage
A localização do Parque Lage na Rua Jardim Botânico é única, enfiada na floresta, tem o Cristo Redentor logo ali em cima, é maravilhoso!

é isso, por fernando stickel [ 10:31 ]

visita técnica

bandeira
Amanhã e sábado a 5ª Turma do MBA FIA CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social fará visitas técnicas no Rio de Janeiro.
Conheceremos a Associação Saúde Criança Renascer, o Restaurante Fellini, a Coopa-Roca, o Grupo Cultural AfroReggae e o restaurante Dona Chupetinha.
Na tarde de sábado iremos à exposição “tensão sobre a Calma” do fotógrafo Arnaldo Pappalardo no Museu Nacional de Belas Artes na Cinelândia, instalada com o apoio da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

veneza

ven
Durante a visita à Biennale di Venezia, navegando…

é isso, por fernando stickel [ 8:39 ]

arsenale

banco1
No Arsenale da Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 17:59 ]

peggy, sandra e calder

peggyg
Sandra e Alexander Calder em frente à Peggy Guggenheim Collection, ampliando nossa visita à Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]

john baldessari

john

Na Biennale di Venezia: I will not make anymore boring art.John Baldessari

é isso, por fernando stickel [ 10:27 ]

navio monstro

linea-c
Na nossa visita à Biennale di Venezia, cruzamos com este navio monstruoso, que além de ser feio, choca pelo tamanho. Ele fica totalmente fora de escala no cenário de Veneza, agredindo a cidade. Milhares de pessoas enfiadas dentro de uma gigantesca lata de sardinhas, coisa mais sem graça!

laennec
Eu tenho memórias maravilhosas de viagens marítimas nos anos cinquenta, em navios como Laennec e Louis Lumiere, com poucas centenas de passageiros, muita área livre e poucas atrações internas.
Eu sei, eu sei… estes tempos já passaram, não voltam mais, etc… mas a massificação do turismo hoje chega a níveis intoleráveis.

é isso, por fernando stickel [ 12:31 ]

burano

burano5
Durante nossa visita à Biennale di Venezia visitamos a ilha de Burano.

é isso, por fernando stickel [ 9:53 ]

lygia pape

lygia
Elegância, concisão e força poética você encontra na instalação Ttéia de 2002, que garantiu à artista fluminense Lygia Pape (1927-2004) a Menção Especial do júri da 53ª Biennale di Venezia “Fare Mondi” (“Refazendo Mundos”, em tradução livre) em caráter póstumo.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

cildo e renata

cildo1
A instalação de Cildo Meirelles na Biennale di Venezia fica bem apenas no papel, (ou no vídeo). A foto acima achei no Flickr, sem autor.
Eu atravessei as seis salas interligadas e coloridas com cores fortes e não achei a mínima graça, um trabalho “flat” – “uninspired”, burocrático, (tem certas expressões em inglês que caem como uma luva para definir chatice), bem ao contrário de seu trabalho Red Shift: 1 Impregnation 1967–84 na foto abaixo, que me emocionou quando vi.

cildo2

renata2Marcos Augusto Gonçalves/Folha Imagem – Renata Lucas posa ao lado de sua obra: uma estrada feita abaixo do piso da Bienal.

O trabalho de Renata Lucas então não fica bem nem no papel. Se eu não houvesse lido sobre sua instalação antes da viagem, e procurado atentamente pelo trabalho não o teria encontrado. Apenas cerebral, de “plástico” não tem nada. Um furo na água, triste.

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

peggy guggenheim

philip
Durante a visita à Biennale di Venezia, paramos para palestra do diretor da Peggy Guggenheim Collection, Dr. Philip Rylands para o nosso grupo.
Dona Peggy (1898-1979) teve uma história realmente fenomenal, e o pequeno museu em Veneza mantém até hoje o espírito da casa desta mecenas da arte moderna.
Em primeiro plano de costas nosso anfitrião Wulf Mathias.

peggy
Suas cinzas estão depositadas no jardim do museu, ao lado das cinzas dos seus “babies”, que foram seus inseparáveis cães.

é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

ariane grigoteit

ariane
Na entrada dos “Giardini” da Biennale di Venezia, a Dr. Ariane Grigoteit, nossa guia, foi durante anos a curadora da coleção do Deutsche Bank.

é isso, por fernando stickel [ 11:05 ]

fare mondi

delson
O nosso grupo visita no pavilhão do Brasil a exposição de Delson Uchôa, elogiadíssima.
Já o outro artista brasileiro, Luiz Braga, passou desapercebido.

O interessante nesta Biennale di Venezia cujo tema é “Fare Mondi – Making Worlds” não são os artistas em si, que em todas as mega-exposições como essa podem ser excelentes ou péssimos. (ou simplesmente irrelevantes)
Para mim o mais interessante é a maneira extremamente civilizada de distribuir os diversos pavilhões no cenário belíssimo dos Giardini e do Arsenale.
Quando você cansa de arte (e todo mundo cansa) basta sair fora, sentar em uma beirada de escada e ficar aproveitando a natureza e vendo as pessoas passarem.
É a sabedoria da mistura entre ARTE e VIDA.
Só arte é um porre, e só vida você já tem no seu dia-a-dia.

noe
Outro artista unanimamente elogiado pelo nosso grupo foi o argentino Luis Felipe Noé, com sua instalação “Red”.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]