aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

viagem

fare mondi

delson
O nosso grupo visita no pavilhão do Brasil a exposição de Delson Uchôa, elogiadíssima.
Já o outro artista brasileiro, Luiz Braga, passou desapercebido.

O interessante nesta Biennale di Venezia cujo tema é “Fare Mondi – Making Worlds” não são os artistas em si, que em todas as mega-exposições como essa podem ser excelentes ou péssimos. (ou simplesmente irrelevantes)
Para mim o mais interessante é a maneira extremamente civilizada de distribuir os diversos pavilhões no cenário belíssimo dos Giardini e do Arsenale.
Quando você cansa de arte (e todo mundo cansa) basta sair fora, sentar em uma beirada de escada e ficar aproveitando a natureza e vendo as pessoas passarem.
É a sabedoria da mistura entre ARTE e VIDA.
Só arte é um porre, e só vida você já tem no seu dia-a-dia.

noe
Outro artista unanimamente elogiado pelo nosso grupo foi o argentino Luis Felipe Noé, com sua instalação “Red”.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

noite

gondola
Durante a visita à Biennale di Venezia, descobrimos que a noite de Veneza tem seus mistérios…

é isso, por fernando stickel [ 16:59 ]

burano

burano4
Durante visita à Biennale di Venezia, foto feita na ilha de Burano, na mesma ótica da minha série de fotos “Vila Olímpia”.

é isso, por fernando stickel [ 15:47 ]

punta della dogana

dogana
Durante nossa visita à Biennale di Venezia, descubro que certas coisas quando vistas dão alívio imediato.
Foi o caso do centro de arte contemporânea Punta della Dogana, recém inaugurado, que juntamente com o Palazzo Grassi também em Veneza, abriga parte da vasta coleção de arte de François Pinault, controlador da Christie’s e a mais influente personalidade no universo da arte contemporânea em 2006 e 2007, segundo a revista Art Review.

O alívio provém da constatação de que há locais e coisas que privilegiam a perfeição, a qualquer custo. Este é o caso da reforma feita pelo arquiteto Tadao Ando e financiada por Pinault.
Você entra no prédio, e imediatamente se instala a sensação de alívio, que maravilha!

Tudo no seu lugar, tudo funciona, a sensação de harmonia, beleza, correção permeia tudo, as cores, a iluminação, os detalhes, tudo é perfeito. Além disso fica evidente o respeito ao prédio original da alfândega, construido em 1414 e reformado em 1675.

É proibido fotografar no interior do prédio, mas já existem sites com as fotos.

é isso, por fernando stickel [ 15:25 ]

arsenale

arsenale
Em um cenário digno de Giorgio De Chirico, passeamos pelo Arsenale da Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 11:18 ]

taxi-lancha

taxilancha
No Grand Canal, de taxi-lancha, da esq. para a direita, Christiana, Johannes, Ulf e Ariane, nossa guia para as Artes na visita à Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 11:07 ]

al gatto nero

wulf
No sábado à tarde, voltando da ilha de Burano, onde almoçamos na “Trattoria al Gatto Nero”, Sandra conversa com Wulf Matthias, o simpaticíssimo responsável pelo convite para passarmos os feriados em Veneza, visitando a Biennale di Venezia.
Ele teria sido arquiteto, seu irmão é designer da Porsche, sua mãe foi atriz de teatro, e a filha tentou carreira na ópera. Só Deus sabe como ele virou importante executivo do mercado financeiro, hoje no Credit Suisse.

é isso, por fernando stickel [ 10:56 ]

veneza

smarco1
Sandra na Piazza San Marco ontem, a poucos minutos de pegarmos o Taxi (lancha) para o aeroporto.
28 graus centigrados, sol céu azul, estes dias em Veneza visitando a Biennale di Venezia foram um prêmio!

é isso, por fernando stickel [ 10:05 ]

bienal de veneza

venedig1
Este é o programa que faremos in Deutsch na Biennale di Venezia. Desta vez o convite do Credit Suisse inclui “na faixa” três jantares, dois almoços e o que eles chamam de logística, as entradas das exposições, traslados, etc…
Nada mal para quem até quinze dias atrás não tinha o menor plano de ir até lá… e ainda por luxo encaixou como uma luva nos feriados…

é isso, por fernando stickel [ 18:32 ]

biennale di venezia

biennale1
Em 1985 meu amigo Jay Chiat (1931-2002) me convidou a passar uma temporada em Cap d’Antibes, em Junho.
Em 1986 ele repetiu o convite, e eu prontamente aceitei, ao terminar a novamente gloriosa temporada na Villa Dorane, tomei o trem para ir à Bienal de Veneza. No meio do caminho parei em Genova e liguei para a minha mãe do orelhão só para saber se estava tudo bem com a família.
Ela atendeu o telefone já suspirando, o diálogo foi mais ou menos assim:

-Oi Mãe, tudo bem?
-Ah… Fernando…….
-Que foi? Aconteceu alguma coisa??!!
-Ah…. Fernando…. o Antonio………
-Fala Mãe!!!! Fala logo, o que aconteceu?!!!!!!!
-Ele levou um tiro.
-Aonde??
-Na mão.
-Que mão?
-Direita.
-Como? Ele está bem??!!
-Foi um assalto, mas agora já está tudo bem.
-Tô voltando.

Depois de dois ou três dias, passando por uma conexão em NYC, cheguei ao aeroporto em São Paulo e o Antonio meu filho, com 7 anos de idade estava lá me esperando com o gesso no braço direito.
Aconteceu um assalto ao posto de gasolina da esquina da R. João Cachoeira x R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, no Itaim, o Antonio estava no banco de trás da Variant da mãe, voltando da escola com o motorista, e uma bala perdida entrou pelo vidro traseiro do carro e pegou no antebraço dele, fraturando o osso.
Por sorte o motorista teve presença de espírito, e assim que percebeu o que havia ocorrido, foi ao Hospital São Luís, que fica ali do lado e o Antonio foi prontamente atendido, sem maiores consequências.
Passado o susto o Antonio perguntou se eu não havia ficado chateado de não ir para a Bienal, conforme o planejado, e eu disse que de jeito nenhum, que nem pensava mais nisso, e que o importante era ele estar bem.

Com isso, a vontade de ver La Biennale di Venezia ficou adiada até agora, pois mais uma vez o Credit Suisse me faz um convite IRRECUSÁVEL, para visitar com eles a Bienal, nos feriados da semana que vem.
É óbvio que aceitei, Sandra e eu lá estaremos, não preciso mais adiar meu sonho…

é isso, por fernando stickel [ 11:23 ]

habilidade precoce

carrinho
Em 1951/52, com três ou quatro anos de idade, e já desenvolvendo minhas habilidades em conduzir veículos, levo minha irmã Sylvia e meu falecido primo Joaquim Marques a passear em Campos do Jordão…

é isso, por fernando stickel [ 11:37 ]

roadbook

roadbook
Como foi feito o rallye de regularidade Chiantigiana Classica 2009?
Com um Roadbook e uma planilha (que esqueci de fotografar) com instruções surpresa, entregue na hora da largada.
Aí você sai na hora marcada, com o odômetro e o relógio zerados, e o teu navegador vai seguindo as instruções do Roadbook, às vezes acerta, às vezes erra, e às vezes o Roadbook também erra (ninguém é perfeito, mesmo na Suíça…)
Competidores sofisticados lançam mão de equipamentos de última geração, computadores que dão a média a cada segundo, se necessário, odômetros calibrados quase que nos centímetros.
No nosso caso dispunhamos de relógios de pulso, e o odômetro descalibrado original do carro, aí os erros vão se somando com o passar dos quilômetros, e em certos momentos vale mais o chutômetro e a intuição…

A história completa da participação no rallye você encontra apertando aqui.
The full story of my participation in the rallye you will find by pressing here.

é isso, por fernando stickel [ 10:03 ]

grazie mille!!!!

final
No domingo 10 Maio arrumamos as malas, e ficamos um bom tempo largados na piscina sem fazer absolutamente nada, pela primeira vez na viagem. Almoçamos tranquilamente, fumei meu charuto com calma e às 16h tomamos o taxi para o aeroporto.

Nestes cinco dias de céu azul, poucas nuvens e temperaturas amenas dirigi o Jaguar por cerca de 700km de estradas lindas, a Sandra foi uma navegadora perfeita, nós dizíamos aos colegas que a inevitável briga entre piloto e navegador durava cerca de 1 minuto a cada hora… e desta vez ela não dormiu

Nos relacionamos bem com os alemães e suíços que representavam 90% dos participantes, gastei meu inglês, alemão e italiano, comemos bem no geral (era sempre um grupo de 70 pessoas…) e magníficamente no “Buca Lapi”.
Enfim, só temos a agradecer ao Credit Suisse pela rara oportunidade de participar de um evento como essa Chiantigiana Classica 2009, que transcorreu na mais absoluta perfeição!

é isso, por fernando stickel [ 15:01 ]

planilha

navegadora
Faltou mostrar Sandra Pierzchalski, minha navegadora em ação, no rallye Chiantigiana Classica 2009. Em primeiro plano o Jaguar E-type.

Na saída do rallye a cada manhã, a organização te entrega uma planilha que deve ser preenchida com três categorias de quesitos:
Carimbos – De tempos em tempos em um pequeno poste com símbolo do rallye fica à beira da estrada, nele fica preso um carimbo, que deve ser aplicado na planilha.
Números – Escondidos no meio do mato, do lado direito da pista, normalmente pregados em árvores ficam placas de cerca de 20 x 20cm com um número, que você deve escrever na planilha.
Perguntas – Constam do Roadbook, por ex: Qual o número da casa ao lado da igreja? ou Qual o animal da escultura no topo do portão? ou Qual a altitude na placa “X”

O não atendimento aos quesitos significa pontos perdidos. Só no final do rallye começamos a ficar bons em prestar atenção…

é isso, por fernando stickel [ 14:51 ]

strada chiantigiana

badia1
No sábado 9 Maio pontualmente às 9:00, Sandra Pierzchalski, minha patroa e navegadora e eu iniciamos o último dia do rallye Chiantigiana Classica 2009 com o trecho “Strada Chiantigiana”.
Visitamos a Badia di Passignano e as famosas adegas Antinori, o almoço foi na “Osteria di Passignano”.

birra
À tarde, como estávamos adiantados cerca de 20 minutos para a linha de chegada, paramos em San Domenico, a 5 minutos do hotel para tomar uma “biira a la spina” e comemorar o final do rallye.
Total percorrido no dia, 180km.
De volta ao hotel, entreguei o Jaguar ao Danilo, pontualmente às 19:00h, impecável como o havia recebido.

black
À noite, jantar black-tie no hotel, com a premiação do rallye.

é isso, por fernando stickel [ 14:02 ]

la sorgente dell’arno

aria2
Na sexta-feira 8 Maio, segundo dia do rallye Chiantigiana Classica 2009, Sandra Pierzchalski, minha navegadora e eu fizemos pela manhã o trecho “La Sorgente dell’Arno”, retornando para almoço ao ar livre no hotel.
À tarde dia livre, fomos com a “navetta” do hotel para Firenze.
Total percorrido 132km.

buca
Jantamos no excelente restaurante Buca Lapi em Firenze, à esquerda Walter Berchtold, o anfitrião do evento.
Volta ao hotel na “navetta”.

é isso, por fernando stickel [ 11:28 ]

appenino tosco emiliano

mappa1
Na quinta-feira 7 Maio, Sandra Pierzchalski, minha navegadora e eu iniciamos o rallye Chiantigiana Classica 2009 pontualmente às 9:30h, no trecho “Appennino Tosco Emiliano”, ao norte de Firenze.
A saída é sempre de Fiesole, onde se localiza o hotel, passamos pelo Autodromo Internazionale Mugello, lindo, e almoçamos na Fattoria il Palagio em Scarperia.

controllo
Em um pequeno trecho sinuoso você tem que manter média fixa de velocidade, cerca de 45km/h, o que não é fácil sem equipamento especializado. Há um controle no início do trecho, que libera os carros a cada 3 minutos.

pranzo
Durante o almoço os carros descansam…
Depois do almoço o segundo trecho encerrou-se na Villa il Garofalo, casa que pertenceu a Dante Alighieri, onde houveram drinks ao ar livre e jantar. A volta ao hotel foi rápida, 10 minutos. Neste dia percorremos 260km.

garofalo
Drinks e jantar na “Villa” que pertenceu a Dante Alighieri.

é isso, por fernando stickel [ 10:27 ]

the mall

jag1
Na quarta-feira 6 Maio, recebi o Jaguar E-Type pontualmente às 9:00h, o Danilo me explicou todo o funcionamento da máquina, pegamos um mapa e fomos ao outlet “The Mall”.

mall
No meio do campo, com uma arquitetura primorosa, este outlet é um prazer de percorrer.
Neste dia percorremos cerca de 100km, principalmente na auto-estrada A1 Firenze-Roma.

é isso, por fernando stickel [ 10:14 ]