
Sol de inverno no Camburi.

Outras fotos interessantes da viajem no site do Luciano Huck, clique em DIVERSÃO e depois VIAGEM)
CHILE: PISCO NA CABECA
Por Carol Ramos
O casamento de amigos – ele brasileiro e ela chilena -, em Santiago, foi um belo motivo para a produtora Fernanda Stickel, 25, botar a mochila nas costas e se jogar numa viagem de carro ate o Chile, com mais três amigos. E Fe adorou a experiência de viajar só com homens: “Eles são mais tranqüilos e contemplativos, não tem aquela euforia de não parar de falar. Mas são enrolados e demoram horas para tomar uma decisão!”.
Eles saíram de São Paulo em janeiro desse ano, passando por Ibiraquera (SC), Rosário do Sul (RS) e Uruguaiana (fronteira Brasil/ Argentina), ate chegar em Buenos Aires. O pit stop na capital Argentina era obrigatório: Pablo, um dos viajantes, tem família lá e o carro estava com problemas técnicos. Ansiosos para chegarem em Santiago pelo menos um dia antes do casório, passaram só uma noite em Buenos Aires e seguiram para Mercedes, outra paragem Argentina. “Gostaria de conhecer melhor alguns lugares que não desbravamos. Ibiraquera e uma praia linda e tem ate um rio. Ouvir dizer que Mendonça produz vinhos maravilhosos e Bueno Aires também merecia mais dias. Mas queríamos atravessar logo a Cordilheira”, lembra Fe.
Em Santiago, ficaram na casa de Macarena, a noiva. O imóvel, que ia ser vendido, estava vazio e foi dominado por colchões e sacos de dormir de vários convidados da festa, inclusive amigos que moravam na Europa. Pablo, Guido e Diogo, que viajavam com a Fê, ficaram no “subterrâneo rojo”, um estúdio de musica que tinha até uma bateria, no subsolo da casa. E claro que os meninos, que tinham levado alguns instrumentos, fizeram muito barulho.
O casamento aconteceu num lugar maravilhoso- tinha até lago – e rolou a luz do dia: no verão chileno a noite só começa a cair depois das nove. A festa então, estragação total, graças ao pisco, bebida tradicional chilena de alto teor alcoólico. Por ser muito suave, parece inofensivo, mas é tão forte que os chilenos aconselham, para não ficar com ressaca no dia seguinte, tomar MUITA água e duas aspirinas antes de dormir. No caso da nossa querida Fê, nem isso adiantou.
Em uma semana na capital chilena, fizeram os principais passeios, como os Cerros (San Cristoban e Santa Luzia), montanhas onde da para ver a cidade, o centro histórico, o mercado municipal e as praias de Vina Del Mar e Valparaiso, onde dá para passar um dia e voltar para a capital. E as baladas, Fe? “Fizemos também algumas baladas no Bar Central, na Providencia, e uma feijoada para os chilenos!”
De Santiago, seguiram em direção ao deserto do Atacama, pelo litoral, e conheceram três praias. “A primeira, Maintencillo, e uma praia de surfistas e parece com as praias do Sul do Brasil, bem bonita”, conta Fe. Depois de duas noites por lá, numa casinha alugada, seguiram para a Bahia Inglesa, uma praia com águas tranqüilas e muito geladas, como em todo o Pacifico. Mais familiar, a Bahia Inglesa e cheia de campings e foi lá que eles dormiram antes de seguir viagem. “Essa praia, no meio do deserto, é impressionante”, conta Fe. Em Antofagasta, uma praia maior e com mais estrutura de restaurantes e pousadas, fizeram uma descoberta antropológica: o centro da cidade e lotado de putas.
Depois de uma semana pelo litoral chegaram em San Pedro, que, além de linda, charmosa e cheia de jovens do mundo inteiro, e a cidade portal do deserto. De lá, a galera pode ir para vários lugares, como as Cejas (lagoas de águas salgadas, onde se pode boiar como no Mar Morto), os Geisers (montanhas de quase 5 mil metros de altitude de onde sai água quente do solo), as Lagunas (que ficam perto da Bolivia ), as ruínas (o por do sol lá e espetacular), o Salar (paisagem branca devido ao solo formado de sal, cheia de flamingos) e os vales da Morte e da Lua (passeios de bike). Para fazer os passeios, ou você tem um carro (de preferência uma 4 x 4) ou você paga por eles. “No verão é tão quente que ninguém sai para os passeios antes das quatro da tarde. Por isso, há muitas coisas para se fazer a noite, como ir para um vale com uma galera e levar pisco e vinho” , conta Fe, que voltou para São Paulo de ônibus e gastou US$ 500 em um mês no Chile.

Saudades da minha infância e adolescência na Praia do Guarujá.
A seta 1 mostra nossa casa, de frente para a areia, antes da construção da avenida e vizinha de muro a casa do meu avô Arthur Stickel – 2, em seguida a casa da família Fretin – 3
Mais à frente, a seta 4 marca o Bar do Amigo Amadeu, onde comprávamos balas e paçoca, debaixo de um dos mais lindos chapéus de sol de que tenho memória. A foto me foi enviada pelo Edu Prado, e foi provavelmente tirada do Edifício Sobre-as-Ondas.
Bem lembrado pelo meu amigo Abbondio, a Maria Louca, (ou Mulher Rendeira) morava numa caverna que ficava dentro desta pedra enorme que se vê na foto, no morro atrás do Sobre as Ondas.

Meu primo Renato Cunha Bueno Marques e o Bar do Amigo Amadeu, embaixo do chapéu de sol.

Em 1956, quando escalei a Pedra do Baú pela primeira vez, com 7 anos, lembro-me perfeitamente da casa que existia lá em cima, construída pelo meu tio, Luis Dumont Villares, com a ajuda do meu pai.
A casa era completa, com portas, janelas, vários triliches de lona, lareira, mesa, cadeiras, um livro onde os visitantes deixavam suas impressões, enfim, algo extremamente bem feito e civilizado, o telhado era inteiro de cobre, um enorme para-raio, havia inclusive captação de água da chuva.
A noite foi fria e emocionante. Sair para mijar no vento gelado exigia altas doses de técnica, que eu evidentemente não tinha.
Na manhã seguinte descemos pela face Norte e seguimos vale abaixo até o Acampamento Paiol Grande, idealizado em 1946 por Luis Dumont Villares, Job Lane, Erico Stickel, Alfredo Velloso e Otavio Lotufo.
Poucos anos depois já estava tudo vandalizado, a casa foi inteiramente destruida.

Passei hoje a tarde toda com o Rodrigo, expert em Mac, que ajustou o meu G4 novo e finalmente, depois de inúmeras frustrações, tudo funciona. Que alívio!
Agora posso mostrar as fotos dos lindos dias de Páscoa em Campos do Jordão.

Olhando para Alcatraz em San Francisco, CA

Quando morei em New York fui vizinho do David no loft da W 18 St., e vez por outra fazíamos algum programa juntos.
Em um belo sábado à tarde rolou um chá de cogumelos no apartamento do David, e um grupo de amigos, ele incluído, saiu pela rua, tomamos o metrô, fomos para Battery Park, tomamos a balsa, fomos a Staten Island e voltamos, tudo às gargalhadas, foi uma coisa muito divertida e alto astral!
A primeira da esquerda não lembro quem é, talvez a Bel, depois Anna Carolina Destefano, eu, Cristiana George e o David, que hoje em dia mora no Brasil e é ator da Globo, fazendo sempre papéis de gringo.

Em New York no Wellington Hotel na Sétima Avenida em 1970, da esq. para a direita, eu (embaixo na foto) Dudi Maia Rosa, Frederico Nasser, Augusto Livio Malzoni, Baby Maia Rosa.