aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

família

noivado


Meu filho Antonio ficou noivo hoje da Maria, eles casam-se em 11 Abril 2009.
Parabéns aos noivos!
(isto significa que estou mais perto de me tornar avô…)

é isso, por fernando stickel [ 16:12 ]

ruivinha


Esta ruivinha deliciosa, levada da breca, se transformou na Sandrinha minha mulher, e continua um azougue…

é isso, por fernando stickel [ 12:16 ]

tudo muda


Necessidade, melancolia, progressão.
Tudo muda, tudo passa.

é isso, por fernando stickel [ 14:39 ]

aniversário duplo


Aniversário duplo, Maria minha nora hoje e Antonio, meu filho, ontem.

é isso, por fernando stickel [ 16:03 ]

rua dos franceses


Este é o banheiro da minha infância e adolescência, fica na desativada casa da família na Rua dos Franceses, Bela Vista (ou Bixiga).

é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]

bodas de ouro


As famílias Stickel e Müller reunidas em 1966 na festa de bodas de ouro dos meus avós Erna e Arthur Stickel, sentados, no centro. Na extrema direita da foto, sentada, minha avó Lili Diederichsen.
Eu, de pé atrás dos meus avós, tenho minha mãe e minha tia Mausi ao meu lado. À esquerda os Müller, à direita os Stickel.
As três na frente são minhas primas Renate, Lucia e Cristina Müller.

é isso, por fernando stickel [ 16:58 ]

erna e arthur stickel


Meus avós paternos, Erna e Arthur Stickel em frente à lareira da casa da R. dos Franceses, na comemoração de suas bodas de ouro em 1966.

Engraçado um detalhe impensável nos dias de hoje, na mesa de centro, um copo com cigarros. Como ninguém na casa fumava, imagino que o costume da época era oferecer cigarros…

é isso, por fernando stickel [ 16:19 ]

brazão stickel


Meu pai era muito ligado em genealogia, fazia parte de uma sociedade genealógica, e acabou por descobrir que este é o brazão da Família Stickel.
Nas arrumações dos documentos após seu falecimento minha mãe trouxe à luz este desenho, além de muitas fotos.
A origem do símbolo do nome alemão é um bastão, símbolo de poder do burgo-mestre, o “prefeito” das pequenas vilas medievais.
Ninguém da família jamais usou este símbolo, e hoje nem lareira eu tenho mais, para colocá-lo emoldurado em cima…

é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]

esvaziar, organizar


Enquanto a casa da família na R. dos Franceses se esvazia lentamente, a biblioteca se organiza, também lentamente.

é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]

aniversários


Na mesma mesa de almoço, na casa da minha mãe, Fernanda minha filha completa 31 anos no dia 29/10, e eu 60 no dia 6/10.
A foto da Fernanda fiz eu, e a minha fez ela.

é isso, por fernando stickel [ 18:39 ]

ciclo de sessenta


Do outro lado do mundo me chega este simpaticíssimo comentário da minha amiga Madoka Otsuka:

Oi Stickel,
Olha o que eu achei. Aqui no Japão, quando uma pessoa completa 60 anos é realizada uma grande festa chamada Kanreki cujo kanji (escrita japonesa) também pode ser lido como Honkegaeri que significa que o aniversariante renasceu, voltou ao ano de nascimento. Isto porque no Horóscopo Oriental existe o “Ciclo dos 60 anos”, que na astrologia corresponde a um período completo. Nesse ciclo, cada animal-signo corresponde aos cinco elementos da natureza (agentes madeira, fogo, terra, metal e água).

A tradição manda que na festa do kanreki o aniversariante vista roupa vermelha de criança, com babador e rendinhas. Tomar sake ou cerveja na mamadeira e chupar chupetas durante o “parabéns pra você”. Dizem que esta festa promovida pelos familiares e amigos é para somar energias para o homenageado poder encarar o novo ciclo de vida.

Tirando as rendinhas, um bom sake, nada mal. Parabéns, tudo de bom. Seu blog é demais, sou fã…
sayonara
Madoka

Através da Madoka quero agradecer a todos que deixaram aqui seus parabéns e mensagens altamente positivas.
Posso garantir a todos que já sinto meu inferno astral se desmanchando…
Agora fica uma dúvida, será que é pra chegar nos 120??!!

é isso, por fernando stickel [ 20:01 ]

aniversário


Contagem regressiva para os meus sessenta anos.
Estou totalmente imerso naquilo que se convencionou chamar de “inferno astral”, com dores no corpo, desorientação, falta de foco, mau humor, etc…
Resolvi fugir, no domingo vou votar logo cedo e à tarde Sandra e eu embarcamos para merecidos dez dias na Itália.
Chegaremos em Roma no dia do meu aniversário, 6 de Outubro.
Pela minha experiência, assim que as portas do avião se fecham, tudo fica cor de rosa, eu (ou o meu corpo) esqueço as dores, as preocupações, o trabalho, o estudo, etc…

é isso, por fernando stickel [ 11:31 ]

maçonaria


Minha mãe encontrou esta pequena medalha maçon, que disse ter pertencido ao meu avô Arthur Stickel.
Eu nunca soube que ele era maçon, e fiquei curioso sobre o que de fato representa pertencer à Maçonaria.
A simbologia é a do trabalho, compasso, régua, martelo, colher de pedreiro e fio-de-prumo. E o olho tudo olha…

é isso, por fernando stickel [ 13:14 ]

cigarros, fumo & etc…


Com cerca de 12 anos eu fazia cigarros no meu quarto na R. dos Franceses, enrolando chá em papel sulfite, era difícil de fumar porque o sulfite queimava muito rápido, fazendo labaredas, e o chá, apesar de ser compactado dentro do cilindro de sulfite com a borracha de um lápis, escorria fácilmente para fora, o cheiro era insuportável!
Com 13, 14 anos, nas férias de Julho em Campos do Jordão a molecada saía logo cedo e fazia grandes passeios a cavalo.
Eu havia começado a fumar com 14 anos, e parava naquelas biroscas de beira de estrada, que vendiam pinga, cigarro e paçoca, e comprava um maço de QUETAL (o mais barato) e uma caixa de fósforos.
Eu me sentia o máximo fumando em cima do cavalo, o próprio HOMEM DE MARLBORO principalmente se estivesse frio e nublado! Fumava também naquela época Continental e Lincoln.
Mais pra frente consegui canais para comprar os proibidos cigarros americanos, e aí então só fumava Camel, Lucky Strike e Parliament, achava chiquetérrimo!
Houve também a fase de roubar Marlboro, de um inquilino dos meus pais no Guarujá, que deixava tudo na casa, inclusive pacotes de cigarro…
Com cerca de 18 anos tive uma gripe fortíssima e parei de fumar, quando a gripe passou, passou também a vontade de fumar.
Com 20 anos, certo dia no Cursinho Universitário vi um maço de cigarro e um isqueiro esquecidos em cima de uma carteira, me deu uma vontade e acendi um. Foi péssimo, me senti mal e sepultei definitivamente o hábito.
Por volta dos 22, 23 anos me encontrei com os baseados, que me renderam algumas boas gargalhadas e o pior porre que já tive. Não gostei da experiência.
Com cerca de 30 anos comecei a fumar charutos, que me acompanham até hoje. No início eram os bahianos, Suerdieck e Alonso Menendez, e depois, com a melhora da situa$$ão, vieram os cubanos.
Fumei-os com regularidade enquanto havia espaço disponível e pouco patrulhamento da sociedade. Hoje é um ou dois charutos ao ano, se muito!

Ah, sim! Também me encontrei pessoalmente com o fumo!

é isso, por fernando stickel [ 23:20 ]

almoço a dois


No domingo Sandra foi à cozinha e preparou maravilhoso linguado com shitake, purê de batata com wasabe e salada.
De sobremesa salada de frutas com romã. Abri um vinho verde que estava esquecido na geladeira, revelou-se excelente combinação.
Exausto da sexta-feira e do sábado, este almoço a dois, na paz do lar foi o máximo!

é isso, por fernando stickel [ 15:49 ]

festa

festa3.jpg
Parabéns pra você, Sandrinha!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 1:39 ]

aniversário da sandra

sandra5.jpg
A Sandra meu Amor faz aniversário hoje.
Parabéns minha Luz, minha razão de viver, minha inspiração!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 15:33 ]

brinquedo na suíca

Minha mãe me lembrou hoje de um fato acontecido há 56 anos atrás.
Corria o ano de 1952, meus pais viajavam comigo e meus irmãos na Suíça, e na cidade de Zurique meu pai me levou a uma loja de brinquedos.
Eu com quatro anos, assim que vi um urso de brinquedo, encilhado com sela e estribos, subi nele para brincar, o vendedor sem perguntar nada me deu uma bofetada, me arrancando do lombo do urso.
Meu pai imedatamente deu um safanão de volta e o vendedor rolou escada abaixo.
Tumulto armado, chegou a polícia dizendo que iria todo mundo para a delegacia, meu pai disse que jamais entraria no camburão comigo, a polícia retrucou que ele poderia ir de taxi, mas teria de pagar o taxi.
Na delegacia meu pai explicou que no Brasil não existiria jamais a hipótese de alguém simplesmente esbofetear uma criança, ainda mais dentro de uma loja de brinquedos, e que em circunstancias idênticas, no Brasil, o vendedor já estaria morto…
Diferenças culturais esclarecidas, encerrou-se o episódio.

Desta temporada na Suíça e na Áustria lembro de algumas coisas, por exemplo da loja de brinquedo e da escada, da bofetada não.
Lembro de uma estrada no meio da floresta, viajando de carro chegamos a um pequeno bar ou restaurante e havia uma Ferrari vermelha parada na porta.
Lembro também com pungente clareza do cheiro da resina nas árvores, e do fogão Kaminofen todo em ladrilhos do hotel.
Lembro ainda de um congestionamento em uma estrada, de noite, o carro ferveu e meu pai foi pegar água numa bica.

é isso, por fernando stickel [ 16:54 ]