DIVORCIADOS NÃO PERCAM !
Este cartaz de filme dos anos 70 que emprestei lá dos Piores Blogs, bem que poderia ser do excelente Intolerable Cruelty (O Amor custa caro), com George Clooney e Catherine Zeta-Jones, dirigido pelos irmãos Coen. O filme deveria ser com um novo tipo de censura, permitido apenas para os que se divorciaram no mínimo uma vez, porque para esses o aproveitamento é de 1000%.
arte
3 de novembro de 2003
divorciados
é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]
31 de outubro de 2003
desenho, 31 x 43 cm.
Desenho, 31 x 43 cm.
é isso, por fernando stickel [ 13:08 ]
29 de outubro de 2003
dia de aula com nú
Última quarta-feira do mês, dia de aula de desenho de observação com modelo vivo. Hoje a modelo foi a Lu.
é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]
24 de outubro de 2003
mube medonho
Por que será que tudo no MUBE é feio, capenga, mal ajambrado?
Essa comunicação visual em preto e vermelho é simplesmente MEDONHA!
é isso, por fernando stickel [ 19:51 ]
24 de outubro de 2003
domingo à tarde
Domingo à tarde, meu filho Arthur na exposição do Cassio Michalany.
é isso, por fernando stickel [ 0:30 ]
23 de outubro de 2003
estudo para um trabalho
Estudo para um trabalho.
é isso, por fernando stickel [ 13:06 ]
23 de outubro de 2003
o tarado de itanhaém
Prometi a história completa, ei-la:
Amor aos Pedaços ou O Tarado de Itanhaém
Após o teatro fomos jantar no bistrô La Tartine, vizinho do restaurante Mestiço, muito gostoso simpático e barato, sempre com lugar, ao contrário do Mestiço, sempre lotado. Nas mesas ao lado desenrolam-se cenas fascinantes:
Ele: Alto, forte, ombros largos, por volta dos 45 anos, grisalho nas têmporas, cara de serial killer, médico legista contratado por concurso pela Prefeitura de Itanhaem, SP, prolixo, encantado com sua própria voz, alta e pausada, veste jeans, tênis e camisa cinza escuro e discorre sobre o milhão de dólares necessário para montar uma franquia MacDonalds ou os R$ 200.000 para montar um Amor aos Pedaços.
Ela: Mignon, gostosinha, parda, vulgar, sorriso semi-cretino nos lábios, bibliotecária do interior, parece ser excelente ouvinte, ou então está apenas embevecida pelo bonitão. Não sabe o que é Amor aos Pedaços.
Ele: (declamando): – “Você é a coisa mais importante que aconteceu na minha vida, você não sabe como estou feliz” e olha profundamente nos olhos dela, inclina-se para a frente e segura a mão da moça bem apertada. Logo a seguir: -“Você pode escolher o prato quente para dividirmos” mudando abrubtamente para: “Eu sonhei em ter uma livraria”, e conta como é apaixonado pelos livros desde criança.
E assim vai ele solando sobre os mais diversos assuntos, conta como foi contratado pela Prefeitura, ela fixada nele. Aí conta como conseguiu obter gravações da ex-mulher com o amante, através de um enfermeiro do Savoy Pronto Socorro, e continua descrevendo suas aventuras pra baixinha, ela vidrada nele, sempre com olhar entre embevecido e completamente idiota, depois volta a falar das franquias e da sua paixão pelos livros e a vontade de ter uma livraria, e também o desejo de montar academia de artes marciais… , o tempo passa, Sandra e eu mal conseguimos disfarçar a total curiosidade, anotamos algumas coisas em guardanapos de papel, o assunto é extremamente fascinante.
Ela não se dá conta, mas está correndo perigo. Algo neste casal nos passa uma tragédia suspensa por algo muito tênue, a brutal diferença física entre os dois, a obsessão sinistra do grandalhão evidenciada no seu falar pausado e monocórdio, a improvável salada de objetivos de vida…
Atrás de nós outro casal curioso, ele um jovem gatão gringo, cabelos longos, mãos bonitas e costas largas, na segunda caipirinha tripla, ela mulata esguia, cabelos anelados, insinuosa e sorridente, no segundo balde de dry-martini.
Falam alto, ele em inglês e ela macarronicamente se dedica ao “body language”, se pegam, se beijam, a certa altura se levantam, e no meio do restaurante entre as mesas abraçam-se num longo beijo tarado e voltam a se sentar sorridentes.
Mais dry-martini, mais caipirinha, o tom de voz se eleva, começam a brincar com os talheres fazendo um barulho danado, daqui a pouco se levantam novamente e se agarram mais intensamente, mão na bunda, beijos profundos, parece que de comum acordo estão fazendo uma prévia dos corpos, antes que desmaiem de tanto beber, dane-se o restaurante e quem estiver por perto. Neste caso a tragédia será apenas acordar com aquela puta dor de cabeça e tentar se lembrar do que aconteceu na noite anterior…
é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]
22 de outubro de 2003
carlos fajardo
No momento, duas exposições do meu amigo Carlos Fajardo em SP: secas, precisas, corretas, impecáveis. Pinacoteca de São Paulo e Dan Galeria.
é isso, por fernando stickel [ 11:44 ]
22 de outubro de 2003
lygia pape
Lygia Pape expõe, entre outros, este magnífico trabalho de aprox 10 x 5 m. numa montagem impecável da Galeria André Millan, R. Rio Preto 63, SP.
é isso, por fernando stickel [ 11:33 ]
22 de outubro de 2003
lâmpada de mesa
Desenho do suporte de uma luminária de mesa dos anos 40 ou 50.
Dei a luminária de presente para o Dudi muitos anos atrás. Que eu saiba, continua prestando bons serviços na mesa dele!
é isso, por fernando stickel [ 10:55 ]
20 de outubro de 2003
fricção científica
Fricção científica na zona do agrião.
é isso, por fernando stickel [ 13:12 ]
17 de outubro de 2003
trabalho novo
Trabalho novo, título: NINGUÉM NENHUM LUGAR
Assemblage com fotos, papéis, colagem e fitas, dentro de uma caixa, 40 x 60 cm.
é isso, por fernando stickel [ 12:42 ]
14 de outubro de 2003
composição suprematista
Composição suprematista, com Polaroid e Photoshop.
é isso, por fernando stickel [ 11:26 ]
13 de outubro de 2003
terreno baldio
Polaroid tirada em 28/8/89 num terreno baldio na esquina da R. Ribeirão Claro com o córrego Uberaba, hoje Av. Helio Pellegrino.
é isso, por fernando stickel [ 16:23 ]
13 de outubro de 2003
família ramenzoni
A família Ramenzoni era vizinha de frente da casa dos meus pais na Rua dos Franceses, bairro da Bela Vista.
Os filhos, Lamberto, Dante, Virgilio e Lucia são todos mais velhos do que eu, de vez em quando eles me convidavam a entrar e aí eu me deliciava em universos novos, como as armas de fogo ou os carros e lanchas potentes. Lembro-me bem de uma pick-up com motor de Corvette…
No início dos anos sessenta, adolescente, eu ia de ônibus às aulas de dança da Madame Poços Leitão e na volta para casa, cerca de 23:00h fisgava umas cenas do namoro da Lucia Ramenzoni com o Paulo Francini, no portão. Achava aquilo muito excitante!
Hoje a Lucia continua minha vizinha de bairro na Vila Olímpia, com estúdio na R. Fiandeiras.
é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]
12 de outubro de 2003
teatro
Fomos ao teatro ver “Vestir o pai”, com Karin Rodrigues dirigida por Paulo Autran. Hilário, excelente!
Saindo, fomos jantar no La Tartine, vizinho do Mestiço e muito gostoso, sempre com lugar, ao contrário do Mestiço, sempre lotado.
Nas mesas ao lado desenrolam-se conversas que nos chamam a atenção.
Ele alto, forte, 45 anos, grisalho nas têmporas, cara de serial killer, prolixo, voz alta e pausada, ela, mignon, gostosinha, parda, sorriso semi-cretino nos lábios, excelente ouvinte.
Atrás de nós outro casal curioso, ele jovem gatão gringo de mãos bonitas e costas largas, na segunda caipirinha tripla, ela mulata esguia, cabelos anelados, insinuosa e sorridente, no segundo balde de dry-martini.
Depois conto mais, anotamos tudo…Estas histórias poderão se chamar “Amor aos pedaços” ou “O tarado de Itanhaém”…