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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

estúdio, hoje à tarde

No meu estúdio, hoje à tarde, o sol entrou meio de lado, bateu num espelho, fez uns malabarismos refraccionários e pousou no tapete.

é isso, por fernando stickel [ 18:50 ]

no meu estúdio

No meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 17:40 ]

a day in the life

A DAY IN THE LIFE
Acreditem se quiser, passeei à tarde na Capitar com meu amigo Amarar, ele de terno impecável, eu de artista costumeiro e contumaz.
Deu-se assim:
Após o almoço levei meu filho ao Clube Pinheiros, 50 minutos depois, num trânsito infernal cheguei ao Lustres Yamamura que se transformou numa enorme e eficiente empresa, com estacionamento e todos os confortos, muito bem atendido pelo Valter lá comprei luminárias para completar a reforma de um apartamento.
Em seguida tomei a Av. Paulista e peguei Amarar na esquina do MASP. Fomos ao Cafés Especiais Suplicy tomar um café e conversar sobre ARTE, e como a conversa sugeria detalhes, levei-o à Galeria Luisa Strina, onde completamos nossa conversa com a ajuda da Luisa. Na volta para casa, chuva e mais trânsito infernal.

é isso, por fernando stickel [ 19:57 ]

kasimir malevitch

Kasimir Malevitch
Red Square: Painterly Realism of a Peasant Woman in Two Dimensions
1915; Oil on canvas, 53 x 53 cm State Russian Museum, St. Petersburg

é isso, por fernando stickel [ 19:12 ]

pequena biblioteca particular

Meu pai, Erico João Siriuba Stickel, escreveu a obra que acaba de nascer editada pela EDUSP, com o título “Uma Pequena Biblioteca Particular – Subsídios para o estudo da Iconografia no Brasil”.

A noite de autógrafos será no dia 29 Março 2004 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

A obra levou por volta de 30 anos para ser concluida, e minha mãe, Martha, pode-se dizer, é co-autora, ao menos na paciência de aguentar meu pai na obsessiva e interminável leitura e compilação de fichas, referências, notas, etc…

No início era apenas o fichamento das publicações que meu pai achava interessantes, as fichas em cartolina eram preenchidas à mão com caneta tinteiro e foram crescendo em número e complexidade. O centro de produção da obra é um quarto no piso superior da casa onde meus pais moram na Rua dos Franceses, na Bela Vista, com janelas abrindo para o jardim da casa e o vale da Rua Almirante Marques Leão.

De uns 8 a 10 anos para cá, por insistência minha, todo este vasto material foi introduzido no computador, operado pela eficientíssima Francis Melvin Lee. Foram muitos e muitos meses de uma minuciosa e cuidadosa rotina, de digitalização do material manuscrito, revisão e catalogação.

O livro é uma obra de peso, com cerca de 750 páginas e inúmeras reproduções a cores do Romulo Fialdini. Será sem dúvida uma necessária obra de referência para estudiosos.

Enfim, com o lançamento próximo, a família se mobiliza para encontrar os endereços de pesooas com nomes tais como Aracy, Odila, Aristoteles, Hans, Istvan, Erwin, Leopoldo, Gerda, Edel, para o envio dos convites.

Eu, como ativo representante da ala informatizada da família, chamei a mim a função de ampliar o meu cadastro de nomes na Palm, com todos os parentes e amigos que estão sendo localizados.

Desnecessário dizer que tenho passado muitas horas dedicado ao tedioso, porém necessário labor.

é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]

centro de são paulo

DIA NO CENTRO
Fui hoje à Secretaria Municipal de Cultura, no edifício do antigo Cine Olido, que está sendo restaurado pela minha amiga, a arquiteta Sylvia Moreira, para assinar o processo de doação que fiz à minha querida Sampa do meu trabalho “Branca”
Visitamos as obras, palpitei em algumas coisas (adoro uma reforma!) e almocei com a Sylvia no Ponto Chic.
Em seguida visitei o saguão do Edifício Matarazzo, atual sede da Prefeitura na Praça do Patriarca, onde estão expostas belas fotos de Araquém Alcântara.
Após uma reunião na R. Benjamin Constant, visitei no final da tarde um pequeno e estranho museu, o Museu do Theatro Municipal, que fica em baixo do Viaduto do Chá, com entrada pelo jardim ao lado do teatro. O mais interessante é a pomposa arquitetura toda em mármore, do que foi antigamente uma galeria de circulação de pedestres. Vale pelo inusitado.

é isso, por fernando stickel [ 19:30 ]

cassio michalany

Cassio Michalany expõe na Raquel Arnaud.
Neste às 15h, R. Arthur de Azevedo 401, São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

cassio & fernando

Los dos amigos em exposição no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

é isso, por fernando stickel [ 22:51 ]

resina do dudi


Peça em resina do Dudi, presente de Natal em 1984.

é isso, por fernando stickel [ 12:25 ]

karl plattner

Algumas poucas vezes na vida tropeçamos em descobertas significativas. Quem souber quem é o autor deste maravilhoso desenho ganha um doce.
Atualizando, OK, é o mestre Karl Plattner.

é isso, por fernando stickel [ 9:25 ]

helmut newton

Helmut Newton foi-se. Um beijo e boa viagem.

é isso, por fernando stickel [ 11:38 ]

coisas interessantes

Adoro colecionar coisas interessantes, de todos os tipos formas, cores e materiais. Estes objetos ficam comigo anos e anos, e vez por outra se transformam e passam a incorporar algum trabalho.
Recentemente ando divulgando aos meus alunos do curso de desenho de observação este meu gosto por “lixo”, e incentivo-os a trazerem para mim coisas que normalmente iriam para o lixo.
Esta peça fiz com objetos que recebi agora em 2004, a bola de estanho da Patricia e os dois botões de latão da Cris. A base, fragmento de um mármore extinto, carrego comigo já há uns vinte anos…

é isso, por fernando stickel [ 0:07 ]

dominique lefort


Dominique Lefort

é isso, por fernando stickel [ 18:04 ]

adeus lenin

Se você é alemão, comunista, já ficou em coma, viveu como adulto de 1988 em diante, é filho da sua mãe, tem um pai sumido e gosta de mentir? Então provávelmente você vai se identificar no filme Adeus, Lenin! Não percam!

é isso, por fernando stickel [ 13:54 ]

21 grams

21 grams

They say 21 grams is the weight we lose when we die. The weight of five nickels, of a hummingbird, of a chocolate bar – and perhaps also of a human soul.

Hoje perdi 21 gramas do meu peso, e não morri. Ainda. O que serão estes 21 gramas? Sentei no banco do jardim, fiquei pensando e olhando o céu azul, as nuvens passando, as crianças correndo e brincando, os velhos se arrastando, as gostosas se achando, os humildes se humilhando, os normais neutralizando, as bolas pulando, os passarinhos voando, e no final acho que de fato estes 21 gramas são simplesmente a vida.
Não percam o filme!

é isso, por fernando stickel [ 13:57 ]

a condessa de hong kong

“A condessa de Hong Kong” – Pouco linda a dupla, hein??!!

é isso, por fernando stickel [ 11:18 ]

uma viagem de 450 anos

Uma Viagem de 450 Anos
Cerca de 90% dos artistas simplesmente abriu a mala e colocou algo lá dentro, sendo as fotos e os espelhos os favoritos, ou então fechou a mala e pintou algo nela.
Sendo absolutamente imparcial, posso dizer que cerca de 10 trabalhos são interessantes, e entre eles está o meu, o único pendurado na parede.
È curiosa ainda a discrepância entre o edital, que impunha a única limitação aos trabalhos, cujo peso não deveria ser superior a 5 kg, e a realidade de dezenas de trabalhos expostos com peso flagrantemente superior ao limite. Então, fica a pergunta aos organizadores:
-Para que se dar ao trabalho de elaborar um edital que destina-se a não ser respeitado?
Mais informações sobre a exposdição aqui.

é isso, por fernando stickel [ 0:00 ]

viagem de 450 anos


OK, OK! Dia 20 Janeiro 2004, 20h no SESC Pompéia vocês poderão ver esta minha mala transformada em caixa, junto com outras 449 malas.
A exposição abre para o público no dia 21. Todos que desejarem serão meus convidados no dia 20, não será necessário apresentar convite.
A seguir o texto do site do SESC sobre a exposição:

UMA VIAGEM DE 450 ANOS
Exposição comemorativa ao aniversário da cidade de São Paulo, com curadoria de Radha Abramo e colaboração da AICA – Associação Internacional dos Críticos de Arte, da ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte, e da APAP – Associação Profissional dos Artistas Plásticos de São Paulo.
As obras são confeccionadas a partir de um mesmo suporte, malas de chapas de madeira, no qual os artistas trabalharam as mais diversas técnicas. A mala representa a quantidade de migrantes que participaram na construção da cidade tal qual é hoje. As obras estão montadas em uma grande instalação e há uma trilha sonora alusiva à cidade de São Paulo. Área de Convivência. Grátis.
De 20/01 a 14/03/04 Terça sábado, das 9h às 20h30/ domingo e feriado, das 9h às 19h30. SESC Pompéia

é isso, por fernando stickel [ 15:46 ]