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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

marcelo min

Reportagem maravilhosa do Marcelo Min.

é isso, por fernando stickel [ 10:42 ]

anagrama de jeff koons cicciolina

Anagrama de Jeff Koons Cicciolina, produzido pela Christina Thomas.

é isso, por fernando stickel [ 12:47 ]

baravelli, fajardo, nasser, resende

Catálogos da exposição conjunta BFNR que os artistas Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Frederico Nasser e José Resende realizaram em 1970 no MAM Rio de Janeiro e no MAC-USP São Paulo. Todos medem 19 x 21,5cm.
Os quatro foram meus professores em 1970 na Escola Brasil: (o cidadão de costas, sem camisa, na capa do catálogo do Nasser sou eu)

é isso, por fernando stickel [ 14:22 ]

copan, hilton e alex vallauri

Óleo sobre tela, de minha autoria, 20 x 30 cm., por volta de 1980. Coleção Iris Di Ciommo.

é isso, por fernando stickel [ 15:05 ]

sintomas da riqueza

Jane Austen had it right when she wrote: “One half of the world cannot understand the pleasures of the other.”

Em relação a essa brincadeira dos ricos-mesmo e novos-ricos, li estes dias um texto do Peter Mayle, autor do livro “A Year in Provence” abordando as raízes do prazer.
O artigo, “The pleasure principle”, que achei muito interessante, acaba tratando exatamente do que está por trás de tudo isso, o TEMPO!

é isso, por fernando stickel [ 10:30 ]

otto stupakoff

Cartão de Natal 1961/62 do fotógrafo Otto Stupakoff.

é isso, por fernando stickel [ 14:15 ]

os bichos estão soltos…

Os bichos estão soltos…
Desenho em um dos meus cadernos.

é isso, por fernando stickel [ 9:39 ]

andy warhol

Andy Warhol. Roll of Bills, 1962. Lápis de cor, caneta hidrográfica e crayon sobre papel, 101.6 x 76.4 cm.
A pedidos, em breve, os sintomas de novos-ricos e ricos mesmo. Uma coisa porém já posso adiantar, só os ricos de espírito fazem e lêem blogs, e desconfio que os ricos mesmo ($$$$) nem sabem do que se trata.

é isso, por fernando stickel [ 18:32 ]

tá difícil, né…

A vida tá difícil, né, facilita um pouco com o Zéfiro.

é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]

marcel duchamp / man ray

Marcel Duchamp / Man Ray

é isso, por fernando stickel [ 23:30 ]

recente por inteiro

Finalmente vou mostrar um trabalho recente por inteiro, com um detalhe, tem um pedaço desta colagem que foi feito 30 anos atrás, e estava procurando seu lugar até hoje!

é isso, por fernando stickel [ 17:34 ]

poema do blogueiro

Poema do blogueiro

Bom, isto posto posto isso
Blogo, listo, pisco, risco
arrisco
arre!

é isso, por fernando stickel [ 13:36 ]

fernando stickel na geração 80

Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, no Rio de Janeiro, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
Exposição: “Como vai você, Geração 80?”

Recebi em junho 2003 o seguinte e-mail:
Prezado Fernando,
Meu nome é Caroline Buttelli, sou estudante do 9º semestre de Design na Universidade Luterana do Brasil ULBRA, em Canoas, RS.
Estou cursando uma disciplina de História da Arte Brasileira, na qual estou desenvolvendo um trabalho em grupo sobre a Geração 80 de Pintores. Gostaríamos de fazer uma entrevista por e-mail a respeito dessa manifestação artística, para incluirmos em nossa pesquisa. O objetivo dela é saber qual a visão dos próprios pintores acerca da Geração 80.

E esta foi minha resposta:
Caroline,
Participei da exposição coletiva “Como vai você, Geração 80”, no Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ em 1984, quase que por acaso. Soube por amigos que os convites para participar estavam sendo feitos, mexi meus pauzinhos e fui convidado nos últimos instantes pelo curador Marcus Lontra.
Naquela época eu namorava a Helena, uma carioca, e passava bastante tempo no Rio de Janeiro. Fui ao Parque Lage e decidi que o meu trabalho seria feito ao longo de uma das alamedas de acesso do parque, a céu aberto. Apresentei meu projeto, uma instalação chamada “AZ”, que foi aprovado. Consegui o patrocínio de oito pessoas amigas, que financiaram o meu trabalho. Cada um dos patrocinadores recebeu, ao final do evento, uma colagem com fotos do trabalho realizado. Não participei de nenhum “grupo” chamado “Geração 80”, portanto este meu depoimento é individual. Tentando responder objetivamente às tuas perguntas:
1) Qual a relação entre a sua arte produzida nos anos 80 e o momento de abertura política pelo qual o Brasil estava atravessando? Existiu alguma relação?
– Os artistas são as antenas da raça, disse Ezra Pound. Então, para um artista antenado, tudo é política. No meu caso esta atitude não transparesce necessáriamente na minha obra, que não carrega slogans nem bandeiras, o que não quer dizer que eu não tenha carregado bandeiras, como a das “diretas já”, “fora collor” ou “stop the war”.
2) Alguns críticos de arte dizem que os anos 80 geraram as piores obras do século XX. Qual a sua opinião a respeito?
– Bullshit. Alguém se lembra de algum nome destes tais críticos? Alguns dos participantes da Geração 80, no entanto, tem hoje projeção mundial. Como em todas as exposições coletivas com grande número de artistas, olhando-se para os participantes quase 20 anos depois, nota-se uma grande maioria que sumiu, e alguns poucos que ganharam notoriedade. É sempre assim. 100 anos depois serão lembrados apenas aqueles de grande projeção. Já os críticos…
3) Com a liberdade artística pregada pela Geração 80, como você e os demais artistas escolhiam seus temas, já que tudo era permitido?
– Tudo sempre foi permitido. Vide Marcel Duchamp e sua obra “Fountain” de 1917. Liberdade artística sempre existiu, mesmo nos países e regimes mais totalitários a arte teima em florescer.
4) Os anos 80 marcaram a volta da pintura, que estava em baixa nos anos 70. Quais eram os ideais artístico da Geração 80?
– Eu sempre desenhei, pintei, fiz colagens, fotografei, escrevi, etc…, sem conexão direta com os anos 70, 80 ou 90. Meu ritmo de trabalho é muito irregular, e independe dos modismos e suas épocas.
5) Muitos artistas dizem que os anos 80 foram prósperos em termos financeiros, existindo uma grande procura pelas obras de arte. Qual a sua impressão a respeito disto?
– Por ter um ritmo de trabalho muito irregular, minha relação com o mercado nunca foi boa. Nunca fui um artista que “vende bem” (infelizmente…)
6) Como o conceito de Transvanguarda se aplicou à Geração 80 de Pintores?
– Não sei.
7) Quais os artistas internacionais que serviam de inspiração para ti e para a Geração 80, se é que existiram?
– Para mim foram e continuam sendo Matisse, Duchamp, Beuys. Para a Geração 80 não sei.
8) Quais as suas impressões gerais a respeito da exposição “Como vai você, geração 80?”, realizada no Parque Laje em 1984?
– A exposição foi um evento altamente energético, mágico, excitante, apinhado de gente, realmente marcante. Meu trabalho foi vandalizado e três dias após a inauguração já não existia mais.
9) Se pudesse selecionar uma obra sua que fosse a melhor representante dos conceitos da Geração 80, qual seria?
– A obra que lá foi exposta:
Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
10) Na sua opinião, qual a diferença básica entre a arte produzida hoje e a arte dos anos 80?
– A utilização maciça de novos meios técnicos digitais, fotografia, vídeo, computação, etc…

é isso, por fernando stickel [ 10:37 ]

coisas do estúdio

Coisas do estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 20:04 ]

desenho do millôr


Desenho do Millôr Fernandes “Esse é realmente um abstrato.”
Presente do meu compadre Frederico Jayme Nasser, por volta de 1970.

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

stupid white men

Comecei a ler Stupid White Men do Michael Moore. Necessário e assustador, apenas o capítulo referente à eleição do nosso amigo bush junior já vale a pena. E por pouco que o livro não sai…

é isso, por fernando stickel [ 10:41 ]

olhando a biblioteca

Olhando a biblioteca.

Coisas do estúdio.

Olhando os livros.

é isso, por fernando stickel [ 10:07 ]

por Ledusha

Sem pele ou lona (por Ledusha)
Há horas definitivas
em que o amor te põe nocaute
Não existe pele ou lona alguma
que suavize o seu impacto
O amor te expõe a tudo
de novo, de velho, de insano,
de lindo, de fácil
impossível
Depois de espumar
como um mar bravio
em seus ouvidos
subitamente repousa
e de joelhos te promete a eternidade
– quem o rejeitaria?
Às vezes
depois de dormir no
teu colo
te esfola vivo
O amor sabe como te arrancar o couro,
baby
Sua brasa intermitente
no bom e no tal sentido
te fazem um ser movido a ciscos,
relâmpagos de lâmina,
prazeres e suspiros
O amor
te encaixa
no caos do cosmo
no colo maternal das nuvens
Te deixa à beira, à deriva
e te incita a pisar sem olhos seu precioso gume
O amor detona revoluções, partidos,
linhas filosóficas, correntes artísticas
Fomenta banalidades, paixões, teses de doutorado,
crimes, letras de música e saudade
Instrumentos que delineiam
a história e geografia de cada um
O amor te faz preciso
Vulnerável
porém radioso

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]