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Iniciou-se o TCC – Trabalho de conclusão do curso da 5ª Turma do MBA FIA-CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social. A entrega final será em Setembro 2009.
Agora o buraco fica mais embaixo…
Vou ter que ler um zilhão de coisas, artigos, livros, etc…
O tema do meu trabalho, que farei sozinho:
As fundações familiares no Brasil, a motivação dos instituidores, sua evolução.

é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]

coleção iconográfica

Deu na Veja:

Segredos do Brasil
Moreira Salles compra acervo com 1.500 imagens raras do país dos séculos XVI ao XIX.

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Foto: Roberto Setton

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Foto: Fernando Stickel

UM HOMEM DISCRETO
Erico Stickel, morto em 2004, foi dono do Abaporu. Era um grande colecionador, mas nem seus filhos sabiam do tesouro que ele reuniu.
O colecionador de arte Erico Stickel, falecido em 2004, era um homem reservado. Saía pouco de casa, não freqüentava vernissages e só exibia as preciosidades de sua coleção a amigos raros. Durante duas décadas, manteve em uma das paredes de sua residência, em São Paulo, o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, hoje avaliado em 10 milhões de dólares e tido como a estrela do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires – MALBA.
Ao longo da vida, Stickel reuniu em casa 1 500 obras de arte, principalmente desenhos, aquarelas e gravuras, que retratam o Brasil desde o século XVI, em cartografia, até o século XIX, em registros do cotidiano. Todo esse acervo ficava num único quarto, isolado até da própria família. Apenas uma pequena parte, mais precisamente 10% dela, foi divulgada no livro Uma Pequena Biblioteca Particular (Imprensa Oficial/Edusp), que o colecionador publicou em 2004.
Ele nem sequer fazia seguro das obras. Por isso, foi uma surpresa para os filhos quando, após sua morte, surgiu uma coleção variada e poderosa, com trabalhos de autores famosos como Johann Moritz Rugendas, Henry Chamberlain e o botânico alemão Carl Friedrich von Martius. É esse material que a família acaba de vender ao Instituto Moreira Salles, a um preço que não é revelado por nenhuma das partes, mas que o mercado estima ser próximo de 1,5 milhão de dólares.
Embora o acervo conte com nomes de peso, nas pesquisas em feiras e leilões de arte Stickel não buscava apenas assinaturas. Valorizava trabalhos que registrassem aspectos da vida brasileira, independentemente do autor. O resultado é um conjunto diversificado e original. A visão que se tem hoje do Brasil no século XIX, antes da invenção da fotografia, é bastante influenciada pelo olhar de franceses, como Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay, cujos trabalhos são mais conhecidos do grande público. Na coleção de Stickel, há também obras de ingleses, italianos, alemães, portugueses, belgas, holandeses, austríacos, irlandeses e russos. A variedade se dá também no espaço. Além do Rio de Janeiro, a capital mais pintada e posteriormente mais fotografada do país, há imagens de Recife, Salvador, Florianópolis, Porto Seguro, Ouro Preto, Mariana, Sorocaba e do interior de Goiás. “Erico Stickel tinha uma capacidade ímpar de prospecção de obras. Não cultuava os valores do mercado, era um intelectual e sabia discernir algo que fosse de fato relevante sob o ponto de vista histórico e cultural. Daí sua importância”, diz a pesquisadora Ana Maria Belluzzo, autora do livro O Brasil dos Viajantes (Editora Objetiva).

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Foto: Roberto Setton

TRÊS MOMENTOS
Paisagem de Ouro Preto, pelo botânico alemão Von Martius em sua expedição pelo interior do Brasil, em 1817; cena da Guerra do Paraguai, feita pelo italiano Edoardo de Martino no campo de batalha; e o mapa de 1552, a peça mais antiga da coleção, com a América do Sul habitada por canibais: preciosidades garimpadas por Stickel ao longo de quatro décadas
A peça mais antiga do acervo é um curioso mapa feito pelo cartógrafo alemão Sebastian Münster, que mostra a América do Sul povoada por canibais. É datado de 1552, ou seja, pertence a um período de escassa iconografia, que se estende pelos 300 anos seguintes, mas do qual o colecionador conseguiu registros importantes – por exemplo, uma gravura de 1668 com navios holandeses no litoral de Recife, feita a partir de desenho de Frans Post. A coleção traz também obras produzidas por pessoas que foram testemunhas privilegiadas da história, como o italiano Edoardo de Martino, que presenciou a Guerra do Paraguai a bordo de um navio brasileiro. Ele deixou como legado diversos registros de batalha – uma espécie de fotojornalismo a lápis – cujos esboços originais são preciosos. Outro tesouro de Stickel são 78 desenhos originais feitos por Von Martius, que percorreu o interior do Brasil entre 1817 e 1820, viajando de barco e em lombo de burro. Ele catalogou 22 700 espécies de planta, publicadas na monumental obra Flora Brasiliensis, e também retratou algumas cidades que encontrou pelo caminho. O livro é ilustrado com litografias feitas por artistas europeus a partir de desenhos originais como os obtidos por Stickel, que são o registro feito pelo próprio Von Martius e acabam sendo mais vivos e ricos em detalhes do que as imagens publicadas no livro.
O caráter instantâneo destaca-se na coleção de Stickel, de uma forma geral. Boa parte das obras são desenhos e aquarelas produzidas em campo. Nesse sentido, o conjunto complementa e se afina com o acervo de fotografias do Instituto Moreira Salles, que tem a coleção de Marc Ferrez, composta de 6 000 imagens.
“Os desenhos e pinturas mostram o Brasil até o século XIX. As fotos dão continuidade a esse registro daí em diante”, diz o superintendente executivo do instituto, Antonio Fernando De Franceschi. A imagem principal que ilustra esta reportagem mostra justamente a confluência desses dois formatos. Trata-se de uma litografia colorida com aquarela e lápis de cor, feita a partir de uma imagem do Rio de Janeiro captada por daguerreótipo, provavelmente na metade do século XIX. O autor é o francês Eugène Cicéri, considerado um dos maiores litógrafos do período. Na época, embora já existisse a fotografia, sua transposição para o papel continuava sendo feita em gravura, que permitia a reprodução em tamanho maior e podia ser colorida a mão. É um trabalho que sintetiza o valor dessa coleção impressionante e reveladora de aspectos pouco conhecidos da paisagem, da história e da vida cotidiana do Brasil.
:: Marcelo Bortoloti – Revista Veja

é isso, por fernando stickel [ 19:47 ]

gillian flynn

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Uma das coisas boas de uma semana de férias em Fernando de Noronha, parte da qual com chuva, foi achar na Pousada Maravilha este livro e lê-lo em três dias.
Fascinante e super bem escrito, é o romance de estréia de Gillian Flynn, e já está traduzido.

é isso, por fernando stickel [ 23:51 ]

jade & stickel

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Em Março 1990 o Plano Collor fez um estrago geral no país. A crise atingiu com dureza máxima a classe artística, e eu vi meu até então bem sucedido curso de desenho de observação minguar de 60 alunos para apenas dois…
Para contorná-la, me associei à Jade, minha mulher na época, e passamos a fazer alguns trabalhos de pintura para decoração juntos. Até um curso especializado fizemos no início de 1991.
Na sociedade Jade & Stickel eu era o “marketeiro”, preparava propostas, currículo, logotipo, etc… Naquela época eu não tinha computador e fazia todos os meus trabalhos gráficos com a ajuda do Bruno Mortara da Prata da Casa, com o programa PageMaker, (atual Indesign) que acabei dominando e com o qual fiz o meu livro “aqui tem coisa”.

é isso, por fernando stickel [ 13:40 ]

o caminho das águas

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A Fundação Stickel patrocinou o livro “O Caminho das Águas” do fotógrafo Valdir Cruz, editado pela Cosac Naify.
O livro já se encontra nas nossas livrarias e agora será lançado em New York pela Throckmorotn Fine Art, juntamente com a exposição das imagens do livro.

é isso, por fernando stickel [ 10:37 ]

passado e futuro

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Passado e Futuro

Lançado ontem na Livraria Cultura, o livro Marcas e Sinalização, de autoria do meu ex-sócio e colega da FAUUSP Lelé Chamma mostra meu passado distante de designer gráfico, e contém referências elogiosas à minha pessoa, que me sensibilizaram profundamente.
Lelé eu criamos em 1977 a und, estúdio de Comunicação Visual.
Na verdade acho que nasci já com o design gráfico embutido no meu “software”, pois é algo que adoro e faço desde sempre, em qualquer lugar, palpitando, corrigindo, limpando, organizando.

Recebi nesta semana pelo correio o livro Crescimento Econômico e Distribuição de Renda, de Jacques Marcovitch , sua leitura instruirá o início do meu curso na 5ª Turma do MBA FIA-CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social, na próxima semana, e representa o futuro, o aperfeiçoamento da minha nova escolha profissional no Terceiro Setor, à frente da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 14:57 ]

lelé chamma

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Em 1977 o Lelé Chamma e eu iniciamos a und, escritório de Design. Eu me desliguei quatro anos depois e fui perseguir a carreira de artista plástico. O Lelé continuou no Design e agora lança este livro:

Marcas & Sinalização de Norberto “Lelé” Chamma e Pedro D. Pastorelo
Editora Senac
25 Fevereiro 2008 – segunda-feira – 19:00h
Livraria Cultura – Cj. Nacional, Av. Paulista 2073

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

dia de fazer a diferença

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DIA DE FAZER A DIFERENÇA

A Associção Santa Terezinha, em Carapicuiba, alberga crianças órfãs, de 0 a 18 anos.
A Fundação AlphaVille arregimentou ontem voluntários para pintar, arrumar, refazer a horta, etc… e
A Fundação Stickel tomou conta, também com voluntários, das crianças durante o dia, em outro local, enquanto as obras eram feitas.

Este foi o dia que FEZ a diferença. A alegria das crianças foi contagiante, houveram brincadeiras, piscina, pizza, refrigerante, palhaços, pinturas, oficinas, o diabo!

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Mais uma vez ficou evidente que o país só funciona graças à organização silenciosa e anônima da sociedade civil, de abnegados dirigentes de instituições como a Santa Terezinha, que recebem do governo apenas 17% de suas necessidades de caixa, o restante precisa ser batalhado dia após dia, ano após ano.

Ao final do domingo, cerca de 100 voluntários exaustos tiveram a certeza de que seu trabalho não foi em vão. Esta foi a minha sensação, e com certeza a de todos os outros voluntários.

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Um crachá nada mais é que um pedaço de plástico e papel, mas o conceito do Voluntariado é fantástico, vai muito além disso, ninguém usa este crachá para se esconder atrás de uma escrivaninha ou do paletó na cadeira.

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Na saída, dentro do ônibus que as levará de volta para “casa”, as crianças ganharam o livro “Viagem Aventurosa” de presente.
Estamos recebendo adesões para voluntários, que tal ser voluntário por um dia? Você pode se cadastrar AQUI.

é isso, por fernando stickel [ 8:27 ]

curiosidade

Sobre a Curiosidade

Oriunda do latim CUR? que significa “por quê?”.
Donde se formou, dentro do vernáculo, o adjetivo “curiosus”, o que indaga sempre o porquê. A curiosidade foi considerada pelos romanos “a alavanca do saber”, uma espécie de motor da evolução da pessoa.

Na orelha do meu livro de fotos “Vila Olímpia” coloquei o seguinte:

Diz a lenda que ao ser procurado para uma entrevista, o poeta americano Ezra Pound, próximo de seus últimos dias e após manter imenso silêncio durante anos, concordou, depois de muita insistência do entrevistador, em proferir uma única palavra, que considerasse significativa como mensagem:

CURIOSIDADE – Conselho aos jovens.

é isso, por fernando stickel [ 9:43 ]

algum sertão

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A Fundação Stickel está apoiando a etapa inicial do PROJETO ALGUM SERTÃO, que pretende realizar e publicar o livro ALGUM SERTÃO em homenagem ao centenário de nascimento do escritor Guimarães Rosa, em junho de 2008.
O conteúdo do livro será o resultado da pesquisa realizada pelos vilarejos e cidades do Sertão Mineiro que serviram de inspiração para Guimarães Rosa escrever a obra Grande Sertão: Veredas.
As cidades a serem visitadas serão: Cordisburgo, Araçaí, Curvelo, Morro da Garça, Felixlândia, Três Marias, Paredão, São Romão, Itacambira e Jequitinhonha, além de Arinos, Serra das Araras e Chapada Gaúcha, onde está inserido o Parque Nacional Grande Sertão Veredas.

Os responsáveis pelo projeto:
Cristina Maria Mira – escritora
José Osvaldo dos Santos (Brasinha) – Estudioso da obra de Guimarães Rosa
Margot Delgado – artista plástica
Germano da Silva Neto – fotógrafo

é isso, por fernando stickel [ 9:05 ]

viagem aventurosa

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Editora Brasiliense, Fundação Stickel e Livraria da Vila convidam para o lançamento do livro

UMA VIAGEM AVENTUROSA
Percorrendo o Brasil em 1850
de Julita Scarano com ilustrações de Lilia Scarano Hemsi
com a apresentação da contadora de história Simone Cristina Marra

Sábado, 25 Agosto 2007, apartir das 16h
Al. Lorena 1731, Jd. Paulista 11 3062 1063

é isso, por fernando stickel [ 22:42 ]

contos e rimas

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À tarde, na inauguração do Projeto Mulheres de Talento, contação de histórias com a equipe do nosso livro CONTOS E RIMAS PARA MENINOS E MENINAS.

é isso, por fernando stickel [ 15:45 ]

juan esteves em curitiba

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Se você estiver passando por Curitiba no dia 14 de agosto de 2007 às 18:30h, apareça para a abertura da exposição das fotos de Juan Esteves, com projeção animada em DVD do livro “Presença”, editado pela Editora Terceiro Nome e Fundação Stickel, com palestra/debate com a minha presença, do Juan Esteves e do crítico de arte Olívio Tavares de Araújo, no Museu  de Fotografia Cidade de Curitiba – Centro Cultural Solar do Barão – Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Centro-Curitiba tel. 41 3321 3334 41 3321 3269

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

som, cor e forma

A Fundação Stickel teve o privilégio de participar e apoiar o projeto “SOM, COR E FORMA” de inclusão de pessoas com deficiência intelectual, idealizado pela artista plástica e educadora Telma Pierre Hartmann em seu atelier “Forma e Movimento” em São Paulo no ano de 2007.
O apoio da Fundação consubstancioiu-se no catálogo da exposição, impresso a quatro cores.

é isso, por fernando stickel [ 17:49 ]

presença


Encontro com o fotógrafo Juan Esteves dia 30/3/07 promovido pela Casa do Saber, em parceria com a Livraria da Vila. O tema foi o livro “Presença”, co-editado pela Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome.
Da esquerda para a direita: Claudio Mubarac, eu, Marcio Périgo, Luis Martins e Juan Esteves.

é isso, por fernando stickel [ 16:20 ]

artists & prostitutes


Comprei pela internet, no site da Taschen, o livro de David Lachapelle – Artists & Prostitutes, edição de pré-lançamento com desconto especial, limitada, numerada e assinada pelo autor. Só tinha um problema, a Taschen não entrega no Brasil.
Pedi então à minha cunhada Adriana, que mora em New York o favor de receber o livro em sua casa, e que eu depois providenciaria o transporte para cá. Assim foi feito, e quando o livro chegou, houve um telefonema avisando que receberam um volume enorme, de “cerca de 50 kg”…favor tirar da minha sala… está atrapalhando…
Eu achei que era exagero…

Bem, depois de inúmeras tentativas de trazer o livro, inclusive pela DHL, que declarou não transportar “materiais pornográficos”, o livro chegou, mais de um ano após ter sido comprado, e é realmente ENORME!!!!
Pesa, com sua caixa, exatamente 17,8kg.
A Adriana tinha razão. (obrigado e desculpa qualquer coisa…)
O livro é maravilhoso, valeu a confusão!

é isso, por fernando stickel [ 18:42 ]

r. ribeirão claro 37


Rua Ribeirão Claro 37 – Vila Olímpia – São Paulo

Este endereço, como carne e unha, fez parte da minha vida por 21 anos.
Lá morei, trabalhei, namorei, cozinhei, casei, sobrevivi a enchentes, plantei árvores, escrevi um livro, nasceu meu filho Arthur, iniciei o curso “Desenho com Fernando Stickel”, fiz festas, preparei exposições, fiz 21 reformas, negociei, transformei, hospedei amigos, pintei de inúmeras cores, conheci vizinhos, bem e mal humorados, e finalmente cedi gratuitamente para que a Fundação Stickel lá construisse o “Espaço Fundação Stickel” e realizasse 9 exposições.
Na fase de desmontagem do espaço, tal qual um corpo doando órgãos, distribuí aos amigos e pessoas próximas, luminárias, plantas, caixilhos, telhas, grades, portas, louças e metais, etc…etc…
Sem dúvida é um imóvel que cumpriu plenamente sua função, pública e privada.
E que ainda continuará cumprindo, pois o novo proprietário, a Comunidade Shalom fará um concurso de arquitetura para definir o projeto do novo edifício.

é isso, por fernando stickel [ 10:22 ]

presença juan esteves


Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome convidam para a abertura da exposição e lançamento do livro

PRESENÇA
do fotógrafo Juan Esteves

terça-feira, 7 Novembro às 20h

Exposição: 7 a 30 novembro de 2006
segunda a sexta-feira das 14 às 20h
sábado das 11 às 15h

Espaço Fundação Stickel – R. Ribeirão Claro 37 Vila Olímpia
04549 060 São Paulo
tel 11 3849 8906

Patrocínio: Fundação Stickel

O título do livro foi sugerido por Frans Krajcberg, e reflete a proposta deste trabalho: mostrar retratos de 138 artistas plásticos brasileiros, natos ou adotivos, de várias gerações, fotografados por Juan Esteves em ambientes como suas casas, ateliês ou galerias. Raramente conhecemos o artista que está por trás de uma obra de arte, e as fotos mostram seus olhares, seus gestos, sua expressão interior – sua presença. São 153 imagens, pois alguns artistas foram fotografados mais de uma vez, em anos diferentes.
Juan Esteves iniciou este trabalho há cerca de vinte anos, quando era fotógrafo na Folha de S. Paulo, e ao longo desses vinte anos retratou representantes de diferentes gerações e tendências das artes plásticas no Brasil. Mesmo com um recorte pessoal, o livro tem caráter histórico, pois abrange desde o modernismo, o concretismo, o Grupo Rex, a Escola Brasil:, a Geração 80 e o Ateliê Abstração, até artistas jovens. É, como diz o autor, “um trabalho denso, carregado, com olhares fortes, significativos, cheio de dúvidas e ansiedade, vivos, olhares de quem viveu uma vida complexa, produtiva e intensa.
O texto de Olivio Tavares de Araújo “Eles iam a Paris, nós ao Canindé” completa a obra.

é isso, por fernando stickel [ 12:54 ]