
Meu pai, Erico Stickel (1920-2004) no dia de seu aniversário de 83 anos, 3 Abril 2003.
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4 de outubro de 2011
fiação indiana

Fiação Indiana nos anos 20, época da instalação das máquinas. Localizava-se na Av. Ibirapuera, onde hoje é o Shopping Ibirapuera em São Paulo.
Nos anos 70, já sob o comando do meu pai, Erico Stickel, eu vivia por ali.
Saudades.

No destaque em verde a indústria.
é isso, por fernando stickel [ 9:57 ]
16 de setembro de 2011
familia stickel

Família Stickel
Rua dos Franceses, São Paulo, 11 Maio 2003
é isso, por fernando stickel [ 12:37 ]
27 de agosto de 2010
guarujá

Minha mãe apareceu com algumas fotos antigas, esta é da Praia do Guarujá, olhando para a ponta dos Astúrias. Registrei com o celular mesmo.
Meu pai na ponta esquerda, meu avô Arthur na ponta direita.
Eu estou muito à vontade na frente do meu pai, com criança no colo minha mãe e minha tia Mausi, minha avó Erna ao lado do meu avô.
Nesta época, cerca de 1952, a praia era praticamente deserta…nossa casa dava diretamente na areia da praia, não havia a avenida, simplesmente um paraiso…
Meu avô estava com a idade que tenho hoje, cerca de 61 anos, e meu pai com 32. Meu corpinho está hoje melhor que o do meu avô, e um pouco pior que o do meu pai…
é isso, por fernando stickel [ 17:24 ]
3 de abril de 2010
yes??!!

Fosse vivo, meu pai Erico João Siriuba Stickel estaria completando hoje 90 anos de idade, com seu recém nascido bisneto Samuel no colo!
é isso, por fernando stickel [ 2:26 ]
1 de março de 2010
josé mindlin

Em Maio de 2006, José Mindlin esteve na exposição das minhas fotografias “Vila Olímpia” na Pinacoteca.
Morre em São Paulo o empresário e bibliófilo José Mindlin
Hoje, José Mindlin, confortavelmente sentado em uma poltrona de espumas brancas estica sua mão e pega um livro na estante branca.
A cena se passa no céu, para onde ele viajou. Com certeza fez boa viagem, levou consigo bagagem imensa, porém de reduzido volume, todos os livros que leu, toda a contribuição que fez para a humanidade com sua vida digna, inteligente e culta, vivida sempre com alegria.
Durante toda uma vida escutei meu pai, Erico Stickel, louvar este que ele, também bibliófilo, considerava o “Rei” dos bibliófilos.

Fabiane Leite, de O Estado de S. Paulo
Foi assim que Mindlin viveu grande parte de sua vida, no meio dos livros.
é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]
21 de novembro de 2009
sonhei com meu pai

Sonhei com o meu pai, Erico Stickel. Ele me comunicava que o motor de seu MG TD (1950-1953) havia fundido, e eu perguntei aonde ele ia mandar o carro para arrumar.
No sonho o carro era verde, e na minha memória de infância é de um carro preto, como na foto.
Eu andava na “caixinha”, que é o mini porta-mala atrás dos bancos.
Lembro-me bem de um passeio na Praia da Enseada, no Guarujá, não havia a avenida e os carros andavam pela praia, sujeitos às marés e às ondas mais fortes…
é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]
20 de novembro de 2009
renault gordini

Na minha incansável missão de adolescente em busca de dois nirvanas, as máquinas e as mulheres (muito mais bem sucedido nas máquinas…), as raras oportunidades de “pilotar” estavam sempre conectadas às férias ou aos fins de semana, quando os pais, tios ou amigos, após muita insistência da minha parte liberavam as “máquinas” para teste.
A simples posse da chave do carro, que eu pegava e saia correndo antes que o simpático(a) se arrependesse já provocava arrepios de antecipação, e eu me lançava à aventura entre nervoso e excitado, quase sempre acompanhado do meu amigo Klaus Foditsch.
No “Sítio das Jabuticabeiras” que a família tinha em Interlagos, pilotei o Renault Gordini branco da minha tia Joanninha incontáveis quilômetros na estradinha de terra que ligava o nosso sítio com o vizinho “Sítio das Figueiras”, hoje a sede campestre do SESC.
Até hoje a Joanninha (84) continua minha amigona…

Toda esta área era de sítios e pequenas fazendas, meu pai chegou a ter algumas vacas leiteiras da raça suiça, e se fazia manteiga e queijo lá mesmo, eu adorava mexer nas máquinas!
A “pista” de dois a três km era entre o portão dos sítios- 1, a nossa casa – 2 e a casa do meu tio Ernesto – 3
Quando a família vendeu os sítios, nos anos setenta, meus pais Erico e Martha Stickel doaram para a organização Aldeias Infantis SOS Brasil o terreno marcado em verde, participando ativamente da implantação do projeto, inaugurado em 1980.
é isso, por fernando stickel [ 15:41 ]
13 de agosto de 2009
distrato

Assinei em 14/4/2008 o termo de parceria entre a Fundação Stickel e a Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social – SMADS, para execução do Programa Ação Família – PAF na Vila Brasilândia.
Contratamos funcionários, os treinamos, operaramos o PAF durante cerca de um ano, e finalmente decidi encerrar esta parceria, cujo distrato foi assinado hoje. Por que?
1- Porque é muito difícil trabalhar com o poder público.
2- A burrocracia é infernal.
3- O Programa Ação Família repassa verbas municipais, estaduais e federais, e neste clima de caça às bruxas que estamos vivendo, CPI das ONGs, etc… o risco que você corre é muito grande.
4- A Fundação Stickel estava pagando para trabalhar, pois a diferença entre nossos custos e a verba repassada pelo Programa era de cerca de R$100.000/ano.
5- Meu pai Erico, na época em que geria a Fundação, já havia deixado registrado em ata que não queria trabalhar com verbas públicas.
A experiência deixou-nos mais conectados com a realidade do bairro, aprendemos muito, e acabamos por manter, além de um excelente relacionamento com a SMADS e o CRAS, atendimento parcial às famílias, por nossa conta, em um novo trabalho que estamos chamando de “Projeto Mulheres de Talento Avançado”, que está acontecendo na Paróquia São José Operário.
Na foto as responsáveis pelo Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – Freguesia do Ó, da esq. para a direita, Sandra Faleiros, Mariangela Sant’Anna da Silva e eu, em frente ao CRAS.
é isso, por fernando stickel [ 17:56 ]
23 de julho de 2009
riley

Quando eu tinha 16 ou 17 anos meu pai Erico comprou um Riley RME 1948, com a lateral vermelha e os paralamas pretos, o bichinho não andava muito bem, sofreu uma restauração meia boca, acho que não havia ainda naquela época a consciência que existe hoje sobre carros clássicos, enfim, o carro ficou por ali um tempo, cheguei a guiá-lo um pouco (muito ruim de guiar), depois foi vendido para um amigo.
Lembro-me de acompanhar com interesse a fundição em alumínio e a usinagem de uma polia do ventilador, na oficina da Fiação Indiana, empresa que meu pai dirigia na época.

é isso, por fernando stickel [ 16:19 ]
15 de julho de 2009
erico stickel

Meu pai Erico com minha irmã Sylvia e eu, cerca de 1952.
é isso, por fernando stickel [ 16:28 ]
11 de julho de 2009
crise com meu pai
Em uma década tudo pode mudar. (em vinte minutos também…)
Por volta de 1980-81, tive claramente uma visão e um desejo:
Quero ser artista plástico profissional.
Logo em seguida, colocando o desejo em prática, mudei toda a minha vida. Separei da Iris, com quem estava casado, mudei de casa e saí da sociedade que tinha com Lelé Chamma na und, tudo no mesmo ano.

O período que se seguiu até 1989 foi brilhante, exigente, cheio de desafios e novidades, fiz quatro exposições individuais, participei de uma dezena de coletivas, ganhei prêmios e morei em New York.
Na volta da viagem a NYC montei curso de desenho de observação no meu estúdio na Vila Olímpia, que acabou por ser extremamente bem sucedido, em 1989 cheguei a ter 60 alunos, meu sustento não oferecia maiores problemas.
Em Março 1990 o baque do Plano Collor fez com que eu recomeçasse as aulas com apenas dois alunos, o ano foi terrível, as artes em geral sofreram mais que a média, e o início de 1991 não trazia boas perspectivas.
Foi quando minhas irmãs vieram conversar comigo dizendo que minha mãe estava muito preocupada, pois o meu pai Erico estava manifestando a ela preocupações com os negócios, coisa que ele, homem da velha guarda, nunca havia feito antes. De fato, o Plano Collor havia virado de cabeça para baixo coisas “imutáveis”, acabou quebrando equilíbrios de décadas, e foi isto que tirou o sono do meu pai.
Novamente casado eu precisava de um salário, e meu pai de ajuda, acertamos um pro-labore para que eu trabalhasse na organização dos negócios da família, básicamente a solução de encrencas com imóveis, desde inquilinos inadimplentes, multas diversas, muros caídos, calçadas destruidas a imóveis deteriorados e desocupados, brigas com a Prefeitura por conta de IPTU, etc…

A relação de trabalho com meu pai não foi fácil, mesmo porque a minha entrada foi mais por pressão da família do que por decisão dele, engoli muitos sapos, batemos boca, mas uma das piores crises veio quando eu, tomado de furor organizatório, aproveitei um período em que meu pai estava fora do escritório, viajando, e fiz um levantamento de todas as suas pendências, anotações que ele tinha o hábito de fazer em cadernos em branco, fichários, folhas soltas, etc… e a pilha destes papéis dava quase um metro de altura!
é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]
6 de junho de 2009
rua dos franceses

Eu e meu pai, no quintal da Rua dos Franceses, cerca de 1951/52.
é isso, por fernando stickel [ 16:26 ]
5 de junho de 2009
erico e sylvia

Meu pai e minha irmã Sylvia, cerca de 1952, no quintal da R. dos Franceses.
é isso, por fernando stickel [ 8:15 ]
27 de maio de 2009
fotos antigas

Minha mãe mandou escanear slides antigos, e me entregou hoje um CD com cerca de 350 imagens dos anos 50 e 60.
O material é fantástico, inclusive pelo trabalho “artístico” que os fungos e a poeira fizeram neste meio século…
Na foto, meu pai, com trinta e poucos anos, por volta de 1952.
é isso, por fernando stickel [ 15:14 ]
18 de maio de 2009
tadeu jungle

Onde estão as respostas?
2005
Foto de Tadeu Jungle, da sua série “foto de segunda” um projeto que se iniciou em maio de 2003.
Esta foto me lembrou muito o “rato de livros” Erico João Siriuba Stickel, meu pai.
é isso, por fernando stickel [ 10:16 ]
21 de abril de 2009
vandalismo na pedra do baú

Em 1956, quando meu pai me levou para escalar a Pedra do Baú pela primeira vez, com 7 anos, lembro-me perfeitamente da casa que existia lá em cima, a 1950m. de altitude, chamada de “Refugio Antonio Cortez”, construída pelo meu tio, Luis Dumont Villares, com a ajuda do meu pai Erico nos anos 40.
A casa era completa, com portas e janelas, na frente havia uma pequena sala com lareira e uma mesa de madeira onde ficava um livro onde os visitantes deixavam suas impressões e atrás, separado por uma parede, um amplo dormitório com triliches de lona. O telhado era inteiro de cobre, constituindo-se em um enorme para-raio, havia inclusive captação de água da chuva.
Todos que visitavam tocavam o sino!

Em abril 2009 levei meu filho Arthur para conhecer a Pedra do Baú.

Arthur no bico da Pedra do Baú, bem atrás dele vê-se o pico Bauzinho.

Lá em cima encontramos os tristes restos do que foi o “Refugio Antonio Cortez”. Infelizmente o ser humano e o vandalismo andam juntos.

é isso, por fernando stickel [ 11:44 ]
3 de abril de 2009
erico

Meu pai, fosse vivo, completaria hoje, 89 anos de idade.
A foto é de Fevereiro de 2003, uma das primeiras que tirei com câmera digital, a Sony Cyber-Shot DSC-F717.
Ela tinha 5.0 megapixel e lente Zeiss, utilizei-a até a última gota, e agora está emprestada para o meu amigo Anisio Campos, cuja filha Raquel casa no dia 12/4, um dia depois do casamento do meu filho Antonio.