Assinei em 14/4/2008 o termo de parceria entre a Fundação Stickel e a Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social – SMADS, para execução do Programa Ação Família – PAF na Vila Brasilândia.
Contratamos funcionários, os treinamos, operaramos o PAF durante cerca de um ano, e finalmente decidi encerrar esta parceria, cujo distrato foi assinado hoje. Por que?
1- Porque é muito difícil trabalhar com o poder público.
2- A burrocracia é infernal.
3- O Programa Ação Família repassa verbas municipais, estaduais e federais, e neste clima de caça às bruxas que estamos vivendo, CPI das ONGs, etc… o risco que você corre é muito grande.
4- A Fundação Stickel estava pagando para trabalhar, pois a diferença entre nossos custos e a verba repassada pelo Programa era de cerca de R$100.000/ano.
5- Meu pai Erico, na época em que geria a Fundação, já havia deixado registrado em ata que não queria trabalhar com verbas públicas.
A experiência deixou-nos mais conectados com a realidade do bairro, aprendemos muito, e acabamos por manter, além de um excelente relacionamento com a SMADS e o CRAS, atendimento parcial às famílias, por nossa conta, em um novo trabalho que estamos chamando de “Projeto Mulheres de Talento Avançado”, que está acontecendo na Paróquia São José Operário.
Na foto as responsáveis pelo Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – Freguesia do Ó, da esq. para a direita, Sandra Faleiros, Mariangela Sant’Anna da Silva e eu, em frente ao CRAS.
1 Comentário
Kerolayne
janeiro 24th, 2016 at 7:28
Em 2008… Quero muito ter o prazer em entrarmos em contato. Atenciosamente.
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