Minha amiga e ex-aluna Lorna Lee Balestrery me enviou esta fotografia do grupo de 46 alunos do meu Curso de Desenho de Observação que expuseram seus trabalhos na Galeria Montesanti-Roesler (hoje Nara Roesler) em 24 e 25 Junho 1989. Eu estou sentado.
A foto foi tirada no meu estúdio da R. Ribeirão Claro 37, Vila Olímpia, onde se realizavam as aulas. Se bem me lembro o fotógrafo foi Hiroto Takada, a foto utilizada na divulgação e no convite.
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4 de janeiro de 2014
alunos de fernando stickel
é isso, por fernando stickel [ 16:07 ]
2 de outubro de 2013
vera martins na fábrica de cultura
A artista plástica Vera Martins, em colaboração com a Fundação Stickel e a Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha, exporá o trabalho elaborado em oficina de convivência artística.
é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]
25 de julho de 2013
estúdio cassio michalany
No bairro de Pinheiros, esquina da R. Simão Alvares com Teodoro Sampaio, em um predinho de dois andares, meu amigo Cassio Michalany teve durante muitos anos seu estúdio de pintor.
Estas fotos do hall de escada do prédio, e do estúdio são de 14 Dezembro 2003.
Meu filho Arthur tinha 8 anos, hoje tem 18…
Esta sala logo na entrada era usada como espaço de exposição de trabalhos novos.
A mesa da cozinha, o espaço social do estúdio.
é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]
24 de julho de 2013
dois auto-retratos e um desenho
– Caderno de folhas brancas encadernado com espiral e capa dura de papel grosso em formato A5 21 x 15cm.
– Lápis
– 17 Maio 2004, à tarde.
– Estúdio do artista à R. Nova Cidade, Vila Olímpia – São Paulo
Auto-retrato
Câmera Leica D Lux 6 Digital
Banheiro do artista
24 Julho 2013 à tarde
é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]
20 de dezembro de 2012
vera martins
Lançamento em 15/12/2012 do livro “Vera Martins: Pintura por Desconstrução” editado pela Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome, na Galeria Jaqueline Martins, com exposição e performance onde Vera mostra como desconstroi a tela e tece os fios da sua obra.
é isso, por fernando stickel [ 18:11 ]
20 de dezembro de 2012
aproximações com a arte
Montagem da exposição “Aproximações com a Arte”
No sábado 15 Dezembro 2012 a Fundação Stickel inaugurou na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha a exposição dos alunos de seu curso “Aproximações com a Arte”.
O curso contou com o apoio do Instituto Minidi Pedroso de Arte e Educação – IMPAES, foi fiscalizado pelo CENPEC, e teve como parceiros a Subprefeitura Freguesia-Brasilândia e a Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha.
Foram entregues certificados de conclusão a todos os alunos:
Ana Carolina Lima Fontes
Ana Cristina de Andrade
Aparecida de Cássia Andrade
Camila Oliveira de Souza
Carlos Alberto Borzeto
Cristiane de Lima Bellini
Hingrit Ellen dos Santos Souza
Jociene Barbosa da Silva
Jocyane Aleixo Vieira Lourenço Maila
Juliana de Oliveira Fenner
Maria Edna da Silva Oliveira
Maria Salete da Silva
Milena de Oliveira Fenner
Nilda Maria Maia Bello de Oliveira
Priscila Sânsia Silva Leite
Selma Antunes
Solange Teixeira de Lima
é isso, por fernando stickel [ 10:53 ]
5 de dezembro de 2012
wesley na joão dias
Passei estes dias em frente a este imóvel situado na Av. João Dias 480, bairro de Santo Amaro, em São Paulo, onde morou desde os anos sessenta o pintor Wesley Duke Lee (1931-2010)
Tive o privilégio de conhecer o artista e sua casa/atelier, situada na parcela do imóvel marcada na foto com o Nº 1.
Ao lado, marcada com o Nº 2, ele montou nos anos setenta a fábrica de molduras “Rex”, depois desativada. O espaço passou a abrigar o “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”, na “Sala Cacilda Teixeira da Costa”, que nada mais era que o arquivo pessoal do artista.
Esta simples descrição não faz jus ao que de fato se encontrava neste imóvel, uma riqueza inacreditável de arte, objetos, livros, e, principalmente, um clima de beleza, mistério e arte únicos, que eu tive a felicidade de fotografar em 2005.
Na foto de Dezembro de 2005, em frente à sua casa, a Profª Drª Claudia Valladão de Mattos, o próprio Wesley, e os pesquisadores André Luis Tavares Pereira e Maria do Carmo Couto da Silva.
Naquela época a Fundação Stickel dedicava-se a digitalizar os arquivos pessoais do artista, projeto bruscamente interrompido, veja porque aqui.
é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]
29 de novembro de 2012
galeria leme
Fui à Galeria Leme visitar a exposição da fotógrafa alemã Candida Höfer.
Não me impressionei pela decantada arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, e nem pelas fotografias.
Explico.
Já vi exposições da Candida fora do Brasil, com fotos em formatos bem maiores, da ordem de 2x3m. Acho que para o tipo de trabalho fotográfico da alemã, grandes formatos são fundamentais.
Em relação à arquitetura, eu simplesmente não acredito no concreto aparente, ao menos não desta maneira obsessiva, que te envolve com piso, parede e teto.
Tenho fé na qualidade das paredes brancas e nos ambientes neutros para a exposição de artes visuais. O que não quer dizer que museografia específica para determinada exposição não possa propor com sucesso paredes vermelhas, pretas, transparentes, ou até de concreto.
Além disso achei o espaço principal de exposição um pouco acanhado, faltam, na minha humilde opinião, cerca de dois metros na largura.
é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]
31 de outubro de 2012
livro vera martins
Fazer um livro é uma das coisas mais gostosas que conheço.
Já fiz vários, tanto de minha autoria quanto para terceiros. Com maior ou menor grau de participação, a excitação e o prazer de ver a coisa pronta é sempre igual.
O livro sobre o trabalho da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução” é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora, iniciou-se como um simples registro do “Projeto Contrapartida”, foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas, sofreu inúmeras revisões do design gráfico, e ao final de longo processo de maturação acertamos parceria com a editora Terceiro Nome, o que acabou por fornecer ao livro um “acabamento editorial” que só uma editora ativa no mercado sabe proporcionar.
Com 108 páginas, bilíngue (português-inglês) foi impresso a 4 cores em 1500 exemplares.
Coordenação geral: Fernando Stickel / Fundação Stickel
Textos: Agnaldo Farias, Carlos Perrone, Jochen Dietrich, Vera Martins
Concepção e projeto gráfico: Iris Di Ciommo
Revisão: Cecilia Ramos
Versão para inglês: Patrick David Hall
Fotos das obras: Rômulo Fialdini
Fotos na alemanha: Jochen Dietrich
Editora Terceiro Nome: Mary Lou Paris
Escrevi a introdução do livro:
Alquimia Contemporânea
Ao conhecer Vera Martins você percebe que ela não se revela por inteiro, mas se constrói aos poucos. É necessário um tempo para se chegar à inteireza da artista.
Para melhor compreender a artista e sua obra, a Fundação Stickel colaborou com o Projeto Contrapartida de Vera, e agora oferece, nesta publicação, as ferramentas necessárias para se entender sua trajetória.
Vera trabalhou em várias frentes. Sua trajetória é interessantíssima e recentemente incluiu uma forma de “atletismo artístico”, o pleno uso do vigor físico na fatura artística… Vera, porém, não descuida de aspectos espirituais e místicos – pois, ao final das contas, onde está a alma da obra de arte? Essa talvez seja a pergunta principal que se coloca em seu trabalho.
Alquimistas (ainda os há hoje… ) e artistas plásticos trabalham de maneira similar, trancados em seus estúdios e laboratórios, destilando bem guardadas sabedorias, muitas vezes mantendo seu trabalho propositalmente escondido do mundo.
O curioso na Vera é que o resultado de seu trabalho caminha no sentido oposto ao dos alquimistas tradicionais, que agregavam em seu cadinho substâncias exóticas e preciosas, para delas depurar conhecimento, sabedoria e poder.
Vera, na solidão do estúdio, tomou um caminho avesso para obter a pedra filosofal.
Seu objetivo? Chegar ao elemento primordial da pintura, isolar e capturar sua alma, sua essência, despindo-se no processo de todas as substâncias, excessos e acessórios, físicos e mentais. Um caminho difícil e tortuoso, que se revela claro e luminoso ao final .
Quanto mais Vera Martins desconstrói sua obra, mais ela própria se constrói.
Fernando Stickel
Outubro de 2011
é isso, por fernando stickel [ 15:09 ]
29 de outubro de 2012
ernesto bonato
O Edifício Rian na Liberdade, centro de São Paulo, de leve inspiração “art-deco”, fica a um quarteirão do Forum João Mendes. Localizado na R. da Glória 279, sítio altamente improvável (segundo minha bússola…) para uma galeria de arte.
Fui atraido por este endereço porque lá abriu no último sábado na Galeria Mezanino a primeira exposição de pinturas de Ernesto Bonato, na minha opinião excelentes!
Conversei com o artista e descobri que ele é um dos fundadores do Atelier Piratininga, ond é professor, e que foi aluno do mestre gravurista Evandro Carlos Jardim.
Ao entrar no prédio, a sensação de um bunker militar russo da Guerra Fria…
é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]
20 de outubro de 2012
bruno bischofberger
Em Maio 2007 fui à Suíça.
Na cidade de Basel o compromisso foi a inauguração da exposição de Magy Imoberdorf na Fundação Brasilea, e conversas sobre projetos conjuntos com Onorio Mansutti, diretor da Fundação.
Em Zurique uma reunião na UBS Optimus Foundation, para avaliar possibilidades de apoio ao trabalho da Fundação Stickel.
Aproveitei para visitar a famosa galeria Bruno Bischofberger
Inauguração da exposição de Magy na Fundação Brasilea, da esq. para a direita, Magy, eu e Erica Banwart.
é isso, por fernando stickel [ 12:24 ]
20 de outubro de 2012
magy imoberdorf
Recuperando boas memórias do dia 4 fevereiro 2006:
O dia começou bem com este excelente artigo sobre a exposição de hoje, no Estadão:
Magy Imoberdorf cria obras com madeira e desenhos. A artista gráfica suíça exibe no Espaço Fundação Stickel da Fundação Stickel suas esculturas de parede em que valoriza o trabalho manual.
Camila Molina
A suíça Magy Imoberdorf recolhe madeiras e outros objetos nas caçambas das ruas de São Paulo ou de Nova York – e como ela diz, é incrível como se jogam no lixo materiais interessantes e que podem ser reaproveitados. Amigos também, ao saber de seu gosto, lhe fornecem pedaços de madeira que se transformam, depois, em esculturas de parede ao receber os desenhos da designer gráfica. “No Brasil há um certo medo do trabalho manual, ele é até desvalorizado. Na Suíça, onde nasci, sempre fizemos trabalhos manuais, desde a escola”, diz Magy, que exibe, a partir de hoje, na Fundação Stickel, uma série de 18 de suas novas criações.
Sobre pedaços de madeira encontrados a artista cola desenhos que representam retratos das pessoas à sua volta, animais e as flores de seu jardim. Em seu processo criativo, há um gosto por usar as mãos – Magy lixa o material, corta, trata com a encáustica, misturando verniz e cera de abelha. Algumas vezes, também, ela usa a madeira no estado em que foi achada – pode o material ter sofrido queimaduras ou cortes irregulares, pode um estrado se transformar no que seria a representação de um banco. Magy usa os defeitos e qualidades do material a seu favor e até cores ela vai descobrindo nos diferentes tipos de madeira que utiliza, um processo simples de apropriação de objetos reciclados – ela também incorpora chapas de metal e plástico.
Como diz a artista, que chegou ao Brasil em 1969, nessa série o desenho vem primeiro – desenhar é prática recorrente em sua vida, desde também a época de escola. “Como aqui há um problema grave de umidade e os desenhos mofam, comecei a procurar desenhar em materiais não perecíveis como pedras e discos e agora uso madeira”, conta Magy. Nessa série, que vem desenvolvendo há cinco anos, Magy primeiro realiza os desenhos em papel Kraft e depois os aplica à madeira, algumas vezes usando cera quente.
Suas esculturas de parede, ou relevos, são de grande porte – há obras que chegam a ter dois metros de altura. São cenas simples representadas: uma senhora tricotando ao lado de dois cachorros; um casal e um menino; uma fruteira sobre uma bandeja; folhagens. Mas vale dizer que alguns de seus últimos trabalhos caminham para a abstração. “Sempre trabalhei o figurativo, mas gosto de um tipo de figurativo contemporâneo, revisitado, misturado com a abstração”, diz. Nas obras deste tipo, Magy sobrepõe madeiras com diferentes recortes e cores e, dessa maneira, os relevos vão ficando cada vez mais espessos. Ela também faz questão de deixar aparente os parafusos indicando que função e estética estão juntos.
Durante o período de sua exposição, a partir do dia 6, Magy Imoberdorf vai participar de encontros promovidos pela Fundação Stickel com crianças e catadores de lixo para mostrar como o uso de materiais reciclados pode se transformar num agradável processo de criação de objetos.
(SERVIÇO)
Magy Imoberdof. Espaço Fundação Stickel. R. Ribeirão Claro, 37, V. Olímpia, 3849-8906. 14h/20h (fecha dom.). Grátis. Até 24/2. Abertura hoje, às 16h
Cenas da abertura da exposição de Magy no Espaço Fundação Stickel.
é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]
24 de setembro de 2012
da fiorella & stickel
Desenho de Dezembro 1989.
Lá no final dos anos 80 e começo dos 90 eu frequentava o delicioso restaurante de massas Da Fiorella, na Rua Bernardino de Campos no Brooklin Paulista.
A proprietária era minha amiga Mara Baldacci, e o restaurante era muito charmoso e decorado com centenas de desenhos, gravuras, vários deles de autoria dos amigos da casa.
A toalha da mesa era de papel, e invariavelmente eu desenhava alguma coisa.
A Mara acaba de me enviar imagens de alguns destes desenhos, que adorei rever!!
Obrigado Mara!!
é isso, por fernando stickel [ 10:01 ]
4 de setembro de 2012
apresentação livro um boi abstrato
A Editora J.J. Carol e a Fundação Stickel lançaram em Abril de 2011 o livro “José Carlos BOI Cezar Ferreira, um Boi Abstrato”, texto de Gabriel Borba e apresentação de Fernando Stickel, a seguir:
O Boi mora na minha cozinha.
Eu gostaria de dizer que ele mora no meu coração, na minha cabeça, no meu estômago, então fica mais fácil de encontrar na cozinha mesmo.
É, porque o homem desafia rótulos e catalogações. Dizer que é um artista? Uai, não somos todos? Dizer que ele é um pintor é pouco. Poeta? Meio esquisito. Intelectual? Nem pensar. Pai? É. Tudo isso junto?
Salada russa.
Então como introduzir, nesta orelha, o Boi?
É tudo isso junto, mas com um tempero especialíssimo e separação sábia das camadas.
Artista completo, íntegro, daquele tipo que não se faz mais, que passeia pela língua portuguesa azeitado pelos óleos das tintas, que desenha e pinta com cores fortes, permanentemente intoxicado por tesão poético e pelo irremediável apelo profundo da ARTE.
É um cara que não dispensa a barriga no fogão e um dedo de prosa, que não liga pra papo cabeça, e que é capaz de dizer o valor de hoje da arroba do boi gordo.
Ele depura.
Ele concentra.
Ele resume.
Ele foca.
Ele é foda.
Ele é o Boi.
é isso, por fernando stickel [ 12:07 ]
31 de agosto de 2012
cassio michalany
Cassio Michalany hoje no meu escritório da Fundação Stickel na Vila Olímpia. Na parede, tela de sua autoria.
No momento Cassio expõe trabalhos recentes na Galeria Raquel Arnaud.