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nova sede macusp

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Estive na sede nova do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MACUSP, no Ibirapuera (antigo DETRAN) para visitar a obra de Henrique Oliveira.
O museu está muito bem montado, e é simplesmente enorme! Faltam ainda pequenos detalhes como acesso decente ao estacionamento e paisagismo.
Sem dúvida uma das características mais interessantes do prédio reformado é a fantástica vista que se tem do terraço no último andar, de um lado o Parque do Ibirapuera, e do outro a gigantesca área verde do Instituto Biológico.

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é isso, por fernando stickel [ 15:36 ]

prazer com a arte

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Durante quase a totalidade da minha vida adulta estive apaixonadamente envolvido nas artes plásticas, das mais variadas maneiras:

– Visitante de exposições, aqui e no exterior, a mais remota lembrança me colocando ao lado dos meus pais visitando o MASP da R. Sete de Abril, início dos anos 50.
– Aluno de excelentes professores, aqui e no exterior, o primeiro foi Frederico Nasser em 1968, no estudio emprestado por Augusto Livio Malzoni na R. da Consolação.
– Participando de salões e exposições coletivas, aqui e no exterior, a primeira em 1971, na V Jovem Arte Contemporânea – MAC USP São Paulo.
– Realizando exposições individuais, a primeira em 1983, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo.
– Organizando/curando exposições, a primeira em 1987, como curador da instalação “Natureza Morta Limitada” para “A Trama do Gosto” – Bienal de São Paulo.
– Professor de desenho de observação por mais de 20 anos, de 1985 a 2006.
– Trabalhando desde 2004 na Fundação Stickel, promovendo a transformação social através das artes visuais.
– Desenhando, pintando, fotografando, pensando, escrevendo, editando, arrumando, pegando, trazendo, levando, cobrando, telefonando, agendando, organizando, vendendo, copiando, consertando, colecionando, propondo, retocando, montando, convencendo, desmontando, discutindo, sofrendo, gozando.

Tudo isto para constatar que continuo tendo o privilégio de me excitar a cada nova exposição. Algo que voltará a acontecer semana que vem, inédito na minha carreira, que será participar de exposição coletiva na inauguração da nova GALERIA GARAGE.

Arnaldo Pappalardo
Feres Khoury
Fernando Stickel
Guto Lacaz
Jacqueline Aronis
Kenji Ota
Lela Severino
Leonardo Crescenti
Luise Weiss
Miriam Mirna Korolkovas
Rubens Matuck

Curadora Rosely Nakagawa

Abertura na quarta-feira, 11 Junho das 19h às 23h

R. Miguel Rodrigues 88 – Vila Madalena
05447-060 São Paulo
11 3816-2424
contato@galeriagarage.com.br

é isso, por fernando stickel [ 0:43 ]

galeria garage

garagedia 11
Participarei da exposição coletiva de inauguração da nova GALERIA GARAGE. Um grupo de 11 amigos artistas foi convidado pela curadora Rosely Nakagawa, são eles:

Arnaldo Pappalardo
Feres Khoury
Fernando Stickel
Guto Lacaz
Jacqueline Aronis
Kenji Ota
Lela Severino
Leonardo Crescenti
Luise Weiss
Miriam Mirna Korolkovas
Rubens Matuck

SAVE THE DATE: Abertura na quarta-feira, 11 Junho das 19h às 23h

R. Miguel Rodrigues 88 – Vila Madalena
05447-060 São Paulo
11 3816-2424
contato@galeriagarage.com.br

O prédio original da nova galeria era o galpão de uma oficina mecânica, primorosamente reformado para abrigar uma galeria de primeiro mundo. Vou mostrar na exposição duas fotos inéditas, homenageando a “herança mecânica” da galeria.

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No prédio da direita a galeria própriamente dita, no da esquerda espaços para cursos e workshops.

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]

adoro arte!!!

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Adoro arte!!!!

é isso, por fernando stickel [ 7:26 ]

brasilândia no madalena cei

original_brasilandia_final
Fundação Stickel em parceria com o Madalena Centro de Estudos da Imagem convida para a abertura da exposição coletiva de fotografias “Brasilândia”, participando da 5ª Mostra SP de Fotografia, homenagem a São Paulo em seu aniversário.

Data abertura: 25 de janeiro, sábado, às 16:00h
Período: 25/1 a 10/3/2014
Local: Madalena Workshops Centro de Estudos da Imagem
Endereço: R. Faisão 75 – Vila Madalena, São Paulo Tel: 11 3473-5410

A Fundação, através de seu colaborador, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo e seu assistente Lucas Cruz, realizou nos últimos quatro anos o curso de fotografia “Um olhar sobre a Brasilândia”, destinado a moradores deste distrito da Zona Norte da cidade. O registro impresso destas experiências visuais cria um legado histórico e cultural universal, que interessa aos moradores do bairro e à cidade de São Paulo, proporcionando também aos participantes o registro físico e emocional da valorização de seu trabalho.

A Mostra SP de Fotografia é um projeto fotográfico anual de ocupação da Vila Madalena. A cada aniversário da cidade, a ideia é curar e expor trabalhos de diversos fotógrafos, de diversas áreas, em restaurantes, bares, espaços culturais, escritórios, lojas, salões e galerias do bairro.

é isso, por fernando stickel [ 16:43 ]

alunos de fernando stickel


Minha amiga e ex-aluna Lorna Lee Balestrery me enviou esta fotografia do grupo de 46 alunos do meu Curso de Desenho de Observação que expuseram seus trabalhos na Galeria Montesanti-Roesler (hoje Nara Roesler) em 24 e 25 Junho 1989. Eu estou sentado.
A foto foi tirada no meu estúdio da R. Ribeirão Claro 37, Vila Olímpia, onde se realizavam as aulas. Se bem me lembro o fotógrafo foi Hiroto Takada, a foto utilizada na divulgação e no convite.

Os alunos:
Andrea Greeb
Beth Meloni
Bia Ferreira de Oliveira
Caio Escobar
Carla Ricciuti
Cássia Gonçalves
Célia Guagliano
Cristiane Sammarone
Edgar Souza
Edna Scatamacchia
Edouard Bos
Elizabeth C. Moyses
Eveli Przepiorka
Fábio Carrijo
Fábio Mazzantini
Fátima Junqueira Enout
Fernanda Junqueira
Filomena Ragone
Flora Gusmão
Heloisa G. Soares
Isabel Romero
João da Rocha
Katia Albanez
Leandro Spett
Letícia Dias de Moura
Lígia Gonçalves
Lorna Lee
Lou Richter
Luiz Camargo de Paula
Magda Recalde
Malvina Sammarone
Malu Leal
Mariangela Fiorini
Maria Cecília Whately
Marita Dirceu
Marlene Bernd
Marta V. M. de Campos
Mels
Micaela Marcovici
Monica Medeiros
Naji Ayoub
Neide Jallageas
Pedro Luba
Rosa Maria Salvetti
Tais Camargo de Paula
Tom

lorna
Lorna (de vermelho) e amigos na exposição.

é isso, por fernando stickel [ 16:07 ]

vera martins na fábrica de cultura

verafabrica
A artista plástica Vera Martins, em colaboração com a Fundação Stickel e a Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha, exporá o trabalho elaborado em oficina de convivência artística.

é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]

estúdio cassio michalany

hall
No bairro de Pinheiros, esquina da R. Simão Alvares com Teodoro Sampaio, em um predinho de dois andares, meu amigo Cassio Michalany teve durante muitos anos seu estúdio de pintor.
Estas fotos do hall de escada do prédio, e do estúdio são de 14 Dezembro 2003.
Meu filho Arthur tinha 8 anos, hoje tem 18…

sala cassio
Esta sala logo na entrada era usada como espaço de exposição de trabalhos novos.

mesa cassio
A mesa de trabalho.

cassio & arthur
A mesa da cozinha, o espaço social do estúdio.

arthur cassio
Na cozinha ficava também a bancada de trabalhos manuais.

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é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

dois auto-retratos e um desenho

moi
Auto-retrato

– Caderno de folhas brancas encadernado com espiral e capa dura de papel grosso em formato A5 21 x 15cm.
– Lápis
– 17 Maio 2004, à tarde.
– Estúdio do artista à R. Nova Cidade, Vila Olímpia – São Paulo

estudio à tarde
Estúdio à tarde

auto
Auto-retrato
Câmera Leica D Lux 6 Digital
Banheiro do artista
24 Julho 2013 à tarde

é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]

inhotim

inhotim
Inhotim, simplesmente imperdível!


Com nossos companheiros de viagem, Mema e Jay.

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

vera martins

Lançamento em 15/12/2012 do livro “Vera Martins: Pintura por Desconstrução” editado pela Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome, na Galeria Jaqueline Martins, com exposição e performance onde Vera mostra como desconstroi a tela e tece os fios da sua obra.

é isso, por fernando stickel [ 18:11 ]

andy warhol

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Andy Warhol na Revista Esquire, 1969

é isso, por fernando stickel [ 18:03 ]

aproximações com a arte

fabrica
Montagem da exposição “Aproximações com a Arte”

No sábado 15 Dezembro 2012 a Fundação Stickel inaugurou na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha a exposição dos alunos de seu curso “Aproximações com a Arte”.
O curso contou com o apoio do Instituto Minidi Pedroso de Arte e Educação – IMPAES, foi fiscalizado pelo CENPEC, e teve como parceiros a Subprefeitura Freguesia-Brasilândia e a Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha.

Foram entregues certificados de conclusão a todos os alunos:

Ana Carolina Lima Fontes
Ana Cristina de Andrade
Aparecida de Cássia Andrade
Camila Oliveira de Souza
Carlos Alberto Borzeto
Cristiane de Lima Bellini
Hingrit Ellen dos Santos Souza
Jociene Barbosa da Silva
Jocyane Aleixo Vieira Lourenço Maila
Juliana de Oliveira Fenner
Maria Edna da Silva Oliveira
Maria Salete da Silva
Milena de Oliveira Fenner
Nilda Maria Maia Bello de Oliveira
Priscila Sânsia Silva Leite
Selma Antunes
Solange Teixeira de Lima

é isso, por fernando stickel [ 10:53 ]

wesley na joão dias

wesley-j
Passei estes dias em frente a este imóvel situado na Av. João Dias 480, bairro de Santo Amaro, em São Paulo, onde morou desde os anos sessenta o pintor Wesley Duke Lee (1931-2010)

Tive o privilégio de conhecer o artista e sua casa/atelier, situada na parcela do imóvel marcada na foto com o Nº 1.
Ao lado, marcada com o Nº 2, ele montou nos anos setenta a fábrica de molduras “Rex”, depois desativada. O espaço passou a abrigar o “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”, na “Sala Cacilda Teixeira da Costa”, que nada mais era que o arquivo pessoal do artista.

Esta simples descrição não faz jus ao que de fato se encontrava neste imóvel, uma riqueza inacreditável de arte, objetos, livros, e, principalmente, um clima de beleza, mistério e arte únicos, que eu tive a felicidade de fotografar em 2005.

wesley-joao-dias1
Na foto de Dezembro de 2005, em frente à sua casa, a Profª Drª Claudia Valladão de Mattos, o próprio Wesley, e os pesquisadores André Luis Tavares Pereira e Maria do Carmo Couto da Silva.
Naquela época a Fundação Stickel dedicava-se a digitalizar os arquivos pessoais do artista, projeto bruscamente interrompido, veja porque aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

galeria leme

leme
Fui à Galeria Leme visitar a exposição da fotógrafa alemã Candida Höfer.
Não me impressionei pela decantada arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, e nem pelas fotografias.
Explico.
Já vi exposições da Candida fora do Brasil, com fotos em formatos bem maiores, da ordem de 2x3m. Acho que para o tipo de trabalho fotográfico da alemã, grandes formatos são fundamentais.
Em relação à arquitetura, eu simplesmente não acredito no concreto aparente, ao menos não desta maneira obsessiva, que te envolve com piso, parede e teto.
Tenho fé na qualidade das paredes brancas e nos ambientes neutros para a exposição de artes visuais. O que não quer dizer que museografia específica para determinada exposição não possa propor com sucesso paredes vermelhas, pretas, transparentes, ou até de concreto.
Além disso achei o espaço principal de exposição um pouco acanhado, faltam, na minha humilde opinião, cerca de dois metros na largura.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

cooperativa

Meu amigo Gabriel Borba, com incrível presteza, postou esse comentário, altamente esclarecedor:

A Cooperativa teve uma primeira gestão com diretoria formada por Ubirajara Ribeiro, Carlos Fajardo e eu mesmo. Funcionava no meu ateliê, Al. Lorena e tinha como secretária a Ushe.
Os trabalhos de gravação foram feitos no ateliê do Ubirajara Ribeiro, no Pacaembu se não me engano, e as assembleias no ateliê do Fajardo, na rua Pamplona.
A segunda gestão teve o Maurício Fridman, o Boi e mais alguém na diretoria (é preciso investigar melhor esta composição pois já não me lembro bem, por exemplo, do papel do Boi). Foi esta gestão que decidiu pelo espaço expositivo na Rua Joaquim Floriano 666 (logotipo do Julio Plaza) e pela publicação do periódico ABC Color.
A foto me foi enviada há tempos pelo Granato e nela está a Selma Dafre com uma interrogação e a Yolanda Bessa com o nome incompleto. A lista de cooperados está longe de ser completa. Sara Goldman, Carmela Gross e Marcelo Nitsche eram cooperados pelo que me lembro e, de memória, sinto falta dos nomes de Gerti Saruê, Feo Zanforlin, Gilberto Salvador, Lizarraga, Rafael França, Tomoshigue Kusuno, Mario Gruber (frequentou assembleia, não sei se era cooperado) e muitos, mas muitos outros.
Eramos uns oitenta, pelo menos uns cinquenta. A ação mais relevante a meu ver foi o lançamento do album “Desenho Como Instrumento”, na Pinacoteca. E a ocorrência mais pirada foi conhecida como a “Guerra das Gravuras”, envolvendo umas galerias da cidade.
Mas muito cuidado: estou esticando minha memória e o que expus serve apena como roteiro para pesquisa mais apurada e isto deve ser mencionado ao usar este meu texto. Há documentaçao sobre tudo e as cópias que ficaram comigo foram emprestada para Adalice Araujo e Jair Mendes de Curitiba e nunca devolvidos. Estes fatos são históricos e é muito apropriado que sejam levantados finalmente.
GB.

cooperativa
Fundada em 1979 em São Paulo, a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo teve um espaço de exposições na R. Joaquim Floriano, e pouco mais se sabe, pesquisando a internet.
Seus membros, salve imperfeições:

Arnaldo Pappalardo
Carmela Gross
Carlos Alberto Fajardo
Cassio Michalany
Dudi Maia Rosa
Eli Bueno
Gabriel Borba
Gabriel Zellmeister
Gilda Vogt
Guto Lacaz
Ivald Granato
João Xavier
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Julio Plaza
Leila Ferraz
Luis Paulo Baravelli
Marcelo Nitsche
Marcio Perigo
Mario Fiore
Mauricio Fridman
Mauricio Nogueira Lima
Newton Mesquita
Regina Silveira
Regina Vater
Ricardo Amadeo
Sacilotto
Sara Goldman
Selma Dafre
Sergio Fingerman
Tomie Ohtake
Ubirajara Ribeiro
Waldir Sarubbi
Yolanda Bessa

A confirmar:

Alex Fleming
Carlos Lemos
Claudio Tozzi
Emanoel Araujo
Gerty Saruê
Gilberto Salvador
Graciano
Gregório Gruber
León Ferrari
Lizárraga
Lothar Charoux
Mario Gruber
Megumi Yuasa
Nakakubo
Odair Magalhães
Odiléia Toscano
Rebolo
Rafael França
Renina Katz
Romildo Paiva
Samuel Szpigel
Tuneu

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

livro vera martins

livro-vera
Fazer um livro é uma das coisas mais gostosas que conheço.
Já fiz vários, tanto de minha autoria quanto para terceiros. Com maior ou menor grau de participação, a excitação e o prazer de ver a coisa pronta é sempre igual.

O livro sobre o trabalho da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução” é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora, iniciou-se como um simples registro do “Projeto Contrapartida”, foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas, sofreu inúmeras revisões do design gráfico, e ao final de longo processo de maturação acertamos parceria com a editora Terceiro Nome, o que acabou por fornecer ao livro um “acabamento editorial” que só uma editora ativa no mercado sabe proporcionar.

Com 108 páginas, bilíngue (português-inglês) foi impresso a 4 cores em 1500 exemplares.
Coordenação geral: Fernando Stickel / Fundação Stickel
Textos: Agnaldo Farias, Carlos Perrone, Jochen Dietrich, Vera Martins
Concepção e projeto gráfico: Iris Di Ciommo
Revisão: Cecilia Ramos
Versão para inglês: Patrick David Hall
Fotos das obras: Rômulo Fialdini
Fotos na alemanha: Jochen Dietrich
Editora Terceiro Nome: Mary Lou Paris

Escrevi a introdução do livro:

Alquimia Contemporânea

Ao conhecer Vera Martins você percebe que ela não se revela por inteiro, mas se constrói aos poucos. É necessário um tempo para se chegar à inteireza da artista.

Para melhor compreender a artista e sua obra, a Fundação Stickel colaborou com o Projeto Contrapartida de Vera, e agora oferece, nesta publicação, as ferramentas necessárias para se entender sua trajetória.

Vera trabalhou em várias frentes. Sua trajetória é interessantíssima e recentemente incluiu uma forma de “atletismo artístico”, o pleno uso do vigor físico na fatura artística… Vera, porém, não descuida de aspectos espirituais e místicos – pois, ao final das contas, onde está a alma da obra de arte? Essa talvez seja a pergunta principal que se coloca em seu trabalho.

Alquimistas (ainda os há hoje… ) e artistas plásticos trabalham de maneira similar, trancados em seus estúdios e laboratórios, destilando bem guardadas sabedorias, muitas vezes mantendo seu trabalho propositalmente escondido do mundo.

O curioso na Vera é que o resultado de seu trabalho caminha no sentido oposto ao dos alquimistas tradicionais, que agregavam em seu cadinho substâncias exóticas e preciosas, para delas depurar conhecimento, sabedoria e poder.

Vera, na solidão do estúdio, tomou um caminho avesso para obter a pedra filosofal.
Seu objetivo? Chegar ao elemento primordial da pintura, isolar e capturar sua alma, sua essência, despindo-se no processo de todas as substâncias, excessos e acessórios, físicos e mentais. Um caminho difícil e tortuoso, que se revela claro e luminoso ao final .

Quanto mais Vera Martins desconstrói sua obra, mais ela própria se constrói.

Fernando Stickel
Outubro de 2011

é isso, por fernando stickel [ 15:09 ]

ernesto bonato

rian
O Edifício Rian na Liberdade, centro de São Paulo, de leve inspiração “art-deco”, fica a um quarteirão do Forum João Mendes. Localizado na R. da Glória 279, sítio altamente improvável (segundo minha bússola…) para uma galeria de arte.
Fui atraido por este endereço porque lá abriu no último sábado na Galeria Mezanino a primeira exposição de pinturas de Ernesto Bonato, na minha opinião excelentes!
Conversei com o artista e descobri que ele é um dos fundadores do Atelier Piratininga, ond é professor, e que foi aluno do mestre gravurista Evandro Carlos Jardim.

rian2
Ao entrar no prédio, a sensação de um bunker militar russo da Guerra Fria…


A exposição.

é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]