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Posts tagueados ‘artes plásticas’

estúdio cassio michalany

hall
No bairro de Pinheiros, esquina da R. Simão Alvares com Teodoro Sampaio, em um predinho de dois andares, meu amigo Cassio Michalany teve durante muitos anos seu estúdio de pintor.
Estas fotos do hall de escada do prédio, e do estúdio são de 14 Dezembro 2003.
Meu filho Arthur tinha 8 anos, hoje tem 18…

sala cassio
Esta sala logo na entrada era usada como espaço de exposição de trabalhos novos.

mesa cassio
A mesa de trabalho.

cassio & arthur
A mesa da cozinha, o espaço social do estúdio.

arthur cassio
Na cozinha ficava também a bancada de trabalhos manuais.

cm4

é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

dois auto-retratos e um desenho

moi
Auto-retrato

– Caderno de folhas brancas encadernado com espiral e capa dura de papel grosso em formato A5 21 x 15cm.
– Lápis
– 17 Maio 2004, à tarde.
– Estúdio do artista à R. Nova Cidade, Vila Olímpia – São Paulo

estudio à tarde
Estúdio à tarde

auto
Auto-retrato
Câmera Leica D Lux 6 Digital
Banheiro do artista
24 Julho 2013 à tarde

é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]

inhotim

inhotim
Inhotim, simplesmente imperdível!

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

vera martins

Lançamento em 15/12/2012 do livro “Vera Martins: Pintura por Desconstrução” editado pela Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome, na Galeria Jaqueline Martins, com exposição e performance onde Vera mostra como desconstroi a tela e tece os fios da sua obra.

é isso, por fernando stickel [ 18:11 ]

andy warhol

andy1
Andy Warhol na Revista Esquire, 1969

é isso, por fernando stickel [ 18:03 ]

aproximações com a arte

fabrica
Montagem da exposição “Aproximações com a Arte”

No sábado 15 Dezembro 2012 a Fundação Stickel inaugurou na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha a exposição dos alunos de seu curso “Aproximações com a Arte”.
O curso contou com o apoio do Instituto Minidi Pedroso de Arte e Educação – IMPAES, foi fiscalizado pelo CENPEC, e teve como parceiros a Subprefeitura Freguesia-Brasilândia e a Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha.

Foram entregues certificados de conclusão a todos os alunos:

Ana Carolina Lima Fontes
Ana Cristina de Andrade
Aparecida de Cássia Andrade
Camila Oliveira de Souza
Carlos Alberto Borzeto
Cristiane de Lima Bellini
Hingrit Ellen dos Santos Souza
Jociene Barbosa da Silva
Jocyane Aleixo Vieira Lourenço Maila
Juliana de Oliveira Fenner
Maria Edna da Silva Oliveira
Maria Salete da Silva
Milena de Oliveira Fenner
Nilda Maria Maia Bello de Oliveira
Priscila Sânsia Silva Leite
Selma Antunes
Solange Teixeira de Lima

é isso, por fernando stickel [ 10:53 ]

wesley na joão dias

wesley-j
Passei estes dias em frente a este imóvel situado na Av. João Dias 480, bairro de Santo Amaro, em São Paulo, onde morou desde os anos sessenta o pintor Wesley Duke Lee (1931-2010)

Tive o privilégio de conhecer o artista e sua casa/atelier, situada na parcela do imóvel marcada na foto com o Nº 1.
Ao lado, marcada com o Nº 2, ele montou nos anos setenta a fábrica de molduras “Rex”, depois desativada. O espaço passou a abrigar o “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”, na “Sala Cacilda Teixeira da Costa”, que nada mais era que o arquivo pessoal do artista.

Esta simples descrição não faz jus ao que de fato se encontrava neste imóvel, uma riqueza inacreditável de arte, objetos, livros, e, principalmente, um clima de beleza, mistério e arte únicos, que eu tive a felicidade de fotografar em 2005.

wesley-joao-dias1
Na foto de Dezembro de 2005, em frente à sua casa, a Profª Drª Claudia Valladão de Mattos, o próprio Wesley, e os pesquisadores André Luis Tavares Pereira e Maria do Carmo Couto da Silva.
Naquela época a Fundação Stickel dedicava-se a digitalizar os arquivos pessoais do artista, projeto bruscamente interrompido, veja porque aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

galeria leme

leme
Fui à Galeria Leme visitar a exposição da fotógrafa alemã Candida Höfer.
Não me impressionei pela decantada arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, e nem pelas fotografias.
Explico.
Já vi exposições da Candida fora do Brasil, com fotos em formatos bem maiores, da ordem de 2x3m. Acho que para o tipo de trabalho fotográfico da alemã, grandes formatos são fundamentais.
Em relação à arquitetura, eu simplesmente não acredito no concreto aparente, ao menos não desta maneira obsessiva, que te envolve com piso, parede e teto.
Tenho fé na qualidade das paredes brancas e nos ambientes neutros para a exposição de artes visuais. O que não quer dizer que museografia específica para determinada exposição não possa propor com sucesso paredes vermelhas, pretas, transparentes, ou até de concreto.
Além disso achei o espaço principal de exposição um pouco acanhado, faltam, na minha humilde opinião, cerca de dois metros na largura.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

cooperativa

Meu amigo Gabriel Borba, com incrível presteza, postou esse comentário, altamente esclarecedor:

A Cooperativa teve uma primeira gestão com diretoria formada por Ubirajara Ribeiro, Carlos Fajardo e eu mesmo. Funcionava no meu ateliê, Al. Lorena e tinha como secretária a Ushe.
Os trabalhos de gravação foram feitos no ateliê do Ubirajara Ribeiro, no Pacaembu se não me engano, e as assembleias no ateliê do Fajardo, na rua Pamplona.
A segunda gestão teve o Maurício Fridman, o Boi e mais alguém na diretoria (é preciso investigar melhor esta composição pois já não me lembro bem, por exemplo, do papel do Boi). Foi esta gestão que decidiu pelo espaço expositivo na Rua Joaquim Floriano 666 (logotipo do Julio Plaza) e pela publicação do periódico ABC Color.
A foto me foi enviada há tempos pelo Granato e nela está a Selma Dafre com uma interrogação e a Yolanda Bessa com o nome incompleto. A lista de cooperados está longe de ser completa. Sara Goldman, Carmela Gross e Marcelo Nitsche eram cooperados pelo que me lembro e, de memória, sinto falta dos nomes de Gerti Saruê, Feo Zanforlin, Gilberto Salvador, Lizarraga, Rafael França, Tomoshigue Kusuno, Mario Gruber (frequentou assembleia, não sei se era cooperado) e muitos, mas muitos outros.
Eramos uns oitenta, pelo menos uns cinquenta. A ação mais relevante a meu ver foi o lançamento do album “Desenho Como Instrumento”, na Pinacoteca. E a ocorrência mais pirada foi conhecida como a “Guerra das Gravuras”, envolvendo umas galerias da cidade.
Mas muito cuidado: estou esticando minha memória e o que expus serve apena como roteiro para pesquisa mais apurada e isto deve ser mencionado ao usar este meu texto. Há documentaçao sobre tudo e as cópias que ficaram comigo foram emprestada para Adalice Araujo e Jair Mendes de Curitiba e nunca devolvidos. Estes fatos são históricos e é muito apropriado que sejam levantados finalmente.
GB.

cooperativa
Fundada em 1979 em São Paulo, a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo teve um espaço de exposições na R. Joaquim Floriano, e pouco mais se sabe, pesquisando a internet.
Seus membros, salve imperfeições:

Arnaldo Pappalardo
Carmela Gross
Carlos Alberto Fajardo
Cassio Michalany
Dudi Maia Rosa
Eli Bueno
Gabriel Borba
Gabriel Zellmeister
Gilda Vogt
Guto Lacaz
Ivald Granato
João Xavier
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Julio Plaza
Leila Ferraz
Luis Paulo Baravelli
Marcelo Nitsche
Marcio Perigo
Mario Fiore
Mauricio Fridman
Mauricio Nogueira Lima
Newton Mesquita
Regina Silveira
Regina Vater
Ricardo Amadeo
Sacilotto
Sara Goldman
Selma Dafre
Sergio Fingerman
Tomie Ohtake
Ubirajara Ribeiro
Waldir Sarubbi
Yolanda Bessa

A confirmar:

Alex Fleming
Carlos Lemos
Claudio Tozzi
Emanoel Araujo
Gerty Saruê
Gilberto Salvador
Graciano
Gregório Gruber
León Ferrari
Lizárraga
Lothar Charoux
Mario Gruber
Megumi Yuasa
Nakakubo
Odair Magalhães
Odiléia Toscano
Rebolo
Rafael França
Renina Katz
Romildo Paiva
Samuel Szpigel
Tuneu

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

livro vera martins

livro-vera
Fazer um livro é uma das coisas mais gostosas que conheço.
Já fiz vários, tanto de minha autoria quanto para terceiros. Com maior ou menor grau de participação, a excitação e o prazer de ver a coisa pronta é sempre igual.

O livro sobre o trabalho da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução” é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora, iniciou-se como um simples registro do “Projeto Contrapartida”, foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas, sofreu inúmeras revisões do design gráfico, e ao final de longo processo de maturação acertamos parceria com a editora Terceiro Nome, o que acabou por fornecer ao livro um “acabamento editorial” que só uma editora ativa no mercado sabe proporcionar.

Com 108 páginas, bilíngue (português-inglês) foi impresso a 4 cores em 1500 exemplares.
Coordenação geral: Fernando Stickel / Fundação Stickel
Textos: Agnaldo Farias, Carlos Perrone, Jochen Dietrich, Vera Martins
Concepção e projeto gráfico: Iris Di Ciommo
Revisão: Cecilia Ramos
Versão para inglês: Patrick David Hall
Fotos das obras: Rômulo Fialdini
Fotos na alemanha: Jochen Dietrich
Editora Terceiro Nome: Mary Lou Paris

Escrevi a introdução do livro:

Alquimia Contemporânea

Ao conhecer Vera Martins você percebe que ela não se revela por inteiro, mas se constrói aos poucos. É necessário um tempo para se chegar à inteireza da artista.

Para melhor compreender a artista e sua obra, a Fundação Stickel colaborou com o Projeto Contrapartida de Vera, e agora oferece, nesta publicação, as ferramentas necessárias para se entender sua trajetória.

Vera trabalhou em várias frentes. Sua trajetória é interessantíssima e recentemente incluiu uma forma de “atletismo artístico”, o pleno uso do vigor físico na fatura artística… Vera, porém, não descuida de aspectos espirituais e místicos – pois, ao final das contas, onde está a alma da obra de arte? Essa talvez seja a pergunta principal que se coloca em seu trabalho.

Alquimistas (ainda os há hoje… ) e artistas plásticos trabalham de maneira similar, trancados em seus estúdios e laboratórios, destilando bem guardadas sabedorias, muitas vezes mantendo seu trabalho propositalmente escondido do mundo.

O curioso na Vera é que o resultado de seu trabalho caminha no sentido oposto ao dos alquimistas tradicionais, que agregavam em seu cadinho substâncias exóticas e preciosas, para delas depurar conhecimento, sabedoria e poder.

Vera, na solidão do estúdio, tomou um caminho avesso para obter a pedra filosofal.
Seu objetivo? Chegar ao elemento primordial da pintura, isolar e capturar sua alma, sua essência, despindo-se no processo de todas as substâncias, excessos e acessórios, físicos e mentais. Um caminho difícil e tortuoso, que se revela claro e luminoso ao final .

Quanto mais Vera Martins desconstrói sua obra, mais ela própria se constrói.

Fernando Stickel
Outubro de 2011

é isso, por fernando stickel [ 15:09 ]

ernesto bonato

rian
O Edifício Rian na Liberdade, centro de São Paulo, de leve inspiração “art-deco”, fica a um quarteirão do Forum João Mendes. Localizado na R. da Glória 279, sítio altamente improvável (segundo minha bússola…) para uma galeria de arte.
Fui atraido por este endereço porque lá abriu no último sábado na Galeria Mezanino a primeira exposição de pinturas de Ernesto Bonato, na minha opinião excelentes!
Conversei com o artista e descobri que ele é um dos fundadores do Atelier Piratininga, ond é professor, e que foi aluno do mestre gravurista Evandro Carlos Jardim.

rian2
Ao entrar no prédio, a sensação de um bunker militar russo da Guerra Fria…

rian3
A exposição.

é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]

bruno bischofberger

bischofberger
Em Maio 2007 fui à Suíça.
Na cidade de Basel o compromisso foi a inauguração da exposição de Magy Imoberdorf na Fundação Brasilea, e conversas sobre projetos conjuntos com Onorio Mansutti, diretor da Fundação.
Em Zurique uma reunião na UBS Optimus Foundation, para avaliar possibilidades de apoio ao trabalho da Fundação Stickel.
Aproveitei para visitar a famosa galeria Bruno Bischofberger

magi-f1
Inauguração da exposição de Magy na Fundação Brasilea, da esq. para a direita, Magy, eu e Erica Banwart.

é isso, por fernando stickel [ 12:24 ]

magy imoberdorf

Recuperando boas memórias do dia 4 fevereiro 2006:


O dia começou bem com este excelente artigo sobre a exposição de hoje, no Estadão:

Magy Imoberdorf cria obras com madeira e desenhos. A artista gráfica suíça exibe no Espaço Fundação Stickel da Fundação Stickel suas esculturas de parede em que valoriza o trabalho manual.

Camila Molina

A suíça Magy Imoberdorf recolhe madeiras e outros objetos nas caçambas das ruas de São Paulo ou de Nova York – e como ela diz, é incrível como se jogam no lixo materiais interessantes e que podem ser reaproveitados. Amigos também, ao saber de seu gosto, lhe fornecem pedaços de madeira que se transformam, depois, em esculturas de parede ao receber os desenhos da designer gráfica. “No Brasil há um certo medo do trabalho manual, ele é até desvalorizado. Na Suíça, onde nasci, sempre fizemos trabalhos manuais, desde a escola”, diz Magy, que exibe, a partir de hoje, na Fundação Stickel, uma série de 18 de suas novas criações.

Sobre pedaços de madeira encontrados a artista cola desenhos que representam retratos das pessoas à sua volta, animais e as flores de seu jardim. Em seu processo criativo, há um gosto por usar as mãos – Magy lixa o material, corta, trata com a encáustica, misturando verniz e cera de abelha. Algumas vezes, também, ela usa a madeira no estado em que foi achada – pode o material ter sofrido queimaduras ou cortes irregulares, pode um estrado se transformar no que seria a representação de um banco. Magy usa os defeitos e qualidades do material a seu favor e até cores ela vai descobrindo nos diferentes tipos de madeira que utiliza, um processo simples de apropriação de objetos reciclados – ela também incorpora chapas de metal e plástico.

Como diz a artista, que chegou ao Brasil em 1969, nessa série o desenho vem primeiro – desenhar é prática recorrente em sua vida, desde também a época de escola. “Como aqui há um problema grave de umidade e os desenhos mofam, comecei a procurar desenhar em materiais não perecíveis como pedras e discos e agora uso madeira”, conta Magy. Nessa série, que vem desenvolvendo há cinco anos, Magy primeiro realiza os desenhos em papel Kraft e depois os aplica à madeira, algumas vezes usando cera quente.

Suas esculturas de parede, ou relevos, são de grande porte – há obras que chegam a ter dois metros de altura. São cenas simples representadas: uma senhora tricotando ao lado de dois cachorros; um casal e um menino; uma fruteira sobre uma bandeja; folhagens. Mas vale dizer que alguns de seus últimos trabalhos caminham para a abstração. “Sempre trabalhei o figurativo, mas gosto de um tipo de figurativo contemporâneo, revisitado, misturado com a abstração”, diz. Nas obras deste tipo, Magy sobrepõe madeiras com diferentes recortes e cores e, dessa maneira, os relevos vão ficando cada vez mais espessos. Ela também faz questão de deixar aparente os parafusos indicando que função e estética estão juntos.

Durante o período de sua exposição, a partir do dia 6, Magy Imoberdorf vai participar de encontros promovidos pela Fundação Stickel com crianças e catadores de lixo para mostrar como o uso de materiais reciclados pode se transformar num agradável processo de criação de objetos.

(SERVIÇO)
Magy Imoberdof. Espaço Fundação Stickel. R. Ribeirão Claro, 37, V. Olímpia, 3849-8906. 14h/20h (fecha dom.). Grátis. Até 24/2. Abertura hoje, às 16h


Cenas da abertura da exposição de Magy no Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

da fiorella & stickel


Desenho de Dezembro 1989.
Lá no final dos anos 80 e começo dos 90 eu frequentava o delicioso restaurante de massas Da Fiorella, na Rua Bernardino de Campos no Brooklin Paulista.
A proprietária era minha amiga Mara Baldacci, e o restaurante era muito charmoso e decorado com centenas de desenhos, gravuras, vários deles de autoria dos amigos da casa.
A toalha da mesa era de papel, e invariavelmente eu desenhava alguma coisa.
A Mara acaba de me enviar imagens de alguns destes desenhos, que adorei rever!!
Obrigado Mara!!

fiorella-2
Desenho de 1993.

é isso, por fernando stickel [ 10:01 ]

michalany & stickel

cm11
Entre 1976 e 1980 meu amigo Cassio Michalany e eu fizemos uma brincadeira com um caderno de folhas brancas, de 31x22cm.
A regra era única e simples: Uma vez você, uma vez eu.

cm2
O caderno ficava comigo durante um período, que podia ser de alguns dias até vários meses, e eu passava o caderno ao Cassio com alguma coisa escrita/desenhada/colada, em seguida ele fazia algo e me devolvia, e assim sucessivamente.

cm3
Nas cerca de 100 páginas deste “Livro de Artistas” ficaram inclusive registrados (com arte!) momentos importantes de nossas vidas, exposições, nascimento dos meus filhos mais velhos, conquistas esportivas, etc…

é isso, por fernando stickel [ 11:29 ]

apresentação livro um boi abstrato

capa-boi
A Editora J.J. Carol e a Fundação Stickel lançaram em Abril de 2011 o livro “José Carlos BOI Cezar Ferreira, um Boi Abstrato”, texto de Gabriel Borba e apresentação de Fernando Stickel, a seguir:

O Boi mora na minha cozinha.
Eu gostaria de dizer que ele mora no meu coração, na minha cabeça, no meu estômago, então fica mais fácil de encontrar na cozinha mesmo.
É, porque o homem desafia rótulos e catalogações. Dizer que é um artista? Uai, não somos todos? Dizer que ele é um pintor é pouco. Poeta? Meio esquisito. Intelectual? Nem pensar. Pai? É. Tudo isso junto?
Salada russa.
Então como introduzir, nesta orelha, o Boi?
É tudo isso junto, mas com um tempero especialíssimo e separação sábia das camadas.
Artista completo, íntegro, daquele tipo que não se faz mais, que passeia pela língua portuguesa azeitado pelos óleos das tintas, que desenha e pinta com cores fortes, permanentemente intoxicado por tesão poético e pelo irremediável apelo profundo da ARTE.
É um cara que não dispensa a barriga no fogão e um dedo de prosa, que não liga pra papo cabeça, e que é capaz de dizer o valor de hoje da arroba do boi gordo.
Ele depura.
Ele concentra.
Ele resume.
Ele foca.
Ele é foda.
Ele é o Boi.

é isso, por fernando stickel [ 12:07 ]

cassio michalany

cassio-michalany
Cassio Michalany hoje no meu escritório da Fundação Stickel na Vila Olímpia. Na parede, tela de sua autoria.

cmraquel
No momento Cassio expõe trabalhos recentes na Galeria Raquel Arnaud.

é isso, por fernando stickel [ 16:18 ]

cruz-diez

cruz
Exposição maravilhosa de Cruz-Diez na Pinacoteca.

As artes desenvolvem o ser humano por nutrirem aspectos sensoriais e afetivos da esfera do prazer, assim como favorecem disciplina intelectual. A consequencia mínima é a melhora da auto estima, a consciência de galgar um degrau a mais na escala do conhecimento.

é isso, por fernando stickel [ 20:13 ]