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...desde janeiro de 2003


É AMANHÃ!
“Tecnologias da Descompressão” é a mesa redonda do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel da quarta-feira, 18/08, ao vivo no canal do YouTube da @fundacao.stickel às 19h: youtube.com/FundacaoStickel.

O eixo central do debate é a obra do fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, radicado no Rio de Janeiro desde 2002, e que dedicou seus últimos 15 anos de carreira ao registro da vida noturna das favelas e periferias da cidade. Sua série Rio Night Fever é uma ode à cultura funkeira.

Junto com ele, mais três artistas compartilham seus percursos: a DJ de funk referência da batida carioca do 150 BPM, Iasmin Turbininha; a artista Vivian Caccuri, criadora de instalações e vídeos que têm em seu centro pulsante o som, e o artista plástico Daniel Murgel, propositor do “departamento de arquiteturas poéticas”. A mediação é do pesquisador e jornalista GG Albuquerque, responsável pelo blog Volume Morto e co-fundador do Embrazado.

#ARTETRANSFORMA

é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]


Texto do meu amigo Tomás Nioac de Salles
Ex-jornalista dos tempos dourados do Jornal do Brasil, nos anos 70.

Mais um dia frio no Rio. Desde quinta, quando cheguei, chuvas intensas. Aqui em São Conrado, chove mais, porque as nuvens carregadas não conseguem passar do morro. Então, cai muito mais água. Meu apartamento é um privilégio. De frente para o Gávea Golf Club e para a mata Atlântica. Olhar para a natureza, belíssima, deixa o corpo mais leve, a mente mais clara. É um santo elixir. 

O tempo ruim mexe com o carioca, que não gosta de frio e chuva. Fica entocado em casa, debaixo das cobertas. Os quiosques da praia vazios, e poucas pessoas se aventuram a andar pela calçada e pela praia. 

Quando faz sol, a praia volta a ser uma festa, principalmente nos fins-de-semana. Tem de tudo. Desde as barracas com serviço de praia, até os churrasquinhos da turma da Rocinha. E não falta nem o acarajé. Esportes são muitos. Raquetinha, beach-tênis, futvôlei, bike. Até Personal Trainer. Muitas crianças, carrinhos com bebês, cachorros de todos os tamanhos, raças, vira-latas, todos com coleiras. Mulheres lindas, famílias inteiras. E a avó, o avô, a mãe, o pai, os filhos. A grande diversão do fim-de-semana. Rico, remediado, pobre, todos misturados curtindo e aproveitando a praia, o mar, o sol, o encontro com os amigos. O bate-papo de futebol, do mengooo.

Os surfistas, cada vez em maior número, buscando a melhor onda, e, quem sabe, um dia, se tornarem num Ítalo Ferreira, nosso grande ídolo e exemplo olímpico. Do lado da Pedra da Gávea, lá no alto, a rampa por onde desce a turma da asa delta, do parapente. E aqui embaixo, muita gente olhando aquela turma da coragem descendo e vendo as maravilhas da natureza. Turistas de todo o mundo, do Brasil assistindo as proezas dos intrépidos voadores. Alguns se aventuram, com direito a vídeo da façanha. Outros preferem os quiosques e ficam na cervejinha ou no drinque que vem perfeito e rapidinho para a mesa. Os serviços dos quiosques são geralmente impecáveis.

E nem parece que a Covid tá no Rio. Aumentando a internação das pessoas com mais de 60 anos já vacinadas. Hoje, Dr. Fauci, o infectologista que aconselha o presidente Biden, afirmou que as vacinas parecem não ter uma eficácia duradoura. Nas conversas, por aqui, muitos ansiosos por uma terceira dose. 

Ontem a noite, fomos jantar eu, a prima gaúcha Gabi, o namorado Bob, um americano, que está envolvido com as eólicas aqui no Brasil e a indiana Aarti, que nos próximos dias começa a trabalhar numa start-up de locações imobiliárias em São Paulo. Debaixo de chuva, chegamos no Chez Claude, do famoso francês-carioca, Troigros, na Rua Conde de Bernadotte, no Leblon, muito conhecida da boêmia carioca e dos bons de garfo.

Nossa primeira impressão foi ruim, porque nos colocaram numa mesa na calçada onde chovia. O restaurante é muito pequeno, a cozinha fica no centro e na volta algumas poucas mesas e um forte cheiro de comida. E, certamente, em busca de um maior faturamento, mais mesas do lado de fora. Reclamamos e nossa mesa foi parar dentro de uma galeria junto ao restaurante. Mas além dessa má impressão, duas outras. O banheiro é único para homens e mulheres, mal cheiroso, imundo. A outra novidade, pedimos uma garrafa de um Alentejo que custa R$153,00 nas Lojas Americanas, no Chez Claude, você pode comprar a garrafa, mas pelo múltiplo de taças, ou seja, cada taça sai por R$64,00 x 6= R$384,00. Nunca tinha visto isso antes. Já imaginaram se a moda pega! Apesar de tudo isso, comida excelente e serviço atencioso. Claude, menos ganância e cuide melhor de seu restaurante e seus clientes.
Apesar disso, o Rio continua lindo!

é isso, por fernando stickel [ 9:45 ]

Cerca de 1970, no terreno dos fundos da casa dos meus pais na R. dos Franceses havia uma quadra cimentada, e lá inventamos um jogo de futebol com o grupo de amigos que frequentava a Escola Brasil:
O engraçado é que, se bem me lembro, nenhum dos artistas plásticos participantes da brincadeira tinha muita conexão com o esporte bretão.
Eu sempre fui um perna de pau, isso posso garantir.
Além dos jogadores estavam também a Sakae, mulher do Baravelli e seu filho Zé.


Da esq. para a direita, José Carlos BOI Cezar Ferreira (falecido), eu, Cassio Michalany, Luis Paulo Baravelli, Carlos Alberto Fajardo, Leslie Joseph Murray Gattegno (falecido) e Frederico Nasser (falecido).
Meu irmão Neco também está na foto, de pernas abertas e vestido de branco.
Não tenho a menor idéia de quem tirou as fotos, as cópias em papel apareceram nos meus guardados.

é isso, por fernando stickel [ 8:38 ]

Nesta quinta-feira, 12/08, continuamos com os debates do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, ao vivo no nosso canal do YouTube a partir das 19h. A mesa “Chamada Geral: o Lugar da Arte” será oportunidade para a troca direta entre a Fundação Stickel e o público, convidado à participação para expressar suas visões, ideias e inquietações através da chamada geral lançada no nosso site, e contará com os artistas visuais João Angelini e Rodrigo Andrade, além da mediação do curador e professor Agnaldo Farias. Aguardamos vocês!

• João Angelini (Planaltina DF, 1980) Seu trabalho abrange o vídeo, a animação, a fotografia, a pintura e a performance. A partir de seu Pé Vermelho, combinado de ateliê, galeria e centro cultural, Angelini propõe encontros entre artistas iniciantes e estabelecidos, aliando à pesquisa da linguagem reflexões sobre a organização social, a precariedade da formação e da atuação profissional no sistema artístico e a obliteração da memória inerente ao processo de colonização.

• Rodrigo Andrade (São Paulo, 1962) Pintor, gravador e artista gráfico que iniciou, em 2018, o coletivo ALI: Arte Livre Itinerante, atuante em Cidade Tiradentes, São Paulo. Para o grupo, a cooperação e a mistura com o caldeirão cultural da periferia são fundamentais à elaboração de outras ideias de sociedade: o cruzamento, proposto pelo ALI, entre a pintura e a pixação sugere uma urgência na recriação da paisagem contemporânea.

é isso, por fernando stickel [ 15:18 ]


É HOJE! QUARTA-FEIRA!

Retomamos hoje as transmissões ao vivo do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, sempre às 19h, no nosso canal do YouTube

A mesa de hoje terá como convidados a cineasta Viviane Ferreira, diretora de “Um dia com Jerusa”, e o artista plástico Vik Muniz, do documentário “Lixo Extraordinário”, para um debate sobre o papel transformador da arte e as repercussões na cultura e na sociedade que o convívio com a arte potencializa. A mediação será de Agnaldo Farias.

O FACES acontece de 11 a 20 de agosto, confira a programação completa no site da Fundação Stickel.


Vik Muniz (São Paulo, 1961) vive e trabalha em Nova York e no Rio de Janeiro. Seu trabalho está pre-sente em grandes museus de arte, tais como: J. Paul Getty Museum, MoMA, Masp e Victoria and Al-bert Museum. Muniz também está envolvido em projetos sociais e educacionais realizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O documentário que retrata o seu trabalho, intitulado “Lixo extraor-dinário”, foi indicado ao Oscar de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Sundance na categoria melhor filme. Em 2011, foi nomeado pela Unesco embaixador da boa vontade. Em 2013, recebeu o Crystal Award do World Economic Forum. Em 2014, iniciou a construção da Escola Vidigal, com arte e tecnologia voltadas às crianças da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Em 2015, foi convidado pela Gates Foundation para fazer parte do projeto global “A arte de salvar vidas” com sua série “Colonies”.


Viviane Ferreira (Salvador, 1985) é mestra em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília. Dirigiu e foi roteirista do filme “Um dia com Jerusa” (2020). Entre 2016 e 2021, presidiu a APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Fundou a produtora Odun Filmes, além das plataformas Raio Agency e a Todesplay, sendo esta última de streaming. Atualmente é presidente da SPCINE e professora da cadeira de direção do curso de cinema e audiovisual da ESPM-SP.

é isso, por fernando stickel [ 23:52 ]

Minha ex, Iris Di Ciommo, encontrou em seus guardados os ante-projetos e alguns detalhamentos da obra de reforma da casa que compramos no final dos anos 70 na Rua Sampaio Vidal 564, desenhados por nós em papel manteiga.

O projeto original do conjunto de quatro sobrados geminados é do arquiteto João Batista Vilanova Artigas.

É curioso que eu já conhecia esta casa no tempo de estudante da FAUUSP, pois iniciei minha vida profissional desenhando plantas de prefeitura para o arquiteto Alfred Talaat, que lá tinha seu escritório. Na edícula nos fundos do terreno era o estúdio do Augusto Livio Malzoni.

O projeto executivo da reforma foi executado pelo “Cambeu”, nosso colega de classe Henrique Cambiaghi, pois o escritório dele tinha mais condições para a tarefa.

A construção ficou ao cargo do Henrique Falzoni.

Além da obra, plantamos árvores na calçada e no pátio frontal da casa, utilizado como garagem. Nosso colega Plinio de Toledo Piza fez o projeto de paisagismo do jardim nos fundos da casa.

Eu tomei algumas liberdades com o projeto original do mestre Artigas, a mais benéfica foi a inclusão de um terraço no primeiro piso, acessado por portas na sala de jantar e na cozinha, e com uma escada em espiral descendo ao jardim.
Criei também na porta principal da casa uma escada curva, estilo “bolo de noiva” pintada de vermelho, que também ficou muito boa


Projeto de paisagismo de Plinio de Toledo Piza.


O conjunto dos quatro sobrados, o número 564 está marcado em vermelho.

é isso, por fernando stickel [ 17:43 ]


Domingo, 8 Agosto 2021, Dia dos Pais, começou com um lindo café da manhã enviado pelos meus filhos e arrumado lindamente pela Sandra!



Mario Sacconi (de azul), navegador e eu conquistamos o Primeiro Lugar no Campeonato de Regularidade Interlagos Verde & Rosso 2021!!


Nossa fiel companheira, Mercedes-Benz 280SL 1970, “Pagoda” tratada sempre com muito carinho, não decepcionou em Interlagos! Obrigado ao Zeca e ao Marco que me ajudam a mantê-la impecável!


Os troféus do campeonato.


Sétima e última etapa do Campeonato de Regularidade Interlagos Verde & Rosso 2021!


Segundo lugar na prova de hoje!


Parabéns ao Decio Fantozzi e sua equipe de cronometragem! Fantásticos organizadores do Campeonato!

é isso, por fernando stickel [ 23:12 ]


Fogo em sub-estação no Morumbi, bairro da Zona Sul de São Paulo.

Texto do meu amigo Tomás Nioac de Salles, mais paulista do que carioca, ex-jornalista da época dourada do Jornal do Brasil.

Enel, a italiana que acampou no Brasil. Um monstro de mais de 1 Trilhão de reais. Pois é, essa coisa invadiu as residências paulistas, primeiro como Eletropaulo, cujo nome pegava mal por conta daquele esqueleto horrível que víamos diariamente ao longo de anos na Marginal de Pinheiros. Como um toque de mágica, mudaram o nome para Enel, a italianinha. E, todos nós, pensávamos que a energia elétrica em São Paulo nunca mais seria um problema para os paulistanos.
Ao contrário, piorou e muito. Falta de energia constante e atendimento da pior espécie. Sem falar no preço da energia que nunca parou de subir desde que os italianos começaram a comandar a noite do paulistano, o dia a dia dos paulistanos.
Tudo em nossas casas depende cada vez mais de energia, basicamente a fornecida pela Enel. E o aparelho para esquentar as mamadeiras dos bebês, a televisão, o Wi-Fi, os eletrodomésticos, as esteiras de treinamento, o trabalho remoto, as Olimpíadas, a água quente da casa, o abajur para uma leitura noturna de um livro, do jornal da manhã, o portão automático para guarda do carro na garagem.
Os moradores, já estressados, por conta da pandemia, não reclamam de mais nada. Nem da Enel. Querem sobreviver, voltar a viver, curtir a vida com seus familiares e amigos.
Mas não é que aí vem o inacreditável!!!! De repente, como do nada, milhares deles, do Morumbi, passam a ficar sem luz desde o último domingo, até a noite dessa quarta. Com algumas pequenas horas de energia. E pobre da população exaurida, passa a assumir a falta de energia, sem a menor reação. Há um cansaço coletivo. Um cansaço pandêmico, que não aguenta mais pagar contas de luz com valores estratosféricos. E a italianinha é implacável. Não pagou, cortou…
O bairro adormece cedo, pouco depois do por do sol. A tristeza impera. Nem dá pra ver as Olimpíadas.
E começam a pifar aparelhos eletrodomésticos, equipamentos, e tudo o mais ligado à energia.
Enquanto isso, no Palácio dos Bandeirantes, bem calado, como se nada tivesse acontecido, vemos o Governador João Dória, sempre usando suas roupas de grife, gastando luz a noite pelas ventanas, as pamparras, com jardins hiper iluminados, guaritas com dezenas de segurança. Sem falar na mansão do Doria, uma das 10 maiores da capital, sempre cercada de três veículos de segurança publica, paga por nós, todos os dias. E, à noite, a casa parece que tem mais luz do que a Tour Eiffel.
E tudo isso passa em branco… nenhuma autoridade, jornal, noticiário de televisão ou de rádio, dá a devida atenção para esse monstro italiano que invadiu a casa dos paulistanos prestando um serviço de baixíssima qualidade. E lá vem já, já o racionamento… pobre de nós paulistanos…

é isso, por fernando stickel [ 0:00 ]

A Fundação Stickel acaba de conquistar o SELO DOAR. O processo de obtenção desta qualificação envolveu toda a equipe da Fundação, é minucioso e muitas vezes burocrático, mas sabemos ser necessário, pois os desafios que nos exigem novos patamares de excelência sempre foram benvindos!

Respondemos positivamente a 46 quesitos de um total de 52, na sequência nosso trabalho continuará, para que na próxima edição obtenhamos 52/52, desta maneira a categoria do nosso Selo será elevada para A+

O objetivo do Selo Doar, criado pelo Instituto Doar, é garantir padrões verificáveis de qualidade na gestão e na transparência das organizações brasileiras, comprovando padrões mínimos de governança, sustentabilidade e gestão.

Financiadores, apoiadores e doadores encontram, desta forma, um conjunto de organizações que passaram por uma avaliação isenta e bastante adequada para a tomada de decisões.

Este é o primeiro Selo brasileiro para o setor. Inspirado em selos similares ao redor do mundo, o Instituto Doar acredita que este processo melhorará a performance das organizações assim como alavancará doações, parcerias e apoios.

Em conjunto com parceiros, o Instituto Doar trabalha também pela ampliação da cultura de doação no Brasil e no Mundo.


Veja a relação completa das instituições certificadas aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:12 ]

Fique por dentro da programação do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel que reunirá Vik Muniz, Livio Tragtenberg, Jarid Arraes, Noemi Jaffe, Rodrigo Andrade e demais nomes da cena brasileira e internacional. Conheça todos aqui!

O Faces ocorrerá em agosto nos dias 11, 12, 13, 18, 19 e 20 – reunirá destacados nomes das letras, da música e das artes visuais em debates sobre variados e contundentes temas da atualidade. Confira aqui abaixo a programação do FACES, que é organizado pela Fundação Stickel e conta com a curadoria de Agnaldo Farias e direção artística de Fernando Stickel. A transmissão gratuita e aberta e todos será pelo Canal YouTube da Fundação Stickel.

11/08 – 19h – Abertura
A mesa redonda debaterá o papel transformador da arte, as repercussões na cultura e na sociedade que o convívio com a arte potencializa. A pauta passará também sobre como aliar trabalho artístico autoral ao trabalho de inclusão social e representatividade. A conversa será entre Vik Muniz e Viviane Ferreira, com mediação do professor e curador Agnaldo Farias.

Sobre os participantes:
Vik Muniz (São Paulo, 1961) vive e trabalha em Nova York e no Rio de Janeiro. Seu trabalho está pre-sente em grandes museus de arte, tais como: J. Paul Getty Museum, MoMA, Masp e Victoria and Al-bert Museum. Muniz também está envolvido em projetos sociais e educacionais realizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O documentário que retrata o seu trabalho, intitulado “Lixo extraor-dinário”, foi indicado ao Oscar de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Sundance na categoria melhor filme. Em 2011, foi nomeado pela Unesco embaixador da boa vontade. Em 2013, recebeu o Crystal Award do World Economic Forum. Em 2014, iniciou a construção da Escola Vidigal, com arte e tecnologia voltadas às crianças da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Em 2015, foi convidado pela Gates Foundation para fazer parte do projeto global “A arte de salvar vidas” com sua série “Colonies”.

Viviane Ferreira (Salvador, 1985) é mestra em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília. Dirigiu e foi roteirista do filme “Um dia com Jerusa” (2020). Entre 2016 e 2021, presidiu a APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Fundou a produtora Odun Filmes, além das plataformas Raio Agency e a Todesplay, sendo esta última de streaming. Atualmente é presidente da SPCINE e professora da cadeira de direção do curso de cinema e audiovisual da ESPM-SP.

12/08 – 19h – Chamada Geral: O lugar da arte
Esse encontro será feito para realizar uma troca direta entre o público e integrantes da Fundação Sti-ckel. A conversa será sobre possíveis deslocamentos da arte em relação ao exclusivismo de seus circui-tos hegemônicos, em especial quando busca colocar-se como ponte para contextos de produção artís-tica dificultada, porém rica, diversa e latente. A conversa será entre João Angelini e Rodrigo Andrade, com mediação do professor e curador Agnaldo Farias.

Sobre os participantes:
João Angelini (Planaltina, 1980) é artista plástico e pesquisador. Foi membro do Grupo EmpreZa, de Goiânia, de 2008 a 2018, período durante o qual realizou diversas residências nacionais e internacio-nais, discussões, produções coletivas e participou de uma série de eventos expressivos, como as mos-tras Caos e Efeito (2011), Eu Como Você (MAR – 2014), Terra Comunal, Marina Abramovic (2015), Prê-mio Marcantônio Vilaça (premiados 2015) e Dark Mofo (Tasmânia – 2016). Recebeu diversos prêmios desde 2005: Prêmio Nacional Sesc ConVida 2020, Arte como Respiro – Itaú Cultural 2020, Novas Efer-vescências – E.C. Porto Seguros (SP) 2019, finalista do CNI – Marcantonio Vilaça 2017, no Rumos do Itaú Cultural (2014, 2009 e 2006), Bolsa Funarte de Produção (2011) e Anima Mundi (2009).

Rodrigo Andrade (São Paulo, 1962) é artista plástico. Começou sua carreira no início dos anos 80, com o grupo Casa7, e participou da 18ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1985. Desde 2010 é repre-sentado pela Galeria Millan. Entre suas principais obras e exposições estão “Lanches Alvorada”, 2001; “Paredes da Caixa” (2006); “Óleo sobre acervo da Pinacoteca” (2010), “Matéria Noturna”, na Bienal Internacional de São Paulo de 2010; “Pintura e Matéria – 1983-2014”, retrospectiva na Estação Pina-coteca de São Paulo. Publicou também: “Rodrigo Andrade” (Cosac Naify, 2008); “Resistencia da Maté-ria” (Cobogó, 2014); “Pintura e matéria – 1983-2014” (Pinacoteca de São Paulo, 2017).

13/08 – 19h – Som, imagem e a Cidade
Homenageando o músico Livio Tragtenberg, a conversa será sobre a versatilidade de sua obra, que frequentemente salienta a concepção de cidade como laboratório coletivo de criação e incorpora traços da saudável cacofonia do convívio urbano. Eliane Caffé, Tuca Vieira e Livio Tragtenberg partici-pam desse encontro sobre visões, linguagens e experiências com a cidade que se complementam e se realçam. A mediação será da curadora e pesquisadora Priscyla Gomes.

Sobre os participantes:
Livio Tragtenberg (São Paulo, 1961) é compositor, escritor, produtor musical e diretor de espetáculos multimídia. Recebeu bolsas de composição de VITAE e Guggenheim Foundation. Compõe para cinema, vídeo, teatro, dança e instalações sonoras. Em 2017, fundou a Sound Bridges Experience em Frankfurt, Alemanha, reunindo músicos refugiados de países como Afeganistão, Síria, Eritreia, entre outros. Criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo (cujo CD “Neuropolis” foi lançado pelo Selo SESC), a Nervous City Orchestra em Miami, a Berliner Strassenmusiker Orchester em Berlim e a Orquestra Me-diterrânea. É autor de diversos livros e coordena a Coleção Signos/Música da Editora Perspectiva.

Tuca Vieira (São Paulo, 1974) é mestre e doutorando em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). Fotógra-fo profissional desde 1991, trabalhou no jornal Folha de S. Paulo, entre outros veículos. Professor co-laborador na Escola da Cidade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu diversos prêmios e participou de exposições no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Salto no Escuro – leituras do espaço contempo-râneo” (Hedra/N-1, 2021) e “Atlas Fotográfico da Cidade de São Paulo e Arredores” (Museu da Cidade de São Paulo, 2020).

Eliane Caffé (São Paulo, 1961) é cineasta formada em psicologia pela PUC-SP e em cinema na “Escola Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños”, em Cuba, e mestre pelo “Instituto de Estéti-ca e das Artes” da Universidade Autônoma de Madrid. Iniciou sua carreira de cineasta com os curtas “O nariz”, “Arabesco” e “Caligrama”, premiados no Brasil e em festivais internacionais. Na área de vídeo e TV realizou a microssérie “O Louco dos Viadutos” (TV Cultura/ 2009), além de documentários experi-mentais “Milágrimas por Nós” e “Céu sem Eternidade”. Paralelamente, coordena oficinas de audiovi-sual em diferentes zonas de conflito em São Paulo e interior do Brasil.

Priscyla Gomes é curadora e pesquisadora brasileira. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, é mestre em Teoria e História das Artes pela USP. Atualmente, cursa seu doutorado na FAU-USP e, concomitantemente, uma especialização em Arte e Filosofia na Pontifícia Universidade Católica. É curadora-sênior do Instituto Tomie Ohtake e integra seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria, desde 2013. Foi também júri do Prêmio de Arquitetura do Instituto Tomie Ohtake, da 2ª a 6ª edição, além de júri e responsável pela concepção do Prêmio de Design da instituição.

18/08 – 19h – Tecnologias da Descompressão
Homenageando o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, radicado no Rio de Janeiro desde 2002, a con-versa será sobre as manifestações artísticas que, com base no experimento sonoro, espacial, sensorial, levantam-se em resistência por meio de sagazes apropriações da tecnologia, da cultura da gambiarra, da reinvenção de modos de viver: uma descompressão, no sentido de liberação corporal, de expansão dos sentidos, do que escapa à contingência e ao controle. Iasmin Turbininha, Vivian Caccuri, Daniel Murgel e Vincent Rosenblatt participam desse encontro sobre experiências criativas em áreas diversas que têm na energia dos sistemas de som, no emprego renovado de softwares de edição, nos achados da autoconstrução popular, em suma, na ginga, sua inspiração. Mediação será de GG Albuquerque.

Sobre os participantes:
Vincent Rosenblatt (Paris, 1972) vive e trabalha no Rio de Janeiro desde 2002. Estudou história e an-tropologia na Sorbonne e fotografia na École Nationale des Beaux-Arts em 1997. Conheceu o Brasil em intercâmbio com bolsa de estudos da Collin-Lefranc, que o levou à FAAP, em São Paulo, de 1999 a 2000. Dedicou seus últimos 15 anos de carreira ao registro da vida noturna das favelas e periferias da cidade. Sua série “Rio Night Fever” é uma ode à cultura funkeira. Suas obras foram expostas na Maison Européenne de la Photographie, CAHO (Centro de Arte Hélio Oiticica), Centre d’Art et de Création Photographique – Vila Pérochon de Niort, Masp, entre outros. Seu trabalho já foi publicado pelo New York Times (Lens), National Geographic, Le Monde, Gente di Fotografia, GUP, Dummy, I-D, Libération, Courrier International, Dagens Næringsliv, Repubblica Delle Donne, Trax mag, Afisha-Mir, entre ou-tros.

Iasmin Turbininha (Rio de Janeiro) é DJ de funk, produtora musical, mixadora e montadora do funk. É considerada a principal DJ mulher do funk, com importante destaque para o espraiamento da sua ver-tente em 150 batidas por minuto.

Daniel Murgel (Niterói, 1981) é artista plástico e estuda Belas Artes UFRJ. Já teve exposições individu-ais no Centro Cultural do Banco do Nordeste (Cariri, 2010), na Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 2009) e nas galerias Laura Marsiaj Arte Contemporânea e Mercedes Viegas (Rio de Janeiro 2010 e 2008). Entre as exposições coletivas destacam-se: “Abotoados pela Manga” (São Paulo, 2010), “Novas aquisições de Gilberto Chateaubriand” (MAM-RJ, 2010), “Arte in Loco” (FUNCEB, Buenos Aires, 2009), “Desenho em todos os sentidos” (SESC-RJ, 2008) e “Museu Vazio” (MAC-Niterói, 2007).

Vivian Caccuri (São Paulo, 1986) é artista plástica e produtora musical. Mestre em Estudos do Som Musical pela UFRJ, é autora do livro “O que faço é música” (7 letras, 2013) e é interessada em sons e gêneros musicais que normalmente são colocados como indesejados ou subservientes a outras estru-turas. Pesquisando a repressão política e policial contra os soundsystems no Brasil, os sons dos mosqui-tos ou as origens do triângulo (usado no forró), Vivian procura reconfigurar a percepção invertendo papéis tradicionais e comportamentos normatizados na música e na escuta.

GG Albuquerque é jornalista e doutorando em Estéticas e Culturas da Imagem e do Som pela UFPE. Escreve o blog Volume Morto e é cofundador do Embrazado, portal jornalístico e podcast dedicados às culturas musicais das periferias brasileiras.

19/08 – 19h – Circulação e poesia
Homenageando o artista espanhol Adolfo Montejo Navas, a conversa será em torno de um mesmo elemento aglutinador da sua produção, mesmo quando são desenhos, pinturas, objetos ou curadoria: a palavra. Jarid Arraes e Noemi Jaffe participam desse encontro sobre as portas de entrada para a litera-tura, sobre como o solitário ato da leitura pode também se dar em comunidade e, finalmente, sobre como essa comunidade de leitores pode tornar-se, também, uma comunidade de escritores. A media-ção será professor e curador Agnaldo Farias.

Sobre os participantes:
Adolfo Montejo Navas (Madrid, 1954), mora no Brasil há mais de 28 anos. É poeta, crítico, curador independente, escritor e artista visual. Colaborador de diversas publicações culturais da Espanha (El Urogallo, Con Eñe, Amén, El Ciervo, El Bastón Blanco, RevistAtlántica de poesia, Exit, Revista de Occi-dente, Revista de Cultura Brasileña); de Portugal (A PHALA); do Brasil (Palavra, Cult, Inimigo Rumor, Suplemento Literário de Minas, Veredas, Et cetera, Bravo, Mais!, Nossa América, Arte Brasileiros, As partes, ZUM, ABCA, Wish, Poesia Visual, Guia da Folha) e da América Latina (Art Nexus, Arte al día). Atualmente, faz parte do conselho da revista Pomares, da Fundação Vera Chaves Barcellos (Porto Ale-gre) e da Pomares, da editora Dobradura (São Paulo), assim como é um dos colaboradores eventuais, dos jornais El País Brasil e Folha de S. Paulo.

Jarid Arraes (Cariri, 1991) é escritora, cordelista, contista e poeta. Escreveu diversos livros, entre eles: “Um buraco com meu nome” (Jandaíra, 2018), “As lendas de Dandara” (Cultura, 2016), “Heroínas ne-gras brasileiras” (Seguinte, 2020) e “Redemoinho em dia quente” (Alfaguara, 2019). Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres. É também curadora do selo literário Feri-na.

Noemi Jaffe (São Paulo, 1962) é escritora, professora de literatura e de escrita e crítica literária. Dou-torou-se em Literatura Brasileira pela USP. Publicou “O que os cegos estão sonhando” (Editora 34, 2012), “A verdadeira história do alfabeto” (Companhia das Letras, 2012), vencedor do Prêmio Brasília de Literatura em 2014, “Irisz: as orquídeas” (Companhia das Letras, 2015), “Não está mais aqui quem falou”(Companhia das Letras, 2017), entre outros. Desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, em parceria com Luciana Gerbovic e João Bandeira.

20/08 – 19h – Palestra de encerramento
Para analisar as mesas do FACES e entender o impacto delas, o filósofo Peter Pál Pelbart conversa com Agnaldo Farias, curador do evento e também da Fundação Stickel.

Sobre o participante:
Peter Pál Pelbart (Budapeste, 1956) é professor titular de filosofia na PUC-SP. É coeditor da N-1 Edi-ções. É autor de “O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento” (N-1, 2017), “Ensaios do assom-bro” (N-1, 2019) e “Uma baleia na montanha” (N-1, 2021), entre outros.

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]


A Fundação Stickel apresenta sua nova Identidade Visual.
A equipe da Fundação criou inicialmente um sólido embasamento conceitual, fez uma seleção de designers, e entregou a missão de desenvolver a Nova Identidade ao designer Andre Stefanini.

é isso, por fernando stickel [ 16:02 ]

A Fundação Stickel preparou pela primeira vez um Festival de arte e cultura, por conta da pandemia ele será 100% digital.

Para mim a experiência é inédita, estou participando como organizador e palestrante, e foi muito interessante o aprendizado de como se organiza um Festival, e a grande quantidade de profissionais necessária para o perfeito andamento do trabalho, eis os meus colegas de trabalho no FACES – Festival Arte e Cultura Erico Stickel:

Realização:                                     Fundação Stickel
Direção Artística:                          Fernando Stickel
Curadoria:                                      Agnaldo Farias
Assistente de Curadoria:             Bruno Schiavo
Gerente Adm. Financeiro:           Miriam Miranda Costa
Assessores Executivos:                 Lucas Lenci; Marco Cachada
Assistente Administrativo:          Igor Leme Damianof
Aux. de Programas e Projetos:    Marco Antônio Ribeiro da Silva
Coordenação de Comunicação:   Anderson Cintra
Assessora de Imprensa:                Beatriz Reingenheim
Design:                                              André Stefanini
Redatores Mesas:                            Beatriz Macruz; Thiago Neves
Intérpretes de Libras:                     James Ramos; Rive Agra; Sarah Silva
Coordenação de Produção:            Jaqueline Santiago
Captação de recursos:                     Ivanise Calil; Ivan Lourenço
Transmissão:                                    Win Vídeo
Site:                                               Miguel Dendasck
Suporte TI:                                   Vinícius Fantini

é isso, por fernando stickel [ 15:25 ]


Comemoração do aniversário da minha irmã Ana Maria. Da esq. para a direita, Maria Eugenia, Sylvia, Martha,, Ana Maria, Roberto, Neco, eu e Jimmy & Bolt!

é isso, por fernando stickel [ 16:56 ]

Assisti novamente ao filme Apocalypse Now – Final Cut (1979) de Francis Ford Coppola. São três horas e meia de duração, uma monumentalidade!

O interessante é que 42 anos depois o filme continua excelente e se sustentando muito bem, eficiente na denúncia dos horrores da Guerra do Vietnam (1955-1975).

A novela de Joseph Conrad, Heart of Darkness de 1899 que inspirou o filme, passa-se no Congo Belga, foi adaptado no filme para o Vietnam, e, segundo minha interpretação serve bem ao Brasil de hoje.

Resumindo: Em um país tropical existe um maluco que precisa ser neutralizado, e alguém é incumbido da missão.

Bolsonaro precisa ser neutralizado, e a Terceira Via, por mim simbolizada no Eduardo Leite, será incumbida pela sociedade brasileira para neutralizar o maluco.


Marlon Brando interpreta o Cel. Kurz, o maluco a ser neutralizado.


Martin Sheen interpreta o Cap. Willard, que recebe a missão de neutralizar o maluco.


O maluco.


Em breve a sociedade brasileira entregará a este homem a missão de neutralizar o maluco.

é isso, por fernando stickel [ 12:35 ]

CHAMADA GERAL: PARTICIPE!!

Esta é uma chamada aberta, um convite à participação no FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel da Fundação Stickel.

Teremos de 11 a 20 Agosto de 2021 mesas redondas, palestras e programação sobre o caráter transformador da arte, sobre como é e como deve ser a presença da arte no nosso mundo.

Este é um chamamento ao público, tanto aqueles que já nos acompanham, nossos alunos e alunas, nossos colaboradores, como também aos que nos estão conhecendo agora. Um convite para participarem não só como espectadores, mas para compartilharem suas opiniões, visões, sugestões, inquietações sobre as seguintes afirmações:

– Cada ser humano é um artista – Joseph Beuys (o mais importante artista alemão da segunda metade do século XX).
– Eu pinto flores para que elas não morram. Frida Khalo (grande artista mexicana e referência feminista antes do feminismo)
– Os alquimistas estão chegando, estão chegando os alquimistas” – Jorge Benjor (este você já conhece)

E as seguintes perguntas:

-Como a arte aparece em seu cotidiano, em sua atividade, trabalho, passeio, descanso, e em suas relações com outras pessoas?
-A arte que acontece onde ninguém está observando, acontece de verdade?
-Você é ou conhece um(a) artista? Você sabe dizer como ele se tornou um(a) artista?
-Conte uma experiência surpreendente ou mesmo espantosa e nos diga se ela estava relacionada a algum trabalho de arte ou não. Em qualquer caso, ela afetou seu modo de ver as coisas?
-Qual o papel da arte e do artista?
-O que é fundamental em qualquer organização ligada à arte? Como você caracterizaria os apoios, os incentivos, as garantias necessárias para a existência da arte?

Suas respostas serão fundamentais para Festival FACES, um festival de arte e cultura feito em co-autoria com o público. As contribuições serão levadas à mesa redonda Chamamento: Sobre o lugar da arte, que acontece em 12 de agosto de 2021.
 
PARTICIPE!

Participe enviando um e-mail para: faces@fundacaostickel.org.br

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

Não custa sonhar…

O governo bolsonaro vai de mal a pior, inacreditável a podridão da classe política mancomunada com esse incompetente, bandido e assassino. É simplesmente revoltante!

é isso, por fernando stickel [ 15:31 ]

Em 1988 Anisio Campos e eu promovemos no meu estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, a 1ª Oficina de Design de Automóvel. Vivíamos um Brasil fechado às importações, os carros importados eram raridades, transformações e adaptações em carros nacionais um mercado em expansão.

Neste cenário, Anisio e eu estruturamos o curso, batalhamos patrocínios e selecionando 14 rapazes, que aprenderam em seis semanas, desde a história do design automobilístico até fazer a maquete (mock-up) dos projetos de final de curso. Passamos pelas técnicas construtivas, dimensionamento, ergonomia, motores, aerodinâmica, desenho de observação, arte, etc… Obtivemos apoio da Pirelli e FIESP.

O resultado foi excelente e refizemos o curso em Brasília em 1990 e em Fortaleza no Ceará em 1992.

André Cintra, um dos alunos, realizou o projeto de seu Fusca-Porsche, veja abaixo o Artigo de Alessandro Reis sobre sua conquista no UOL.

No dia 13 Junho 2021 o Cintra reapareceu em Interlagos!

é isso, por fernando stickel [ 10:16 ]

Passeando hoje de manhã com os cachorros no Ibirapuera, Sandra e eu encontramos um grupo de cerca de 20 pessoas vestidas curiosamente e usando bandeiras tricolores, vermelho preto e verde. Perguntei a uma moça o que era esta bandeira e ela me respondeu:
– É só para preto.
Eu retruquei:
– Que interessante, não posso saber?
E ela, ríspida:
– Não, é só pra preto.
Aí olhei em volta e reparei que, de fato, o grupo era composto 100% de negros, ou pretos, como a moça se referiu.

Chegando em casa fiz a pesquisa na internet, e rapidamente descobri tratar-se da Bandeira Pan-Africana, símbolo oficial da Raça Africana.

Racismo ao contrário é o que?

é isso, por fernando stickel [ 17:52 ]