Tenho pânico de museus muito grandes, são muito cheios e cansativos. Então desta vez passamos só pelo lado de fora do Louvre.
viagem
12 de maio de 2004
café a brasileira
É o Fernando, em Pessoa, sentado ao teu lado no tradicionalíssimo Café a Brasileira, na Rua Garret, bairro Chiado em Lisboa.
é isso, por fernando stickel [ 18:38 ]
12 de maio de 2004
instrumentos musicais
Em cada vitrine desta loja de instrumentos musicais em Madrid havia uma frase, um pensamento, uma história.
é isso, por fernando stickel [ 18:05 ]
12 de maio de 2004
aranha de louise bourgeois
A maravilhosa aranha de Louise Bourgeois que está nos jardins do Guggenheim Bilbao é três vezes maior do que a que está no nosso MAM em São Paulo. Lá é tudo mega, vale a visita. O ideal é pegar a ponte-aérea em Madrid, passar o dia em Bilbao e voltar no final da tarde, é mais do que suficiente para ver o museu, seus arredores e um pouco do centro da cidade.
é isso, por fernando stickel [ 10:07 ]
11 de maio de 2004
três safados em barcelona
Olha só a cara de alegria destes três safados num restaurante em Barcelona. Você pede a sobremesa, mousse de chocolate, a moça traz o balde e você come quanto quiser. É criminoso, eu sei, mas é bom demais!
é isso, por fernando stickel [ 17:50 ]
10 de maio de 2004
sábado em paris
Sábado em Paris, Dia do Trabalho no Jardin de Luxembourg. Malas prontas, faltam poucas horas para pegar o avião, passeio final, paz total.
é isso, por fernando stickel [ 12:19 ]
10 de maio de 2004
vitrine em paris
Vitrine em Paris. As memórias da viagem vão ficando mais fracas, e a realidade paulistana se impõe. Ainda bem que logo cedo dou boas gargalhadas com Salomão Schwartzmann na FM Cultura, pois só rindo pra aguentar a realidade.
é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]
6 de maio de 2004
pastéis de belém
A casa dos Pastéis de Belém, e a minha gata, feliz por tê-los provado, acompanhados de um belo cálice de vinho do Porto.
é isso, por fernando stickel [ 18:24 ]
6 de maio de 2004
chiado
Lisboa aos nossos pés, vista do bairro Chiado. O silêncio da cidade é impressionante, apenas os sinos das igrejas nos lembram que trata-se de uma cidade. Lindo, lindo!
é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]
6 de maio de 2004
pequena pichação lisboeta
Pequena pichação lisboeta.
A publicidade toma-nos por estúpidos.
A publicidade torna-nos estúpidos.
é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]
6 de maio de 2004
churros e chocolate
Programa clássico das madrugadas madrilenhas, churros com chocolate na Chocolateria San Ginés, casa fundada em 1894.
é isso, por fernando stickel [ 9:01 ]
6 de maio de 2004
entrando pelo cano
Em Madrid, assim como em quase toda a Europa, preserva-se o passado. Esta loja mantém sua marca na fachada desde o início do século (passado). Um dos maiores choques ao voltar para São Paulo é a gigantesca poluição visual e sonora. E assim, sem nenhum controle por parte das autoridades e quase zero de consciência cívica, nós moradores desta imensa cidade do quinto mundo vamos entrando suave e constantemente pelo cano.
é isso, por fernando stickel [ 8:41 ]
4 de maio de 2004
crias homem, cria mulher
Adorei voltar de viagem e apertar as duas crias homem, Antonio e Arthur, a cria mulher Fernanda eu apertei lá em Barcelona.
A cria pequena foi operada via laparoscopia de apendicite aguda, não faz nem uma semana e já tá aí encolhendo a barriga, e a cria grande tá toda detonada com a mudança, contente com o apartamento novo!
é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]
4 de maio de 2004
os bons tiranos
Auto-retrato na vitrine, em Paris.
Durante a viagem eu lia os jornais locais, ficava ao par dos maiores fatos internacionais e do país, levantava da mesa do café e a partir daí o dia era só de alegrias, curiosidade, descobrimento, arte e muito, muito andar pelas ruas e praças, parar em um café ou um bar para uma bela cerveja ou um copo de vinho. Talvez um comentário ou outro com algum chofer de taxi mais falador, sobre a realidade dos fatos.
Em Lisboa um taxista me declinou sua teoria sobre a necessidade dos “Bons Tiranos”, dizendo que Saddam Hussein, no final das contas era um bom e necessário tirano, pois fornecia a seu povo educação e saúde, e mantinha o país unificado…
De volta, realizo com pesar a encrenca em que estamos metidos, a nível nacional e internacional, o dia é de sol, o céu azul, mas algo de pesado paira no ar. Ler sobre o imobilismo do governo Lula, MST, SAMU em Ribeirão Preto, salário mínimo, ai, ai, ai.
Desculpem-me, voltar é fogo!
é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]
4 de maio de 2004
pastel de belém
Agora que estou começando a me organizar, fiz o download de quase 1000 fotos tomadas com a eficientíssima Pentax Optio S4. Para vocês, um pastel de Belém, direto de Lisboa, a mais forte memória culinária de toda a viagem. Vai muito bem com vinho do Porto.
é isso, por fernando stickel [ 0:35 ]
2 de maio de 2004
de volta
Domingo, 2 Maio, 4:45 da manhã o Boeing da Varig pousa em Guarulhos após 11:30 horas de um vôo impecável.
A saída de Paris foi lamentável. O pior dos terminais é o de número um no Charles De Gaulle, que foi inaugurado em 1974, e mostra por todos os cantos os 30 anos de pouca manutenção. Na sala de espera, cheiro de mijo, os banheiros então…
A recepção da Varig, um caos, empresas falidas do mundo todo amontoadas em balcões divididos, por fitas pegajosas, nossas reservas de assentos perdidas, após 4 meses de confirmações e reconfirmações, 40 minutos de pé, no pé do supervisor para resolver a encrenca, enfim, o caos em solo francês como prenuncio do nosso bom e velho conhecido caos brasileiro.
Em Guarulhos, boa surpresa, tudo funcionou muito bem e a escuridão da madrugada evitou que fossemos agredidos pela feiura das marginais.
Agora são 9 horas, banho tomado, malas desfeitas, esperando a hora de ligar para os filhos, mãe, pai, afinal é domingo de manhã e ninguém tem culpa que estamos de pé desde as 4 da matina. Bom dia, bom domingo!
é isso, por fernando stickel [ 9:07 ]
28 de abril de 2004
restaurant georges
Vou contar para vocês:
Fomos hoje ao Restaurant Georges, no topo do Beaubourg, um endereco fashion, com uma vista espetacular, a Tour Eiffel de um lado, Notre Dame de Paris do outro.
Nao é para se comer bem, já sabiamos, mas o clima, as modettes, a arquitetura e a vista valem demais.
Ao tentar pagar a conta, meia noite e tanto, ninguém, os garçons sumiram, tentamos inúmeras vezes, nada, levantamo-nos da mesa procurando o caixa, rien, nada, ninguém, então simplesmente nos dirigimos para a saida, com a maior cara de pau, com um sorriso a explodir nos lábios, porque eles não imaginam que alguém da nossa idade vá simplesmente levantar e se mandar.
Assim foi, descemos as intermináveis escadas rolantes esperando a qualquer instante os alarmes e toda a gendarmerie em nosso encalço, e nada, rien, ninguém.
Já na calçada, com uma chuva fina se iniciando, tomamos um taxi e, chegando no hotel pedi um Armagnac que veio de graça porque era o final da garrafa, acendi meu charuto e vim, no maior silêncio do planeta traçar estas linhas.
Ah, sim, a conta foi de 135 Euros, que pagarei prontamente, assim que alguém aparecer para me cobrar.
Bonne nuit!