
As calçadas de pedra portuguesa em Lisboa são um luxo de bonitas e bem feitas. As pedras utilizadas são quase um mármore, bem mais polidas que as nossas versões brasileiras.

As calçadas de pedra portuguesa em Lisboa são um luxo de bonitas e bem feitas. As pedras utilizadas são quase um mármore, bem mais polidas que as nossas versões brasileiras.

Por falar em grandes espaços, o Grande Arche de la Défense em Paris é um prédio tão grande, mas tão imensamente grande, que cansa só de olhar.
Tem certas coisas na tal da arquitetura moderna que precisam ser melhor calibradas. Esta é uma delas. Fica bem na foto, não na realidade.

Tenho pânico de museus muito grandes, são muito cheios e cansativos. Então desta vez passamos só pelo lado de fora do Louvre.

É o Fernando, em Pessoa, sentado ao teu lado no tradicionalíssimo Café a Brasileira, na Rua Garret, bairro Chiado em Lisboa.

Em cada vitrine desta loja de instrumentos musicais em Madrid havia uma frase, um pensamento, uma história.

A maravilhosa aranha de Louise Bourgeois que está nos jardins do Guggenheim Bilbao é três vezes maior do que a que está no nosso MAM em São Paulo. Lá é tudo mega, vale a visita. O ideal é pegar a ponte-aérea em Madrid, passar o dia em Bilbao e voltar no final da tarde, é mais do que suficiente para ver o museu, seus arredores e um pouco do centro da cidade.

Olha só a cara de alegria destes três safados num restaurante em Barcelona. Você pede a sobremesa, mousse de chocolate, a moça traz o balde e você come quanto quiser. É criminoso, eu sei, mas é bom demais!

Sábado em Paris, Dia do Trabalho no Jardin de Luxembourg. Malas prontas, faltam poucas horas para pegar o avião, passeio final, paz total.

Vitrine em Paris. As memórias da viagem vão ficando mais fracas, e a realidade paulistana se impõe. Ainda bem que logo cedo dou boas gargalhadas com Salomão Schwartzmann na FM Cultura, pois só rindo pra aguentar a realidade.

A casa dos Pastéis de Belém, e a minha gata, feliz por tê-los provado, acompanhados de um belo cálice de vinho do Porto.

Lisboa aos nossos pés, vista do bairro Chiado. O silêncio da cidade é impressionante, apenas os sinos das igrejas nos lembram que trata-se de uma cidade. Lindo, lindo!

Pequena pichação lisboeta.
A publicidade toma-nos por estúpidos.
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Programa clássico das madrugadas madrilenhas, churros com chocolate na Chocolateria San Ginés, casa fundada em 1894.

Em Madrid, assim como em quase toda a Europa, preserva-se o passado. Esta loja mantém sua marca na fachada desde o início do século (passado). Um dos maiores choques ao voltar para São Paulo é a gigantesca poluição visual e sonora. E assim, sem nenhum controle por parte das autoridades e quase zero de consciência cívica, nós moradores desta imensa cidade do quinto mundo vamos entrando suave e constantemente pelo cano.

Adorei voltar de viagem e apertar as duas crias homem, Antonio e Arthur, a cria mulher Fernanda eu apertei lá em Barcelona.
A cria pequena foi operada via laparoscopia de apendicite aguda, não faz nem uma semana e já tá aí encolhendo a barriga, e a cria grande tá toda detonada com a mudança, contente com o apartamento novo!

Auto-retrato na vitrine, em Paris.
Durante a viagem eu lia os jornais locais, ficava ao par dos maiores fatos internacionais e do país, levantava da mesa do café e a partir daí o dia era só de alegrias, curiosidade, descobrimento, arte e muito, muito andar pelas ruas e praças, parar em um café ou um bar para uma bela cerveja ou um copo de vinho. Talvez um comentário ou outro com algum chofer de taxi mais falador, sobre a realidade dos fatos.
Em Lisboa um taxista me declinou sua teoria sobre a necessidade dos “Bons Tiranos”, dizendo que Saddam Hussein, no final das contas era um bom e necessário tirano, pois fornecia a seu povo educação e saúde, e mantinha o país unificado…
De volta, realizo com pesar a encrenca em que estamos metidos, a nível nacional e internacional, o dia é de sol, o céu azul, mas algo de pesado paira no ar. Ler sobre o imobilismo do governo Lula, MST, SAMU em Ribeirão Preto, salário mínimo, ai, ai, ai.
Desculpem-me, voltar é fogo!

Agora que estou começando a me organizar, fiz o download de quase 1000 fotos tomadas com a eficientíssima Pentax Optio S4. Para vocês, um pastel de Belém, direto de Lisboa, a mais forte memória culinária de toda a viagem. Vai muito bem com vinho do Porto.