Sábado às 16:45 levo meu filho Arthur ao barbeiro da R. Fiandeiras, na Vila Olímpia.
Em 15 minutos e por R$ 15,00 (incluida a caixinha) ele ficou um gato.
Depois o prêmio, trufa de chocolate e caramelo no Shopping Iguatemi, com direito a pesquisa de games na loja especializada.
família
7 de agosto de 2005
barbeiro
é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]
27 de julho de 2005
as crias
Minhas três crias queridas, Arthur, Fernanda e Antonio, no Eco-Park. Viagem ao Amazonas a bordo do Tupaiú.
é isso, por fernando stickel [ 10:26 ]
26 de junho de 2005
fogo no domingo
Domingo à tarde, Arthur e seu amigo brincam com fogo…
é isso, por fernando stickel [ 17:07 ]
26 de junho de 2005
os dois
Duas coisas que eu gosto e uma que não gostei.
1. Assistir com meu filho e o amigo, embolados no sofá, comendo batata frita & etc… ao filme Rat Race, traduzido aqui como Tá Todo Mundo Louco, comédia hilária de 2001.
2. Botar os dois pra escovar os dentes, colocar pijama e dormir.
Destestei Melinda & Melinda do Woody Allen.
“Life can be a comedy or a tragedy, it all depends on how you look at it.”
Bom, este filme foi uma tragédia.
é isso, por fernando stickel [ 1:16 ]
19 de maio de 2005
casar 2005
Ah! O orgulho da cria! Meu filho Antonio no seu stand de videomaker/cineasta, a Stickel Filmes, ontem na inauguração do Casar 2005.
Eu parecia mãe de noiva, fiquei completamente bêbado, distribuia cartões do Antonio para todo mundo, fiz a maior farra!
Alguém vai casar? É lá mesmo para descobrir tudo que é necessário:
Endereço: Villa Noah – Rua Castro Verde, 266 – Chácara Santo Antônio
Data: de 19 a 22 de maio
Horário: das 14h às 22h
Ingresso: R$ 20,00, estudantes pagam meia, crianças até 10 anos e pessoas com mais de 65 anos não pagam.
é isso, por fernando stickel [ 9:46 ]
18 de maio de 2005
aparelho
A diferença foi realmente fantástica, inclusive no bolso. Mas o mais aterrador nessa história de aparelho para os dentes é a permanente neura com perder o aparelho.
No fim de semana na praia estava eu andando com Arthur e lá vem o sorveteiro, compro um palito de coco e digo:
-Guarda o aparelho no bolso. (ele estava de bermuda)
Vamos caminhando e ele chupando o sorvete. Ao acabar, uns 200 ou 300m. depois digo:
-Põe o aparelho.
Ele me olha aterrorizado e faz um gesto com as mãos entre o pânico e o SUMIU.
Volto imediatamente pelo mesmo caminho com total determinação de achar o raio do aparelho. Lá no fim da praia, alívio, lá está o maldito na areia, intacto!!!
Da próxima vez vou conferir a PROFUNDIDADE do bolso da bermuda.
Tanta coisa pra pensar!!
é isso, por fernando stickel [ 19:03 ]
18 de maio de 2005
homenagem
O Esporte Clube Pinheiros homenageou as famílias dos ex-presidentes do clube na inauguração de um novo painel. Meu avô, Arthur Stickel foi presidente do clube por 13 anos (acho que erraram as datas no painel…) e era carinhosamente chamado de “Presidente amigo de 13 anos”. Fiz questão de levar o bisneto Arthur para o evento.
é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]
7 de maio de 2005
hostia
Arthur, compenetradíssimo, avança com a hóstia nas mãos, ao lado de seu colega Gabriel com o vinho. O amigo Antonio olha a cena e se diverte…
é isso, por fernando stickel [ 17:19 ]
7 de maio de 2005
família do arthur
A família do Arthur na primeira comunhão: Da esquerda para a direita, eu, a irmã Fernanda, minha mãe Martha, Arthur, Jade, a mãe do Arthur e Celia, mãe da Jade.
é isso, por fernando stickel [ 17:08 ]
7 de maio de 2005
maria ignez
Maria Ignez, Helo e Mariangela, sócias fundadoras da Escola Viva estão presentes na minha vida de pai desde sempre, pois cuidaram dos meus três filhos logo cedo.
Mais recentemente a Maria Ignez iniciou na escola o excelente curso de religião que acabou por conduzir o meu filho Arthur ao batismo e à primeira comunhão. São certas PESSOAS que tem esta capacidade de desmistificar, instruir, orientar, e o padre Dagoberto, juntamente com a Maria Ignez sem dúvida ajudou muito a concluir este processo de uma maneira simples, positiva e alegre.
é isso, por fernando stickel [ 16:58 ]
7 de maio de 2005
eu e a religião
Como criança e adolescente vivi situações muito negativas com a religião.
Em casa não se falava no assunto. Meu pai sempre foi agnóstico de carteirinha, e assim morreu, sem dar uma única brecha para a espiritualidade.
Minha mãe uma cristã sem muitas manifestações externas, fazia comigo, no máximo, uma rezazinha em alemão na hora de dormir:
Lieber Gott mach mich fromm, dass ich in Himmel komm.
Amen
No colégio Visconde Porto Seguro as aulas de religião eram um desastre total, com imagens de caldeirões de chumbo derretido, torturas e ameaças de ir para o inferno. Por sorte nunca acreditei nesta história de pecado e culpa.
Fiz minha primeira comunhão na Igreja Luterana da Rua Verbo Divino, totalmente em alemão, totalmente por inércia e não tenho boas memórias da experiência.
Meus filhos mais velhos não foram batizados, pela minha total desconexão com o assunto, e o mais novo, Arthur, foi batizado agora, aos 10 anos de idade.
Minha espiritualidade despertou na primeira visita de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil no início dos anos 90, quando o vi e ouvi no Teatro Ruth Escobar, a poucos metros de distância. De lá para cá venho me interessando pelo assunto de uma maneira mais aberta, lendo sobre budismo e tentando olhar com olhos menos magoados e mais compreensivos para todo este universo das religiões.
é isso, por fernando stickel [ 16:38 ]
7 de maio de 2005
primeira comunhão
Esta é a ilustração que o meu filho Arthur fez para a cartilha da sua Primeira Comunhão, realizada hoje de manhã. Pela terceira vez em dois meses tive uma sensação boa numa cerimonia religiosa.
A primeira foi na Ilha da Páscoa, a segunda foi o batizado do Arthur no sábado passado, e a terceira hoje de manhã, com a igreja cheia de familiares e amigos das 37 crianças que fizeram a Primeira Comunhão.
é isso, por fernando stickel [ 15:36 ]
5 de maio de 2005
max und moritz
Minha irmã Ana Maria me trouxe da Alemanha a reedição das aventuras de Max und Moritz (Juca e Chico) do Wilhelm Busch. Presente fantástico, pegou na veia. Minha infância foi povoada destes traquinas levados.
Ach, was muß man oft von bösen
Kindern hören oder lesen!!
Wie zum Beispiel hier von diesen,
Welche Max und Moritz hießen;
é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]
30 de abril de 2005
batizado do arthur
Meu filho Arthur foi batizado hoje de manhã pelo simpático padre Dagoberto, numa cerimônia simples na Paróquia Nossa Senhora da Esperança.
No próximo sábado será realizada a Primeira Comunhão, juntamente com vários colegas do curso de religião que fizeram na escola.
é isso, por fernando stickel [ 12:28 ]
20 de abril de 2005
marca antonio
Meu filho Antonio Stickel desenvolve a marca para sua produtora de cinema e vídeo. A autora do logotipo é a mãe dele, Iris Di Ciommo. Vocês gostam?
Eu gosto.
é isso, por fernando stickel [ 19:10 ]
3 de abril de 2005
missa na ilha da páscoa
Domingo, 3 Abril 2005. Meu pai Erico completaria hoje 85 anos de vida, e por uma conjunção preciosa da vida, às 9 horas da manha estávamos na missa dominical de Rapa Nui, na Ilha da Páscoa.
Não sou ligado em nenhuma religião e sou avesso a rituais e obrigações, mas sou uma pessoa razoavelmente espiritualizada.
Esta missa de hoje cantada em Rapa Nui, com toda a linda comunidade da pequena cidade presente, me emocionou como nunca. É como se a missa de sétimo dia do meu pai, que não houve, tivesse sido realizada hoje, no meio do Oceano Pacífico, no seio de uma comunidade pequena, cheia da famílias e crianças e só alguns turistas, com um padre simpático recebendo a todos na porta da igreja com um forte aperto de mão.
Cantamos com toda a comunidade, entusiasmados, acompanhados por um maravilhoso conjunto de sanfonas e atabaque, o refrão, que se repetia constantemente ao longo da missa:
TE POKI A TAVITA HOSANA HOSANA
TE POKI A TAVITA HOSANA TE’ ATUA
é isso, por fernando stickel [ 18:56 ]
23 de março de 2005
batedeira
Ganhei esta batedeira da minha sogra.
Ao vê-la, imediatamente me vieram lembranças profundas.
Na casa dos meus pais, na Rua dos Franceses, morava com a família uma poderosa governanta alemã, de nome Lina Johanna Dietze, (na foto escaneada de uma 3×4 de 1987) mais conhecida como “Dona Frola”, uma abreviatura tupiniquim de Fräulein (senhorita).
Dona Frola tinha uma incrível habilidade para fazer bolos, tortas e biscoitos, particularmente na época do Natal.
Eu, desde cedo, tinha uma insaciável curiosidade por tudo o que ocorria na casa. Naquela época, ínicio dos anos 50, não existia pré-escola, e as crianças brincavam em casa até a hora de ir para o Kindergarten (jardim de infância) aos 6 anos de idade.
Portanto os assuntos do dia eram variados. Logo cedo acompanhar Dona Maria, a cozinheira, na execução da galinha para o almoço, (tinha galinheiro em casa) observava com certo horror a execução da penosa com um tranco no pescoço, com fascínio e nojo o processo de arrancar as penas, extrair os intestinos, verificar o conteúdo da moela da falecida, etc…
Em seguida descer ao porão e acompanhar o trabalho da costureira, depois andar de velocípede no quintal, à tarde sintonizar o rádio galena, quem sabe produzir um pouco de pólvora no almofariz, e assim passava-se o dia, encapsulado dentro de casa.
Um dos meus assuntos preferidos era ajudar a Fräulein na feitura dos bolos e tortas, e é aí que entra a poderosa lembrança da batedeira…
Grande parte do alemão que falo hoje (“Küchen Deutsch”), devo a Nani, o apelido que eu e meus irmãos usávamos com a Dona Frola.