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hélice

A HISTÓRIA DA HÉLICE

Meu primo Paulo Villares tinha no porão da casa dos meus tios Luiz e Leonor na rua Áustria uma oficina completa com torno, furadeira, bancada, inúmeros armários e gavetas abarrotados de fios, transistores, peças diversas, coisas interessantíssimas! Estou falando de uma época em que eu tinha 12 ou 13 anos de idade e ele estava com cerca de 21 anos.

Na oficina haviam ainda rádios, aeromodelos, peças de avião, motores de aeromodelos, hélices, etc… Sempre que minha família ia até a casa dos meus tios para uma festa, um almoço, eu dava um jeito de ir lá na oficina dar uma sapeada. O acesso era complicado, mas depois de observar o Paulo entrar aprendi o segredo…

Certo dia eu estava lá fuçando na oficina e encontrei uma hélice de avião, de madeira, com uma das pontas quebradas e me encantei com ela!
A hélice havia chegado às mãos do Paulo porque ele era aficcionado por aviação, tinha brevê, pilotava planador, meu tio Luiz tinha um avião, ou seja, ele estava por dentro do assunto aviação, assim, quando um casal de chilenos que fazia a volta ao mundo em um pequeno avião sofreu um acidente ao pousar e São Paulo e a hélice quebrou, o Paulo estava por ali e acabou recebendo a hélice de presente, havia até uma dedicatória escrita a caneta na própria hélice

Um belo dia, não me lembro em quais circunstancias, o Paulo me presenteou com a hélice, e eu fiquei em êxtase com aquele objeto maravilhoso!

Desde então a hélice me acompanhou por todos os locais onde morei, até de uma exposição de arte ela participou! Até que chegou a hora de nos separarmos, quando dei a hélice de presente para o casal de amigos Vera Domschke e Mario Sacconi, que estavam construindo uma casa na praia. A casa ficou pronta, linda, a conhecemos neste fim de semana, a nova morada da hélice!

é isso, por fernando stickel [ 8:38 ]

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