E então, petralhas, satisfeitos com a obra? Coitada da Petrobras!!!!
coisas
28 de novembro de 2014
ben & jerry
Nos anos 80 morei em New York, e diáriamente mergulhava de cabeça no sorvete, com enorme alegria!
Meu gasto calórico era bem alto, andava a pé e de bicicleta diáriamente, conheci desta maneira a ilha de Manhattan de cabo a rabo, auxiliado por enormes quantidades de sorvete!
O carro chefe nos supermercados era o Haagen-Dasz, mas existiam também várias outras marcas, entre elas a de dois hippies que começaram a fazer sorvete em Vermont.
Eis que na padaria da esquina, onde almocei hoje, aparece a geladeira dos sorvetes dos hippies Ben & Jerry!!! Abençoados sejam!!!
é isso, por fernando stickel [ 13:02 ]
26 de outubro de 2014
um dia triste
Domingo, 26 Outubro 2014, um dia triste no Brasil e para o Brasil.
Vou dormir murcho e frustrado.
é isso, por fernando stickel [ 22:24 ]
5 de agosto de 2014
ressonância
Seis meses e alguns dias após meu acidente de motocicleta, revisito a ressonância feita no dia 25/4/2014, o dia do acidente.
Foram duas fraturas nas vértebras, L1 e L2, e duas fraturas nas costelas, a chapa só mostra uma.
É fascinante a clareza destas máquinas modernas, vê-se tudo, inclusive bicos de papagaio e todo o estrago que a idade faz na coluna vertebral!
Surpreendentemente não sinto dores, e agradeço diariamente por isso!
é isso, por fernando stickel [ 15:07 ]
3 de agosto de 2014
tristeza
Não sei o que é mais horrível:
– Fotos, vídeos, notícias do massacre em Gaza (mais um…)
– Justificativas injustificáveis de todos os lados.
– A certeza de que árabes e judeus jamais se entenderão naquela parte do planeta.
– A certeza de que sempre haverá, a qualquer instante sobre a face deste pobre planeta, algum tipo de grupo étnico/religioso/economico massacrando algum outro tipo de grupo étnico/religioso/economico, sob os mais improváveis e absurdos argumentos.
– A prevalência do ódio, extremismo, intolerancia e fanatismo religioso.
– Sofrimento desnecessário de milhares de seres humanos, dia sim, dia também. No mundo inteiro.
De todo esse horror sobra para mim a certeza de que a única maneira de diminuir conflitos e sofrimento é nos voltarmos para o fato simples, banal, básico, de que somos todos seres humanos, todos irmãos, todos com direito a paz, no mínimo. E todos com a obrigação moral de ceder alguma coisa em benefício do bem comum. Perdoar pode ser um bom início…
é isso, por fernando stickel [ 19:22 ]
30 de julho de 2014
aposentadoria pela NASA
Uma amiga minha providenciou esta “explicação” na caixa de luz da casa dela.
Acho que ela merecia aposentadoria honorária “for life” da NASA.
é isso, por fernando stickel [ 22:47 ]
26 de julho de 2014
tudo azul
Hoje nadei 1.500 m. em piscina aberta, sob chuva fina. Apenas uma pequena cãibra no pé direito me incomodou.
Semana passada recebi alta oficial do médico que me tratou da labirintite adquirida no infortúnio motociclístico.
Ontem, 25 Julho completaram-se seis meses do meu acidente.
Tudo azul. Alles Blau.
é isso, por fernando stickel [ 16:39 ]
23 de maio de 2014
tecnisa desrespeita o consumidor
Alô alô TECNISA!
Na mesma semana em que surge no Estadão anúncio de página inteira louvando a “inovação” da construtora, eu recebo duas mensagens de texto, óbviamente não solicitadas, de uma Senhora que se assina Elzita, corretora da Tecnisa.
Eu pergunto, humildemente, à Tecnisa e sua corretora Elzita se invadir a caixa de mensagens é “inovação”. Na minha opinião nada mais é que um estupro eletrônico, que me irrita e me faz perder tempo e energia!
Não me parece que o presidente da empresa, Meyer Joseph Nigri saiba destas “técnicas inovadoras” de vendas, ainda bem que estou aqui para alertá-lo!
Em tempo: Recebi as seguintes mensagens, via Twitter:
@fernandostickel Obrigado.Gerência de Redes Sociais TECNISA.
@fernandostickel sua mensagem já foi direcionada ao departamento responsável, para que as devidas providências possam ser tomadas.
Olá @fernandostickel, pedimos desculpas pelos transtornos causados. Não é de nosso conhecimento este disparo de SMS…
Isto para mim indica que aparentemente a corretora exagerou no uso de ferramentas de venda, sem o conhecimento de seus superiores. Ainda assim ela precisa de um mailing…
é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]
22 de maio de 2014
tá tudo esquisito…
Tenho andado muito de taxi, e com quase todos vou conversando.
Nove entre dez taxistas torcem para o Brasil perder logo nos primeiros jogos e ser eliminado rapidinho da copa. Por que será?
é isso, por fernando stickel [ 23:39 ]
3 de maio de 2014
elex märklin
Minha infancia e adolescencia foram marcados por doenças.
Asma, eczema, bronquite, pneumonia.
Uma imagem recorrente na minha memória sou eu na cama do meu quarto, com vários cobertores, na penumbra com o abat-jour aceso, no criado-mudo o termometro e a bombinha Dyspne-Inhal.
Em cima da cama uma mesinha onde eu ficava brincando com o Elex, ou lendo.
Cheiro de cataplasmas quentes de mostarda e Antiphlogistine, que naquela época (anos 50, início dos 60) era uma espécie de argila cinza, aplicada em compressas de gaze sobre o peito.
Para amenizar a tortura de horas e dias na cama, meu pai me trouxe da Alemanha a caixa de experimentos elétricos ELEX, da Märklin, com a qual brincava à exaustão.
Até hoje tenho orgulho de ter descoberto sozinho os princípios que fazem os motores elétricos funcionar.
Eu também brincava com o Märklin Meccano, mas não dava para ser na cama…
é isso, por fernando stickel [ 10:13 ]
5 de abril de 2014
museo veronica
Fomos ontem pela primeira vez ao Museo Veronica, na Rua Tuim, 370 em Moema. O bar/restaurante abriu recentemente na esquina onde antes havia um bar de pinga, “walking distance” da nossa casa.
Liguei antes e fui mal informado dos horários de abertura, que não conferem com o que foi publicado na Vejinha.
De qualquer maneira lá fomos nós, chegamos por volta das 19:45, ambiente bastante frio pelo ar condicionado. Algumas mesas vazias, sentamos em uma mesa de dois lugares. Imediatamente pedi a um garçom alto e magro o favor de diminuir o ar condicionado, como nada aconteceu nos levantamos e fomos para outra mesa maior, longe do ar condicionado. O comprido reapareceu, antipático e grosseiro, e disse que a mesa era de seis lugares e que ele já tinha aumentado a temperatura do ar.
Voltamos à mesa de dois lugares, o ambiente começou a melhorar, não deu cinco minutos a tal da “mesa de seis lugares” estava ocupada por duas moças…
Finalmente apareceu um garçom simpático, espanhol, conversamos um pouco, pedimos uma garrafa de vinho, tortilla e ovo com champignon, que estava nota 10. A tortilla veio fria, nota 5, depois pedimos croquetes um pouco massudos nota 6, e finalmente uma torta Santiago nota 8.
A decoração não é ruim, mas a péssima Iluminação, muito forte prejudica o conjunto. O cardápio é um pouco confuso e sem explicação dos pratos, o que exige que você pergunte tudo.
O clima da casa parece querer dizer:
“Sim, somos espanhóis, um pouco ríspidos (para não dizer grosseiros…), ame-nos ou deixe-nos.”
A casa tem potencial, mas precisa de ajustes.
Gostaríamos muito que ajustes fossem feitos, pois nos dias de hoje em São Paulo nada melhor que um bom bar/restaurante a poucos passos de casa. Pretendemos voltar!
é isso, por fernando stickel [ 18:47 ]
10 de março de 2014
continuo aqui
Meu acidente de motocicleta ocorreu em 25/1/2014. Inicio hoje a sétima semana pós acidente.
As feridas dos “ralados” fecharam completamente no antebraço, cotovelo, punho, joelhos e pé.
Continuo usando colete para a região lombar e toráccica, para ajudar na consolidação das fraturas de costela e vértebra, as dores fortes dos primeiros dias sumiram, agora são poucas dores leves.
O ombro direito vem melhorando, com fisioterapia, “borrachinhas”, muito gelo e as primeiras tentativas de nadar.
O que tem sido mais limitante é a labirintite, que me deixa por longos períodos com “neblina mental”, situação que mistura tontura, com visão fora de foco e total incapacidade para o trabalho. Esta condição se alterna com períodos de total lucidez e disposição, e outros estágios intermediários.
Tenho tentado manter um ritmo de caminhadas diárias, para um mínimo de exercícios, mas às vezes a labitrintite não deixa.
Fico com a sensação de um período da minha vida perdido, não que eu tenha “perdido o bonde”, não, mas muito tempo investido em médicos, exames, curativos e necessário descanso. É a minha saúde, certo, lido da melhor maneira possível com tudo isso, agradeçendo diariamente por ainda estar aqui.
é isso, por fernando stickel [ 12:46 ]
7 de março de 2014
era uma casa muito engraçada…
Sonhei que visitava a casa da minha irmã Ana Maria.
Era uma casa que eu não conhecia, surpreendente, toda aberta e branca no meio de um jardim.
O volume era simples, nada mais que um paralelepípedo, sua estrutura invisivel colocava uma laje flutuando sobre um piso, e entre um e outro árvores suspensas, cujas raízes aparadas flutuavam a cerca de 20 ou 30 cm do piso, envoltas em plástico branco.
Eram muitas árvores colocadas nas beiradas, pitangueiras, jabuticabeiras, de modo que o espaço utilizável ficava no centro do paralelepípedo.
A iluminação indireta proporcionava um ambiente agradável, o “dentro” e o “fora” se confundiam em um “continuum” de natureza, pontuada pela sofisticação da construção quase invisivel.
é isso, por fernando stickel [ 8:28 ]
27 de fevereiro de 2014
manobra
Margarete, minha fisioterapeuta, me indicou um otorrinolaringologista especializado em labirintite, conhecido por fazer uma manobra que elimina as tonturas.
Muito bem. Marquei uma hora e lá fui hoje.
Contei a ele do acidente, ele me fez diversas perguntas, como se manifesta a tontura, em quais posições, qual a duração, etc…
Depois tomou um modelo em plástico do ouvido, cerca de três vezes maior que o natural, vi na etiqueta que era “made in Germany”, e me explicou o funcionamento do labirinto e o que provavelmente aconteceu no meu acidente, que tem o nome meio esquisito de Vertigem Postural Paroxistica Benigna, ou VPPB
É impossível não se maravilhar com a engenharia de altíssima precisão do corpo humano…
Em seguida fez um exame clinico para comprovar sua teoria, e complementou a sessão com a manobra destinada a reequilibrar o sistema.
Vamos aguardar 48 horas para confirmar o sucesso da operação.
Estou me sentindo bem.
é isso, por fernando stickel [ 0:19 ]
24 de fevereiro de 2014
melhora?
Hoje cedo, quatro semanas e dois dias após o acidente ligo para o meu clínico e digo que a tontura da labirintite piorou muito. Ele me prescreve aumento da dose do Labirin, e assim faço.
À tarde decido ir ao escritório, mesmo sofrendo das tonturas e da “neblina mental”, que para mim é pior que as tonturas, é um estado semi-zumbi, onde você é incapaz de se concentrar em nada, a visão também é afetada, difícil focar, difícil resolver qualquer coisa que não seja banal.
Ao final da tarde começo a sentir ligeira melhora, e agora, quase meia-noite me deitei (sem tontura) e percebi que estou me sentindo bem, com a mente afiada, ao ponto de levantar da cama (sem tontura) para escrever estas linhas.
Vamos ver como estarei amanhã cedo.
é isso, por fernando stickel [ 23:55 ]
20 de fevereiro de 2014
a vida por uma fresta
Vocês já tiveram labirintite? É chato paca!!!!
A tontura começou dois ou três dias depois do acidente, durante a noite, depois ficou me acompanhando no ritmo vai e volta, mais leve, mais forte, e foi piorando até que voltei ao Einstein para examiná-la.
Entrei no PA (Pronto Atendimento) por volta das 11:00h, depois das burocracias fui colocado em um pequeno consultório onde fui atendido por um clínico que me fez perguntas e testes neurológicos, depois conversou com o meu médico particular.
Desconfiavam de possível lesão nas artérias que passam pelo pescoço, e indicaram uma ressonância magnética do crânio. A enfermeira pediu para me deitar na maca, fez um eletrocardiograma e depois informou que o horário previsto para a ressonância seria 21:30h!!! Seguiu-se o diálogo:
– 21:30!!!??? Ok, vou para casa e volto mais tarde.
– Não vai poder sair… O médico pediu para o Sr. ficar aqui em observação, vamos ligá-lo ao monitor.
– Nossa! Pra que??
– É o procedimento.
Em seguida me empurraram na maca para um espaço fechado por cortinas. Lá passei das 11:30 até cerca de 18:00h, deitado, cheio de fios, quando me levaram com maca e tudo para a ressonância.
A vida passou pela minha frente nesta tarde por uma estreita visão na fresta da cortina, vultos que passam, conversas entrecortadas, comentários, barulhos e cheiros… Você se sente cuidado, sim, mas miserável na sua imobilidade e tontura. Dormi um pouco, almocei, e mais tarde tomei um lanche.
Ao final do exame a médica me informa que não há dano nas artérias, e que a tontura foi diagnosticada como labirintite. Finalmente quase 22:00h sou liberado!
A labirintite tem várias causas, no meu caso acho que foi o impacto da queda de motocicleta, e o resultante stress.
é isso, por fernando stickel [ 17:02 ]
17 de fevereiro de 2014
anatomia de um(ns) acidente(s)
Anatomia de um(ns) acidente(s)
No sábado 15/2/2014 completaram-se três semanas do meu acidente de motocicleta. A inatividade forçada dos primeiros dias, mais o susto, mais a ida e vinda ao hospital e médicos para consultas, exames e curativos, mais várias conversas com motoristas de taxi, e mais várias outras coisas impalpáveis acabaram por me lançar na procura de uma luz sobre o acontecido.
Na busca por clareza acabei por me lembrar de vários outros acidentes que sofri ao longo da vida. Mais ou menos graves, os que ficaram na memória:
CAVALO
– Caí do cavalo, galopando na curva da casa do Fritz em Campos do Jordão – 1960 – Ralados gerais
BICICLETA
– Em corrida de bicicleta no Brooklin, atropelei pedestre – 1962 – Ralados gerais
– Caí sozinho andando sem mão em Sutton Place, New York – 1985 – Fratura da rótula esquerda
– Caí em Campos do Jordão, rebocado no caminho do Hotel Toriba – 1987 – Ralados graves gerais
– Caí na Faria Lima, consequência de corrente quebrada, – 2003 – Joelho ralado
– Fui atropelado por motoboy na Faria Lima – 2005 – Ralados gerais
– Caí sozinho, andando sem mão no Ibirapuera – 2009 – Ralados gerais
MOTOCICLETA
– Derrapei com a Leonette no paralelepípedo molhado da Al. Casabranca – 1964 – Ralados gerais
– Caí com Lambretta, carregando ferro de construção na R. Fradique Coutinho – 1978 – Corte no pé direito, ralados gerais
– Caí na garagem do prédio, com o portão automático fechando na minha cabeça – 2011 – Ralados gerais, câmera fotográfica quebrada
– Colisão com Fiat Siena na Cardeal Arcoverde – 2014 – Duas costelas e duas vértebras quebradas, ralados gerais, câmera fotográfica quebrada
CARRO
– Capotei o Fusca 68 na Rio-Bahia – 1969 – Corte no supercilio
– Engavetamento com a Variant amarela na Via Anchieta – 1978 – Sem danos pessoais
– Fui abalroado por não me lembro quem no Volvo na esquina da Ribeirão Claro com Helio Pellegrino – 2006 – Sem danos pessoais
– Um Honda CRV me pegou no Porsche Boxster S na esquina da Helio Pellegrino com Diogo Jacome – 2012 – Sem danos pessoais
É interessante notar que com exceção da queda do cavalo, nenhum dos acidentes se deu por excesso de velocidade, algo de que sempre fui acusado pela família, e que acabou por gerar um estigma: “O Fernando corre muito!!!”
Outra coisa digna de nota é que os danos pessoais sempre foram comigo mesmo, o único terceiro que ficou machucado foi o motoboy que me atropelou.
Houveram inúmeros outros acidentes de menor porte, como esbarrões e pequenas colisões no trânsito infernal de São Paulo, até contra coluna de garagem já esbarrei… mas estes não contam.
Através dos anos aprendi a trafegar cada vez com mais calma e mais atenção, e a quantidade de pequenas colisões e esbarrões diminuiu drasticamente. Na média, considerando todos os acidentes acima, foi um a cada 3,6 anos…