Nosso amigo Oscar Maroni, auto denominado o “Larry Flint brasileiro” acaba de sair da prisão e diz que vai ser candidato a prefeito.
Só para lembrar, olha só o nível da propaganda da “casa” dele antes da Lei Cidade Limpa, em Março de 2003 na esquina da Av. Nova Faria Lima com Av. Helio Pellegrino.
No site do Bahamas Club você encontra por exemplo o seguinte:
“23 exóticas suítes, decoradas por Sig Bergamin, para o total conforto de nossos hóspedes.”
Mais um capítulo da tragédia “BRASILEIRO ODEIA ÁRVORE”
Ontem vi um caminhão da Prefeitura de São Paulo e sua equipe podando uma árvore na R. Nova Cidade, Vila Olímpia, em frente ao meu estúdio. Não me preocupei, pois é época de poda.
Hoje cedo descubro que a poda foi radical, a árvore frondosa, ereta, sem cupins não existe mais.
Fui me informar e logo encontro uma senhora no portão da casa em frente. O diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:
“-Bom dia, a senhora sabe por que cortaram esta árvore?
-Porque estava com perigo de cair, as raízes entraram na minha casa.
-Foi a senhora que pediu?
-Foi a minha filha.
-Mas por que cortar, não tem cupim. (apontei o toco cortado, que ainda estava ali)
-Não sei, eu só pedi a poda, eles que disseram que tinha perigo.
-Que pecado!
-Pecado pra você que não varre as folhas, e as minhas costas?! Você tem árvore na frente da sua casa?
-Tenho, e já plantei pelo menos umas 10 árvores só aqui na Vila Olímpia.
-Bom proveito.”
E foi pra dentro de casa, brava.
Perigo de cair uma pinóia!
O inacreditável é que a Prefeitura atenda sumáriamente o pedido de uma velha rabugenta e preguiçosa, que faz o pedido apenas por não gostar de varrer as folhas. Junto com a árvore, é óbvio, foi-se a casa do bem-te-vi.
Infelizmente estou cansado de ver esta cena lamentável.
Morei nos edifícios Hugo Eduardo e Jaguar nos anos setenta, ambos na R. Hans Nobiling.
Acima do meu Ap. no Hugo Eduardo morava o mafioso Tommaso Buscetta, dava para ver as frequentes festas no apartamento dele pelo reflexo das janelas de vidro.
Óbviamente só descobrimos que nosso vizinho de cima era o bandido quando ele foi preso em 1972.
Do Ed. Jaguar a visão do campo de futebol do Clube Pinheiros era fantástica!
Veja aqui todos os meus endereços anteriores.
A tarde cai no dia mais quente do ano em São Paulo.
Na marginal do Tietê, hoje à tarde.
Pouco a pouco, em alguns lugares da cidade começam a sumir os postes e fios, civilizadamente enterrados.
Se há um lugar necessitado desta operação é o Largo Senador Raul Cardoso na Vila Clementino, onde fica a Cinemateca Brasileira.
Bicicletando por São Paulo você encontra por exemplo o seguinte:
Uma palmeira exalando brasilidade,
A Faria Lima vazia,
Fernando Meirelles filmando “Blindness” inspirado em Saramago,
edifícios coloridos na Rua Pinheiros,
a nova escultura em homenagem ao jornalista Claudio Abramo, (a anterior, composta por duas pedras era melhor)
uma galeria medonha,
e a arquitetura no estilo “neo anos 50 – chique – controlado” dos jardins.
Três momentos do dia, de manhã na esquina da R. Ribeirão Claro x R. Quatá, na minha sempre querida Vila Olímpia,
à tarde, passando em frente ao Instituto Biológico, que demorou 17 anos para ser construido, inaugurado em 1945, no caminho do estúdio do
Mario Pinto, a melhor moldura de acrílico de São Paulo (e do Brasil…)
Ele segura uma escultura do Dudi Maia Rosa, para a qual encomendei uma pequena caixa.
Levantemos os olhos para o céu de São Paulo.
Foto dos fundos do teatro, visto da Rua Tibagi.
O atual Teatro Guaíra, no centro de Curitiba começa a ser construído em 1952. Assina o projeto, o arquiteto Rubens Meister, e em 1954, o primeiro auditório do complexo que ocuparia toda uma quadra no centro de Curitiba, é inaugurado pelo Presidente da República Café Filho.
É um teatro enorme, com quatro auditórios, ocupa uma quadra inteira, com arquitetura interessante, bem típica dos anos 50. Difícil de fotografar, da frente do teatro, que dá para uma praça, não se consegue ver a linda cobertura parabólica.
Olivio e a exposição Volpi
O MON – Museu Oscar Niemeyer em Curitiba na verdade são dois. Legítimo diagnóstico de arquitetura estilo “Dr. Jekyll and Mr. Hyde”
Um é um prédio que já existia de dois andares, retangular, enorme e simples, que o grande Oscar adaptou para Museu, é correto, tem umas rampas um pouco inclinadas demais, mas a grande área livre funciona bem, tudo branco.
Nesta área do museu a exposição Volpi – O mestre de sua época, com curadoria de Olivio Tavares de Araujo, é simplesmente impecável, maravilhosa.
A outra área do museu, na foto, é o típico delírio Niemeyeriano. Trata-se do “OLHO”, uma excrescência sem sentido, enorme, torta, confusa e desnecessária.
Por dentro é ainda pior, escuro e opressivo.
Nossa Senhora Achiropita paramentada para sua 81ª Festa no Bairro do Bixiga, em São Paulo.
Sociedade Rosas de Ouro, na marginal do Tietê com ponte da Freguesia do Ó.
O “Palácio Anchieta”, sede da Câmara Municipal de São Paulo no Viaduto Jacareí, sexta-feira à tarde, feéricamente iluminada com luz ácida.
Na minha infância e adolescência brinquei muito no Aeroporto de Congonhas.
Meu amigo Klaus Foditsch (já falecido) morava na Rua Barão de Aguiar, a poucas centenas de metros da cabeceira da pista, e nós vivíamos por ali, andando de carrinho de rolimâ, de bicicleta, fuçando no aeroporto, que era aberto por todos os lados.
O Klaus conhecia todas as aberturas, havia uma galeria de águas pluviais com aqueles canos imensos de concreto, pela qual entrávamos, e de vez em quando subia um cano vertical com escadinha, que dava no meio da pista!
Certa feita caiu um avião pequeno na cabeceira da pista (no xadrez), o Klaus escutou o barulho, correu até lá, foi um dos primeiros a chegar, viu uma perna com bota saindo dos escombros, puxou-a e ficou com um osso na mão!!!
Desde aquela época, anos sessenta, que os aviões insistem em cair por ali. Em 2001 caiu um bimotor na Rua Barão de Aguiar, em cima da casa do Dr. Emilio Athie, avô do André, meu enteado. Ele se feriu gravemente e o piloto do avião feleceu.
Bonita a festa de abertura dos Jogos Panamericanos Rio 2007. O curioso foram as vaias ao Presidente Lula, por duas ou três vezes. Pelo que a Globo mostrou, ele ficou lá emburrado, ao lado da galega e não declarou aberto o Pan, como lhe cabia fazer pelo protocolo.
