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Posts tagueados ‘new york’

tudo pode dar certo

david
O excelente Larry David, no papel de Boris Yellnikoff, um físico aposentado que “quase” ganhou o Prêmio Nobel de Física.
Woody Allen em sua melhor forma. O filme Tudo pode dar certo (Whatever Works) passa-se em New York, é hilário, inteligente, positivo, imperdível.

companheiros
No meio da sessão de ontem, no Shopping Iguatemi, quase que para ilustrar as incertezas da vida apresentadas no filme, a luz se acendeu e houve um pequeno reboliço, protagonizado pelo companheiro Ivo e pela companheira Eleonora.
Pessoas se levantaram, houve discussão sobre os lugares marcados, cerca de 5 minutos depois, como que provado o Princípio da incerteza de Heisenberg, tudo voltou ao normal e a sessão recomeçou.

é isso, por fernando stickel [ 9:10 ]

calvin tomkins

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Escultura de Richard Serra “Tilted Arc” instalada no Jacob K. Javits Federal Building em New York, que foi alvo de ação pública e retirada em 1989.

Estou lendo “As Vidas dos Artistas” de Calvin Tomkins, que conta, entre outras, as histórias de Damien Hirst, Julian Schnabel, Richard Serra, James Turrell, Jasper Johns e Jeff Koons.
É reconfortante ler e ao mesmo tempo saber extamente de que obra ou exposição o autor trata, pois conheço muito bem as obras destes artistas, e o texto do livro adiciona “molho” ao meu conhecimento.
Não é todo o dia que isso acontece.

é isso, por fernando stickel [ 9:05 ]

new york, i love you

julie
New York, Eu te Amo, (New York, I Love You)

Gostei muito deste filme, por várias razões.
Ele é feito de vários segmentos, escritos e/ou dirigidos por diferentes diretores, que parecem combinar entre si não extrapolar, não privilegiar a vertente da política, das minorias excluidas, da corrupção ou do crime, recursos extremamente fáceis de usar e repetitivos em filmes que tem New York como tema.
Todos os segmentos se mantém no âmbito das relações humanas e do amor, abordando as diferentes etnias, religiões, profissões, idades e sexos dos personagens, a música, arte, enfim, o retrato fiel do caldeirão que é New York.
Lembrei muito do meu filho Arthur, que levei a New York pela primeira vez em Janeiro 2009, para comemorar seu aniversário de 14 anos, pois quase que o filme poderia ser um “cadastro” dos locais, climas e situações que vivemos naquela semana.
O filme passa ao espectador a mágica da cidade, seus locais emblemáticos, os fumantes do lado de fora dos restaurantes, o metrô, os taxis, Chinatown, Brooklyn Bridge, o apartamento do músico, o loft do artista, etc… e de certa forma como tudo isso está orgânicamente conectado nas eletrizantes relações que constroem um único, complexo e fascinante organismo, The Big Apple.
Atores excelentes como Julie Christie, Andy Garcia, Eli Wallach, Natalie Portman, John Hurt e vários desconhecidos (para mim) se mesclam com surpresa, humor, drama e poesia.

é isso, por fernando stickel [ 10:14 ]

livros caros

livros
Duas compras recentes de livros me souberam mal. Nas duas senti estar pagando muito mais do que deveria, e, de fato, pela rápida pesquisa abaixo, confirmei que os nossos livros estão MUITO caros.

Um dos mais tradicionais guias de restaurantes do mundo, o ZAGAT 2010 New York City Restaurants, com 352 páginas custa na Amazon U$9,32 ou R$16,60
Comprei hoje no lançamento, na Livraria Cultura, o guia equivalente para a cidade de São Paulo, “Guia Josimar 2010”, com 303 páginas por R$46,00, ou U$25,68 apenas 275,5% mais caro.

Comprei há alguns dias atrás o livro “As Vidas dos Artistas” de Calvin Tomkins, na livraria do cinema Reserva Cultural por R$57,00, ou U$32,00. Na Amazon ele custa U$10,12, ou R$18,02 apenas 316,2% mais caro aqui na botocudolândia.

Adicionando o frete de U$14.97, o pedido total da Amazon para os dois livros chega a U$34,41, ou R$61,23, 59,44% mais barato que a soma de R$103,00.

Por que isso?

Serão os impostos? Será o papel? Será a política errada do governo? Será o lucro excessivo de todos os envolvidos? Serão os designers gráficos que estão ganhando bem demais? Será o enriquecimento dos autores o culpado? O que será?

Como um país pode se instruir, ampliar e disseminar cultura com livros caros assim?

é isso, por fernando stickel [ 20:15 ]

new york

nyci
New York, 2006

é isso, por fernando stickel [ 16:17 ]

bar supremo

ernesto
Meu tio Ernesto e meu primo Arnaldo em 2009.


O Supremo era uma farra!!!!


Os sócios do Bar Supremo, Ameriquinho Marques da Costa (falecido) Arnaldo Diederichsen, meu primo, Tania sua mulher e Roberto Suplicy

Vocês sabem aqueles bares que tem um monte de garrafas de whisky, com etiqueta com o nome do dono? Pois então, no Bar Supremo, que existiu durante anos na Rua da Consolação, 3473, esquina da Oscar Freire, eu cheguei a ter minha garrafa de Red Label.

Corria o início de 1986, eu tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar, enquanto isso minha amiga Simone Raskin gentilíssimamente me cedeu um quarto na sua casa em uma vila na Al. Tietê.

Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% à minha disposição, com uma empregada maravilhosa!

Foi um período difícil de readaptação, sem casa e sem estúdio, eu estava meio desorientado e procurava refúgio no Supremo, a poucos quarteirões, onde sempre encontrava pessoas conhecidas, papo vai papo vem, um uísquinho, drinks…

Finalmente comprei minha própria garrafa, com etiqueta e tudo… Certa noite esvaziei-a em várias horas de conversa jogada fora, não lembro (óbviamente) na companhia de quem, mas muitas pessoas passaram pela mesa…

Acho que ainda comprei uma segunda garrafa, mas no meio do ano já havia descolado minha nova casa/estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia e minha carreira de bebum profissional encerrou-se.

O Arnaldo certa feita me contou uma história engraçada, ele conheceu pessoas conectadas ao Bar Supremo original, que existia na R. da Quitanda, centro de São Paulo no início do século.

Quem frequentava este antigo botequim era nosso tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), empreendedor em Ribeirão Preto, SP e construtor do prédio do famoso Bar Pinguim.

Quando vinha a São Paulo trazia debaixo do braço linguiças especiais embrulhadas em jornal, chegava no Supremo, jogava o pacote no balcão, cujo destino imediato era a cozinha, e lá ficava com os amigos bebendo e degustando as linguiças.

Certa feita, no pacote de linguiças veio junto uma cobra, viva!…

é isso, por fernando stickel [ 16:32 ]

woodstock

Nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, apenas um mês depois da aterrissagem da Apollo 11 na Lua, o mundo se deliciou com o festival de Woodstock, no estado de New York.
Eu estava com 21 anos de idade, no primeiro ano da FAUUSP, e me lembro do tesão completo das músicas e das notícias que chegavam, básicamente sex, drugs and rock ´n roll, temperadas com muita lama (choveu) e nudez.

é isso, por fernando stickel [ 18:57 ]

francis bacon

bacon
Francis Bacon (British, 1909–1992)
Three Studies for a Crucifixion, March 1962
Oil with sand on canvas; three panels, 78 x 57 in. (198.1 x 144.8 cm) each
Solomon R. Guggenheim Museum, New York (64.1700)
© 2009 The Estate of Francis Bacon / ARS, New York / DACS, London

Esta exposição retrospectiva de Francis Bacon no Metropolitan Museum de New York se encerra no próximo dia 16/8.
Deu uma vontade…

é isso, por fernando stickel [ 9:27 ]

crise com meu pai

Em uma década tudo pode mudar. (em vinte minutos também…)

Por volta de 1980-81, tive claramente uma visão e um desejo:

Quero ser artista plástico profissional.

Logo em seguida, colocando o desejo em prática, mudei toda a minha vida. Separei da Iris, com quem estava casado, mudei de casa e saí da sociedade que tinha com Lelé Chamma na und, tudo no mesmo ano.

fsol
O período que se seguiu até 1989 foi brilhante, exigente, cheio de desafios e novidades, fiz quatro exposições individuais, participei de uma dezena de coletivas, ganhei prêmios e morei em New York.
Na volta da viagem a NYC montei curso de desenho de observação no meu estúdio na Vila Olímpia, que acabou por ser extremamente bem sucedido, em 1989 cheguei a ter 60 alunos, meu sustento não oferecia maiores problemas.
Em Março 1990 o baque do Plano Collor fez com que eu recomeçasse as aulas com apenas dois alunos, o ano foi terrível, as artes em geral sofreram mais que a média, e o início de 1991 não trazia boas perspectivas.

Foi quando minhas irmãs vieram conversar comigo dizendo que minha mãe estava muito preocupada, pois o meu pai Erico estava manifestando a ela preocupações com os negócios, coisa que ele, homem da velha guarda, nunca havia feito antes. De fato, o Plano Collor havia virado de cabeça para baixo coisas “imutáveis”, acabou quebrando equilíbrios de décadas, e foi isto que tirou o sono do meu pai.

Novamente casado eu precisava de um salário, e meu pai de ajuda, acertamos um pro-labore para que eu trabalhasse na organização dos negócios da família, básicamente a solução de encrencas com imóveis, desde inquilinos inadimplentes, multas diversas, muros caídos, calçadas destruidas a imóveis deteriorados e desocupados, brigas com a Prefeitura por conta de IPTU, etc…

pilha
A relação de trabalho com meu pai não foi fácil, mesmo porque a minha entrada foi mais por pressão da família do que por decisão dele, engoli muitos sapos, batemos boca, mas uma das piores crises veio quando eu, tomado de furor organizatório, aproveitei um período em que meu pai estava fora do escritório, viajando, e fiz um levantamento de todas as suas pendências, anotações que ele tinha o hábito de fazer em cadernos em branco, fichários, folhas soltas, etc… e a pilha destes papéis dava quase um metro de altura!

é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]

top of the rock

rock1
No último andar do Rockefeller Center em New York acaba de ser aberto o Top of the Rock Observation Deck, com vista similar à do Empire State Building.
Fomos à noite, muito lindo, e é muito interessante uma obra de arte interativa instalada lá em cima que te identifica e te persegue com luzes no teto e nas paredes.
Quando tem várias pessoas na sala fica uma loucura!

é isso, por fernando stickel [ 9:43 ]

arthur e andy

andy
Arthur e Andy Warhol no MoMA.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

wellington

wellington
Me hospedei no Wellington Hotel em 1970, e agora na viagem com o Arthur fomos várias vezes tomar café da manhã no Park Café, na esquina do Wellington.
É impressionante como certas coisas não mudam, apesar das décadas…

é isso, por fernando stickel [ 16:24 ]

strand books

strand
Um dos lugares que eu gostava de frequentar quando morei em New York, e que continua lá igualzinho é a livraria Strand, na esquina da Broadway com 12 St.
Em sua marca diz “18 MILES OF BOOKS”, ou seja, cerca de 30km de livros!
Nós entramos e fomos andando, olhando os livros, nos aprofundando na loja, percorrendo corredores e corredores abarrotados de livros, lá pelas tantas o Arthur reparou:
– Como está silencioso!
De fato, a livraria é tão grande, e as prateleiras cheias funcionam como excelente isolante de som.

é isso, por fernando stickel [ 16:52 ]

tkts

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Arthur em New York, Times Square, na nova escada do TKTS: Faster than a Porsche Boxter…

é isso, por fernando stickel [ 13:52 ]

aldo & bowery

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Meu amigo Aldo Sampieri, brasileiro, designer gráfico e artista plástico, mora há muitos anos em New York, na Broadway altura da 8 St.

aldo-auto
Autoretrato do Aldo, óleo s/ tela.

aldo-bow
Andando pela Bowery, Lower East Side, Aldo vai contando causos novaiorquinos para o Arthur.

aldo-cafe
Vitrine na Bowery.

é isso, por fernando stickel [ 16:57 ]

ray’s pizza

ray
Ray’s Pizza na 7th Avenue x 54St. O Arthur estava louco para comer “a slice” (uma fatia) e nós pedimos de mushrooms. Muito boa.
Tem uma coisa que desta vez me chocou: O IMENSO desperdício de plástico, papel, papelão nas “take-out foods”, paixão dos americanos.
É muito lixo gerado, é muito desperdício, é zero de SUSTENTABILIDADE, a palavra da moda.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

lobster in times square

lobster
Em Times Square, a fachada do restaurante “Lobster”.

é isso, por fernando stickel [ 15:57 ]

frozen margarita

margarita
Uma das coisas que se acha com facilidade em New York é uma “Frozen Margarita” de verdade, feita na máquina própria.
Esta foi a única que tomei, aliás bebi pouquíssimo nesta viagem, dois ou três copos de vinho e uma cerveja.
Em compensação o Arthur fez uma profundíssima pesquisa de “sodas”, pedia as mais inusitadas possíveis, óbviamente com gosto de drops, chiclete, fanta-uva, uma barbaridade…

é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]