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...desde janeiro de 2003

bar supremo

ernesto
Meu tio Ernesto e meu primo Arnaldo em 2009.


O Supremo era uma farra!!!!


Os sócios do Bar Supremo, Ameriquinho Marques da Costa (falecido) Arnaldo Diederichsen, meu primo, Tania sua mulher e Roberto Suplicy

Vocês sabem aqueles bares que tem um monte de garrafas de whisky, com etiqueta com o nome do dono? Pois então, no Bar Supremo, que existiu durante anos na Rua da Consolação, 3473, esquina da Oscar Freire, eu cheguei a ter minha garrafa de Red Label.

Corria o início de 1986, eu tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar, enquanto isso minha amiga Simone Raskin gentilíssimamente me cedeu um quarto na sua casa em uma vila na Al. Tietê.

Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% à minha disposição, com uma empregada maravilhosa!

Foi um período difícil de readaptação, sem casa e sem estúdio, eu estava meio desorientado e procurava refúgio no Supremo, a poucos quarteirões, onde sempre encontrava pessoas conhecidas, papo vai papo vem, um uísquinho, drinks…

Finalmente comprei minha própria garrafa, com etiqueta e tudo… Certa noite esvaziei-a em várias horas de conversa jogada fora, não lembro (óbviamente) na companhia de quem, mas muitas pessoas passaram pela mesa…

Acho que ainda comprei uma segunda garrafa, mas no meio do ano já havia descolado minha nova casa/estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia e minha carreira de bebum profissional encerrou-se.

O Arnaldo certa feita me contou uma história engraçada, ele conheceu pessoas conectadas ao Bar Supremo original, que existia na R. da Quitanda, centro de São Paulo no início do século.

Quem frequentava este antigo botequim era nosso tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), empreendedor em Ribeirão Preto, SP e construtor do prédio do famoso Bar Pinguim.

Quando vinha a São Paulo trazia debaixo do braço linguiças especiais embrulhadas em jornal, chegava no Supremo, jogava o pacote no balcão, cujo destino imediato era a cozinha, e lá ficava com os amigos bebendo e degustando as linguiças.

Certa feita, no pacote de linguiças veio junto uma cobra, viva!…

é isso, por fernando stickel [ 16:32 ]

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