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faleceu magy imoberdorf


Faleceu minha querida amiga Magy Imoberdorf. Faça uma linda viagem Magy, uma pena que não conseguimos nos encontrar em anos recentes.
Veja aqui detalhes da nossa amizade

é isso, por fernando stickel [ 14:01 ]

bruno bischofberger

bischofberger
Em Maio 2007 fui à Suíça.
Na cidade de Basel o compromisso foi a inauguração da exposição de Magy Imoberdorf na Fundação Brasilea, e conversas sobre projetos conjuntos com Onorio Mansutti, diretor da Fundação.
Em Zurique uma reunião na UBS Optimus Foundation, para avaliar possibilidades de apoio ao trabalho da Fundação Stickel.
Aproveitei para visitar a famosa galeria Bruno Bischofberger

magi-f1
Inauguração da exposição de Magy na Fundação Brasilea, da esq. para a direita, Magy, eu e Erica Banwart.

é isso, por fernando stickel [ 12:24 ]

magy imoberdorf

Recuperando boas memórias do dia 4 fevereiro 2006:


O dia começou bem com este excelente artigo sobre a exposição de hoje, no Estadão:

Magy Imoberdorf cria obras com madeira e desenhos. A artista gráfica suíça exibe no Espaço Fundação Stickel da Fundação Stickel suas esculturas de parede em que valoriza o trabalho manual.

Camila Molina

A suíça Magy Imoberdorf recolhe madeiras e outros objetos nas caçambas das ruas de São Paulo ou de Nova York – e como ela diz, é incrível como se jogam no lixo materiais interessantes e que podem ser reaproveitados. Amigos também, ao saber de seu gosto, lhe fornecem pedaços de madeira que se transformam, depois, em esculturas de parede ao receber os desenhos da designer gráfica. “No Brasil há um certo medo do trabalho manual, ele é até desvalorizado. Na Suíça, onde nasci, sempre fizemos trabalhos manuais, desde a escola”, diz Magy, que exibe, a partir de hoje, na Fundação Stickel, uma série de 18 de suas novas criações.

Sobre pedaços de madeira encontrados a artista cola desenhos que representam retratos das pessoas à sua volta, animais e as flores de seu jardim. Em seu processo criativo, há um gosto por usar as mãos – Magy lixa o material, corta, trata com a encáustica, misturando verniz e cera de abelha. Algumas vezes, também, ela usa a madeira no estado em que foi achada – pode o material ter sofrido queimaduras ou cortes irregulares, pode um estrado se transformar no que seria a representação de um banco. Magy usa os defeitos e qualidades do material a seu favor e até cores ela vai descobrindo nos diferentes tipos de madeira que utiliza, um processo simples de apropriação de objetos reciclados – ela também incorpora chapas de metal e plástico.

Como diz a artista, que chegou ao Brasil em 1969, nessa série o desenho vem primeiro – desenhar é prática recorrente em sua vida, desde também a época de escola. “Como aqui há um problema grave de umidade e os desenhos mofam, comecei a procurar desenhar em materiais não perecíveis como pedras e discos e agora uso madeira”, conta Magy. Nessa série, que vem desenvolvendo há cinco anos, Magy primeiro realiza os desenhos em papel Kraft e depois os aplica à madeira, algumas vezes usando cera quente.

Suas esculturas de parede, ou relevos, são de grande porte – há obras que chegam a ter dois metros de altura. São cenas simples representadas: uma senhora tricotando ao lado de dois cachorros; um casal e um menino; uma fruteira sobre uma bandeja; folhagens. Mas vale dizer que alguns de seus últimos trabalhos caminham para a abstração. “Sempre trabalhei o figurativo, mas gosto de um tipo de figurativo contemporâneo, revisitado, misturado com a abstração”, diz. Nas obras deste tipo, Magy sobrepõe madeiras com diferentes recortes e cores e, dessa maneira, os relevos vão ficando cada vez mais espessos. Ela também faz questão de deixar aparente os parafusos indicando que função e estética estão juntos.

Durante o período de sua exposição, a partir do dia 6, Magy Imoberdorf vai participar de encontros promovidos pela Fundação Stickel com crianças e catadores de lixo para mostrar como o uso de materiais reciclados pode se transformar num agradável processo de criação de objetos.

(SERVIÇO)
Magy Imoberdof. Espaço Fundação Stickel. R. Ribeirão Claro, 37, V. Olímpia, 3849-8906. 14h/20h (fecha dom.). Grátis. Até 24/2. Abertura hoje, às 16h


Cenas da abertura da exposição de Magy no Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

ai wei wei


Minha amiga Magy Imoberdorf, morando no momento em Berlim, me envia:

“Oi Fernando: 
Acabei de fazer um desenho para o assunto do momento em Berlin, a prisão do Ai WEI WEI e Liu Xiaobo.
Aqui estão se reunindo artistas na praça em frente da Embaixada da China aos domingos. Cada um leva uma cadeira e senta olhando para a embaixada.
A frase embaixo no desenho é do Weiwei e diz: I think just walking in the other direction is a smart choice.”

é isso, por fernando stickel [ 10:51 ]

desenho magy

maria
Retrato de Maria Perez Sola por Magy Imoberdorf.
Lápis, grafite e acrílica sobre tela, 145 x 155cm. 2009

é isso, por fernando stickel [ 16:38 ]

pai no hospital

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Minha amiga Magy Imoberdorf me envia por e-mail:

“Estou na Suiça , meu pai faleceu na semana passada e estou aqui fazem 2 meses.
Bjs e aqui um desenho que fiz de meu pai enquanto estava no hospital.
Magy
90×135 cm lápis e acrilica sobre tela.”

Eu também fiz alguns desenhos do meu pai no hospital, mas nenhum tão elaborado como este da Magy.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

zürich und kunst

max.jpg

Em Zurique, na Suíça, Magy Imoberdorf em frente às pinturas de Barnett Newman e Rothko no Kunsthaus Zürich, e eu sentado na escultura de Max Bill na Bahnhofstrasse.

é isso, por fernando stickel [ 15:35 ]

dupla imbatível

dupla1.jpg
Dupla imbatível na Suíça: Magy Imoberdorf é artista plástica e faz-tudo. Daniel Faust é arquiteto e faz-tudo.
Ambos montaram a exposição da Magy na Brasilea Foundation em Basel.

é isso, por fernando stickel [ 7:56 ]

suíça

Você brasileiro, paulista, paulistano (ou carioca) imagine um país onde você mal pensa em colocar o pé na faixa de pedestre e todos param para você atravessar a rua, em qualquer lugar a qualquer hora, seja carro, bicicleta, moto caminhão, todos param para que você, ilustre pedestre, atravesse calmamente a rua, no teu ritmo.

Agora, imagine um evento, uma exposição, uma peça de teatro, e que lá você ficou conhecendo alguns estrangeiros, amigos dos teus amigos, e que na hora da saída, com chuva, o suíço dá um tchauzinho geral pra todo mundo e se manda, com o carro vazio, sem sequer perguntar se alguém quer uma carona.

Esta é a Suíça, surpreendente, em todos os aspectos. Detalhe: Mesmo na chuva o bonde funciona e em menos de 10 minutos cheguei ao hotel.
O engraçado é que o suíço não muda seu caminho 100 metros para fazer uma gentileza.

A exposição da Magy Imoberdorf abriu hoje em Basel na Fundação Brasilea, cheio de gente, alto astral, sucesso total!

é isso, por fernando stickel [ 23:40 ]

bis morgen

BASEL CHRONIK

Acordei às 7:00h, tomei café, perguntei para a recepcionista do hotel como ir à estação de trem – Hauptbahnhof.
Ela me disse: “Nehmem Sie Nummer acht, in die Brücke richtung.”
Tomei simplesmente o bonde número 8, desci em frente à estação, comprei o bilhete para Zurique, primeira classe, cerca de U$50, o trem saiu rigorosamente no horário, limpo, silencioso, preciso.
Chegando a Zurique encontrei a Magy Imoberdorf na estação, fomos ao museu Kunsthaus, com uma coleção fabulosa e uma linda exposição temporária do Rodin, com desenhos/aquarelas que eu nunca havia visto.
Almoçamos, passeamos pela Bahnhof Strasse, a rua mais chique de Zürich, fomos até a beira do lago (Züricher See), e às quatro em ponto entrei no prédio do UBS.
A reunião foi levemente kafkiana, primeiro porque me senti totalmente à vontade falando alemão, algo inacreditável, pois dois dias atrás eu mal conseguia dizer bom dia e pedir um café.
O Andreas que me atendeu é de uma área não exatamente aquela que eu esperava, mas mesmo assim a conversa foi boa e ele me colocou em contato com um agolano chamado Boia, da UBS Foundation, que depois me ligou e conversamos em português.
Final da tarde voltei para a estação, comprei o bilhete de volta, desta vez de segunda classe, U$30, dormi o trajeto quase inteiro, tomei Nummer acht no sentido inverso e cheguei de volta ao hotel às 19:30h.
Onorio veio a pé me buscar, fomos jantar num restaurante italiano cheio de futebolistas históricos, TV ligada no jogo Manchester x Milano, muito interessante.
Bis morgen!!!

é isso, por fernando stickel [ 23:02 ]

brasilea


Por falar em Magy Imoberdorf, ela está em Basel, na Suíça, preparando uma exposição de seus trabalhos recentes e também de alguns já expostos aqui. A abertura será dia 3 de Maio na Fundação Brasilea.
Me considero um pouquinho responsável por esta exposição, pois acho que a mostra de Magy na Fundação Stickel, em Fevereiro 2006, com minha curadoria e texto no catálogo foi um passo importante na conquista deste espaço em Basel.
Eu irei para a abertura da exposição, e também para levar à Brasilea alguns projetos da Fundação Stickel, pois acho que temos chances de trabalhar juntos.
Aproveitarei para verificat junto à UBS Optimus Foundation em Zurique como anda o pedido de apoio que fizemos para o nosso projeto “Mulheres de Talento”.

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

ponto de ônibus


Magy Imoberdorf me envia esta foto de um ponto de ônibus na Suíça.
Falta um pouquinho pra gente chegar lá, né memo? Mas acreditar nisso faz parte das razões para continuar a viver e trabalhar por algo melhor.

é isso, por fernando stickel [ 12:20 ]

luise weiss


No Espaço Fundação Stickel, na exposição de Luise Weiss, da esq. para a dir, Ricardo Ribenboim, Margot Delgado, Luise Weiss, Jac Aronis, Magy Imoberdorf, Edouard Bos, Sandra Pierzchalski.

é isso, por fernando stickel [ 22:33 ]

final de ciclo


A exposição da Luise Weiss no Espaço Fundação Stickel encerra um ciclo de nove exposições, desde Outubro 2005:

LUISE WEISS – SAGA
JUAN ESTEVES E JOAQUIM MARQUES – Fotografias
ROUXINOL 51 – UM OLHAR SOBRE A ESCOLA BRASIL:
FERES KHOURY – Desenhos de grandes dimensões
4 LINHAS – Carla Ricciuti, Cris Mie, Malvina Sammarone, Renata Cook
JOSÉ CARLOS BOI CEZAR FERREIRA – Pinturas
MAGY IMOBERDORF
CÁSSIA GONÇALVES – Grafo esculturas transparentes
LUIZ PAULO BARAVELLI – Pinturas da Série Arte e Ilusão

Trabalhamos muito e com enorme prazer para que tudo isso fosse possível. Iniciamos com a exposição do Baravelli, e a cada exposição sentimo-nos mais e mais no caminho correto. Em 2007 a Fundação Stickel não terá mais disponível o espaço de exposições da R. Ribeirão Claro, teremos que procurar outro espaço, se possível com parcerias, ou outras soluções, mas com a certeza absoluta de que o rumo será mantido.

é isso, por fernando stickel [ 18:12 ]

quinta série escola viva


A quinta série da Escola Viva visita a exposição de Magy Imoberdorf. no Espaço Fundação Stickel.
O educativo da Fundação Stickel tem promovido visitas guiadas das mais diversas comunidades à exposição, escolas públicas e privadas, deficientes visuais, idosos, creches, catadores de lixo, moradores de rua…
Os resultados são fantásticos, o aproveitamento de cada uma destas pequenas comunidades é emocionante.

Na foto, da esq. para a direita, Antonio, Pedro, Arthur (meu filho), Marcelo, Tomás e Lucas. Este grupo de super-amigos está junto na escola há quase 10 anos. A foto é da Jade, mãe do Arthur.

é isso, por fernando stickel [ 9:07 ]

o refúgio do calor


Na exposição de Magy Imoberdorf no Espaço Fundação Stickel, no meio da tarde do último sábado, o refúgio do calor na sombra do jardim.

é isso, por fernando stickel [ 22:39 ]

imoberdorf & michalany


Na exposição de Magy Imoberdorf no Espaço Fundação Stickel, Cassio Michalany e Magy Imoberdorf.

é isso, por fernando stickel [ 22:08 ]

cinco amigos


Cinco amigos, dois que conheço há quase 20 anos, e três que conheço há menos de um ano:

Na exposição de Magy Imoberdorf no Espaço Fundação Stickel, da esq. para a direita, Edna Scatamacchia, uma das minhas primeiras alunas de desenho, lá nos anos 80, Lela Severino, minha primeira modelo, posou para mim e meus alunos durante muitos anos.
O “Tio”, meu fiel caseiro, eletricista, zelador, quebra-galho, Marcio Alemão e sua mulher Ticha.

é isso, por fernando stickel [ 18:38 ]