Minha amiga Magy Imoberdorf me envia por e-mail:
“Estou na Suiça , meu pai faleceu na semana passada e estou aqui fazem 2 meses.
Bjs e aqui um desenho que fiz de meu pai enquanto estava no hospital.
Magy
90×135 cm lápis e acrilica sobre tela.”
Eu também fiz alguns desenhos do meu pai no hospital, mas nenhum tão elaborado como este da Magy.
1 Comentário
juan esteves
agosto 23rd, 2008 at 14:31
Traço excepcional! lembra muito os retratos que Richard Avedon fez do pai…nas mesmas condições. Os auto retratos de Rembrandt já com idade…
Um misto de arte e documentário. Doloroso mas real, muito real. Acho que isso atende ao que Julian Barnes chamou de “imaginação da realidade”
Em seu livro “A volta ao mundo em 10/2 capítulos” ele diz que precisamos imaginar a realidade. Que só a entendemos quando a imaginamos como arte.. Ai sim, através da arte podemos entender a realidade… Esta seria uma das funções da arte…Ele usava como exemplo o quadro “Naufrágio da Medusa” de Géricault.
Li o livro antes de conhecer o quadro no Louvre… É um impacto e tanto quando vemos pessoalmente: 491X716cm…
Não há dúvida que a presença da arte nos conduz a realidade, nos possibilita através destes traços compreender o drama ali exposto!
Poucos artistas são capazes disso!
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