aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

trepa
Passeando no Parque do Ibirapuera, encontrei algo novo, um trepa-trepa feito de cordas, chamado de “Rede Espacial”. Bem pensado, bem executado, gostei muito!

trepa2

é isso, por fernando stickel [ 8:04 ]

limpeza
Alô alô Prefeitura, olha só como funciona a parceria com a iniciativa privada.
Há poucos meses atrás a Praça Doutor Júlio Conceição Neves, na esquina da Av. Helio Pellegrino com Av. Faria Lima estava completamente abandonada, cheia de entulho e lixo.
Hoje, apadrinhada por uma incorporadora, esbanja limpeza e elegância…

julio2
A situação há menos de um ano atrás.

é isso, por fernando stickel [ 10:34 ]

veronica
Fomos ontem pela primeira vez ao Museo Veronica, na Rua Tuim, 370 em Moema. O bar/restaurante abriu recentemente na esquina onde antes havia um bar de pinga, “walking distance” da nossa casa.
Liguei antes e fui mal informado dos horários de abertura, que não conferem com o que foi publicado na Vejinha.
De qualquer maneira lá fomos nós, chegamos por volta das 19:45, ambiente bastante frio pelo ar condicionado. Algumas mesas vazias, sentamos em uma mesa de dois lugares. Imediatamente pedi a um garçom alto e magro o favor de diminuir o ar condicionado, como nada aconteceu nos levantamos e fomos para outra mesa maior, longe do ar condicionado. O comprido reapareceu, antipático e grosseiro, e disse que a mesa era de seis lugares e que ele já tinha aumentado a temperatura do ar.
Voltamos à mesa de dois lugares, o ambiente começou a melhorar, não deu cinco minutos a tal da “mesa de seis lugares” estava ocupada por duas moças…
Finalmente apareceu um garçom simpático, espanhol, conversamos um pouco, pedimos uma garrafa de vinho, tortilla e ovo com champignon, que estava nota 10. A tortilla veio fria, nota 5, depois pedimos croquetes um pouco massudos nota 6, e finalmente uma torta Santiago nota 8.
A decoração não é ruim, mas a péssima Iluminação, muito forte prejudica o conjunto. O cardápio é um pouco confuso e sem explicação dos pratos, o que exige que você pergunte tudo.
O clima da casa parece querer dizer:
“Sim, somos espanhóis, um pouco ríspidos (para não dizer grosseiros…), ame-nos ou deixe-nos.”
A casa tem potencial, mas precisa de ajustes.
Gostaríamos muito que ajustes fossem feitos, pois nos dias de hoje em São Paulo nada melhor que um bom bar/restaurante a poucos passos de casa. Pretendemos voltar!

é isso, por fernando stickel [ 18:47 ]


Na Catedral de Köln.

é isso, por fernando stickel [ 9:04 ]

essen
Amanhã embarcarei para a Alemanha com um grupo de amigos colecionadores de automóveis clássicos, para visitar a maior feira do gênero! Techno-Classica Essen! Serão alqueires e alqueires de carros, peças, literatura, motocicletas, curiosidades a serem explorados!

essen2
26th Techno-Classica Essen – 26th – 30th March 2014
 
World Show for Vintage, Classic and Prestige Automobiles, Motorsport, Motorcycles, Spare Parts, Restauration and World Club Meeting

MESSE ESSEN, Norbertstr. 2, D-45131 Essen

Exhibition area: 120.000 m2 divided into 20 halls and 4 open air areas
Number of exhibitor 2013: more than 1.250 exhibitors from 30 nations, of which are 220 Clubs and Interest Groups
Number of visitors 2013: 193.400 visitors from 41 nations

Não será tarefa para fracos! Será a oportunidade perfeita para minha total recuperação do acidente de motocicleta, e também para treinar um pouco o alemão!

é isso, por fernando stickel [ 8:22 ]


Aniversário de 4 anos do meu neto Samuel Stickel Covre! Parabéns!!!!

é isso, por fernando stickel [ 11:00 ]

energy

é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]


Os ralados dos cotovelos, joelhos, mãos e pés já resolveram, mas continuo usando o colete para as dores na coluna e nas costelas… e gelo para a dor no ombro! No mais vida que segue!

é isso, por fernando stickel [ 18:11 ]

Meu acidente de motocicleta ocorreu em 25/1/2014. Inicio hoje a sétima semana pós acidente.
As feridas dos “ralados” fecharam completamente no antebraço, cotovelo, punho, joelhos e pé.
Continuo usando colete para a região lombar e toráccica, para ajudar na consolidação das fraturas de costela e vértebra, as dores fortes dos primeiros dias sumiram, agora são poucas dores leves.
O ombro direito vem melhorando, com fisioterapia, “borrachinhas”, muito gelo e as primeiras tentativas de nadar.
O que tem sido mais limitante é a labirintite, que me deixa por longos períodos com “neblina mental”, situação que mistura tontura, com visão fora de foco e total incapacidade para o trabalho. Esta condição se alterna com períodos de total lucidez e disposição, e outros estágios intermediários.
Tenho tentado manter um ritmo de caminhadas diárias, para um mínimo de exercícios, mas às vezes a labitrintite não deixa.
Fico com a sensação de um período da minha vida perdido, não que eu tenha “perdido o bonde”, não, mas muito tempo investido em médicos, exames, curativos e necessário descanso. É a minha saúde, certo, lido da melhor maneira possível com tudo isso, agradeçendo diariamente por ainda estar aqui.

é isso, por fernando stickel [ 12:46 ]

Sonhei que visitava a casa da minha irmã Ana Maria.
Era uma casa que eu não conhecia, surpreendente, toda aberta e branca no meio de um jardim.
O volume era simples, nada mais que um paralelepípedo, sua estrutura invisivel colocava uma laje flutuando sobre um piso, e entre um e outro árvores suspensas, cujas raízes aparadas flutuavam a cerca de 20 ou 30 cm do piso, envoltas em plástico branco.
Eram muitas árvores colocadas nas beiradas, pitangueiras, jabuticabeiras, de modo que o espaço utilizável ficava no centro do paralelepípedo.
A iluminação indireta proporcionava um ambiente agradável, o “dentro” e o “fora” se confundiam em um “continuum” de natureza, pontuada pela sofisticação da construção quase invisivel.

é isso, por fernando stickel [ 8:28 ]

São Paulo no Carnaval

gilda no estudio peq
Visita à artista plástica Gilda Vogt em seu estúdio.

praia paulistana
No parque do Ibirapuera, a praia do paulistano…

galo
Visita ao galo (não o da madrugada…)

carrera no feriadopeq
Clube vazio, ambiente perfeito para o Porsche 911 Carrera 1975.

ferraria
Meia-noite, ferraria da Sociedade Hípica Paulista dorme…

piscina fer
Outra praia paulistana…

baile
Baile…

fim de baile
… e fim de baile…

é isso, por fernando stickel [ 8:55 ]

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Margarete, minha fisioterapeuta, me indicou um otorrinolaringologista especializado em labirintite, conhecido por fazer uma manobra que elimina as tonturas.
Muito bem. Marquei uma hora e lá fui hoje.
Contei a ele do acidente, ele me fez diversas perguntas, como se manifesta a tontura, em quais posições, qual a duração, etc…
Depois tomou um modelo em plástico do ouvido, cerca de três vezes maior que o natural, vi na etiqueta que era “made in Germany”, e me explicou o funcionamento do labirinto e o que provavelmente aconteceu no meu acidente, que tem o nome meio esquisito de Vertigem Postural Paroxistica Benigna, ou VPPB
É impossível não se maravilhar com a engenharia de altíssima precisão do corpo humano…
Em seguida fez um exame clinico para comprovar sua teoria, e complementou a sessão com a manobra destinada a reequilibrar o sistema.
Vamos aguardar 48 horas para confirmar o sucesso da operação.
Estou me sentindo bem.

é isso, por fernando stickel [ 0:19 ]

Hoje cedo, quatro semanas e dois dias após o acidente ligo para o meu clínico e digo que a tontura da labirintite piorou muito. Ele me prescreve aumento da dose do Labirin, e assim faço.
À tarde decido ir ao escritório, mesmo sofrendo das tonturas e da “neblina mental”, que para mim é pior que as tonturas, é um estado semi-zumbi, onde você é incapaz de se concentrar em nada, a visão também é afetada, difícil focar, difícil resolver qualquer coisa que não seja banal.
Ao final da tarde começo a sentir ligeira melhora, e agora, quase meia-noite me deitei (sem tontura) e percebi que estou me sentindo bem, com a mente afiada, ao ponto de levantar da cama (sem tontura) para escrever estas linhas.
Vamos ver como estarei amanhã cedo.

é isso, por fernando stickel [ 23:55 ]

lab
A vida por uma fresta

Vocês já tiveram labirintite? É chato paca!!!!

A tontura começou dois ou três dias depois do acidente, durante a noite, depois ficou me acompanhando no ritmo vai e volta, mais leve, mais forte, e foi piorando até que voltei ao Einstein para examiná-la.
Entrei no PA (Pronto Atendimento) por volta das 11:00h, depois das burocracias fui colocado em um pequeno consultório onde fui atendido por um clínico que me fez perguntas e testes neurológicos, depois conversou com o meu médico particular.

consultorio
Desconfiavam de possível lesão nas artérias que passam pelo pescoço, e indicaram uma ressonância magnética do crânio. A enfermeira pediu para me deitar na maca, fez um eletrocardiograma e depois informou que o horário previsto para a ressonância seria 21:30h!!! Seguiu-se o diálogo:

– 21:30!!!??? Ok, vou para casa e volto mais tarde.
– Não vai poder sair… O médico pediu para o Sr. ficar aqui em observação, vamos ligá-lo ao monitor.
– Nossa! Pra que??
– É o procedimento.

Em seguida me empurraram na maca para um espaço fechado por cortinas. Lá passei das 11:30 até cerca de 18:00h, deitado, cheio de fios, quando me levaram com maca e tudo para a ressonância.
A vida passou pela minha frente nesta tarde por uma estreita visão na fresta da cortina, vultos que passam, conversas entrecortadas, comentários, barulhos e cheiros… Você se sente cuidado, sim, mas miserável na sua imobilidade e tontura. Dormi um pouco, almocei, e mais tarde tomei um lanche.
Ao final do exame a médica me informa que não há dano nas artérias, e que a tontura foi diagnosticada como labirintite. Finalmente quase 22:00h sou liberado!

A labirintite tem várias causas, no meu caso acho que foi o impacto da queda de motocicleta, e o resultante stress.

é isso, por fernando stickel [ 17:02 ]

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Anatomia de um(ns) acidente(s)

No sábado 15/2/2014 completaram-se três semanas do meu acidente de motocicleta. A inatividade forçada dos primeiros dias, mais o susto, mais a ida e vinda ao hospital e médicos para consultas, exames e curativos, mais várias conversas com motoristas de taxi, e mais várias outras coisas impalpáveis acabaram por me lançar na procura de uma luz sobre o acontecido.

Na busca por clareza acabei por me lembrar de vários outros acidentes que sofri ao longo da vida. Mais ou menos graves, os que ficaram na memória:

CAVALO
– Caí do cavalo, galopando na curva da casa do Fritz em Campos do Jordão – 1960 – Ralados gerais

BICICLETA
– Em corrida de bicicleta no Brooklin, atropelei pedestre – 1962 – Ralados gerais
– Caí sozinho andando sem mão em Sutton Place, New York – 1985 – Fratura da rótula esquerda
– Caí em Campos do Jordão, rebocado no caminho do Hotel Toriba – 1987 – Ralados graves gerais
– Caí na Faria Lima, consequência de corrente quebrada, – 2003 – Joelho ralado
– Fui atropelado por motoboy na Faria Lima – 2005 – Ralados gerais
– Caí sozinho, andando sem mão no Ibirapuera – 2009 – Ralados gerais

MOTOCICLETA
– Derrapei com a Leonette no paralelepípedo molhado da Al. Casabranca – 1964 – Ralados gerais
– Caí com Lambretta, carregando ferro de construção na R. Fradique Coutinho – 1978 – Corte no pé direito, ralados gerais
– Caí na garagem do prédio, com o portão automático fechando na minha cabeça – 2011 – Ralados gerais, câmera fotográfica quebrada
– Colisão com Fiat Siena na Cardeal Arcoverde – 2014 – Duas costelas e duas vértebras quebradas, ralados gerais, câmera fotográfica quebrada

CARRO
– Capotei o Fusca 68 na Rio-Bahia – 1969 – Corte no supercilio
– Engavetamento com a Variant amarela na Via Anchieta – 1978 – Sem danos pessoais
– Fui abalroado por não me lembro quem no Volvo na esquina da Ribeirão Claro com Helio Pellegrino – 2006 – Sem danos pessoais
– Um Honda CRV me pegou no Porsche Boxster S na esquina da Helio Pellegrino com Diogo Jacome – 2012 – Sem danos pessoais

É interessante notar que com exceção da queda do cavalo, nenhum dos acidentes se deu por excesso de velocidade, algo de que sempre fui acusado pela família, e que acabou por gerar um estigma: “O Fernando corre muito!!!”
Outra coisa digna de nota é que os danos pessoais sempre foram comigo mesmo, o único terceiro que ficou machucado foi o motoboy que me atropelou.
Houveram inúmeros outros acidentes de menor porte, como esbarrões e pequenas colisões no trânsito infernal de São Paulo, até contra coluna de garagem já esbarrei… mas estes não contam.
Através dos anos aprendi a trafegar cada vez com mais calma e mais atenção, e a quantidade de pequenas colisões e esbarrões diminuiu drasticamente. Na média, considerando todos os acidentes acima, foi um a cada 3,6 anos…

é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]

gilmar
De Gilmar Mendes para Eduardo Suplicy, simples assim.

é isso, por fernando stickel [ 18:25 ]

remir
Uma amiga me disse que o meu acidente de motocicleta BMW poderia ser interpretado com um palavra em hebraico: KAPARA

Fui pesquisar.

Kapara
Hebrew word that means “atonement”. Used by religious Jews to let things roll off one’s shoulders. Based on the belief that a bit of pain gives atonement for one’s small sins.

Don’t worry for what happened. Kapara!

atonement n (amends) indenização, compensação sf
atonement n Cristianismo: redenção sf expiação sf

Explanation:
The word is spelt: Kaf Peh Resh Heh. The literal meaning of the word is expiation or atonement (as in Yom Kipur, Day of Atonement). Also, pardon, forgiveness, indulgence, expiation, propitiation, and absolution.

Expiar um pecado

A expressão redenção, origina-se do ato de soltura de um escravo, que ocorria no primeiro século, mediante o pagamento de um preço. A palavra foi emprestada pelos cristãos da igreja primitiva para designar a libertação da escravidão do pecado por meio da obra redentora de Jesus Cristo.

Pequenos pecados, small redemption?

Se há expiação, houve pecado?

Follows impeccable behavior (minha observação)

The Hebrew language does not contain the concept of kaparah for a sin, but rather only kaparah for a soul. Kaparah is ransom for a soul, a replacement for death.

The word “kaparot” is plural for the Hebrew word “kapara,” which roughly translates in English as atonement. But the meaning of “kapara” is complex, implying an exchange of a sort. In the Kaparot ritual, this exchange takes the form of a chicken. This chicken is meant to absorb all the sins of the person who is performing the Kaparot ritual, and is then given as charity to a poor family—transforming sin into good deeds.

It is mostly the ultra-Orthodox who perform the Kaparot ritual with a chicken. More moderate Orthodox people usually perform the ritual with money instead, with the same result—the money is given to charity.

A verdade é que sempre estamos “pagando alguma”…

Não existe comportamento impecável, mesmo involuntáriamente somos grosseiros aqui, injustos ali e alheios acolá. É da natureza humana. Isto sem falar em maldade!

Quem briga muito paga o preço, quem se isola também.

Os pecados estão distribuídos por toda a humanidade, uns com mais daquele, outro com menos daqueloutro. E todos pagam, de um jeito ou de outro.

Acho que tudo está conectado em um sistema universal de pesos e contra-pesos, e quando as imperfeições no sistema dão origem a um acúmulo de tensões ocorrem rupturas. Estas rupturas serão maiores ou menores, mais ou menos doloridas, algumas até passam desapercebidas…

O meu acidente foi uma ruptura, e paguei barato! Kapara!

é isso, por fernando stickel [ 7:44 ]

poema
Na esquina das ruas José Maria Lisboa com Capitão Pinto Ferreira fica o “Edifício Poema”, simpático predinho de 6 andares, construído em 1954, ano do Quarto Centenário de São Paulo.
No segundo andar moravam meus avós paternos, Arthur e Erna. Vez por outra meus pais iam visitá-los comigo e meus irmãos. Nós os netos nos sentávamos educadamente na mesa para um lanche de biscoitos ou bolo com suco. Em uma das portas da garagem que dava para a rua morava o Dodge “Fluid Drive” 1946 do meu avô.
Quando meu avô faleceu em 1967, fui ao apartamento, ele estava deitado na cama, vestido para o funeral, com aquele pano amarrado na cabeça segurando a mandíbula. Fiquei chocado, acho que foi a primeira vez na vida que vi um cadáver, eu tinha 19 anos.
Me impressionou a ausência de sua monumental barriga, meu avô foi “forte” a vida toda, e lá estava ele magro e morto.
Acho que nunca mais voltei ao apartamento, pouco tempo depois minha avó faleceu.

é isso, por fernando stickel [ 8:05 ]