Carlos Cruz-Diez (1923-2019) no Centro Cultural Porto Seguro, que está programado para encerrar suas atividades ao final de Fevereiro 2020.
12 de fevereiro de 2020
é isso, por fernando stickel [ 17:31 ]
8 de fevereiro de 2020
Foto Nelson Kon
Os Edifícios Modular Delta I e II fazem parte de um conjunto de obras que o arquiteto Abrahão Sanovicz projetou para a construtora Formaespaço no início da década de 1970 – os Modulares. Os edifícios foram pensados para serem implantados em terrenos típicos na cidade de São Paulo, a partir do conceito de planta livre. Procurou-se racionalizar a construção pela escolha formal – duas lâminas paralelas entre si – e pela modulação estrutural, permitindo maior reaproveitamento da forma e a padronização das dimensões das diversas partes da estrutura.
Abrahão Velvu Sanovicz (1933-1999), arquiteto formado em 1958 na FAUUSP, membro da “Escola Paulista”, geração de ouro da arquitetura paulista, projetou e construiu relevantes edifícios habitacionais, culturais, educacionais, de serviço e infraestruturais. Ainda jovem, foi aluno da Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM e estagiário do escritório do designer Marcello Nizzoli em Milão, legando trabalhos nas áreas de artes plásticas – em especial, desenho e gravura – e design de marcas e produtos.
O Modular Delta hoje, com a placa da construtora que está restaurando as fachadas. O bloco azul já está quase pronto e iniciam-se os trabalhos no bloco verde.
Foto Nelson Kon
Foto Nelson Kon
Foto Nelson Kon
O condomínio está em plena reforma, eu me voluntarizei para fazer parte do Conselho Consultivo e ajudar a síndica na reforma… Agora vai!!!!
é isso, por fernando stickel [ 21:15 ]
7 de fevereiro de 2020
Meu amigo Vignoli me envia este texto sobre meu avô que eu não conhecia!
ERNESTO DIEDERICHSEN
in “Os precursores do progresso do Brasil” de Eddie Augusto da Silva-Rubens Veras-Julio Ewigkeit
Editora: Sociedade Brasileira de Expansão Comercial Ltda 1959
Nascido em São Paulo. em 19 de Setembro de 1878, faleceu na mesma cidade, em 20 de Outubro de 1949, aos 71 anos de uma longa vida dedicada ao trabalho construtivo, à prática de atos de bondade consciente e espontânea, como de patriotismo sem alardes.
Foram seus pais Bernardo Diederichsen e D. Ana da Rocha Leão Diederichsen. Casado com D. Maria Eliza Arens Diederichsen, teve os seguintes filhos: Bernardo; Leonor, casada com o Dr. Luiz Dumont Villares; Ernesto George casado com D. Maria Antonieta Ratto Diederichsen, e Martha, casada com o Dr. Erico João Siriuba Stickel. Seu pai, dono, com seu cunhado, da Fazenda Morumbi, situada nos arredores de São Paulo, onde se produzia chá, vinhos e hortaliças, mandou-o estudar na Alemanha. Voltando à sua terra, empregou-se na firma Theodor Wille & Cia. Secção Têxtil, cuja chefia lhe era entregue pouco tempo depois. Sua operosidade, dinamismo, inteligência e lealdade, elevaram-no, em breve, à categoria de sócio e chefe da filial paulista dessa poderosa e conhecida emprêsa.
São múltiplos e notáveis os empreendimentos pessoais de ERNESTO DIEDERICHSEN.
Em 1914 em sociedade com Luiz Trevisioli e Aleardo Borin, fundou uma fábrica de tecidos em Jundiai. Essa fábrica transformou-se no que é hoje a “Argos Industrial S/A” uma das mais pujantes organizações industriais do ramo. Acompanhado por alguns amigos ERNESTO DIEDERICHSEN fundou ainda a “S/A Fiação para Malharia Indiana”, o “Lanifício Argos S/A”, e adquiriu e ampliou a “S/A Cotonificio Adelina”.
Outros setores industriais beneficiaram-se também de sua inteligência criadora e de sua capacidade de organização. Assim. fundou a “Pró-Pecuária, Forragens Equilibradas, Limitada”, a “Indústria e Comércio de Adubos e Forragens ICAF, Ltda”, a “Indústria Brasileira de Óleos Vegetais, Ltda.”; além de indústrias para beneficiamento de fibras nacionais. como o rami, o caroá, indústrias de descaroçamento de algodão; de malharia; de tinturaria e beneficiamento de tecidos; emprêsa de navegação costeira; indústria eletrônica e de construções de máquinas e outras.
Espirito ativo e empreendedor, sempre inclinado a novos cometimentos, ERNESTO DIEDERICHSEN dedicou-se também a atividades imobiliárias, e nesse setor, em companhia do seu genro Luiz Dumont Villares dotou Campos do Jordão de um notável patrimônio, fazendo ali construir o conhecido Hotel Toriba.
Suas maneiras afáveis e sua bondade caracterizavam-se no trato não só com seus auxilares, como também com todos aqueles deparados na trajetória de sua operosa vida, quer ricos ou pobres, potentados ou humildes.
Tinha sempre voltada a sua atenção para o bem estar de todos os empregados de suas indústrias, junto às quais, antes que as leis para tanto obrigassem, fez instalar Creche, Ambulatório, Gabinete Médico, Escola primária, Cinema e Biblioteca.
A entidade que administra esses serviços nas indústrias de Jundiaí, a “Associação dos Empregados da Argos”, é autônoma e dirigida pelos próprios empregados.
Desse modo, ERNESTO DIEDERICHSEN inscreve-se, com justiça, entre aqueles que muito contribuiram para a grandeza Brasil.
E eu completo: Um pioneiro do Terceiro Setor!
é isso, por fernando stickel [ 15:38 ]
7 de fevereiro de 2020
Jardim interno da casa de Leon Trotsky que vivia nababescamente na Cidade do México. Sua casa ocupava um quarteirão inteiro, cercada por um exército de seguranças em guaritas.
Longe da União Soviética, palco das maiores atrocidades, Trotsky e sua eterna amante Frida Kahlo e Diego Rivera viviam a glamourização do comunismo.
é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]
6 de fevereiro de 2020
O projeto de Juan O’Gorman para sua própria casa, vizinha das casas-estúdio de Diego Rivera e Frida Kahlo na Cidade do Mexico.
é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]
5 de fevereiro de 2020
Casa-Estudio de Frida Kahlo e Diego Rivera na Cidade do Mexico, projeto de Juan O’Gorman, anos 30.
Sandra e eu no terraço da casa-estúdio de Diego Rivera.
é isso, por fernando stickel [ 9:23 ]
3 de fevereiro de 2020
Minha fase de brincar com fogo durou um ou dois anos, eu devia ter 13 ou 14 anos, e terminou com uma explosão.
Meus amigos me ensinaram a produzir pólvora em casa, com clorato de potássio (KClO3) e açúcar. Para acelerar a reação adiciona-se fósforo (P) vermelho, mas muito cuidado no preparo, qualquer atrito pode fazer a mistura explodir.
No início foram as bombinhas de São João, que nós desmontávamos e fazíamos de várias pequenas uma grandona, mas dava muito trabalho. Depois a coisa evoluiu para a produção “industrial”, queima lenta da pólvora para os foguetes, e queima rápida para as bombas.
A explosão final se deu na hora do jantar, no meu quarto na R. dos Franceses na Bela Vista. Enquanto minha mãe chamava para a mesa no andar de baixo, eu coloquei a mistura de clorato de potássio e açúcar no almofariz de bronze, não mais que uma colher de sopa, misturei bem, e me preparei para adicionar o fósforo vermelho, que é uma substância higroscópica e forma grânulos.
Lembrei da dica dos meus amigos que qualquer atrito pode provocar explosão, mirei bem um grânulo grande com o pilão, afastei meu rosto, e com o braço estendido bati.
Uma luz intensa, um estampido seco, tontura e um zumbido infernal nos ouvidos, sobrepujando todos os outros sons.
Levantei da mesa e mal consegui andar, tanta era a fumaça branca, abri as janelas do quarto, a fumaça começou a sair, abri a porta do quarto e saí envolto em volutas de fumaça, no hall do andar de baixo a família inteira olhava para cima assustada, sem coragem de subir as escadas… A explosão foi ouvida em toda a vizinhança, as pessoas sairam à rua perguntando o que havia acontecido, foi um fuzuê…
O saldo da brincadeira foram os meu dedos da mão direita incrustrados com resíduos da explosão, o zumbido que durou cerca de um mês para sumir, e a cúpula do abat-jour que se encolheu com o calor, sem falar na bronca que levei dos meus pais…
Na escala de coisas perigosas que fiz na minha adolescência (e sobrevivi…) só as brincadeiras com a Winchester 44 do meu avô superaram a pólvora, mas esta é uma outra história…
é isso, por fernando stickel [ 10:00 ]
31 de janeiro de 2020
Hoje faz exatamente 17 anos que surgiu este blog!
Parece que foi ontem que eu vi pela primeira vez o blog do meu amigo Dudi Maia Rosa, e fiquei muito excitado com a possibilidade de fazer algo semelhante.
Pesquisa daqui cutuca dali, fala com um, fala com outro e finalmente consegui colocar o “aqui tem coisa” no ar. Já são postagens em 204 meses consecutivos, ou 6.205 dias!
Parabéns pra nós!!!! Eu, seu criador, e você, aqui tem coisa!!!!
Relembre aqui comigo como se iniciou o blog:
Considero o Dudi Maia Rosa como meu “pai” no assunto blog. Certo dia em 2002, conversando com ele, quando perguntei alguma coisa ele falou assim:
-Vai lá ver no meu blog.
-Aonde?
-No meu blog.
-Quiquiéisso?
-Cê tem internet?
-Tenho,
-Então anota aí meu endereço: http://www.dudimaiarosa.blogspot.com e vai lá ver.
Foi o que fiz, esperei uns 20 minutos e não aconteceu nada. Liguei pra ele e reclamei:
-Dudi, tô esperando uns 20 minutos e não aconteceu nada.
-Cê tem banda larga?
-Quiquiéisso?
Aí ele me explicou, constatei que eu ainda estava na época da internet a lenha (acesso discado), contratei a banda larga, que para mim era novidade, fiquei maravilhado e resolvi que PRECISAVA ter um blog.
Depois de algumas tentativas, consegui colocar o “aqui tem coisa” no ar e não parei mais…
é isso, por fernando stickel [ 7:11 ]
28 de janeiro de 2020
No Palacio De Bellas Artes, no centro da Cidade do Mexico, fica este mural gigantesco de 4,46 x 11,46m de autoria do muralista José Clemente Orozco (1883-1949) intitulado “Katharsis o La eterna lucha de la Humanidad por un mundo mejor”
O último imperador asteca Cuauhtémoc sendo torturado pelo conquistador Hernán Cortés para dizer onde escondia o ouro. Painel de David Alfaro Siqueiros (1896-1974) de 1950-1951.
Diego Rivera (1886-1957) “El hombre en el cruce de caminos o El hombre controlador del universo” 1934 Afresco sobre bastidor metálico transportável, 4,85 x 11,45m
Sandra no imenso e luxuoso hall de entrada em maravilhoso estilo Art-Deco do Palacio de Bellas Artes.
Na sobre-loja se vê o painel de Rufino Tamayo (1899-1991) intitulado “Mexico de hoy” de 1953, 5,10 x 11,28m
é isso, por fernando stickel [ 19:06 ]
25 de janeiro de 2020
Arquivos de Frida Kahlo em sua casa-estudio que se transformou em um museu.
Frida, seu marido Diego Rivera e seu amante Leon Trotsky eram todos comunistas de carteirinha, o engraçado neste contexto é o tamanho do cifrão na pasta 18 da artista comunista…
Todos eles viviam muito bem, em casas e estudios muito grandes, com jardins, etc…
Jardim interno da casa-estúdio de Frida Kahlo na Cidade do Mexico.

Guillermo Kahlo, Frida Kahlo, c.1926. Silver gelatin print, 6 ¾ x 4 ¾ in. (17.2 x 12.2 cm). Frida Kahlo & Diego Rivera Archives. Bank of Mexico, Fiduciary in the Diego Rivera and Frida Kahlo Museum Trust
Items from the Museo Frida Kahlo. Photograph by Javier Hinojosa. Diego Rivera and Frida Kahlo Archives, Banco de México, Fiduciary of the Trust of the Diego Rivera and Frida Kahlo Museums. Museo Frida Kahlo.
é isso, por fernando stickel [ 16:56 ]
25 de janeiro de 2020
Ex-votos colecionados por Frida Kahlo, expostos no museu instalado em sua antiga casa-estudio na Cidade do Mexico.
Não sei se seria um gosto pessoal dela, ou uma característica de uma sociedade rural, mas a grande maioria das imagens envolve animais…
é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]
19 de janeiro de 2020
No centro da Cidade do Mexico, poderosa arquitetura no estilo art-deco!
é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]
19 de janeiro de 2020
No centro da Cidade do Mexico, a Plaza de la Constitucion e o Palácio Nacional.
Mural de Diego Rivera no Palácio Nacional. Veja sua história AQUI.