Lancei meu livro aqui tem coisa em Dezembro de 1999, e desde então o envio, vez por outra, de presente para alguém.
São pessoas que conheci em eventos artísticos ou festas, ou em raríssimos casos para desconhecidos que eu gostaria que conhecessem um pouco do meu trabalho.
Existem também casos de pessoas que viram meu livro na casa de alguém, e aí me encontram e comentam: -Puxa, que legal teu livro, onde encontro? E aí, naturalmente, eu dou de presente.
Após enviar, fico aguardando a reação do presenteado. Algumas são extremamente gratificantes, como a da Fal, ou do Edemar Cid Ferreira, da Brasil Connects que, educadíssimo, me agradeceu enviando um maravilhoso livro do Instituto Cultural Banco Santos. Outros me brindam com um sonoro silêncio
Tudo isso para comentar que dia desses (já houveram outros eventos como esse), encontrei em uma exposição conhecidíssima figura do mundo das artes, a quem havia enviado meu livro.
Perguntei o que havia achado do presente, e a figura, visívelmente embaraçada, disse que sim, havia recebido… e só. Nem obrigado falou. E aí fico me perguntando porque será que determinadas pessoas tão destacadas são tão desprovidas de educação assim. E como é difícil viver nesta eterna fogueira das vaidades do mundinho das artes plásticas.