“Cor-de-rosa é um vermelho muito devagar”
Este comentário de uma criança, e outros, estão no blog da Sheila Leirner
“Cor-de-rosa é um vermelho muito devagar”
Este comentário de uma criança, e outros, estão no blog da Sheila Leirner
Assisti em DVD a Paixão de Cristo do Mel Gibson. O filme poderia ser bom, não fosse o exagero de violência e sadismo. O figurino, cenário, fotografia são bons, a história é boa, as linguagens arcaicas, latim e aramaico achei super interessantes. O ator que faz Jesus é excelente. Tudo vai bem enquanto não se inicia a extrema violência. Que pena.
Meus queridos leitores, nem eu mesmo sabia que este triste episódio do Joaquim Marques iria me envolver de tal maneira. Crescemos juntos, férias em Campos do Jordão, brincadeiras no porão da casa da Joanninha, mãe dele, na Rua Maranhão, Higienópolis, e um pouco mais tarde, curtições fotográficas, incursões ao laboratório fotográfico, sob a mágica luz vermelha.
Ele fotografou o “making-off” do meu casamento com a Maria Alice Kalil em 1971, em seguida fez a foto de apresentação da “und”, meu primeiro estúdio de design.
Depois ficamos redondamente 30 anos afastados, cada um cuidando da sua vida, nos encontrando esporádicamente. O contato se reestabeleceu no Fotolog, onde nos iniciamos no ano passado. Troca de opiniões nas respectivas fotos, longas conversas ao telefone, muitas dicas dele, que mais uma vez mostrou ser um excelente Mestre da arte da fotografia.
A partir do diagnóstico do terrível câncer que acabou por vitimá-lo, fui visitá-lo em seu estúdio algumas vezes, levei meu pai também doente para visitá-lo, conheci um pouco melhor a intimidade daquela “figura”, e no período final de uma semana internado na UTI do Hospital Oswaldo Cruz não arredei o pé.
Em nenhum momento deste incrível sofrimento ele reclamou, mantendo seu bom humor característico até o final.
Exigiu que fosse fotografado na UTI. Enfim, me tocou profundamente.
No domingo, dia em que o Joaquim Marques faleceu, recebi dois estranhos recados telefônicos:
Por volta do meio-dia eu já sabia da morte do meu amigo e estava no banho me preparando para ir ao hospital, quando recebi no celular uma mensagem, constando apenas de longo trecho de uma sinfonia para fagote, muito bonita, não soube identificar o autor.
À noite, por volta das 19h estava comendo uma pizza com meus filhos e na minha secretária eletrônica de casa recebi um novo trecho de música clássica, mais curto. Em ambos os recados, nenhuma palavra. O recado do celular ainda escutei duas ou três vezes tentando entender quem estaria por trás, sobrou apenas uma melancólica curiosidade.
Pouco a pouco o homem Joaquim Marques vai desaparecendo, e cresce a figura de um verdadeiro Mestre.
Homenagens ao Mestre aqui.
Texto do fotógrafo Joaquim Marques, falecido dia 17/10/2004, para Ana Rocha, em 23 julho 2004:
olá!
na verdade trabalhei a vida inteira dentro de um estúdio,
o assunto que gosto e curto é alimentos.
mas também não é o que fazia mais.
eu tinha uma grande capacidade para fotografar e administrar fábricas de fotografia.
trabalhei muito tempo com o carrefour eu cheguei a produzir e gerar uma média de 300 imagens por semana.
isto quer dizer 16hs de trampo de segunda a segunda, dia 24 de dezembro, carnaval, ali não tem dia nem hora.
antes eu fazia avon que não era 300 mas umas 80 eram.
já fiz pão de açucar, eldorado.
este tipo de cliente vc.trabalha por contrato.
estas fotos em geral não tem nada de artísticas, mas não são muitos fotógrafos que sabem fazer fábricas.
a coisa funciona assim de manhã vc.fotografa sapatos femininos com modelos vivos, à tarde frutas, à noite bicicletas de madrugada cosméticos, no dia seguinte queijos de manhã
na hora do almoço o cliente te comunica que os bikines não são para fotografar na piscina mas na praia, e te comunica que a reunião para tratar do tablóide de natal vai ser no mesmo horário em que eu vou estar fotografando uma família feliz fazendo churrasco no jardim.
continuo outra hora,
beijo
joaquim
Tirei esta foto dois meses antes do falecimento, Joaquim tinha sido diagnosticado com cancer de pulmão, mas estava bem. Em dois meses a doença o levou…
Joaquim da Cunha Bueno Marques
13/6/1950 – 17/10/1954
Depois de uma semana na UTI, o Joaquim faleceu ontem vítima de um terrível câncer do pulmão.
As homenagens proliferam no Fotolog, comunidade que ele ajudou a criar com suas fotos maravilhosas.
Na visita de ontem à noite ao Joaquim na UTI, minha irmã Sylvia trouxe esta foto e mostrou para ele.
Da esq. para a direita, em cima, ajoelhada a Joanninha, a mãe do Joaquim, Martha, minha mãe, grávida do meu irmão Roberto com minha irmã Ana Maria e eu de pé.
Na frente, Joaquim Marques e Sylvia, ambos com a mesma idade, 4 anos. A foto é de Agosto 1954 em Campos do Jordão.
Frase do presidente Zapatero ao tomar conhecimento da aprovação de uma ousada lei para a união civil de homossexuais na Espanha:
“Casar? Mas essa gente ainda não sofreu o suficiente?”
Este é o fotógrafo Joaquim Marques, em visita que fiz ao estúdio dele em 12 Agosto 2004.
Ele é meu primo, amigo, e está com câncer do pulmão, hospedado na UTI do Hospital Oswaldo Cruz. Pensem nele positivamente. Alguns chamam isso de oração, outros de reza, o nome não importa, o importante é fazer, para que ele se recupere logo.
Joaquim Marques
1950 São Paulo
1968 Criado no bairro de Higienópolis, ganhou a primeira câmera fotográfica de sua mãe, uma Pentax 35mm e começou a fotografar inspirado nos fotógrafos Maureen Bisilliat, Sarah Moon e Otto Stupakoff.
1970 / 2004 Escola de fotografia Enfoco com o mestre Cláudio Kubrusly, São Paulo
Zone Sistem Zé de Bone
Escola de Arte Carlos Fajardo
1971 Iniciou sua carreira profissional como free-lancer no grupo O Estado de São Paulo e Grupo Abril.
1973 Inaugurou seu primeiro estúdio no bairro do Bexiga, atendendo várias contas na área da publicidade como: Metal Leve, Massey-Ferguson, Grupo Santista, Pirelli, Nossa Caixa, Sabesp, Ford, Acrilex, Bordon, Brinquedos Estrela entre outras.
1996 Inaugurou seu segundo estúdio, agora no bairro Alto da Lapa, atendendo novas contas entre elas Carrefour, Shell, Linhas Corrente, Sadia, Perdigão, Pênalti, Balanças Toledo, Laboratório Roche, Tintas Coral, Niasi Cosméticos, Davene, Bauducco, Cica, Etti, Novartis.
2004 Há 33 anos atuando como profissional, do branco e preto ao digital, convivendo desde cedo com diretores de arte, artistas plásticos, freqüentando exposições, atelier e casa dos artistas e amigos como: Geraldo de Barros, Carlos Fajardo, Fernando Stickel, Boi e Dudi Maia Rosa.
Matizes do Tempo
Há um ano, o fotógrafo Joaquim Marques desenvolve a pesquisa Matizes do Tempo. O trabalho, que reúne cerca de 1000 imagens, registra o passar do tempo nas folhas de uma bananeira. Joaquim percebe e capta o movimento do estático, ou seja, o que seria para um observador comum mais um pé de banana, para o fotógrafo, é o objeto de estudo sobre a inconstância do tempo do olhar.
No período de 40 minutos, três vezes ao dia, a lente atenta do fotógrafo captou o desenho do vento e da luz no seu objeto estático. Como resultado, podemos perceber a tecnologia do tempo e a sistematização do olhar – experiência trazida da publicidade.
As imagens registradas por uma câmera digital em macro fotografia nos transportam para as probabilidades do acaso sobre seu objeto e existência. Pode-se dizer que estas fotos pretendem sim ser o registro da presença da inércia na medição do tempo, uma desconstrução gravada através de luz e que nos fornece abstração dos espectros físicos: os seus fractais.
O registro do jogo de luz e sombra é preciso. As fotos mostram as transparências e o aspecto metalizado das folhas expostas ao sol. E assim, isoladas de seu contexto, as imagens são paisagens a serem desbravadas, um infinito dinâmico de possibilidades. Na verdade, o artista não está à procura do congelamento da imagem, muito pelo contrário, sua busca é pelo movimento, pelo impulso vital.
Vera Café
A proposta da exposição:
Este trabalho está dividido em duas fases. A primeira, como foi descrita acima, reúne1000 imagens, das quais apenas três fotos foram selecionadas para a exposição. Nesta pré-edição, Joaquim Marques elabora a defasagem visual do tempo. Para captar estes instantes efêmeros, utilizou tecnologia digital, mas sua metodologia e raciocínio foram artesanais.
Tamanho:
66 x 100 cm – Emolduradas em passepartout e assinadas no canto inferior direito pelo artista e P/A no canto inferior esquerdo
Obs.: serão imagens digitais de alta resolução gráfica
(Parte destas imagens já estão sendo apresentadas no www.fotolog.net/joannamaria)
A segunda fase do projeto está em andamento e trará imagens do crescimento vegetal, das plantações, das colheitas, do transporte até o beneficiamento da banana. Neste momento, completa-se o ciclo da natureza viva do seu objeto e a sua generosidade tropical alimentícia.
Além da exposição, tem-se o objetivo de reunir as imagens da primeira e segunda fase desta pesquisa em um livro de arte, para fazer assim, o registro efêmero do lirismo metalingüística implicado no ciclo de vida e morte do objeto e seu campo de observação.
Joaquim Marques
Passei o feriado com o meu filho Arthur e sua prima Marcella, de 10 anos. Para minha enorme surpresa e prazer, percebi que a Marcellinha, muito quieta e discreta, abria uma misteriosa caixinha cheia de pequenas divisões e ficava manipulando umas coisinhas miúdas.
Quando finalmente vi o resultado destas mini-manipulações quase caí pra trás, os meus óculos são fracos para ver tantos detalhes, e quase que a lente macro da minha câmera não os consegue captar.
Mesas postas com os pratos, frutas, personagens diversos, até pipoca e brigadeiro ela fez, tudo com no máximo 2 ou 3 milímetros!!!
Vou pra praia, té já!
Chiquinho, qual é a profissão da sua mãe?
– A minha mãe? – A minha mãe é substituta.
– Desculpa, não entendi, Chiquinho!
– Substituta! – repete Chiquinho.
Essa profissão não existe, explique por favor.
– Bem, ela fica numa esquina, aí vêm uns senhores que lhe dão dinheiro, ela entra com eles para um quarto do Hotel e os senhores saem apertando o cinto da calça…
Mas Chiquinho, a sua mãe não é “Substituta”, é “Prostituta”!
– Não, não! Prostituta é a minha tia que está doente. A minha mãe só está cuidando do ponto dela…
Fernando Stickel, versão 5.6…
A popular bar had a new robotic bartender installed. It could not only dispense drinks flawlessly, but also — like any good bartender – – engage in appropriate conversation.
So a man enters the bar, orders a drink, the robot serves him a perfectly prepared cocktail, then asks him, “What’s your IQ?” The man replies, “150.”
And the robot proceeds to make conversation about Quantum physics, string theory, atomic chemistry, and so on.
The customer is very impressed and thinks, “This is really cool.” But he decides to test the robot. He walks out of the bar, turns around, and comes back in for another drink. Again, the robot serves him the drink and asks him, “What’s your IQ?” The man responds, “100.” And immediately the robot starts talking, but this time, about football, baseball, cheerleaders, and so on.
Really impressed, the man leaves the bar and decides to give th e robot one more test. He goes back in, the robot serves him and asks, “What’s your IQ?”
The man replies, “50.” And the robot says, “So, you gonna vote for Bush?”
Bom, hoje é meu aniversário, 56 anos. Estou tendo um pouco de dificuldade para realizar a data, me parece um dia absolutamente comum. O único plano de comemoração é jantar com os filhos e a namorada. Talvez seja o número, cinquenta e seis, meio do caminho, quase sinaliza os 60, quase ainda cinquenta…
O otorrinolaringologista atende um velhinho milionário que havia começado a usar um revolucionário aparelho de audição:
– E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?
– É muito bom.
– Sua família gostou?
– Ainda não contei para ninguém, mas já mudei meu testamento três vezes……
A young hotshot gets a job with the IRS. His first assignment is to audit an old Rabbi. He thinks he’ll have a little fun with the old Rabbi, so he says:
-”Rabbi, what do you do with the drippings from the candle?”
The Rabbi says, “We send them to the candle factory, and every once in a while they send us a free candle.
The kid says:
-”And what do you do with the crumbs from your table?”
The Rabbi says, “We send them to the matzoh ball factory, and every once in a while they send us a free box of matzoh balls.”
The kid says:
“And what do you do with the foreskins from your circumcisions?”
The Rabbi says, “We send them to the IRS, and every once in a while they send us a little prick like you.”