aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Tirei esta foto dois meses antes do falecimento, Joaquim tinha sido diagnosticado com cancer de pulmão, mas estava bem. Em dois meses a doença o levou…

Joaquim da Cunha Bueno Marques
13/6/1950 – 17/10/1954
Depois de uma semana na UTI, o Joaquim faleceu ontem vítima de um terrível câncer do pulmão.
As homenagens proliferam no Fotolog, comunidade que ele ajudou a criar com suas fotos maravilhosas.

é isso, por fernando stickel [ 12:31 ]


Na visita de ontem à noite ao Joaquim na UTI, minha irmã Sylvia trouxe esta foto e mostrou para ele.
Da esq. para a direita, em cima, ajoelhada a Joanninha, a mãe do Joaquim, Martha, minha mãe, grávida do meu irmão Roberto com minha irmã Ana Maria e eu de pé.
Na frente, Joaquim Marques e Sylvia, ambos com a mesma idade, 4 anos. A foto é de Agosto 1954 em Campos do Jordão.

é isso, por fernando stickel [ 11:40 ]

Frase do presidente Zapatero ao tomar conhecimento da aprovação de uma ousada lei para a união civil de homossexuais na Espanha:

“Casar? Mas essa gente ainda não sofreu o suficiente?”

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

Este é o fotógrafo Joaquim Marques, em visita que fiz ao estúdio dele em 12 Agosto 2004.
Ele é meu primo, amigo, e está com câncer do pulmão, hospedado na UTI do Hospital Oswaldo Cruz. Pensem nele positivamente. Alguns chamam isso de oração, outros de reza, o nome não importa, o importante é fazer, para que ele se recupere logo.

Joaquim Marques
1950 São Paulo

1968 Criado no bairro de Higienópolis, ganhou a primeira câmera fotográfica de sua mãe, uma Pentax 35mm e começou a fotografar inspirado nos fotógrafos Maureen Bisilliat, Sarah Moon e Otto Stupakoff.

1970 / 2004 Escola de fotografia Enfoco com o mestre Cláudio Kubrusly, São Paulo
Zone Sistem Zé de Bone
Escola de Arte Carlos Fajardo

1971 Iniciou sua carreira profissional como free-lancer no grupo O Estado de São Paulo e Grupo Abril.

1973 Inaugurou seu primeiro estúdio no bairro do Bexiga, atendendo várias contas na área da publicidade como: Metal Leve, Massey-Ferguson, Grupo Santista, Pirelli, Nossa Caixa, Sabesp, Ford, Acrilex, Bordon, Brinquedos Estrela entre outras.

1996 Inaugurou seu segundo estúdio, agora no bairro Alto da Lapa, atendendo novas contas entre elas Carrefour, Shell, Linhas Corrente, Sadia, Perdigão, Pênalti, Balanças Toledo, Laboratório Roche, Tintas Coral, Niasi Cosméticos, Davene, Bauducco, Cica, Etti, Novartis.

2004 Há 33 anos atuando como profissional, do branco e preto ao digital, convivendo desde cedo com diretores de arte, artistas plásticos, freqüentando exposições, atelier e casa dos artistas e amigos como: Geraldo de Barros, Carlos Fajardo, Fernando Stickel, Boi e Dudi Maia Rosa.

Matizes do Tempo

Há um ano, o fotógrafo Joaquim Marques desenvolve a pesquisa Matizes do Tempo. O trabalho, que reúne cerca de 1000 imagens, registra o passar do tempo nas folhas de uma bananeira. Joaquim percebe e capta o movimento do estático, ou seja, o que seria para um observador comum mais um pé de banana, para o fotógrafo, é o objeto de estudo sobre a inconstância do tempo do olhar.

No período de 40 minutos, três vezes ao dia, a lente atenta do fotógrafo captou o desenho do vento e da luz no seu objeto estático. Como resultado, podemos perceber a tecnologia do tempo e a sistematização do olhar – experiência trazida da publicidade.

As imagens registradas por uma câmera digital em macro fotografia nos transportam para as probabilidades do acaso sobre seu objeto e existência. Pode-se dizer que estas fotos pretendem sim ser o registro da presença da inércia na medição do tempo, uma desconstrução gravada através de luz e que nos fornece abstração dos espectros físicos: os seus fractais.

O registro do jogo de luz e sombra é preciso. As fotos mostram as transparências e o aspecto metalizado das folhas expostas ao sol. E assim, isoladas de seu contexto, as imagens são paisagens a serem desbravadas, um infinito dinâmico de possibilidades. Na verdade, o artista não está à procura do congelamento da imagem, muito pelo contrário, sua busca é pelo movimento, pelo impulso vital.
Vera Café

A proposta da exposição:

Este trabalho está dividido em duas fases. A primeira, como foi descrita acima, reúne1000 imagens, das quais apenas três fotos foram selecionadas para a exposição. Nesta pré-edição, Joaquim Marques elabora a defasagem visual do tempo. Para captar estes instantes efêmeros, utilizou tecnologia digital, mas sua metodologia e raciocínio foram artesanais.

Tamanho:
66 x 100 cm – Emolduradas em passepartout e assinadas no canto inferior direito pelo artista e P/A no canto inferior esquerdo

Obs.: serão imagens digitais de alta resolução gráfica

(Parte destas imagens já estão sendo apresentadas no www.fotolog.net/joannamaria)

A segunda fase do projeto está em andamento e trará imagens do crescimento vegetal, das plantações, das colheitas, do transporte até o beneficiamento da banana. Neste momento, completa-se o ciclo da natureza viva do seu objeto e a sua generosidade tropical alimentícia.

Além da exposição, tem-se o objetivo de reunir as imagens da primeira e segunda fase desta pesquisa em um livro de arte, para fazer assim, o registro efêmero do lirismo metalingüística implicado no ciclo de vida e morte do objeto e seu campo de observação.
Joaquim Marques

é isso, por fernando stickel [ 19:27 ]

Passei o feriado com o meu filho Arthur e sua prima Marcella, de 10 anos. Para minha enorme surpresa e prazer, percebi que a Marcellinha, muito quieta e discreta, abria uma misteriosa caixinha cheia de pequenas divisões e ficava manipulando umas coisinhas miúdas.
Quando finalmente vi o resultado destas mini-manipulações quase caí pra trás, os meus óculos são fracos para ver tantos detalhes, e quase que a lente macro da minha câmera não os consegue captar.
Mesas postas com os pratos, frutas, personagens diversos, até pipoca e brigadeiro ela fez, tudo com no máximo 2 ou 3 milímetros!!!

é isso, por fernando stickel [ 11:12 ]


Vou pra praia, té já!

é isso, por fernando stickel [ 12:28 ]

Chiquinho, qual é a profissão da sua mãe?
– A minha mãe? – A minha mãe é substituta.
– Desculpa, não entendi, Chiquinho!
– Substituta! – repete Chiquinho.
Essa profissão não existe, explique por favor.
– Bem, ela fica numa esquina, aí vêm uns senhores que lhe dão dinheiro, ela entra com eles para um quarto do Hotel e os senhores saem apertando o cinto da calça…
Mas Chiquinho, a sua mãe não é “Substituta”, é “Prostituta”!
– Não, não! Prostituta é a minha tia que está doente. A minha mãe só está cuidando do ponto dela…

é isso, por fernando stickel [ 8:17 ]

Fernando Stickel, versão 5.6…

é isso, por fernando stickel [ 11:04 ]

A popular bar had a new robotic bartender installed. It could not only dispense drinks flawlessly, but also — like any good bartender – – engage in appropriate conversation.
So a man enters the bar, orders a drink, the robot serves him a perfectly prepared cocktail, then asks him, “What’s your IQ?” The man replies, “150.”
And the robot proceeds to make conversation about Quantum physics, string theory, atomic chemistry, and so on.
The customer is very impressed and thinks, “This is really cool.” But he decides to test the robot. He walks out of the bar, turns around, and comes back in for another drink. Again, the robot serves him the drink and asks him, “What’s your IQ?” The man responds, “100.” And immediately the robot starts talking, but this time, about football, baseball, cheerleaders, and so on.
Really impressed, the man leaves the bar and decides to give th e robot one more test. He goes back in, the robot serves him and asks, “What’s your IQ?”
The man replies, “50.” And the robot says, “So, you gonna vote for Bush?”

é isso, por fernando stickel [ 9:31 ]

Bom, hoje é meu aniversário, 56 anos. Estou tendo um pouco de dificuldade para realizar a data, me parece um dia absolutamente comum. O único plano de comemoração é jantar com os filhos e a namorada. Talvez seja o número, cinquenta e seis, meio do caminho, quase sinaliza os 60, quase ainda cinquenta…

é isso, por fernando stickel [ 8:40 ]

O otorrinolaringologista atende um velhinho milionário que havia começado a usar um revolucionário aparelho de audição:
– E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?
– É muito bom.
– Sua família gostou?
– Ainda não contei para ninguém, mas já mudei meu testamento três vezes……

é isso, por fernando stickel [ 13:10 ]

A young hotshot gets a job with the IRS. His first assignment is to audit an old Rabbi. He thinks he’ll have a little fun with the old Rabbi, so he says:
-”Rabbi, what do you do with the drippings from the candle?”
The Rabbi says, “We send them to the candle factory, and every once in a while they send us a free candle.
The kid says:
-”And what do you do with the crumbs from your table?”
The Rabbi says, “We send them to the matzoh ball factory, and every once in a while they send us a free box of matzoh balls.”
The kid says:
“And what do you do with the foreskins from your circumcisions?”
The Rabbi says, “We send them to the IRS, and every once in a while they send us a little prick like you.”

é isso, por fernando stickel [ 17:30 ]

Bienal de São Paulo. Saímos de taxi de Moema às 19:40, chegamos ao Ibirapuera às 20:10, meia hora para um trajeto que normalmente se faria em 8 minutos. No caminho, a nova fonte do lago nos brinda com suas coreografias iluminadas e um som insuportavelmente alto. No pavilhão da Bienal tumulto generalizado, filas quilométricas, lá de dentro ouvem-se discursos. Cinco minutos é tempo suficiente para encontrar dois ou três amigos, comentar o absurdo da situação e se mandar. Fomos jantar no Sushi Yassu, lá na Liberdade, magnífico!
Na volta, a curiosidade, será que dá pra ver agora? Lá fomos nós no contra-fluxo. Todo mundo sainda e nós entrando, deu pra ver que a montagem está muito boa e arejada, deu pra encontrar outra meia-dúzia de amigos, e o Arthur correu bastante e se divertiu. 23:40 em casa, tomando água.

é isso, por fernando stickel [ 0:03 ]

Véspera da primavera, véspera do meu aniversário (6/10) sensação horrorosa de confusão, cansaço, stress pós traumático, antecipação de soluções definitivas, uísque duplo, inferno zodiacal, falta de sono, recaída no sorvete, reuniões intermináveis, advogados, namorada nervosa (com razão), tudo junto.

é isso, por fernando stickel [ 0:51 ]

Desde o início de Junho deste ano tenho feito caminhadas fotográficas pela Vila Olímpia, obtendo em cada um destes passeios, que duram hora ou hora e meia, cerca de 60 fotos (até completar a memória de 128Mb da minha câmera Sony digital)
Os resultados tem sido muito bons, descobri através de tentativa e erro uma maneira interessante de observar as coisas através da lente, estou avançando, incorporando dicas do meu amigo e experiente fotógrafo Joaquim Marques,imprimindo meu portfolio, e o próximo passo serão ampliações maiores.

é isso, por fernando stickel [ 11:24 ]

Pai coruja é assim mesmo:
O meu filho Antonio, Cineasta e VideoMaker, está equipado, testado e aprovado, não deixem de consultá-lo NA STICKEL FILMES, o trabalho dele é muito bacana!
Festas, casamentos, eventos, registros. Da vida a essência, com estilo… Atrás das câmeras seremos sua memória, amanhã…
R. Clodomiro Amazonas 1158 cj 39 – Vila Olímpia
04537-002 São Paulo SP
tel/fax 3045 2530 cel 9786 7086
antonio@stickel.com.br
Os Macmaníacos vão entender o meu orgulho adicional, ele possui dois, sim, DOIS G-5!!

é isso, por fernando stickel [ 11:23 ]

Casos médicos quase verdadeiros…

– Doutor, quando eu era solteira tive que abortar 6 vezes. Agora que casei, não consigo engravidar.
– É muito comum. Seu caso é que você não reproduz em cativeiro.

– Doutor, tenho tendências suicidas. O que faço?
– Em primeiro lugar, pague a consulta.

A senhora chega ao hospital e pergunta:
– Doutor, sou a esposa do Zé, que sofreu um acidente; como ele está?
– Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
– Puxa, que alegria. E da cintura para cima?
– Não sei, ainda não trouxeram essa parte.

Após a cirurgia:
– Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?
– Meu filho, eu sou São Pedro.

No psiquiatra:
– Doutor, tenho complexo de feia.
– Que complexo que nada.
– Doutor, o que eu tenho?
– Não sei, mas em caso de dúvida vamos descobrir na autópsia.

Na farmácia, o sujeito entra correndo:
– Rápido, me dê um remédio para diarréia.
Uma hora depois, o farmacêutico verifica que errou e entregou um forte calmante.
Mais uma hora, chega o paciente. O farmacêutico pergunta:
– Como você está?
– Todo cagado, mas calminho, calminho…

Meu médico é um incompetente. Tratou do fígado de minha esposa por 20 anos, e ela morreu do coração.
O meu é muito melhor. Se te trata do fígado, você morre do fígado.

A velha no consultório do gastro:
– Doutor, vim aqui para que o senhor me tire os dentes.
– Mas minha senhora, não sou dentista, sou gastro. E vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca.
– É claro. Engoli todos.
Um psicanalista no consultório de outro:

– Doutor, venho ao colega para me aconselhar em um caso impossível.
– Qual?
– Estou atendendo um argentino com complexo de inferioridade!

é isso, por fernando stickel [ 10:51 ]

Literatura instantânea: Meu caro amigo, não perca mais o seu tempo lendo milhares de páginas daqueles livros sacais. Aproveite as versões condensadas, leia já:

1) Marcel Proust. À La recherche du temps perdu. (Em Busca do Tempo Perdido) Paris, Gallimard. 1922
Resumo: Um rapaz asmático sofre de insônia porque a mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486. I vol.), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág. 1344. VI vol.) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito veIhinhos – e pronto.
2) Leon Tolstoi, Guerra e Paz, (1800 páginas)
Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra e por isso Napoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro. Fim.
3) Luís de Camôes, Os Lusíadas (várias edições)
Resumo: Um poeta com insônia decide encher o saco do rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa super-gente-fina), ganham a maior boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas.
4) Gustave Flaubert, Madame Bovary, (378 páginas)
Resumo: Uma dona de casa mete o chifre no marido e transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia, e um vizinho cheio da grana. Depois entra em depressão, envenena-se e morre.
5) William Shakespeare, Hamlet, Londres, Oxford Press
Resumo: Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada que entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre, assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.
6) William Shakespeare, Romeo and Juliet, Londres, Oxford Press
Resumo: Dois adolescentes doidinhos se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro, a duas turmas saem na porrada, uma briga danada, muita gente se machuca. Depois um padre tem uma idéia idiota e os dois morrem depois de beber veneno, pensando que era energético.
7) Sófocles, “Édipo-Rei”- tragédia grega, várias edições
Resumo: Maluco tira uma onda, não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso, séculos depois, surge a psicanálise que, enquanto mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos da cara em cada consulta.
E aí? Está se sentindo mais culto agora? Dica do aly.

é isso, por fernando stickel [ 12:50 ]