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coisas

apagão das empreiteiras


Ayrton Vignola/Folha Imagem

O apagão das empreiteiras.
O clima de vale-tudo implantado em Brasília, com a corrupção e a impunidade correndo soltas acabou por contaminar a engenharia.
O “Consórcio Linha Amarela” responsável pela obra do metrô que desabou em São Paulo é integrado pelas empresas CBPO Engenharia (pertencente à Norberto Odebrecht), Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
Leia no excelente artigo de Elio Gaspari na Folha de São Paulo:
 
“Depois do apagão das companhias aéreas, veio o apagão das empreiteiras. As cinco maiores construtoras de obras públicas do país desmoronaram às margens do rio Pinheiros, em São Paulo. Como no caso dos aeroportos, desmoronou a capacidade das empresas de falar sério e de manter uma relação respeitosa com a população.
 
O consórcio da obra do metrô paulista é formado por cinco empresas de engenharia que juntas faturam anualmente US$ 3,5 bilhões. São gente grande: Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e OAS. Demoraram um dia inteiro para falar do desastre e, quando o fizeram, passaram a responsabilidade às chuvas do Padre Eterno.
 
Ofendendo a inteligência alheia, disseram também o seguinte: “O Consórcio Via Amarela lembra que, apesar da qualidade do projeto e dos cuidados na execução da obra, trata-se de atividade classificada no grau de risco 4, o mais alto na escala de risco do Ministério do Trabalho”.
 
Só um dos mortos no desmoronamento tinha relações trabalhistas com as empreiteiras. Os demais eram transeuntes que, de acordo com qualquer escala de perigo, deveriam correr risco zero ao andar numa rua da cidade. Se um diretor da Odebrecht (líder do consórcio) estivesse a caminho do psiquiatra na rua Capri e terminasse seus dias na cratera da Via Amarela, ele não estaria numa área de grau 4. Assim como não estava a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, que ia ao médico.
 
O tom pedagógico da nota é impertinente. Poderia ser refraseado assim: “O Consórcio Via Amarela deveria ter lembrado que sua obra colocara no nível 4 de risco as pessoas que passavam por perto”. Eram cidadãos que não faziam a menor idéia do perigo que corriam. Se fizessem, tomariam outro caminho.
 
A primeira informação de que havia uma van nos escombros surgiu três horas depois do desabamento. A cooperativa de transportes que perdera o rastro do seu veículo informou que um sinal de rádio localizava-o naquela cratera, a 28 metros de profundidade.
 
Durante cerca de seis horas, tanto o consórcio como os poderes do Estado e do município fizeram acrobacias para soterrar o tamanho do desastre, como se tivessem poderes para isso. Preferiam discutir o cumprimento do prazo da obra. Do lado do consórcio, nenhum grão-empreiteiro, daqueles que jantam no Alvorada e almoçam no BNDES, botou o rosto na vitrine.
 
É possível que nada houvesse a fazer para salvar as vítimas. Apesar disso, muito poderia ter sido feito para amparar suas famílias. Esse descaso não teve nada a ver com a chuva ou com a geologia.
 
Durante todo o fim de semana, a principal assistência a essas pessoas veio da cooperativa cuja van estava perdida. Ela mandou para o local um microônibus, refeições e 20 funcionários. Havia parentes desesperados e é natural que, nessa situação, as pessoas se descontrolem. Não é natural que sejam tratados como descontrolados.
 
Dormiram num estacionamento próximo e em colchonetes colocados na calçada. Usaram os banheiros dos bares da vizinhança. Vagavam sem informações, mas viam a circulação de viaturas do Instituto Médico Legal. Na segunda-feira os empreiteiros voltaram a se pronunciar, informando que montaram um acampamento e colocaram uma equipe de assistentes sociais para assistir as famílias dos mortos. Fizeram pouco, tarde.”

é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]

começa 2007

Ficar sem notícias nas férias é de fato o melhor descanso.

Basta voltar e sou forçado a enfrentar as férias antecipadas de Lula , como bem lembrou o Neumane em sua coluna de hoje no Estadão no poema “Filosofia”, do pernambucano (portanto, conterrâneo de Lula) Ascenso Ferreira:

Hora de comer – comer!
Hora de dormir – dormir!
Hora de vadiar – vadiar!
Hora de trabalhar? Pernas pro ar, que ninguém de ferro!

Devo também enfrentar a ridícula pendenga Cicarelli/YouTube e as estatizações do cumpanhero Chávez.

Vai mal.

é isso, por fernando stickel [ 9:23 ]

james brown e braguinha


Dois monstros sagrados que também subiram no Natal, vão fazer companhia ao meu sogro e ao meu pai. Boa viagem James Brown e Braguinha!

é isso, por fernando stickel [ 8:31 ]

que fazer?


O que fazer?

é isso, por fernando stickel [ 18:09 ]

vergonha


foto ED FERREIRA/AGÊNCIA ESTADO/AE

O ministro da Defesa, Waldir Pires declarou que não ganha bem para resolver os problemas do apagão. Pode uma coisa dessas? Por que aceitou o cargo, só para se divertir às nossas custas? Minha vergonha de ser brasileiro só faz aumentar, dia após dia.

Estou de péssimo humor (acho que dá pra perceber…), me pegou uma crise de dor nas costas. Tudo bem que a última crise foi há 15 meses, fato inédito na última década, mas ainda assim é um saco!

é isso, por fernando stickel [ 22:37 ]

pés no chão


O Brasil está precisando de gente com os pés no chão.

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

esfarrapada


Existem pessoas que vivem MUITO pior que nós. Reclamamos por tão pouco e não nos lembramos que existem pessoas que vivem nas ruas, esfarrapadas, levando nas mãos sacolas de plástico com seus poucos pertences.

é isso, por fernando stickel [ 10:56 ]

luise weiss


No Espaço Fundação Stickel a beleza também tem lugar nas vernissages, fora das telas…

é isso, por fernando stickel [ 9:51 ]

luise weiss


Enquanto a vernissage da exposição de Luise Weiss transcorria de vento em popa, em clima de comemoração e alto astral, no aeroporto de Brasília milhares de passageiros sofrem com o imenso caos aéreo provocado única e exclusivamente pela ineficiência do governo Lula. Muitos vão dormir no chão.

É o contraste.

Brasil, um país de contrastes.

Brasil, um país com uma bosta de governo. Que tristeza, que frustração, que vergonha, que merda você ser forçado a aceitar diáriamente a convivência com escândalos de toda a natureza, que sensação de total impotência. Estou antevendo a encrenca que será meu vôo para a Bahia no dia 28/12, é óbvio que estarei correndo sérios riscos, como qualquer um que voar no Brasil de hoje.

É só esperar que amanhã virá aquela fraude chamada Waldir Pires, com a língua enrolada, falando difícil e articulando bem as palavras, dizendo óbviamente nada.
Não há o que dizer frente ao apagão da aviação civil, só lamentar.

é isso, por fernando stickel [ 0:15 ]

bicampeão


Linda, lindíssima, vitória do Brasil hoje no vôlei, bicampeão mundial com 3 x 0 sobre a Polônia.

é isso, por fernando stickel [ 10:57 ]

febeapá

Copiei do Claudio Humberto:

“Conta de chegar
Certa vez em Recife, nos anos 60, o deputado estadual Alcides Teixeira se distraiu e buzinou em uma zona de silêncio e foi multado na hora, em 200 cruzeiros.  Na época, a multa poderia ser paga na hora, mas o guarda não tinha troco para a nota de mil cruzeiros. A solução do deputado “deu mais quatro buzinadas para fechar a conta” imortalizou-o no Febeapá, o Festival de Besteiras que Assola o País, do inesquecível Stanislaw Ponte Preta.”

é isso, por fernando stickel [ 9:00 ]

sanduiche de lagosta

oliver.jpg
Sanduiche de Lagosta do Jamie Oliver. Guardei a receita um tempão e não fiz. Alguém quer tentar?

é isso, por fernando stickel [ 19:02 ]

sonhei com jay chiat

Esta noite, após a deliciosa festa de comemoração dos 60 anos do meu amigo Silvio Michalany, sonhei com a maior clareza com o meu falecido amigo Jay Chiat.
A conversa com ele fluia naturalmente, perguntei o que ele estava fazendo no Brasil, me respondeu que era para ver uma namorada nova, jovem…
Depois no carro passamos por algo que poderia ser a Praça da Sé, e havia uma imensa construção circular de madeira, em comemoração a alguma efeméride católica, poderia ser a Semana Santa.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

14 bis


14 BIS, literal mente…

é isso, por fernando stickel [ 11:12 ]

da mocofava a bukovski

Jantamos, meu filho Arthur e eu no Nagayama no horário mais civilizado que existe: 19:30.
Na volta, escuto na Eldorado FM o Paulo Lima entrevistando Xico Sá, com a colaboração de Artur Veríssimo.
Me lembrei imediatamente da belíssima história do filho de um amigo meu, da exata idade do meu filho (onze anos), que me contou que num dia qualquer, horário qualquer, com naturalidade absoluta o menino falou assim:

-Pai, eu tava batendo uma punheta, e senti uma dor esquisita meio na barriga, parecia uma cócega… você sabe o que é isso?
E o pai:
-Bem,…, saiu alguma coisa do teu pinto?
-Não.
-Você sabe o que é gozar?
-Sei, é quando sai um liquidinho branco do pinto…
-Você já bateu punheta antes?
-Já, algumas.
-Bom, acho que esta cócega que você sentiu é o início do gozo, você tem que deixar ele acontecer, não é dor não.

Se o menino soubesse que esta dorzinha misturada com cócegas move o mundo desde que o mundo é mundo, e desde que o homem é homem…
No rádio, Xico Sá discorre sobre os recursos adicionais à punheta da molecada no Crato, desde a bananeira, passando pela cabra e chegando à lama, abrangendo o mundo vegetal, animal e até o mineral!
Que maravilha! Na minha época passei pelos mundos vegetal, animal e industrial, ficou faltando só o mundo mineral…

é isso, por fernando stickel [ 21:45 ]

um pouco de tudo

Um pouco de ressaca do primeiro turno, um pouco de inferno astral (amanhã faço 58) um pouco de cansaço, muitas coisas a fazer, muitos e-mails a responder, uma dorzinha no ombro direito que não me larga, preparativos para meu casamento com a Sandra dia 12/11, enfim…

é isso, por fernando stickel [ 8:44 ]

dia importante


Ontem, 28 Setembro 2006, foi um dia importante para mim, concluí com sucesso um ciclo de 15 anos de trabalho, a uma semana do meu aniversário, e faltando mês e meio para o meu casamento.
Nada mal.
Ao cair da tarde, me presenteei com um Dry Martini, com 4 azeitonas verdes.

é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]

pernas


Na abertura da exposição ROUXINOL 51 um dos mais perfeitos par de pernas que jamais vi…

é isso, por fernando stickel [ 8:53 ]