Esta é uma colagem virtual, ela só existirá em forma digital. O original de papel não existe mais, e nem tive que me preocupar com a cola e a limpeza…
Descobri esta maneira de fazer arte arrumando o estúdio, não é nenhuma grande novidade mas é interessante de fazer.
arte
29 de janeiro de 2007
colagem
é isso, por fernando stickel [ 12:55 ]
28 de janeiro de 2007
estúdio
Andei dando umas arrumadas no meu estúdio, limpando, jogando lixo fora, reinventando-o após o encerramento do meu curso de desenho no segundo semestre do ano passado.
é isso, por fernando stickel [ 10:50 ]
26 de janeiro de 2007
dois excelentes filmes
Dois excelentes filmes: Babel e Mais estranho que ficção.
No prédio em frente uma criança se arrebenta de tanto chorar, se durar mais um pouco dá vontade de ligar pros bombeiros, ou algo assim…
é isso, por fernando stickel [ 23:45 ]
22 de janeiro de 2007
caminhada dominical
Caminhada dominical pela Vila Olímpia, alguns resultados interessantes…
é isso, por fernando stickel [ 14:48 ]
21 de janeiro de 2007
chão da vila olímpia
No chão da Vila Olímpia, hoje de manhã.
é isso, por fernando stickel [ 23:47 ]
13 de janeiro de 2007
vaqueiros
Onorio Mansutti, presidente da Fundação Brasilea, Magy Imoberdorf e Andreas Heiniger na lindíssima exposição de fotos “Vaqueiros”, de Andreas.
Em Maio Magy fará exposição de seus trabalhos na Brasilea.
é isso, por fernando stickel [ 14:45 ]
13 de janeiro de 2007
porta da farmácia
Na porta da farmácia, Vila Olímpia.
é isso, por fernando stickel [ 13:36 ]
13 de janeiro de 2007
festfoto
Estou participando do FestFoto – Festival de Fotografia de Porto Alegre, como autor convidado mostrando a série “Vila Olímpia”.
O interessante é que todos os fotógrafos expõe apenas através de projeções em Power Point, no estilo de um festival de cinema em sessões contínuas, não há uma única foto “física”
é isso, por fernando stickel [ 8:44 ]
18 de dezembro de 2006
iris dassault
Iris Dassault: Modelo blogueira ou blogueira moodelo? Veja aqui.
é isso, por fernando stickel [ 23:20 ]
14 de dezembro de 2006
27ª bienal
Errei meu cálculo e perdi a exposição dos concretistas no MAM, paciência. Fui então à 27ª Bienal de São Paulo, entrada grátis, e o único prazer que lá obtive foi um Eskibon na saída por R$3,50.
Rala, irrelevante, fraca, esta Bienal é totalmente inútil. É óbvio que deve haver uma ou duas pérolas perdidas lá no meio, mas mesmo o Marcel Broodthaers ficou ralo e perdido. Triste, drenado de energias, cá estou desiludido com (esta) arte. E de quebra triste com (este) Brasil. Por ser totalmente oportuno, e como de costume lúcido e bem escrito, vai o artigo do Arnaldo Jabor sobre o tema:
“A arte deve ser a exaltação da vida – Caderno 2 – 12/12/2006
Ao apagar das luzes, fui ver a Bienal. Já tinha visto e fui de novo. E confirmei a primeira impressão. A sensação é a de ruínas ou de despejos da civilização. Os trabalhos repetem os mesmos códigos e repertórios: terra arrasada, materiais brutos e sujos, desarmonia, assimetria, uma busca deliberada da feiúra, uma clara vergonha de ser ?arte?, vergonha de provocar sentimentos de prazer. A fruição poética é impedida, como se o prazer fosse uma coisa reacionária, ?alienada?, ignorando o ?mal do mundo?, que tem que ser esfregado na cara do espectador para que ele não esqueça o horror social e político que nos assola.
É como se a própria arte fosse uma babaquice a ser evitada. Numa entrevista, uma das teóricas da arte contemporânea, Claire Bishop, diz na Folha : ?não defendo uma arte da transcendência. O paradigma romântico foi desmantelado no século 20, porque apresenta a arte como algo universal acima da realidade social e política?.
Ou seja, a razão maior da arte , que é justamente esta, está jogada fora, em nome de uma ?virada social da arte?, uma racionalização criada para substituir a impotência política real.
Fui andando pelo pavilhão do Niemeyer, pensando que o edifício moderno era superior a qualquer panfletinho ali exposto.
Pensei que o império da sordidez mercantil, a ignorância no poder, o fanatismo do terror, a boçalidade da indústria cultural, em suma, toda a tempestade de bosta que nos ronda está muito além do alcance crítico de qualquer ?denúncia ? artística.. Não adianta mais ?chocar ? ninguém. Nada que haja na Bienal nos choca mais que uma explosão da discoteca onde morrem 300 jovens, nada é pior que homens-bomba ou a África ou a lama das favelas e periferias. Nada.
A arte virou um parque temático de deprimidos, um muro de lamentações inúteis.
Hoje, sobrou apenas a psicose como bandeira, a melancolia como ?denúncia? de uma vida sem solução e a única crítica do mundo ocidental é feita pelos terroristas islâmicos.
Intelectuais e artistas vivem em pânico, pois seu reinado de sínteses se extinguiu . Os acontecimentos estão incompreensíveis e , no entanto, óbvios demais. Pipocam religiões e irracionalismo autoritário que nos tragam alguma certeza , nem que seja a de chicotes em nossas costas , pedras em nossas cabeças ou guerras sangrentas que nos purifiquem.
Todas as reflexões filosóficas ficaram céticas, descrevendo impossibilidades e becos sem saída. Nunca imaginávamos que o século 21 seria parecido com o século 7o . quando Maomé se declarou o único profeta
Tropeçando em perigosas ?instalações ? pensei que a morte da ?aura? da arte será mais difícil de se aceitar do que pensávamos. Com a morte da arte, o artista se vê abandonado , e ele mesmo passou a usar a luz da ?aura?, passou a ter ?halo?, como uma coroa de espinhos para sua solidão. O artista quer virar obra de arte. E tudo faz para esquecer seu abandono, mesmo que seja expor seus excrementos numa latinha. E vemos que ele não abriu mão da representação, mas cultiva-a ao avesso da beleza, como uma doença favorita. Ele é a representação, ele é a paisagem.
Acontece então que críticos e ensaístas sacanas,mas brilhantes como Brad Holland, por exemplo, vêem essa brecha teórica no ar e começam a destratar a arte em geral, com claros tons reacionários e, no caso do Holland, muito engraçados. Ele se refere ao beco sem saída d arte, que descrevo neste artigo-cabeça. Diz ele: ?Tanto o dadaísmo como o surrealismo estão superados. É impossível distinguir esses movimentos estéticos da vida cotidiana. ?E depois: ?não há mais o que transgredir. Tudo foi assimilado. ?Estamos rompendo normas?é, hoje, o slogan do McDonald?s?. E a piada final, o ?punch line?: ?Antigamente , o artista de vanguarda chocava a classe média; hoje a classe média choca o artista de vanguarda.?
Claro que essas piadas não resolvem o impasse. Claro também que os artistas contemporâneos não podem ignorar o horror do mundo e têm de acusar o golpe. Sim,mas mesmo em tempos terríveis, há que se buscar alguma transcendência,sem desistir da criação como esperança e vitalidade.
Depois da Bienal, entrei na exposição Raízes da Forma, no MAM ? SP, exibindo os principais trabalhos fundadores do Movimento Concreto dos anos 50 em São Paulo.
E, aqui, devo fazer uma auto-crítica: sempre impliquei com os concretos, desde minha adolescência no Rio, talvez influenciado pela cisão entre cariocas e paulistas sobre arte, com a polêmica entre concretos e neo-concretos do Rio, liderados por Ferreira Gullar. Mas domingo, dentro do MAM, tive uma sensação de alívio, de paz.
Diante das obras lindas de Ivan Serpa (ele , um precursor livre), de Lígia Clark, de Oiticica ( que me irritava desde as brigas com o Cinema Novo) , Geraldo de Barros, Aluízio Carvão, Alexandre Wollner e outros, diante das formas puras, reencontrei-me com a transcendência , sim , ali, no concreto. Sim, a arte que nos pacifica, eleva, nos silencia. E tive a certeza inapelável: a forma é tudo. Na forma está a verdade muito mais que na gritaria de denúncias e conteúdos desesperados como panfletos. No silêncio da forma a beleza nos espera, a esperança de sentido nos aplaca. Na beleza das formas organizadas, no desenho da razão está um sentido misterioso, mas imperioso para a vida. Lembrei-me então de uma frase de Stravinski: ?A obra de arte deve ser exultante.? E entendi que desistir da beleza é uma confissão de derrota, é legitimar os inimigos.
E só então 50 anos depois apaixonei-me pelos concretos de São Paulo, liderados pelos irmãos Campos e Pignatari , eu que já os tinha chamado de
mata-mosquitos da cultura?, no passado. Desculpem-me hoje 50 anos depois.
é isso, por fernando stickel [ 17:54 ]
11 de dezembro de 2006
eisenheim
Auto-retrato no estilo “ilusionista”.
Quer ver um filme policial excelente, num cenário impecável com uma trilha sonora by Philip Glass e atores magistrais?
Vá ver Eisenheim, o Ilusionista.
É interessante pensar que Dr. Sigmund Freud estava lá em Viena na época retratada no filme, atendendo no seu consultório na Berggasse 19.
é isso, por fernando stickel [ 23:31 ]
11 de dezembro de 2006
mariana gama
A Mariana Gama foi (excelente) modelo no meu extinto curso de desenho de observação.
Ela tem idéias de organizar grupos para sessões de desenho com modelo vivo. Informações: 11 9493-9601 mariana.gama@ig.com.br
é isso, por fernando stickel [ 12:42 ]
11 de dezembro de 2006
reflexo azul
No saguão do sanitário masculino da Pinacoteca. O reflexo azul vem do trabalho de Regina Silveira instalado no átrio central.
é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]
10 de dezembro de 2006
german lorca
Esta figura simpaticíssima chama-se German Lorca, tem 84 anos e a energia de um jovem. Fotografou tudo e todos em sua longa e rica carreira.
Lorca me fotografou e me ajudou muito na preparação da minha exposição “Vila Olímpia”, na Pinacoteca e ontem abriu lá sua bela exposição “Fotografia como memória”, com curadoria e montagem impecáveis de Diógenes Moura.
é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]
6 de dezembro de 2006
luise weiss
No Espaço Fundação Stickel, na exposição de Luise Weiss, da esq. para a dir, Ricardo Ribenboim, Margot Delgado, Luise Weiss, Jac Aronis, Magy Imoberdorf, Edouard Bos, Sandra Pierzchalski.
é isso, por fernando stickel [ 22:33 ]
6 de dezembro de 2006
luise weiss
No Espaço Fundação Stickel, exposição de Luise weiss, da esq. para a dir, Patricia Magano, Sonia Abreu, Helena Magano, José Mindlin, Diana Mindlin, Rosely Nakagawa, Junosuke Ota, Marcia Cirne Lima, Feres Khoury.
é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]
5 de dezembro de 2006
luise weiss
Feres Khoury ajuda sua mulher, Luise Weiss nos retoques finais da exposição que abre hoje às 20h no Espaço Fundação Stickel, fechando com chave de ouro a programação de 2006 da Fundação Stickel.