aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

desenho sem compromisso

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Desenho sem compromisso

é isso, por fernando stickel [ 17:09 ]

incêndio….

incendio
Andando em volta do quarteirão, olhando para a calçada, encontro inúmeras tampas metálicas, de todas as naturezas… Me concentrei nas de incêndio…

é isso, por fernando stickel [ 12:29 ]

coisa de cinema

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Coisa de cinema.

é isso, por fernando stickel [ 19:14 ]

bienal do quase vazio

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Espaço de “descanso”.

O que é mais gostoso, elogiar ou criticar?

Eu acho mais gostoso elogiar, é uma ação imbuída de fluidos positivos, alegria, sorrisos, solidariedade, compartilhada pelo sucesso, beleza, conquista, seja no ramo que for. É uma ação totalmente desprovida de preguiça, egoismo, inveja ou soberba, por definição.

Vai me dizer que não é gostoso, por exemplo, dar os parabéns para mais um coroa que entra para o time dos vovôs??!! Parabenizar a família do adolescente que se forma, ou o amigo que ganha um prêmio e/ou uma grana? E o profissional ou esportista que realiza algo incrível, não é gostoso parabenizar?

Sem dúvida, mas… e as críticas? Bem… a crítica é inevitável em determinadas situações, como a de ontem, por exemplo:

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Bom momento da exposição, a coleção dos 30 cartazes.

Minha mulher Sandra e eu fomos convidados a fazer uma visita guiada à exposição 30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição.
Pontualmente lá estávamos às 17:00h e nos juntamos ao grupo. Dia feio, cinza, chuvoso, trânsito caótico, tudo aquilo que o paulistano conhece de sobra e cada vez mais o retém em casa. O que se espera depois de enfrentar o calvário? No mínimo beleza, inteligência, provocação intelectual, excitação, charme, acolhimento.

No primeiro contato com o espaço da exposição a primeira decepção, uma sensação ruim, luz muito fria, desregulada, grandes espaços vazios de coisas e pessoas, uma impressão de desespero… isso logo nos primeiros cinco minutos…
Subimos as rampas, de esguelha identifico um Antonio Dias ali, um Carlos Fajardo ali… Muito espaço branco, vazio, muitas curvas desnecessárias, muitos quilômetros percorridos para pouca densidade artística, afinal o objetivo da mostra é a comemoração de 30 bienais, 60 anos de arte da melhor qualidade. Qual o que. Nada disso se percebe na montagem e na curadoria desprovidas de excitação e sensualidade.
Que pena, tanto esforço para nada, ou quase nada.
Não é a Bienal do Vazio, é a Bienal do quase Vazio, impossível de ser elogiada, sorry…

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Livraria da Travessa, espaço com densidade. Ufa!

é isso, por fernando stickel [ 8:21 ]

arnaldo pappalardo faz visita guiada

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No Museu da Casa Brasileira, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo realiza visita guiada à sua exposição “Tavoletta” com seus alunos do curso “Um olhar sobre a Cachoeirinha” promovido pela Fundação Stickel na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha.

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Da esq. para a direita, Rubens Morais, superintendente da Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha, onde se realiza o curso, Arnaldo Pappalardo, Rubia Formaggi e Silva, assessora de relações institucionais da Fundação Stickel, e Lucas Cruz, assistente do Arnaldo.

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A Câmara Escura, patrocinada pela Fundação Stickel, continuará ativa no jardim do Museu da Casa Brasileira até o final da mostra da Bienal de Arquitetura em Novembro 2013, após o que realizará itinerância por outros equipamentos culturais.

é isso, por fernando stickel [ 11:19 ]

casa daros

Casa_Daros
Visitamos em Botafogo, no Rio de Janeiro, a Casa Daros, instituição da Daros Latinamerica, uma das mais abrangentes coleções dedicadas à arte contemporânea latino-americana, com sede em Zurique, Suíça. Daros Latinamerica conta com cerca de 1.200 obras, entre pinturas, fotografias, vídeos, esculturas e instalações, de mais de 117 artistas, e segue em expansão.

A Casa Daros é um espaço de arte, educação e comunicação, que ocupa um casarão neoclássico do século XIX, preservado pelo Patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), encontra-se em um terreno de mais de 12 mil metros quadrados, em Botafogo, Rio de Janeiro.

O espaço apresenta exposições da Coleção Daros Latinamerica e tem forte foco em arte e educação – com diversas atividades para o público. Oferece, ainda, uma agenda de seminários e encontros com artistas no auditório, além da biblioteca especializada em arte latino-americana contemporânea, o Espaço de Documentação, o Espaço de Leitura com catálogos de exposições da coleção, restaurante/café e loja.

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Minuciosamente restaurada, a Casa Daros é uma jóia européia implantada em Botafogo. Capricho, precisão, bom gosto e execução impecável dão gosto de ver!!

é isso, por fernando stickel [ 19:20 ]

museu de arte do rio – mar

mar
A arquitetura do MAR.
Queria muito conhecer o MAR – Museu de Arte do Rio. Minha curiosidade tinha sido aguçada por documentário na TV onde os arquitetos Bernardes & Jacobsen explicam o partido arquitetônico e a obra. Neste fim de semana de intensas visitas artístico/culturais à maravilhosa cidade do Rio de Janeiro finalmente lá cheguei.

Cheguei e me encantei com a localização do complexo e com o partido arquitetônico. E me decepcionei, por algumas razões:

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– A linda cobertura ondulada precisaria ser um pouco maior, para cumprir eficientemente seu papel. Dá a sensação de “cobertor curto”, 15 a 20% maior em área acho que resolveria. Existe até um croquis no site ArcoWeb mostrando uma versão com a cobertura maior.

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– A rampa de acesso que desce do prédio novo ao prédio antigo está com muita cara de um apêndice de última hora. Cheira a corte de verbas, é ruim de caminhar e pobre no visual. Poderia ser um dos pontos altos do complexo. No site da ArcoWeb um croquis sugere a rampa em vidro, muito mais interessante.
– Os dois terraços deveriam ser interligados. (humilde opinião…)
– Faltam espaços de descanso na descida dos andares, que poderiam capitalizar no poderoso visual do porto.
– Detalhamento e execução da obra sofríveis.

Almoçamos no restaurante do museu, os banheiros já estão sem manutenção, no banheiro dos homens faltava água, olhando tudo, dá a sensação de corte de verbas, e opção por soluções de construção mais baratas. É uma pena.

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Do ponto de vista das exposições, o Museu de Arte do Rio – MAR não deixa a desejar, tudo muito bem feito e bem montado.
O ponto alto é a exposição “imagináRio” sobre a evolução da paisagem carioca, com curadoria de Paulo Herkenhoff.

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

vera martins na fábrica de cultura

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Vera Martins e Rubens Morais, Superintendente da Fábrica

A Fundação Stickel está oferecendo a crianças e jovens da Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha a oficina da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução”.

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Desfiando a tela, Vera a transforma em fios e eles, por sua vez, tornam-se chicote e pincel, impondo suas marcas, formas e nós que geram linhas em uma ação enérgica, corporal e vital.

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As crianças chicoteiam uma das paredes externas da Fábrica.

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A parede após a pintura.

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Outra parede em processo de pintura. Esta, após terminada, ficará em exposição.

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Vera e alguns de seus alunos.

é isso, por fernando stickel [ 18:22 ]

art-deco na bela vista

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Belo exemplo de arquitetura “art-deco” sobreviveu na Rua dos Franceses, Bela Vista.

é isso, por fernando stickel [ 7:53 ]

eduardo longo na fábrica de cultura

três
Estes três cavalheiros estiveram hoje de manhã na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha, para pensar em uma operação conjunta. À esquerda na foto o arquiteto Eduardo Longo, no centro eu, à direita o arquiteto e desiner gráfico Marcelo Aflalo.

Trata-se de alinhavar um novo Projeto Contrapartida para a Fundação Stickel executar com sua parceira Fábrica.

De um lado a execução do livro “Sobre bolas e outros projetos” abordando a obra do Eduardo, conhecido como o arquiteto da “Casa Bola” da R. Amauri. O livro já tem design preliminar do Marcelo / Univers Design, e projeto inscrito e aprovado na Lei Rouanet.

De outro lado a Fundação Stickel como viabilizadora inicial do projeto do livro, recebendo em contrapartida do Eduardo um curso de arquitetura/vivência de espaços a ser ministrado na Fábrica de Cultura.

livro bola
O interessante disto tudo é que o Eduardo não é um arquiteto convencional, sua trajetória para chegar à “Casa Bola” minimalista, projetada e construida por ele, e onde mora há 30 anos, envolve profunda compreensão dos usos e costumes de uma residência, revendo o conceito de moradia como espaço essencial. Esta riquíssima vivência, e todas as histórias que a acompanham, poderá ser compartilhada com os moradores da Vila Nova Cachoeirinha, assim que nosso projeto frutificar.


Os arquitetos no escritório da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]

aqueles lugares

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Depois da minha exposição de fotografias “Fare Mondi” no Club Transatlântico em Junho, e da minha consulta com o fotógrafo Iatã Cannabrava no Madalena Centro de Estudos da Imagem, fiquei com muita vontade de criar um novo trabalho, focado, consistente, com propósito e narrativa.
Este trabalho vem surgindo, pouco a pouco, até criei um nome preliminar para a nova série:

Aqueles lugares

Na foto, meu neto Samuel em visita à exposição de brinquedos no SESC Pompéia.

Aliás, bem lembrou minha mulher Sandra: “aqueles lugares” tem a ver com “aqui tem coisa”…

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]

câmara escura / tavoletta

camara
Quase tudo que o ser humano é capaz de empreender começa com um desejo, um sonho. Logo em seguida vem um projeto, o sonho descrito em palavras, imagens, desenhos, dimensões, e a coisa começa a tomar formato no mundo real.

layus
No caso da Câmara Escura não foi diferente. Nosso parceiro, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo começou a pensar/preparar sua exposição “TAVOLETTA” no Museu da Casa Brasileira há cerca de dois anos atrás.
A Fundação Stickel contratou a execução da Câmara Escura, que agora está exposta no jardim do museu.

camaraj

é isso, por fernando stickel [ 14:28 ]

ajudem lela severino

lela
Esta é a Lela, foi modelo vivo nas minhas aulas de desenho de observação por muitos e muitos anos. Bonita, forte, positiva, simpática, os alunos (e eu evidentemente) gostavam muito dela. Esta foto é de 2006, o último ano em que dei aulas.

Recebo agora uma notícia dando conta que ela foi operada, vejam a íntegra do e-mail que recebi da minha amiga Rosely Nakagawa:

“Queridos amigos
Nossa querida amiga e modelo Lela fez uma cirurgia de emergência e vai ficar afastada dos trabalhos até o inicio de 2014.
Para ela o seu corpo é além de tudo a matéria prima do trabalho.
Sabemos da fragilidade da situação dela como um todo e contamos com sua colaboração para que ela tenha uma recuperação tranquila e confortável.
Formamos uma cooperativa para depositar R$ 50,00 até janeiro de 2014 , pelo menos.
Quem puder colaborar com um valor maior será muito bem vindo. Quem puder ampliar esta rede também.
Os dados para depósito :
 
BRADESCO
Agencia 2818-5
Conta corrente 0000236-4
CPF: 001.338.478-37
Terezinha Severino
 
Contamos sua participação nesta ação.
Para mais informações sobre a saúde dela e mais detalhes, me liguem 999174877
Desde já obrigada e um grande abraço
 
Rosely Nakagawa e  Rubens Matuck”

Eu já colaborei, quem puder faça o mesmo, ela vai agradecer de coração.


Lela posando no meu estúdio da R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 13:06 ]

salvador candia arquiteto

iguatemi
Comecei a trabalhar no escritório do arquiteto Salvador Candia em 1972, como estagiário, desenhando plantas de prefeitura. Eu me interessava muito por design gráfico e o Salvador foi pouco a pouco me encarregando de algumas tarefas nesta área, inclusive cuidar da papelaria do escritório, carimbos, cartão de visita, apresentação de projetos, etc…

Um dos projetos pelo qual fui responsável foi a fachada do Edifício Barão de Iguatemi, localizado quase em frente ao Shopping Iguatemi em São Paulo.

Em 1973 me formei arquiteto na FAUUSP e continuei trabalhando com o Salvador, o pouco que sei de arquitetura, aprendi com ele e seu braço direito, o arquiteto Yasuhiro Aida, japonês seríssimo, trabalhador incansável.

Acaba de ser lançado um livro sobre sua obra, pequeno e interessante, pela Escola da Cidade.

escola

candia

é isso, por fernando stickel [ 16:53 ]

tavoletta no museu da casa brasileira

tavoletta

Fundação Stickel apoia mostra de fotografias “Tavoletta” de Arnaldo Pappalardo no Museu da Casa Brasileira
 
 A Fundação Stickel patrocina a exposição “Tavoletta”, com trabalhos do fotógrafo Arnaldo Pappalardo, professor de fotografia dos cursos promovidos pela entidade nos últimos anos. A mostra, reflete sobre o espaço e a temporalidade na fotografia de forma lúdica e interativa – uma câmara escura de grande proporção será instalada no jardim do museu para explicar princípios do registro de imagens.

“Na época do Renascimento Italiano, câmaras escuras eram muito utilizadas por pintores, pois permitiam desenhar perspectivas a partir da formação de imagens do mundo real em seu interior”, relembra Pappalardo. Em linhas gerais, a “tavoletta” utilizada pelo arquiteto renascentista Filippo Brunelleschi para comprovar os princípios da perspectiva, que dá nome à exposição, era uma prancha de madeira com orifício conjugada a um espelho. Já a série “Tavoletta”, composta por quatro fotografias, apresentada na sala principal do museu, propõe uma leitura lúdica deste dispositivo.

A maioria das imagens apresentadas pelo fotógrafo foram realizadas em São Paulo, unindo-se com outras registradas em locais como Itália, Chile e América do Norte. “Propondo uma leitura não linear, o conceito que está por trás do conjunto de obras apresentado, aparentemente caótico e fragmentado, pretende propiciar a cada visitante possibilidades próprias de edição e ordenação, criando algo novo e construindo conexões e relações”, conclui Pappalardo.

Abertura: Sábado, 10 Agosto das 11:00 às 14:00h
Local: Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Faria Lima, 2705, Jd. Paulistano, São Paulo SP
Período: 10 de agosto a 22 de setembro 2013
Horário: Terça a domingo, das 10 às 18h
Visitas orientadas: (11) 3032-2564 / agendamento@mcb.org.br
Mais informações: (11) 3032-3727

A mostra tem também patrocínio da Neogama e apoio do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.

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No jardim do museu, a Fundação Stickel construiu a “Câmara Escura”, lá dentro o visitante terá sensações muito interessantes!!

camera obscura
Arnaldo Pappalardo e eu hoje no jardim do Museu da Casa Brasileira.

é isso, por fernando stickel [ 14:33 ]

ponto náutico

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Esta casa é um lugar perigosíssimo.
Principalmente para pessoas que, como eu, adoram máquinas, motores, navios, automóveis, submarinos e todas as engenhocas que fazem parte deste universo.

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O responsável por criar este clima de intenso perigo atende por Vicente Llaberia, e sua loja chama-se Ponto Náutico.
Ele e sua equipe se dedicam a produzir, restaurar, inventar, garimpar, reinventar tudo aquilo que deixa esta criança da terceira idade fascinada!!

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São maquetes, modelos, peças de antiquário, móveis, hélices, turbinas, aviões, o diabo!!

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Este modelo de Rolls Royce na escala 1:8 tem 6.000 peças, o motor contém todas as peças, é fascinante o nível de detalhe e perfeição.

é isso, por fernando stickel [ 19:09 ]

estúdio cassio michalany

hall
No bairro de Pinheiros, esquina da R. Simão Alvares com Teodoro Sampaio, em um predinho de dois andares, meu amigo Cassio Michalany teve durante muitos anos seu estúdio de pintor.
Estas fotos do hall de escada do prédio, e do estúdio são de 14 Dezembro 2003.
Meu filho Arthur tinha 8 anos, hoje tem 18…

sala cassio
Esta sala logo na entrada era usada como espaço de exposição de trabalhos novos.

mesa cassio
A mesa de trabalho.

cassio & arthur
A mesa da cozinha, o espaço social do estúdio.

arthur cassio
Na cozinha ficava também a bancada de trabalhos manuais.

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é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

dois auto-retratos e um desenho

moi
Auto-retrato

– Caderno de folhas brancas encadernado com espiral e capa dura de papel grosso em formato A5 21 x 15cm.
– Lápis
– 17 Maio 2004, à tarde.
– Estúdio do artista à R. Nova Cidade, Vila Olímpia – São Paulo

estudio à tarde
Estúdio à tarde

auto
Auto-retrato
Câmera Leica D Lux 6 Digital
Banheiro do artista
24 Julho 2013 à tarde

é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]