Mais um capítulo da tragédia “BRASILEIRO ODEIA ÁRVORE”
A Prefeitura do Município de São Paulo é sem dúvida a maior responsável pelo corte e destruição das árvores da nossa cidade.
Esta constatação não é de hoje, venho acompanhando o que acontece nas nossas ruas, em particular na Vila Olímpia, Av. Nova Faria Lima e Hélio Pellegrino, há pelo menos 18 anos.
Basta um infeliz qualquer ligar para a Regional e dizer que a árvore está atrapalhando a garagem que eles vem correndo com as motosserras.
Senti um golpe mortal quase um ano atrás quando um Ficus, que eu mesmo havia plantado na esquina da R. Ribeirão Claro com Av. Helio Pellegrino, formado, copado, forte e fornecedor de sombra, foi sumáriamente cortado pela Consladel, empresa responsável pela implantação do novo “PAISAGISMO” da prefeitura.
Meu Ficus poderia tavez ter sido transplantado, mas não, dá muito trabalho, é mais fácil cortar, e depois ninguém vai reclamar mesmo, nós cidadãos somos todos uns bunda-moles, obrigados a testemunhar aos maiores absurdos, e vai reclamar pra quem? Pra prefeita?
Hoje, em um passeio de meia hora pelo novo projeto paisagístico das avenidas Nova Faria Lima e Helio Pellegrino, constatei por exemplo que os conceitos de manutenção e limpeza são inexistentes, com buracos abertos, sujeira, canos cortados esperando para transmitir tétano a quem tiver a infelicidade de cair em cima.
1 Comentário
lizete belido barreto rocha
junho 25th, 2008 at 9:50
Assisto, também, com muita tristeza o corte de árvores dentro da área de um prédio, onde antes era um grande bosque, na rua Alves Gimarães, Pinheiros, em São Paulo. Não há a menor preocupação com os passarinhos, ninhos e as três ou quatro remanescentes do bosque. Talvez uma forma de reclamar fosse o envio de mensagens para os jornais, denunciando, mesmo que, aparentemente, seja legal o corte. A reposição das árvores não considera as nativas e aquelas que podem abrigar pássaros. Na minha sacada sempre coloco alimento para os passarinhos que a visitam diariamente. Temo o desaparecimento deles.
Quais as sugestões para uma organização contra esse “assasssinato”
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