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Posts tagueados ‘gastronomia’

café & cacao


Minha amiga Gisela Domschke montou o Café & Cacao na R. Vahia de Abreu 714, na Vila Olímpia.
Fui lá conhecer e ganhei um café, preparado com expertise por Francisco Sacconi, e de quebra a Gisela fez questão que eu provasse o fantástico Apfelstrudel, excelente!
Servem também almoço, risotos, saladas, quiches.

(dá pra entender melhor a lentidão da evolução no post aí de baixo, né?…)

é isso, por fernando stickel [ 18:06 ]

monte olimpo

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Imagine uma praia como esta, ela existe e chama-se Agios Sostis, na ilha de Mykonos, Grécia.

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Imagine ainda que ao lado desta praia exista um pequeno restaurante chamado Kiki.

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Dotado apenas de uma grelha, oferecendo saladas, peixes, lulas, camarões, polvos, e vinhos, com preços, acredite se quiser, ridículos…

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Imagine ainda que, após o almoço, andando apenas alguns passos, você encontre este espaço calmo e silencioso para descansar.

Imagine ainda o Monte Olimpo, morada dos deuses da mitologia grega, eu acho que deve ser muito parecido com isto…

é isso, por fernando stickel [ 10:01 ]

garzon & mallmann

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É nestes dias, como hoje em São Paulo, frio feio, chovendo, que dá saudade do dia passado no lugarejo de Garzon, no Uruguai, onde almoçamos deliciosamente no Garzon Hotel & Restaurante de Francis Mallmann…

é isso, por fernando stickel [ 15:45 ]

charuto e civilização

par
Almocei hoje, como de costume, no Arabia da R. Haddock Lobo. Após o almoço e já no escritório, acendo meu charuto devidamente isolado do restante do imóvel, pois minha sala fica na edícula.
Me lembrei de uma experiência altamente civilizada, cada dia mais rara no mundo politicamente correto onde fumar tornou-se um crime:

Festejei os meus 47 anos em 1995 almoçando no restaurante de Joel Robuchon na Rue de Longchamp em Paris, e após o delicioso e tranquilo evento, onde tudo correu sobre carretéis, perguntei se poderia fumar meu charuto.
O garçom me olhou como se eu fosse louco, ou imbecil, ou ambos e respondeu:
-Bien sûr, mensieur!!
Acendi o charuto, ninguém prestou atenção, as volutas de fumaça subiam na vertical em direção ao teto do restaurante, ar condicionado eficientíssimo! Perfeição! Prazer! Civilização!
Não sei como é hoje em dia em Paris, mas com certeza a civilização políticamente correta vem matando esta delícia!

é isso, por fernando stickel [ 14:16 ]

natação e picadinho


Na eterna luta para vencer a inércia e cuidar do esqueleto, fui nadar hoje, debaixo de chuva.
Os 1.500 metros me deixaram totalmente doído, e com uma fome doida, devidamente aplacada com picadinho do bistrô Le Buteque.

é isso, por fernando stickel [ 13:51 ]

gastronomia

Durante estes dias de feriado meu neto Samuel ficou na casa da avó Iris, pois a minha filha Fernanda estava trabalhando na produção do SWU, internada lá em Paulínia.
Fui várias vezes à casa da Iris, para ajudar um pouco, comprar remédio e inalador para descongestionar o peito do menino, etc…
Na hora do almoço, aquela comidinha deliciosa de criança me deixou com desejos…
Contei para a Sandra, que me premiou ontem, feriado chuvoso, com um almoço MARAVILHOSO, inspirado nas comidinhas do Samuel…

é isso, por fernando stickel [ 12:19 ]

sandra na cozinha

prato
Dona Sandra, minha amada patroa, tem uma habilidade/sabedoria/capricho ímpar nos assuntos da mesa.
Qualquer prato, do mais simples ao mais elaborado, sob seus cuidados se transforma em arte.
Sou um privilegiado, tenho plena consciência, e agradeço todos os dias por isso.

é isso, por fernando stickel [ 10:45 ]

dois quilos

É por isso que estou dois kg acima do peso…

é isso, por fernando stickel [ 14:54 ]

no frigir dos ovos

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Resposta:
Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias, e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.

E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa; com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana; afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco…

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?

(não sei quem escreveu, mas é simplesmente excelente!!)

é isso, por fernando stickel [ 18:29 ]

frevo


Leio na placa da chopeira que o Frevo da R. Oscar Freire nasceu em 1956, oito anos mais novo que eu.
Eu me lembro claramente de frequentá-lo desde a minha adolescência, principalmente em um verão, devia ser 64 ou 65, quando minha família foi inteira para a Europa nas férias, e eu, que fiquei de segunda época, fui largado em São Paulo para estudar…
Acabei por me mudar para a casa do meu tio Ernesto, na R. Antilhas, meus primos Bernardo e Arnaldo não viajaram, e minhas “férias” acabaram por ser deliciosas, pois a casa tinha piscina, era sempre cheia de gente, e o Frevo era logo ali, “walking distance”.

O Frevo é o único estabelecimento paulistano que teve a visão de manter suas instalações rigorosamente idênticas. Vários outros restaurantes/lanchonetes não souberam, ou não quiseram fazer o mesmo e desapareceram, como o Longchamp, Bambi, Pandoro, Flamingo, Yara…

Através das décadas venho encostando a barriga naquele balcão, para um beirute e um chopp, ou frevinho especial… e mais um chopp…

é isso, por fernando stickel [ 15:07 ]

o repasto do guerreiro

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O repasto do guerreiro…
Depois de quase um dia inteiro em Interlagos, com duas sessões de treinos, uma sob garoa e outra sob chuva, o cansaço se instalou e só um belo bife e uma garrafa de vinho ao lado do meu amor para resolver a questão…

é isso, por fernando stickel [ 22:02 ]

arabia


Restaurante Arabia, da R. Haddock Lobo.
A menos de um quarteirão de distância do meu escritório, é o meu porto seguro na hora do almoço, quase todos os dias de todas as semanas, de todos os meses dos últimos quatro ou cinco anos.

é isso, por fernando stickel [ 14:27 ]

new york, jardins

Eu morava em 1985 em New York, onde tinha um estúdio, e fui de bicicleta a um concerto no Carnegie Hall, não me lembro se Oscar Peterson ou Duke Ellington.
Ao final do concerto, inebriado por jazz de excelente qualidade, saí para a noite fresca, sob o tradicional céu novaiorquino azul profundo.
Dei carona para alguém na minha bicicleta, acho que foi o David, meu vizinho. Tarde da noite, ruas vazias, desci a 5ª Avenida em velocidade, pedalando forte embalado pelo peso extra, o vento na minha cara.
Sensação de liberdade e beleza, éramos os donos daquela cidade, podíamos tudo em cima daquela bicicleta.

Sexta-feira, 25/2/2011, final da tarde nos jardins minha mulher me retira do escritório e ganhamos a calçada, tarde deliciosa, gente bonita, bares cheios.
Primeira parada: Cartier, onde Sandra ganha uma pulseira desejada ardentemente desde a adolescência. Felicidade completa brindada com taças de rosé brut oferecidas pela casa.
Segunda parada: Dan Galeria, onde Sandra acerta com Peter Cohn as condições de venda de uma pintura para um cliente. De quebra, conversas deliciosas sobre arte e chocolates.
Terceira parada: Le Vin, 19:00h, destroçamos moule et frites acompanhada de Chablis, crème brûlée de sobremesa.
Ganhamos novamente a calçada, inebriados pelo vinho e todas as coisas boas que compartilhamos há mais de dez anos…
Céu azul profundo, restaurantes recebendo seus clientes, burburinho, Sandra pega o carro no estacionamento e eu a moto, saio com a mesma sensação de liberdade e beleza vivida 26 anos atrás em New York.
Quarta parada: Nossa casa, onde chegamos com poucos minutos de diferença, em altíssimo astral, que delícia!

é isso, por fernando stickel [ 10:44 ]

jantar cedo


Cada dia Sandra e eu gostamos de sair mais cedo para poder voltar mais cedo para casa, para dormir mais cedo e acordar mais cedo….
No sábado foi assim em um dos nossos restaurantes prediletos, o la Tartine.
Chegamos pontualmente às 19:30, com o restaurante 100% vazio, ao sairmos, retaurante lotado e grandes filas na porta…

é isso, por fernando stickel [ 17:00 ]

comidinhas

comidinhas
As comidinhas caseiras da Sandra.
Bruschettas clássicas, ovo mexido, salada e um bom copo de vinho!

é isso, por fernando stickel [ 13:50 ]

brownies

diga
Meu filho Antonio Stickel e sua mulher Maria Capai fizeram juntos uma videoreceita, que ensina a fazer deliciosos brownies!
Muito bom!!!!

é isso, por fernando stickel [ 15:46 ]

pinot noir

pinot
No frio não dá para viver sem vinho, e aconteceu de sopetão um almoço não programado em casa, penne com molho “al pesto”.
Por sorte a única garrafa que havia era de um excelente Pinot Noir!

é isso, por fernando stickel [ 15:50 ]

larica

mor
Vai um??

é isso, por fernando stickel [ 23:13 ]