Leio na placa da chopeira que o Frevo da R. Oscar Freire nasceu em 1956, oito anos mais novo que eu.
Eu me lembro claramente de frequentá-lo desde a minha adolescência, principalmente em um verão, devia ser 64 ou 65, quando minha família foi inteira para a Europa nas férias, e eu, que fiquei de segunda época, fui largado em São Paulo para estudar…
Acabei por me mudar para a casa do meu tio Ernesto, na R. Antilhas, meus primos Bernardo e Arnaldo não viajaram, e minhas “férias” acabaram por ser deliciosas, pois a casa tinha piscina, era sempre cheia de gente, e o Frevo era logo ali, “walking distance”.
O Frevo é o único estabelecimento paulistano que teve a visão de manter suas instalações rigorosamente idênticas. Vários outros restaurantes/lanchonetes não souberam, ou não quiseram fazer o mesmo e desapareceram, como o Longchamp, Bambi, Pandoro, Flamingo, Yara…
Através das décadas venho encostando a barriga naquele balcão, para um beirute e um chopp, ou frevinho especial… e mais um chopp…
3 comentários
Ronaldo Mencarini
abril 26th, 2011 at 0:42
e viva o beirute do frevo…mantendo o padrão de delicia há pelo menos 41 anos, que eu saiba.
Roberto Campana
abril 26th, 2011 at 8:05
Olá Fernando:voce disse uma verdade;todos os antigos “lugares” que existiam há anos,e eram excelentes,acabaram rápidamente,após reformas visando modernizações,e,consequentemente
perdendo sua originalidade.
abraço.
Roberto Campana.
fernando stickel
abril 29th, 2011 at 18:16
Viva!!!!
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