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woodstock

Nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, apenas um mês depois da aterrissagem da Apollo 11 na Lua, o mundo se deliciou com o festival de Woodstock, no estado de New York.
Eu estava com 21 anos de idade, no primeiro ano da FAUUSP, e me lembro do tesão completo das músicas e das notícias que chegavam, básicamente sex, drugs and rock ´n roll, temperadas com muita lama (choveu) e nudez.

é isso, por fernando stickel [ 18:57 ]

marcos e marlene acayaba


Os anfitriões do almoço da Turma FAUUSP 1973, Marcos e Marlene Acayaba e Cassio Michalany.
O Marcos formou-se alguns anos na nossa frente, trabalhei no escritório dele e fizemos em conjunto o projeto de uma casa na Ilhabela na Praia do Arrozal, para o meu primo Luiz Diederichsen Villares.

Geral do almoço e da linda casa do casal Acayaba, projeto do Marcos Acayaba em 1973.

é isso, por fernando stickel [ 10:20 ]

reencontro


Trinta e cinco anos separam estas fotos. A colorida foi tomada ontem no almoço de comemoração dos 35 anos de formatura dos arquitetos da turma FAUUSP 1973, na casa da nossa colega Marlene Acayaba, casada com Marcos Acayaba.
Conseguimos reunir 64 colegas, o que foi fantástico, tudo correu maravilhosamente bem, em alto astral, enfim um saldo positivíssimo.
O grupo de trabalho da FAU voltou a se reunir, infelizmente sem um dos seus membros, o Leslie, precocemente falecido. Da esq. para a direita, Edo Rocha, Plinio de Toledo Piza, Sergio Ficher, Iris Di Ciommo, eu.
Os rapazes apresentam (na média…) menos e mais branco cabelo e mais barriga, a Iris continua linda como sempre.

é isso, por fernando stickel [ 10:10 ]

cassio michalany

Meu amigo Cassio Michalany e colega arquiteto da FAUUSP, em foto de 1972 ou 73.
No próximo sábado vamos reunir 64 colegas em um almoço comemorativo dos 35 anos da formatura da turma de 1973.

é isso, por fernando stickel [ 16:17 ]

marta e marlene


Marta Grostein e Marlene Acayaba fotografadas por Jorge Hirata, FAUUSP 1969.
Nas palavras da Marlene: “Fazíamos o gênero “hippies chiques”.”
A Marta estava grávida do famoso “Luciano Huck”, depois do nascimento, a Marta levava o Luciano passear no carrinho de bebê pelas rampas da FAU.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

sylvia ficher


Minha amiga e colega da FAUUSP Sylvia Ficher me envia lá de Brasília esta foto “poderosa”.
Já faz 20 anos que aconteceu isso!!!

é isso, por fernando stickel [ 18:00 ]

almoço 40 anos

Fernando Stickel, Edo Rocha e José Maria Monteiro Ribeiro, em foto de Luis Esteves no almoço comemorativo do aniversário de 40 anos da formatura no Colegial do Colégio Santa Cruz.
Mais (excelentes) fotos do almoço no Flickr do Luis.
O Edo foi meu colega no colégio e na FAUUSP, e o Zé Maria conheço desde os anos setenta!

é isso, por fernando stickel [ 17:56 ]

estudos

mapa1.jpg
Minha turma original de primário e ginásio do Colégio Visconde de Porto Seguro formou-se no colegial em 1966.
Após pegar segunda época e repetir o primeiro científico, fui colega por um ano da turma que se formou em 1967, caí novamente na segunda época, passei raspando e logo no início do segundo colegial fugi do científico para o clássico, pois o meu tormento era a matemática, e começaram a falar de um troço esquisitíssimo, uma tal de raiz quadrada de menos um…
No meio do ano não aguentando mais o Porto Seguro, convenci meus pais e mudei para o clássico do Colégio Santa Cruz, lá, conversando com orientadores, etc… me convenceram que meu caminho seria de fato pelo científico, e repeti novamente de ano, refazendo o segundo colegial no científico.
Juntamente com o terceiro científico encavalei o Cursinho Universitário, prestei o vestibular para arquitetura no Mackenzie e fiquei na lista de espera, em seguida foi o vestibular da FAUUSP, e entrei direto.
Ufa!!!!!
Agora me dou conta porque o ano da revolução, 1968, passou em branco para mim. Eu estudava de manhã, à tarde e à noite. Simplesmente não deu tempo…

Mês que vem comemoraremos em um almoço os 40 anos de formatura da turma de 1968 do Colégio Santa Cruz.

é isso, por fernando stickel [ 8:37 ]

cultura artística

culturafiacao.jpg
Crônica de um desastre anunciado.
No Brasil não existe a cultura da MANUTENÇÃO.
As coisas são feitas, os prédios são construidos, os carros são produzidos, e em sua gigantesca maioria os usuários se esquecem de cuidar daquilo que usam.
Após a tragédia ocorrida no Teatro Cultura Artística aparece a tese de um jovem arquiteto da FAUUSP, com o título “Patologias, Origens e Reflexos no Desempenho Técnico-Construtivo do Edifício”, apontando exatamente para a falta de manutenção do prédio.
Aonde estavam os sprinklers?
Para que serve um piano novo, mesmo com seguro?
Os únicos aspectos positivos desta tragédia são a ausência de vítimas e a sobrevivência do painel de Di Cavalcanti. Talvez sobre também a lição de que nada é para sempre, que é necessário modernizar prédios antigos, incorporar novas tecnologias, etc…, etc…

é isso, por fernando stickel [ 8:44 ]

diferença de 38!!

fau70.jpg

fau08.jpg
Alguns dos participantes do grupo de trabalho da FAUUSP, cerca 1970, Edo Rocha, Plinio de Toledo Piza Fº, Sergio Ficher, Leslie Joseph Gattegno, Iris Di Ciommo e eu, voltaram a se reunir no lançamento do livro do Lelé Chamma, faltou o Plinio e o Leslie, já falecido.
Comparem as fotos, diferença de apenas 38 anos!!!!

As fotos são do site Arq!Bacana, do amigo arquiteto Marcio Mazza.

é isso, por fernando stickel [ 0:20 ]

passado e futuro

und.jpg
Passado e Futuro

Lançado ontem na Livraria Cultura, o livro Marcas e Sinalização, de autoria do meu ex-sócio e colega da FAUUSP Lelé Chamma mostra meu passado distante de designer gráfico, e contém referências elogiosas à minha pessoa, que me sensibilizaram profundamente.
Lelé eu criamos em 1977 a und, estúdio de Comunicação Visual.
Na verdade acho que nasci já com o design gráfico embutido no meu “software”, pois é algo que adoro e faço desde sempre, em qualquer lugar, palpitando, corrigindo, limpando, organizando.

Recebi nesta semana pelo correio o livro Crescimento Econômico e Distribuição de Renda, de Jacques Marcovitch , sua leitura instruirá o início do meu curso na 5ª Turma do MBA FIA-CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social, na próxima semana, e representa o futuro, o aperfeiçoamento da minha nova escolha profissional no Terceiro Setor, à frente da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 14:57 ]

amantes das artes

Não de esqueçam, amantes das artes, dos desenhos, aquarelas, e gravuras executadas pelos viajantes estrangeiros do século passado (minto, retrasado) em visita à nossa terrinha que retrataram a fauna, flora, o povo e a paisagem do Brasil.
É amanhã!!
Meu pai, Erico Stickel, na véspera de completar 84 anos lança seu livro:
Uma pequena biblioteca particular / Subsídios para o estudo da iconografia no Brasil – Editora Edusp
Livraria Cultura do Conjunto Nacional, segunda-feira 29/3, 19h00 às 22h00.

é isso, por fernando stickel [ 0:46 ]

uma pequena biblioteca particular


Finalmente o lançamento do livro do meu pai: Uma Pequena Biblioteca Particular – Subsídios para o estudo da Iconografia no Brasil

Erico Stickel possui uma respeitável biblioteca de títulos publicados no Brasil ou em outros países, que têm em comum o olhar sobre a cultura brasileira em seus aspectos mais variados. Neste livro, o autor apresenta aos leitores um pouco da história de formação da biblioteca, acrescentando comentários sobre os livros.
A coleção teve início com a biblioteca do naturalista alemão Johann Metz (1861-1936), tio-avô do autor, que chegou ao Brasil em 1893 trazendo em sua bagagem algo pouco usual entre os imigrantes da época: uma biblioteca.
A maioria dos títulos dessa biblioteca inicial era formada basicamente por obras em alemão, destacando-se os estudos sobre expedições científicas e explorações marítimas e terrestres. A esse acervo inicial, o pai do autor acrescentou outros títulos e o filho, por sua vez, ampliou ainda mais a coleção.
Neste núcleo original recebido por legado, encontravam-se muitas obras com temas bem definidos, mas também se fazia notar, por omissão, a falta de interesse por alguns outros temas importantes, tais como economia, política, astronomia e ciências exatas, tendência que também viria a nortear a minha formação, comenta Erico Stickel na introdução do livro.
Desse grande acervo, formado por vários núcleos temáticos, o autor destaca sua Pequena Biblioteca, desenvolvida em torno da representação artística que tivesse basicamente por alvo a paisagem, a cidade e sua arquitetura, o retrato, a fauna e a flora em seu ambiente natural, as festas populares e sacras, o patrimônio artístico e histórico nacional, imagens produzidas ao longo dos tempos por centenas de viajantes e pintores de todos os tipos, aventureiros, fotógrafos e outros, que percorreram o país em busca dessas imagens e que nos foram transmitidas em obras publicadas no país.
A Pequena Biblioteca, doada ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP, é o tema deste livro, ilustrado com mapas, aquarelas, gravuras e desenhos, muitos dos quais inéditos, e acompanhado do estudo bibliográfico do autor.
Erico J. Siriuba Stickel é advogado, colecionador de arte brasileira e bibliófilo. Conviveu desde cedo com a biblioteca herdada de seu tio-avô, à qual adicionou sua própria coleção, da qual parte constitui a “Pequena Biblioteca” do título, doada ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP.

é isso, por fernando stickel [ 14:56 ]

o tarado de itanhaém

Prometi a história completa, ei-la:

Amor aos Pedaços ou O Tarado de Itanhaém

Após o teatro fomos jantar no bistrô La Tartine, vizinho do restaurante Mestiço, muito gostoso simpático e barato, sempre com lugar, ao contrário do Mestiço, sempre lotado. Nas mesas ao lado desenrolam-se cenas fascinantes:

Ele: Alto, forte, ombros largos, por volta dos 45 anos, grisalho nas têmporas, cara de serial killer, médico legista contratado por concurso pela Prefeitura de Itanhaem, SP, prolixo, encantado com sua própria voz, alta e pausada, veste jeans, tênis e camisa cinza escuro e discorre sobre o milhão de dólares necessário para montar uma franquia MacDonalds ou os R$ 200.000 para montar um Amor aos Pedaços.
Ela: Mignon, gostosinha, parda, vulgar, sorriso semi-cretino nos lábios, bibliotecária do interior, parece ser excelente ouvinte, ou então está apenas embevecida pelo bonitão. Não sabe o que é Amor aos Pedaços.
Ele: (declamando): – “Você é a coisa mais importante que aconteceu na minha vida, você não sabe como estou feliz” e olha profundamente nos olhos dela, inclina-se para a frente e segura a mão da moça bem apertada. Logo a seguir: -“Você pode escolher o prato quente para dividirmos” mudando abrubtamente para: “Eu sonhei em ter uma livraria”, e conta como é apaixonado pelos livros desde criança.
E assim vai ele solando sobre os mais diversos assuntos, conta como foi contratado pela Prefeitura, ela fixada nele. Aí conta como conseguiu obter gravações da ex-mulher com o amante, através de um enfermeiro do Savoy Pronto Socorro, e continua descrevendo suas aventuras pra baixinha, ela vidrada nele, sempre com olhar entre embevecido e completamente idiota, depois volta a falar das franquias e da sua paixão pelos livros e a vontade de ter uma livraria, e também o desejo de montar academia de artes marciais… , o tempo passa, Sandra e eu mal conseguimos disfarçar a total curiosidade, anotamos algumas coisas em guardanapos de papel, o assunto é extremamente fascinante.
Ela não se dá conta, mas está correndo perigo. Algo neste casal nos passa uma tragédia suspensa por algo muito tênue, a brutal diferença física entre os dois, a obsessão sinistra do grandalhão evidenciada no seu falar pausado e monocórdio, a improvável salada de objetivos de vida…

Atrás de nós outro casal curioso, ele um jovem gatão gringo, cabelos longos, mãos bonitas e costas largas, na segunda caipirinha tripla, ela mulata esguia, cabelos anelados, insinuosa e sorridente, no segundo balde de dry-martini.
Falam alto, ele em inglês e ela macarronicamente se dedica ao “body language”, se pegam, se beijam, a certa altura se levantam, e no meio do restaurante entre as mesas abraçam-se num longo beijo tarado e voltam a se sentar sorridentes.
Mais dry-martini, mais caipirinha, o tom de voz se eleva, começam a brincar com os talheres fazendo um barulho danado, daqui a pouco se levantam novamente e se agarram mais intensamente, mão na bunda, beijos profundos, parece que de comum acordo estão fazendo uma prévia dos corpos, antes que desmaiem de tanto beber, dane-se o restaurante e quem estiver por perto. Neste caso a tragédia será apenas acordar com aquela puta dor de cabeça e tentar se lembrar do que aconteceu na noite anterior…

é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]

porto seguro

Quarta-série do ginásio, 1963. Estou bem na frente, de óculos, ao lado do meu falecido amigo Klaus Fridrich Foditsch.

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO – 125 ANOS
O Porto Seguro, onde estudei, está fazendo aniversário e vai comemorar com uma mega festa no estádio do Morumbi no dia 20.
Ex-alunos estão sendo convidados a se cadastrar no site do colégio, já tentei duas vezes sem sucesso, tudo muito confuso.
Os convites para a festa podem apenas ser retirados no colégio, em troca de 1 kg de alimentos não perecíveis.
Meu pai foi presidente por 10 anos da Fundação Porto Seguro, que administra o colégio, e não foi convidado.
Tudo em relação a esta festa, inclusive um certo caráter de “maior do mundo” parece estar sendo feito no sistema “brasileiro”, a lendária eficiência germânica deve ter sido perdida pelo meio do caminho nestes longos 125 anos.
O lado bom de tudo isso é a crescente troca de e-mails entre meus colegas cinquentões, reestabelecendo contatos, examinando fotos, identificando os nomes, e as memórias começam a voltar.
Minha turma original de primário e ginásio formou-se no colegial em 1966. Após repetir o primeiro científico fui colega por um ano da turma que se formou em 1967, repeti novamente de ano e me formei no Colégio Santa Cruz em 1968, acumulando no terceiro colegial o Cursinho Universitário, e entrando na FAUUSP em 1969.

é isso, por fernando stickel [ 15:55 ]

sintomas de pobreza

Você é pobre e não sabe?! – Confira alguns sintomas:

1- Levar sopa na garrafa térmica .
2- Tomar cerveja em copo de requeijão.
3- Ir em casamento com camisa de time de futebol.
4- Andar com aquela carteira profissional ensebada no bolso de trás.
5- Falar para os amigos na praia – “Quero ver se você faz isso” – e dar aquela cambalhota.
6- Esquentar a ponta da Bic pra ver se ela volta a escrever .
7- Fazer pacote com bolo e brigadeiro para entregar na saída do aniversário.
8- Andar pendurado na porta do ônibus.
9- Colar dinheiro com durex ou fita isolante.
10- Usar porta-documentos com os dizeres: “Lula 94 – Sem medo de ser feliz”.
11- Lamber a tampa metálica do iogurte.
12- Colocar bombril na antena da televisão.
13- Guardar resto da macarronada para fazer sopa no outro dia.
14- Colocar maiô ou biquini e tomar sol na represa.
15- Ir à praia em dia de chuva e levar toda a familia.
16- Correr atrás do guarda-sol na praia gritando “pega, pega!”.
17- Acordar cedo no domingo pra lavar o carro antes que a água acabe.
18- Entrar de loja em loja perguntando os preços e dizer pro vendedor “só tô dando uma olhadinha, qualquer coisa volto mais tarde” .
19- Ir ao estádio de futebol, entrar pela geral, e pular para as sociais.
20- Pedir pro marido ir ao supermercado comprar pouca coisa e mandar ele trazer sacola plástica para botar lixo.
21- Decorar o muro do quintal com plantas em lata de óleo, leite em pó e tijolo.
22- Gritar pela janela do ônibus para o amigo e ele fingir que não te ouviu.
23- Fazer jogo de futebol com os times “camisa” x “sem camisa”.
24- Rifar caixa de cholocate e dizer que é ação entre amigos.
25- Calçar o sofá sem perna com tijolo.
26- Ficar balançando lâmpada queimada para ver se volta a funcionar .
27- Botar neon igual da Super Máquina no pára-choque do automóvel Miura.
28- Ir pro trabalho de bicicleta, e dizer que é pra manter a forma.
29- Enrolar, ao contrário, bobina de máquina de calcular para aproveitar o outro lado.
30- Aproveitar garrafa plástica de refrigerante pra botar água na geladeira.
31- Regar as plantas de casa com panela.
32- Lavar fralda descartável com pinho sol, para usá-la novamente.
33- Acender latinha com álcool dentro do box do banheiro em dia de frio.
34- Guardar aqueles cacarecos em cima do guarda-roupas.
35- Secar tênis atrás da geladeira.
36- Dar presente embrulhado com papel das Casas Bahia.
37- Construir a calçada de casa com cacos de tijolos velhos, formando aqueles desenhos lindos.
38- Guardar sobra de material de construção em cima da laje.
39- Palitar dente com palito de fósforo, apontado com a faca do almoço suja de feijão.
40- Pedir pro cobrador do ônibus passar dois na roleta.
41- Receber visita e mostrar toda a casa.
42- Decorar vasos com flor desidratada de plástico.
43- Guardar refrigerante com colher pendurada na boca, para não perder o gás.
44- Pedir pro filho ficar abanando o churrasco com tampa de caixa de sapato.
45- Comprar carro novo e não tirar o plástico dos bancos, para todos saberem que é novo.
46- Ficar discutindo com os amigos quantas barbas dá para fazer com uma lâmina.
47- Amarrar perna de óculos com arame.
48- Amarrar o cachorro com fio de luz.
49- Entrar na sessão de carne do supermercado e ir direto para o balcão de pelancas.
50- Passar final de semana na calçada tomando cerveja e comendo churrasco.
51- Brigar com meio mundo só porque o caixa não deu o troco de 3 centavos.
52- Usar fundo de garrafa descartável para colocar plantas.
53- Lamber ponta de borracha para apagar erro.
54- Usar prendedor de roupa para pendurar recado no trinco da porta.
55- Reformar a casa gastando R$50.000 e deixar as lâmpadas penduradas porque não tem R$10,00 para comprar as arandelas.
56- Passar miolo do pão no pote de margarina e prato de macarrão e mandar para baixo.
57- Guardar caixinhas de pasta Kolinos e esperar pela promoção.
58- Colocar copo de água em baixo da cama e da mesa para as formigas não subirem.
59- Correr a casa inteira com o chinelo na mão atrás da barata.
60- Abrir tubo de pasta de dente com tesoura para aproveitar o restinho que sobrou.
61- Usar pregador de roupa para manter fechado saco de açucar, arroz, farinha, etc.
62- Remendar coador de pano.
63- Comprar churrasquinho com vale transporte.
64- Copiar modelo inteiro da vitrine para depois fazer em casa.
65- Homem careca com rabo de cavalo.
66- Usar gravata colorida e com estampa de bichinhos só para dizer que é publicitário.
67- Jogar algodão na árvore de natal para dar efeito de neve.
68- Usar ombreira para esconder a rampa do ombro.
69- Esquentar pão de 10 dias no microondas, servir para visita, e dizer: “Tá quentinho, acabei de trazer da padaria”.
70- Passar cuspe no cotovelo ressecado para amaciar .
71- Andar de carro com vidro fechado no maior calor só para pensarem que você tem ar condicionado.
72- Anotar recado de telefone em papel de pão.
73- Botar papel com álcool no sapato para amaciar .
74- Forrar palmilha com jornal para não passar frio no pé.
75- Esperar todo mundo da casa usar o banheiro para dar descarga só uma vez.
76- Guardar sobras de sabonete para depois fazer uma bola só.
77- Apertar parafuso da antena de TV com faca de ponta redonda, porque a chave de fenda está sendo usada para travar o vidro do carro.
78- Usar poster de carro importado para esconder mancha de umidade na parede.
79- Em dia de chuva amarrar saco plástico em volta do sapato para não molhar.
80- Colocar plástico em cima do telhado para evitar goteira.
81- Pendurar rolo de papel higiênico na parede com arame.
82- Deixar a bacia em cima da cama antes de ir para o trabalho para, se caso chover, a goteira não molhar sua cama.
83- Convidar os amigos para o churrasco de seu aniversário e pedir para cada um trazer uma coisa (carvão, espeto, carne, etc.).
84- Escrever na lataria de carro sujo: “LAVE-ME, POR FAVOR”.
85- Colocar arranjo de fruta de plástico na mesa da sala.
86- Consertar tira de sandália havaiana com grampeador.
87- Mascar chicletes 3 horas seguidas até ficar branco e sem gosto.
88- Levantar de noite com sede e tomar água da pia do banheiro com a mão.
89- Usar calça social com tênis.
90- Dançar lambada com a sogra, passar uma rasteira na velha e mandar para as videocassetadas do Faustão.
91- Usar saco de arroz Tio João para encapar material escolar dos filhos.
92- Na hora do rango brigar com a mãe por causa da mistura.
93- Fingir que está dormindo no ônibus para não dar lugar a quem está de pé.
94- Pentear bigode e costeleta enquanto anda pela rua.
95- Aproveitar sobra de carpete para fazer tapete.
96- Enfeitar estante da sala com lembranças de casamento.
97- Esticar a língua para lamber o fundo do copo de iogurte.
98- Embrulhar caixa de fósforo com papel de presente para pendurar em árvore de natal.
99- Passar o fio dental e depois cheirar para ver se o dente está podre.
100- Colar o pivô com super bonder para não ter que ir ao dentista.
101- Tomar Martini em copo de plástico.
102- Passar pomada Minancora nas espinhas e sair com a cara toda branca.
103- Tirar cadarço do sapato do pai, cortar ao meio para fazer dois para o tênis do filho.
104- Invadir a roda de amigos para contar a piada do “não nem eu”.
105- Ir ao banheiro e fazer bola de papel higiênico molhado para jogar no teto.
106- Usar resto de sabão para tapar vazamento no bujão de gás.
107- Tirar cera do ouvido com chave do carro e tampa de caneta.
108- Guardar vinho velho para fazer vinagre.
109- Passar óleo queimado no cachorro para acabar com a sarna.
110- Fazer a barra da calça com fita crepe.
111- Ficar com fome durante a ponte aérea, não comer nada e levar o lanche para a esposa.
112- Dar uma festa e pedir mesa e cadeira para os vizinhos.
113- Levar material escolar em saco de Açucar União em dia de chuva.
114- Sair correndo e se matar para pegar ônibus que já está saindo do ponto.
115- Subir na laje para mexer na antena e ficar gritando lá de cima: “Melhorou?”.
116- Guardar cueca furada para passar cera no carro.
117- Entrar em loja de R$1,99 e querer achar um presente legal.
118- Colocar buzina musical no carro e buzinar bastante.
119- Pegar ônibus errado e ir até o ponto final para não desperdiçar o dinheiro.
120- Ir ao restaurante e, antes de pedir a comida, perguntar se aceita ticket.
121- Usar o único ticket que o restaurante não aceita.
122- Ir embora do restaurante que não aceita seu ticket.
123- Fazer coleção de porta copos de bar.
124- Discutir na feira.
125- Usar calção de náilon manchado de tinta pra buscar pão de manhã.
126- Pechinchar em liquidação.
127- Conversar com um amigo, cada um de um lado da rua.
128- Oferecer sagu para as visitas.
129- Polir metade do carro por que faltou cera.
130- Aproveitar a chuva para lavar o carro.
131- Ir visitar um amigo, estacionar na frente do prédio em fila dupla, ignorar o interfone e começar a buzinar e gritar lá de baixo.
132- Chorar no ultimo capítulo da novela.
133- Dar caixa de chocolates para o amigo-secreto.
134- Botar folhas de jornal no chão do carro para tirar a umidade.
135- Faróis amarelos.
136- Quando estiver resfriado, assoar o nariz com o dedo na pia (p/ economizar papel higiênico)
137- Usar meia com chinelo.
138- Chupar os dentes (pra não usar palito)
138- Deixar a unha do dedo mindinho comprida p/ tirar cera do ouvido.
139- Ter um pinguim em cima da geladeira.
140- Tornar banho de tanque, mangueira ou caneca.
141- Coleção de caneca de cerveja na sala de visitas.
142- Ter enfeites de navio na sala.
143- Colocar água na garrafa de suco p/ aproveitar o restinho.
144- Ter cortininha de plástico no chuveiro.
145- O irmão que pisa pra dentro dar o tênis depois de usado pro irmão que pisa pra fora pra gastar o restante da sola.
146- Mascar chiclete e dar um pedaço já mastigado pro outro…Quer ???
147- Luz colorida no corredor.
148- Parar no posto para colocar R$ 3,00 de gasolina.
149- Colocar um tijolo atrás de cada pneu do carro p/ ele não descer na ladeira.
150- Balançar a toalha com farelos de comida na janela.
151- Pendurar roupa na janela.
152- Sair de casa com bobs na cabeça.
153-Esperar passar das 12:30 para ir à feira só prá pegar um “precinho mais em conta”.
154-Pegar ônibus de terno e gravata e chegar no “trampo” dando uma de executivo.
155- Comprar um maço de beterraba com folha e tudo, e utilizar as folhas prá “fazer uma sopinha”.
156- Ir a um cine 3D e levar os óculos para casa.
157- Encostar um caixote no muro para conversar com a vizinha.
158- Falar “menas” e “sustancia”.
159- Gastar uma fortuna na troca das rodas originais do Chevette 1978 por rodas tala larga aro 17 cromadas (com o jogo de pneus de competição)
160- Colocar brinquinho na recém-nascida antes de sair da maternidade.
161- Ficar duas horas na fila da churrascaria no domingão, escutando a sogra reclamar do joanete.
162- Páteo de ardósia bem encerado.
163- Cobrir o fogão com papel alumínio.
164- Discutir com os amigos se a Brahma é melhor que a Antarctica.

Nesta semana de Mega-Sena acumulada tem um sintoma interessante, sobre o qual vi uma reportagem estes dias: Ganhar na loteria, esquecer de conferir o jogo e perder o dinheiro pro governo… Só no ano passado foram perdidos assim mais de 40 milhões!

é isso, por fernando stickel [ 22:43 ]

estudante de arquitetura

Ainda estudante de arquitetura na FAUUSP, e logo depois de formado, trabalhei com o arquiteto Salvador Candia, meu mestre do pouco que sei de arquitetura.
Nesta época, 1970 a 74, havia muito tempo livre, muito espaço para “cera técnica” e eu aproveitava para desenhar, normografar besteiras.

é isso, por fernando stickel [ 15:40 ]

vilanova artigas

Estudei no prédio da FAUUSP na Cidade Universitária, projeto do arquiteto João Batista Vilanova Artigas.
No dia do vestibular, inauguração da nova faculdade de arquitetura, ele circulava entre as mesas, zeloso de sua obra e reprimia quem ousava usar um estilete sobre a fórmica virgem.
Não gosto do projeto da FAU, entre outras razões porque era gelado no inverno e um forno no verão.
Na Rua Sampaio Vidal existe este conjunto de quatro sobrados geminados, genial projeto dele, térreo mais dois andares. Na casa com hera na fachada iniciei minha vida profissional desenhando plantas de prefeitura para o arquiteto Alfred Talaat. Nos fundos era o estúdio do Augusto Livio Malzoni.
Anos depois, já casado com a Iris, comprei a casa em ruinas, reformei-a e fiz meu estúdio nos fundos. Hoje lá mora minha ex e minha filha. As árvores da frente plantei 23 anos atrás. A casa amarela da direita foi reformada e completamente desfigurada pelo atual proprietário, filho da Marília Gabriela, que criou um muro absurdo, encheu de alarmes, etc…
E assim a cidade vai mudando, sempre para pior…

é isso, por fernando stickel [ 15:39 ]