aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

A vida tá difícil, né, facilita um pouco com o Zéfiro.

é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]

Marcel Duchamp / Man Ray

é isso, por fernando stickel [ 23:30 ]


Hoje, primeiro dia de férias do meu filho Arthur, de oito anos, fui com ele levar os brinquedos que ele não usa mais para as crianças da creche O Semeador em Parelheiros, a quase 40 km do centro de SP.
Quando posso, dou uma ajudada lá. O sorriso das crianças compensa tudo.

é isso, por fernando stickel [ 20:16 ]


Estou louco de vontade de traduzir o “Catalogue des prix d’amour”, como o meu francês é apenas razoável, fui ao único dicionário Francês-Português / Português-Francês que possuo, desde meus tempos de colegial, quando a professora sugeriu que eu continuasse a estudar, pois levava jeito para línguas.
Bom, o dicionário é muito fraco, e resolvi examiná-lo com mais cuidado, não é que encontrei um autógrafo do meu avô Ernesto Diederichsen na contra-capa, datado de 1943!

é isso, por fernando stickel [ 23:48 ]

Finalmente vou mostrar um trabalho recente por inteiro, com um detalhe, tem um pedaço desta colagem que foi feito 30 anos atrás, e estava procurando seu lugar até hoje!

é isso, por fernando stickel [ 17:34 ]

Poema do blogueiro

Bom, isto posto posto isso
Blogo, listo, pisco, risco
arrisco
arre!

é isso, por fernando stickel [ 13:36 ]

Merece um estudo aprofundado, mas já dá pra perceber que em 1915 era tudo muito mais engraçado, os preços mudaram um pouco, e, “plus ça change, plus c’est la même chose.”

é isso, por fernando stickel [ 12:39 ]

é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]

Esquina das ruas 13 de Maio com Martiniano de Carvalho, bairro do Paraíso.
Foto tirada do décimo andar do Hospital Osvaldo Cruz.

é isso, por fernando stickel [ 12:02 ]

Sol de inverno no Camburi.

é isso, por fernando stickel [ 0:13 ]

Correção: O Neco Stickel, meu irmão avuado, aí na foto com o meu filho Antonio, não tem apenas uma página na internet, mas um site inteiro, cheio de coisas interessantes.

é isso, por fernando stickel [ 17:48 ]

OPA!!!!!!!!
Meu contador de acessos disparou! Estou lá no Blogs of note, parece que fui notado…
Quem chegou vindo de lá, seja benvindo!

é isso, por fernando stickel [ 19:16 ]

Paisagem paulistana.

Paisagem carioca.
Recebi de presente do J.C.Miguez .

é isso, por fernando stickel [ 18:33 ]

Outras fotos interessantes da viajem no site do Luciano Huck, clique em DIVERSÃO e depois VIAGEM)
CHILE: PISCO NA CABECA
Por Carol Ramos
O casamento de amigos – ele brasileiro e ela chilena -, em Santiago, foi um belo motivo para a produtora Fernanda Stickel, 25, botar a mochila nas costas e se jogar numa viagem de carro ate o Chile, com mais três amigos. E Fe adorou a experiência de viajar só com homens: “Eles são mais tranqüilos e contemplativos, não tem aquela euforia de não parar de falar. Mas são enrolados e demoram horas para tomar uma decisão!”.
Eles saíram de São Paulo em janeiro desse ano, passando por Ibiraquera (SC), Rosário do Sul (RS) e Uruguaiana (fronteira Brasil/ Argentina), ate chegar em Buenos Aires. O pit stop na capital Argentina era obrigatório: Pablo, um dos viajantes, tem família lá e o carro estava com problemas técnicos. Ansiosos para chegarem em Santiago pelo menos um dia antes do casório, passaram só uma noite em Buenos Aires e seguiram para Mercedes, outra paragem Argentina. “Gostaria de conhecer melhor alguns lugares que não desbravamos. Ibiraquera e uma praia linda e tem ate um rio. Ouvir dizer que Mendonça produz vinhos maravilhosos e Bueno Aires também merecia mais dias. Mas queríamos atravessar logo a Cordilheira”, lembra Fe.
Em Santiago, ficaram na casa de Macarena, a noiva. O imóvel, que ia ser vendido, estava vazio e foi dominado por colchões e sacos de dormir de vários convidados da festa, inclusive amigos que moravam na Europa. Pablo, Guido e Diogo, que viajavam com a Fê, ficaram no “subterrâneo rojo”, um estúdio de musica que tinha até uma bateria, no subsolo da casa. E claro que os meninos, que tinham levado alguns instrumentos, fizeram muito barulho.
O casamento aconteceu num lugar maravilhoso- tinha até lago – e rolou a luz do dia: no verão chileno a noite só começa a cair depois das nove. A festa então, estragação total, graças ao pisco, bebida tradicional chilena de alto teor alcoólico. Por ser muito suave, parece inofensivo, mas é tão forte que os chilenos aconselham, para não ficar com ressaca no dia seguinte, tomar MUITA água e duas aspirinas antes de dormir. No caso da nossa querida Fê, nem isso adiantou.
Em uma semana na capital chilena, fizeram os principais passeios, como os Cerros (San Cristoban e Santa Luzia), montanhas onde da para ver a cidade, o centro histórico, o mercado municipal e as praias de Vina Del Mar e Valparaiso, onde dá para passar um dia e voltar para a capital. E as baladas, Fe? “Fizemos também algumas baladas no Bar Central, na Providencia, e uma feijoada para os chilenos!”
De Santiago, seguiram em direção ao deserto do Atacama, pelo litoral, e conheceram três praias. “A primeira, Maintencillo, e uma praia de surfistas e parece com as praias do Sul do Brasil, bem bonita”, conta Fe. Depois de duas noites por lá, numa casinha alugada, seguiram para a Bahia Inglesa, uma praia com águas tranqüilas e muito geladas, como em todo o Pacifico. Mais familiar, a Bahia Inglesa e cheia de campings e foi lá que eles dormiram antes de seguir viagem. “Essa praia, no meio do deserto, é impressionante”, conta Fe. Em Antofagasta, uma praia maior e com mais estrutura de restaurantes e pousadas, fizeram uma descoberta antropológica: o centro da cidade e lotado de putas.
Depois de uma semana pelo litoral chegaram em San Pedro, que, além de linda, charmosa e cheia de jovens do mundo inteiro, e a cidade portal do deserto. De lá, a galera pode ir para vários lugares, como as Cejas (lagoas de águas salgadas, onde se pode boiar como no Mar Morto), os Geisers (montanhas de quase 5 mil metros de altitude de onde sai água quente do solo), as Lagunas (que ficam perto da Bolivia ), as ruínas (o por do sol lá e espetacular), o Salar (paisagem branca devido ao solo formado de sal, cheia de flamingos) e os vales da Morte e da Lua (passeios de bike). Para fazer os passeios, ou você tem um carro (de preferência uma 4 x 4) ou você paga por eles. “No verão é tão quente que ninguém sai para os passeios antes das quatro da tarde. Por isso, há muitas coisas para se fazer a noite, como ir para um vale com uma galera e levar pisco e vinho” , conta Fe, que voltou para São Paulo de ônibus e gastou US$ 500 em um mês no Chile.

é isso, por fernando stickel [ 10:40 ]

Eu não resisti!

é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]


Minha delícia de Arthur, cansado e feliz, depois de um dia de praia: CapitãoCueca!

é isso, por fernando stickel [ 17:19 ]

Marina, lindo feriado procê.
Bom feriado procêis todos! Vou pra praia!

é isso, por fernando stickel [ 9:24 ]

Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, no Rio de Janeiro, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
Exposição: “Como vai você, Geração 80?”

Recebi em junho 2003 o seguinte e-mail:
Prezado Fernando,
Meu nome é Caroline Buttelli, sou estudante do 9º semestre de Design na Universidade Luterana do Brasil ULBRA, em Canoas, RS.
Estou cursando uma disciplina de História da Arte Brasileira, na qual estou desenvolvendo um trabalho em grupo sobre a Geração 80 de Pintores. Gostaríamos de fazer uma entrevista por e-mail a respeito dessa manifestação artística, para incluirmos em nossa pesquisa. O objetivo dela é saber qual a visão dos próprios pintores acerca da Geração 80.

E esta foi minha resposta:
Caroline,
Participei da exposição coletiva “Como vai você, Geração 80”, no Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ em 1984, quase que por acaso. Soube por amigos que os convites para participar estavam sendo feitos, mexi meus pauzinhos e fui convidado nos últimos instantes pelo curador Marcus Lontra.
Naquela época eu namorava a Helena, uma carioca, e passava bastante tempo no Rio de Janeiro. Fui ao Parque Lage e decidi que o meu trabalho seria feito ao longo de uma das alamedas de acesso do parque, a céu aberto. Apresentei meu projeto, uma instalação chamada “AZ”, que foi aprovado. Consegui o patrocínio de oito pessoas amigas, que financiaram o meu trabalho. Cada um dos patrocinadores recebeu, ao final do evento, uma colagem com fotos do trabalho realizado. Não participei de nenhum “grupo” chamado “Geração 80”, portanto este meu depoimento é individual. Tentando responder objetivamente às tuas perguntas:
1) Qual a relação entre a sua arte produzida nos anos 80 e o momento de abertura política pelo qual o Brasil estava atravessando? Existiu alguma relação?
– Os artistas são as antenas da raça, disse Ezra Pound. Então, para um artista antenado, tudo é política. No meu caso esta atitude não transparesce necessáriamente na minha obra, que não carrega slogans nem bandeiras, o que não quer dizer que eu não tenha carregado bandeiras, como a das “diretas já”, “fora collor” ou “stop the war”.
2) Alguns críticos de arte dizem que os anos 80 geraram as piores obras do século XX. Qual a sua opinião a respeito?
– Bullshit. Alguém se lembra de algum nome destes tais críticos? Alguns dos participantes da Geração 80, no entanto, tem hoje projeção mundial. Como em todas as exposições coletivas com grande número de artistas, olhando-se para os participantes quase 20 anos depois, nota-se uma grande maioria que sumiu, e alguns poucos que ganharam notoriedade. É sempre assim. 100 anos depois serão lembrados apenas aqueles de grande projeção. Já os críticos…
3) Com a liberdade artística pregada pela Geração 80, como você e os demais artistas escolhiam seus temas, já que tudo era permitido?
– Tudo sempre foi permitido. Vide Marcel Duchamp e sua obra “Fountain” de 1917. Liberdade artística sempre existiu, mesmo nos países e regimes mais totalitários a arte teima em florescer.
4) Os anos 80 marcaram a volta da pintura, que estava em baixa nos anos 70. Quais eram os ideais artístico da Geração 80?
– Eu sempre desenhei, pintei, fiz colagens, fotografei, escrevi, etc…, sem conexão direta com os anos 70, 80 ou 90. Meu ritmo de trabalho é muito irregular, e independe dos modismos e suas épocas.
5) Muitos artistas dizem que os anos 80 foram prósperos em termos financeiros, existindo uma grande procura pelas obras de arte. Qual a sua impressão a respeito disto?
– Por ter um ritmo de trabalho muito irregular, minha relação com o mercado nunca foi boa. Nunca fui um artista que “vende bem” (infelizmente…)
6) Como o conceito de Transvanguarda se aplicou à Geração 80 de Pintores?
– Não sei.
7) Quais os artistas internacionais que serviam de inspiração para ti e para a Geração 80, se é que existiram?
– Para mim foram e continuam sendo Matisse, Duchamp, Beuys. Para a Geração 80 não sei.
8) Quais as suas impressões gerais a respeito da exposição “Como vai você, geração 80?”, realizada no Parque Laje em 1984?
– A exposição foi um evento altamente energético, mágico, excitante, apinhado de gente, realmente marcante. Meu trabalho foi vandalizado e três dias após a inauguração já não existia mais.
9) Se pudesse selecionar uma obra sua que fosse a melhor representante dos conceitos da Geração 80, qual seria?
– A obra que lá foi exposta:
Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
10) Na sua opinião, qual a diferença básica entre a arte produzida hoje e a arte dos anos 80?
– A utilização maciça de novos meios técnicos digitais, fotografia, vídeo, computação, etc…

é isso, por fernando stickel [ 10:37 ]