Na esquina das avenidas Nova Faria Lima x Juscelino Kubitschek, três bancos e três diferentes visões da arte em locais públicos.
De longe a melhor solução é a do Banco Itaú. Na calçada uma escultura do artista japonês Susumu Shingu, devem ter pago bem caro por ela, e o resultado é uma obra do primeiro mundo, de execução impecável, que se movimenta deliciosamente ao vento. Dentro da agência, podendo ser vista também da rua uma maravilhosa tela de Adriana Varejão.
O Bank Boston instalou em seu jardim uma bela pedra fatiada, sem referência de autor, e mesmo que não seja uma obra assinada, é correta e adequada. Vou tentar descobrir quem é o autor.
Já o Bradesco… Esta versão tridimensional da marca do banco certamente foi sugerida por algum publicitário, e o resultado de um mau gosto lamentável. Grande, feio, cafona, não respeita o prédio, não respeita nada, não se harmoniza. Mesmo com banho de design, Bradescão precisa ainda se libertar de suas raízes…
Dentro da agência, um pouco perdida, enorme tela de Eduardo Sued.