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...desde janeiro de 2003

serra
Governador José Serra no “Jantar no Escuro”

Brincar de cego pode ser engraçado, mas imagine perder a visão pra valer. De um dia para o outro, que tragédia!!!
Eu que tenho na visão a minha principal ferramenta de trabalho (artista plástico e fotógrafo) já me coloquei nesta posição (duas cirurgias de catarata te aproximam desta possibilidade), mas a vida continua, e deste limão você fará uma limonada.
Imagino que meu segundo sentido mais importante seja o ouvido musical, sou afinado e memorizo bem músicas, portanto uma nova carreira na música…

Bem, aí um dia você acorda cego, o que fazer?
Reaprender tudo, reinventar tua vida, remapear tua casa, redefinir teus caminhos e transportes, descolar um cão guia, aprender a conviver com ele, enfim, você terá que aprender Braille, existem ferramentas de informática para acessar o computador, telefone, etc…, mas tudo será um (difícil) aprendizado. Ainda mais se você, como eu, já passou dos sessenta.
Por outro lado também imagino a alegria de cada obstáculo vencido, as pequenas vitórias diárias, a sensação de estar vivo e progredir.

é isso, por fernando stickel [ 10:18 ]

quatorze
Quatorze Juillet 1789

é isso, por fernando stickel [ 18:48 ]

wien2
Viena, terça-feira, 11 Junho 2002, tomando um drink no terraço do Hotel Kärtnerhof, jogando conversa fora com a patroa, fumando um charuto e rabiscando um envelope.

é isso, por fernando stickel [ 18:06 ]

podcast
Fui entrevistado pela equipe Media Center FIA (Fundação Instituto de Administração), para ouvir a entrevista é só pressionar aqui.

é isso, por fernando stickel [ 12:55 ]

pic
Arroz, feijão preto, couve mineira, picadinho e farofa. Alguém conhece coisa melhor que isso?
Aceita variações, com ou sem ovo frito, banana à milanesa, paio no feijão, etc…
É com certeza o que mais adoro comer, no inverno então é imbatível.

é isso, por fernando stickel [ 12:15 ]

lei
O ônibus que seguia em direção ao Rio de Janeiro, pára numa cidade do interior de Minas.
O capiau sobe com três leitõezinhos no colo. Ao perceber a cena, um carioca (como de costume) quis logo tirar um sarro com a cara do mineirinho:
– E aí mineiro, levando os porquinhos para passear ?
– É sô, os bichins nunca viram o mar, uai!…
– Estes bichinhos tem nome ?
– Teeeem, sô ! Este aqui si chama “Suatia”. O daquele é, “Suavó”‘…
– Louco da vida, o carioca interrompe o mineiro:
– Deixa que eu advinho o nome deste último. É “Suamãe” ?…
– Não sô, esse é “Seupai”. “Suamãe”, eu comi onti!…

é isso, por fernando stickel [ 9:15 ]

duplas
Fala sério… Será que estas duplas caipiras existem mesmo??!!

é isso, por fernando stickel [ 15:07 ]

steven
Monica Bellucci e Isabella Rossellini em foto de Steven Meisel na revista Max, Setembro 1992.

Dica do Aly.

é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]

Homens casados devem esquecer seus erros, não tem sentido duas pessoas lembrarem da mesma coisa.

é isso, por fernando stickel [ 13:43 ]

sophie-calle
Não perca a exposição de Sophie Calle “Cuide de você” no SESC Pompéia.

é isso, por fernando stickel [ 12:40 ]

disc
Hoje cedo liguei o botão da disciplina na minha cabeça, para não colocar em risco a entrega do TCC (Trabalho de Conclusão do Curso).
Minhas manhãs serão alocadas prioritariamente à vida acadêmica.
É impressionante como o tempo corre, parece que foi ontem que iniciei o MBA!

é isso, por fernando stickel [ 11:47 ]

moe
Tarde gelada em São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 21:36 ]

Cachorro: O melhor amigo do homem.
Cachorra: Puta.

Vadio: Homem que não trabalha.
Vadia: Puta.

Boi: Homem gordo, forte.
Vaca: Puta.

Aventureiro: Homem que se arrisca, viajante, desbravador.
Aventureira: Puta.

Ambicioso: Visionário, enérgico, com metas.
Ambiciosa: Puta.

Dado: Homem de bom trato.
Dada: Puta.

Garoto de rua: Garoto pobre que vive na rua.
Garota de rua: Puta.

Bonequinho: Brinquedo.
Bonequinha: Puta.

Mascarado: Homem que oculta sua identidade. (Zorro, Homem Aranha…)
Mascarada: Puta.

Atirado: Semelhante a aventureiro, sempre disponível.
Atirada: Puta.

Pistoleiro: Homem que mata pessoas.
Pistoleira: Puta.

Homem da vida: Pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida.
Mulher da vida: Puta.

Bandido: Homem que rouba, ladrão.
Bandida: Puta.

Homem público: Político.
Mulher pública: Puta.

Polaco: Homem que veio da Polônia.
Polaca: Puta.

Puto: Homem que está muito brabo.
Puta: Puta.

é isso, por fernando stickel [ 13:57 ]

enig
Como não podia deixar de ser, a Biennale di Venezia também teve suas salas escuras com vídeos enigmáticos, então eu prefiro privilegiar o cenário…

é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]

Eu como presidente da Fundação Stickel, preocupado em colocá-la na linha de frente das instituições do Terceiro Setor, sei que qualquer deslize contábil acaba por ser detectado, seja pela nossa própria auditoria interna, ou pela prestação de contas anual obrigatória ao Ministério Público através do sofisticado sistema SICAP.
As prestações de contas que temos que fazer no Programa Ação Família, que mantemos em parceria com a Prefeitura de São Paulo chegam a voltar por diferença de um centavo. Sim, eu disse UM CENTAVO DE REAL!!!
Além disso faço questão de levar ao pé da letra o quesito da transparência, nossas prestações de contas estão disponíveis para qualquer um no site da Fundação.

É claro que estou falando de algo que ocorre no âmbito do Estado de São Paulo, não conheço o panorama fundacional no Maranhão, mas como a família Sarney é “dona” do Estado, com certeza deve ser um pouco mais fácil para José Sarney usar sua “fundação” como máquina de lavar dinheiro, contanto que não seja descoberto…
Sarney, além de responsável por todas as vergonhas do Senado já de domínio público, presta gigantesco desserviço ao Terceiro Setor.

É UMA VERGONHA!!!!!

O público desavisado tem a tendência de jogar todas as ONGs, Fundações, Associações, Institutos, etc… no mesmo balaio, quando se trata das maracutaias expostas na instituição de sarney e sua quadrilha.
Imaginem só o que deve existir por aí que não foi ainda detectado.

é isso, por fernando stickel [ 10:57 ]

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No supermercado, dois caras chocam-se frontalmente com os carrinhos de compras.
Um, indignado, pergunta ao outro:
– O que é que o senhor está fazendo aqui?
– Desculpe – diz o outro – mas estou procurando minha mulher!
– Que coincidência – retorquiu o inquiridor – eu também ando à procura da minha!
Como é que é a sua mulher?
– Olhe, é alta, morena, olhos verdes e tem umas pernas bem torneadas, seios salientes e uns lábios carnudos muito pintados. Usa um vestido vermelho muito justo e decotado, talvez um bocadinho curto demais.
– E então, como é a sua?
Olhe, que se lixe a minha!… Vamos procurar a sua!!!!

é isso, por fernando stickel [ 0:49 ]

Em uma década tudo pode mudar. (em vinte minutos também…)

Por volta de 1980-81, tive claramente uma visão e um desejo:

Quero ser artista plástico profissional.

Logo em seguida, colocando o desejo em prática, mudei toda a minha vida. Separei da Iris, com quem estava casado, mudei de casa e saí da sociedade que tinha com Lelé Chamma na und, tudo no mesmo ano.

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O período que se seguiu até 1989 foi brilhante, exigente, cheio de desafios e novidades, fiz quatro exposições individuais, participei de uma dezena de coletivas, ganhei prêmios e morei em New York.
Na volta da viagem a NYC montei curso de desenho de observação no meu estúdio na Vila Olímpia, que acabou por ser extremamente bem sucedido, em 1989 cheguei a ter 60 alunos, meu sustento não oferecia maiores problemas.
Em Março 1990 o baque do Plano Collor fez com que eu recomeçasse as aulas com apenas dois alunos, o ano foi terrível, as artes em geral sofreram mais que a média, e o início de 1991 não trazia boas perspectivas.

Foi quando minhas irmãs vieram conversar comigo dizendo que minha mãe estava muito preocupada, pois o meu pai Erico estava manifestando a ela preocupações com os negócios, coisa que ele, homem da velha guarda, nunca havia feito antes. De fato, o Plano Collor havia virado de cabeça para baixo coisas “imutáveis”, acabou quebrando equilíbrios de décadas, e foi isto que tirou o sono do meu pai.

Novamente casado eu precisava de um salário, e meu pai de ajuda, acertamos um pro-labore para que eu trabalhasse na organização dos negócios da família, básicamente a solução de encrencas com imóveis, desde inquilinos inadimplentes, multas diversas, muros caídos, calçadas destruidas a imóveis deteriorados e desocupados, brigas com a Prefeitura por conta de IPTU, etc…

pilha
A relação de trabalho com meu pai não foi fácil, mesmo porque a minha entrada foi mais por pressão da família do que por decisão dele, engoli muitos sapos, batemos boca, mas uma das piores crises veio quando eu, tomado de furor organizatório, aproveitei um período em que meu pai estava fora do escritório, viajando, e fiz um levantamento de todas as suas pendências, anotações que ele tinha o hábito de fazer em cadernos em branco, fichários, folhas soltas, etc… e a pilha destes papéis dava quase um metro de altura!

é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]

Só porque acaba de ser divulgada pela revista Veja a relação incestuosa de José Sarney com Edemar Cid Ferreira (algo que o planeta já sabia, há cinco anos, um dia antes da intervenção do Banco Central no Banco Santos, Sarney conseguiu retirar 2,2 milhões de reais que tinha investido no banco do amigo. Entre as centenas de aplicadores no banco de Cid Ferreira, Sarney foi o único que conseguiu salvar suas economias, escapando do bloqueio imposto pelo BC aos outros investidores) em contas secretas no exterior, em particular por ocasião de visita à Bienal de Veneza, vou colocar mais umas fotinhas de Veneza, tá bom?
Vocês conseguem imaginar Sarney circulando neste cenário com seu terno jaquetão?

piazza
Piazza San Marco, tem lugar mais lindo que esse?

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Ilha de Burano, a torre da igreja é torta mesmo.

canale
Grand Canale e Ponte di Rialto.

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Sandra travestida de Peggy Guggenheim.

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A entrada do Arsenale.

pistoletto
Instalação do artista italiano Michelangelo Pistoletto.

Veja mais fotos de Veneza e da Biennale aqui.

é isso, por fernando stickel [ 10:38 ]