Finalzinho de 1968, ou início de 1969 recebi a notícia de que havia entrado na FAUUSP.
Meu amigo Edo Rocha, que também havia entrado e eu, fomos pra Bahia comemorar, no meu Fusca 68 bordô.
Passamos o carnaval em Salvador, e na volta eu guiava na Rio-Bahia sob uma garoa fina, a cerca de 80 km/h, quando vi uma mancha lisa, brilhante no asfalto, logo à minha frente.
Não teve jeito, derrapei pra direita, corrigi, sambei pro outro lado e capotamos barranco abaixo.
Eu cortei o supercílio e o Edo, quando saiu do carro e subia o barranco, cortou o joelho.
Fui costurado no hospital de Jequié, meio a sangue frio, os médicos e enfermeiros foram super simpáticos e até almoço me deram.
Conseguimos uma cegonha para levar o Volkswagen semi-destruido de volta para São Paulo, entramos num ônibus e dois dias depois a vida continuou em São Paulo…
Encontrei este slide hoje, guardado há exatos 45 anos e ainda com a cor razoável…
5 comentários
Saramar
fevereiro 17th, 2006 at 9:02
Olá, Fernando.
Zanzando aí pela blogosfera, encontrei seu link e vi conhecê-lo.
Gostei bastante do blog. Eclético, sereno, bonito e elegante.
Voltarei sempre.
Beijos
P.S. Eu ta´mbém já tive um fusca. Foi roubado…snif, snif
Ze Rodrigo
fevereiro 20th, 2006 at 11:18
Estas rodas não eram as originais. Lembravam as rodas “Leve Ligeira” de alumínio que a Mangels fazia.
Até a calota foi amassada.!!!
Serviço completo este de voces.
:-)))
Ana Lucia
fevereiro 21st, 2006 at 0:54
que foto maravilhosa, o fusca é uma verdadeira escultura 🙂
PRIMO
dezembro 1st, 2007 at 23:52
Em que hospital de Jequié vc foi costurado a sangue frio… no Prado Valadares?
aqui tem coisa » Arquivo » honda 175
novembro 18th, 2009 at 11:51
[…] eu completei dezoito anos, meu pai me obrigou a vender a minha Mondial 50cc e me deu um Fusca 68 bordô. Três anos depois, quando entrei na FAUUSP em 1969, meu apetite pelas motocicletas estava […]
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