Eu aprendi a dirigir com 13 ou 14 anos de idade em uma Rural Willys com cambio “seco”, primeira marcha não sincronizada.
Meu pai me ensinou e deixava guiar dentro do sítio em Campos do Jordão, jamais nas estradas públicas.
Um belo dia em São Paulo, por volta de 1964 ele me levou a conhecer um outro tipo de Rural. Era uma 4×4 modificada, com motor Ford V8 que um amigo do meu primo Paulo Villares havia feito em sua garagem.
Chegamos em Interlagos e fomos andar na Rural, pilotada por seu criador, o Engº José Luiz Whitaker Ribeiro. A danada subia barrancos como um cabrito, adorei a experiência!
Em seguida o José Luiz fez uma pick-up Ford V8 com a transmissão 4×4 da Rural, e a partir destas experiências, pura “curtição” de aficcionado por mecânica, surgiu a Engesa.
11 comentários
Gorete
maio 20th, 2008 at 19:46
Saudade do passado: meu pai teve uma azul e branco, e outra toda azul; cabíamos todos, os pais com seus cinco filhos. rs
Ze Rodrigo
maio 21st, 2008 at 12:41
Legal a história do início da vida da Engesa.
:-)))
Ze Rodrigo
maio 21st, 2008 at 12:46
…pena o final.
adriane
março 9th, 2009 at 15:35
Oi comprei uma rural, sempre apaixonada por esse carro.
A minha é verde e branco
hector luis dutra fonseca
julho 1st, 2009 at 21:38
Acabei de comprar a minha rural faz 2 meses ,1974 100% original, to facero.
Rosana Regina Pádula
março 12th, 2015 at 21:34
Vendo uma matéria do Dr. José Luiz Whitaker Ribeiro senti uma imensa nostalgia e gratidão. A ENGESA foi minha mentora e a maior responsável pela formação da minha personalidade. Sou a pessoa e a profissional que sou pela incomensurável lição de vida que essa empresa me deu. Tenho um orgulho imenso por pertencer à eterna família Engesiana. “Um brinde aos anjos que me tocaram a testa” em tempos engesianos! Saudades demais!!!
fernando stickel
março 13th, 2015 at 13:26
Rosana, que bom que facilitei boas memórias!!
CLOVIS LUIS MAZZARO
março 13th, 2018 at 11:43
Acompanhei a troca do motor da Rural pelo motor de uma F100-V8. O motor da Rural foi para a F100. Eu era menino e trabalha em compras, na Av. da Liberdade. Quase todo dia eu saia na F100 (com o motorista Eugenio) para buscar materiais para a Engesa e a Matrix. Meu chefe era o Eng.José Salles(cunhado do Eng.José Luiz). Todos admiravam o Zelão. A Secretaria dele era a Ilze, muito bonita, mas muito séria. Voltando à Rural, ela ficou um azougue, ao contrario da F100 que ficou molenga… Depois ele vendeu a Matrix para a DeVilbiss e levou a Engesa para Santo Amaro, onde começou a adaptar caminhões do Exercito com um diferencial fabuloso. Mas nessa época eu já tinha saido da empresa. Muitas saudades…
fernando stickel
março 13th, 2018 at 15:09
Adorei a história Clovis!
Paulo Bastos
abril 27th, 2018 at 23:53
Estou escrevendo um trabalho sobre os primórdios da ENGESA, começando pela MATRIX e preciso urgentemente falar com o Sr. CLOVIS LUIS MAZZARO.
Obrigado
fernando stickel
maio 16th, 2018 at 11:40
Paulo, não sei quem é o Clovis.
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