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...desde janeiro de 2003

da mocofava a bukovski

Jantamos, meu filho Arthur e eu no Nagayama no horário mais civilizado que existe: 19:30.
Na volta, escuto na Eldorado FM o Paulo Lima entrevistando Xico Sá, com a colaboração de Artur Veríssimo.
Me lembrei imediatamente da belíssima história do filho de um amigo meu, da exata idade do meu filho (onze anos), que me contou que num dia qualquer, horário qualquer, com naturalidade absoluta o menino falou assim:

-Pai, eu tava batendo uma punheta, e senti uma dor esquisita meio na barriga, parecia uma cócega… você sabe o que é isso?
E o pai:
-Bem,…, saiu alguma coisa do teu pinto?
-Não.
-Você sabe o que é gozar?
-Sei, é quando sai um liquidinho branco do pinto…
-Você já bateu punheta antes?
-Já, algumas.
-Bom, acho que esta cócega que você sentiu é o início do gozo, você tem que deixar ele acontecer, não é dor não.

Se o menino soubesse que esta dorzinha misturada com cócegas move o mundo desde que o mundo é mundo, e desde que o homem é homem…
No rádio, Xico Sá discorre sobre os recursos adicionais à punheta da molecada no Crato, desde a bananeira, passando pela cabra e chegando à lama, abrangendo o mundo vegetal, animal e até o mineral!
Que maravilha! Na minha época passei pelos mundos vegetal, animal e industrial, ficou faltando só o mundo mineral…

é isso, por fernando stickel [ 21:45 ]

1 Comentário

marconi leal

outubro 15th, 2006 at 20:51

Ha! ha! Muito bom, Fernando. Muito bom!

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