Os alemães são um povo muito estranho.
Não queremos gente assim no Rio e em São Paulo, para tolher o nosso cotidiano animado e esperto. Vejam as atitudes escandalosas e deformadoras que eles adotam:
– Os metrôs da Alemanha não têm catraca; se você quiser você compra o bilhete mas não há ninguém a quem possa mostrá-lo. Ninguém se interessa por isso, se você comprou ou não o bilhete: vê se pode….
– As bicicletas ficam soltas nas ruas, com cadeado, mas sem estarem amarradas a nada. E eles ainda construíram um monte de ciclovias em
que só bicicletas trafegam.
– Incrível: os alemães param nos sinais vermelhos a qualquer hora, mesmo de madrugada, quando não há qualquer carro vindo com o sinal favorável a ele.
– Pedestre nenhum atravessa uma rua enquanto o sinal não ficar verde para ele. Ficam ali, de bobeira, enquanto o mundo roda.
– Não há limite de velocidade nas estradas (apenas uma recomendação para não ultrapassar 130 km/h). Ah, e desperdiçam cimento, porque as estradas têm 70cm de espessura de puro concreto.
– E tem mais: nelas, todos os carros andam na pista da direita, e a pista da esquerda fica livre para os carros mais apressados. Um espanto de desperdício.
– Neste país esquisito, os caras têm a mania de estudar. Para se adquirir a carteira de motorista passa-se quatro anos numa escola, que, para os jovens, é parte do colégio.
– O governo que essa gente elege, não cobra pedágio e está sempre fazendo obras nas suas estradas ociosas, modernizando-a mais ainda, não se sabe para quê, nem com que dinheiro.
– A periferia de todas as grandes cidades são desperdiçadas com jardins e florestas improdutivas, ao invés de destiná-las a usos mais racionais, como lixões, por exemplo.
– Os caras fabricam uns carrões, tipo Mercedes, BMW, Audi, etc, e ainda importam uns Rolls-Royce, Bentley, Ferrari, etc, não blindam nenhum deles e ainda os deixam nas ruas à noite. Tem malucos cujos carros, conversíveis, ficam ali, em qualquer lugar – (exceto sobre calçadas, não sei por quê) estacionados de capota recolhida…
– Essa é incrível: os caixas automáticos dos bancos ficam nas calçadas ! Sem ninguém tomando conta, e funcionam dia e noite. E entra dia, sai dia, nenhuma desaparece.
– A gente saía à meia noite para passear na praça e não via nenhum assalto para quebrar a monotonia.
– O que de repente desaparece nas cidades são os carros. Eles vêm vindo,vêm vindo, e, de repente, no meio do quarteirão, eles dobram à direita e somem. Disseram-me que somem em edifícios-garagem ou em garagens subterrâneas.
– Os jornais do dia ficam empilhados ao lado de uma caixinha com uns dinheiros… Você acredita: O cara vai lá, pega um jornal e põe mais dinheiro na caixinha. E ninguém leva a caixinha. Que gente esquisita!
2 comentários
Jocelia Muniz
outubro 14th, 2007 at 3:01
Pois é, pois é mas sempre que não vemos a máquina automática dentro do próprio, ou temos o bilhete e esquecemos de carimbar ou não cogitamos a possibilidade de comprar o bilhete direto com o condutor, aí sim lá vem o controle, que não usa uniforme e chega de surpresa querendo ver sua passagem.
às vezes passo meses sem ver o controle, outras vezes tem controle 2 vezes por dia.
O jeito é pagar caríssimo pelo tícket pro mês inteiro e se livrar da multa de 120 reais para cada bilhete esquecido, ou nao comprado…
FABIO CARRIJO
outubro 16th, 2007 at 19:07
É, eu que o diga, nunca ví tanta gente estranha na minha vida.
Mas que vida? Essa que nós estamos acostumados? Você acha que isso aqui é vida?
Sem mais para o momento.
um abraço.
F.C.
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