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...desde janeiro de 2003

viagem

vandalismo na pedra do baú

Em 1956, quando meu pai me levou para escalar a Pedra do Baú pela primeira vez, com 7 anos, lembro-me perfeitamente da casa que existia lá em cima, a 1950m. de altitude, chamada de “Refugio Antonio Cortez”, construída pelo meu tio, Luis Dumont Villares, com a ajuda do meu pai Erico nos anos 40.

A casa era completa, com portas e janelas, na frente havia uma pequena sala com lareira e uma mesa de madeira onde ficava um livro onde os visitantes deixavam suas impressões e atrás, separado por uma parede, um amplo dormitório com triliches de lona. O telhado era inteiro de cobre, constituindo-se em um enorme para-raio, havia inclusive captação de água da chuva.

Todos que visitavam tocavam o sino!

Em abril 2009 levei meu filho Arthur para conhecer a Pedra do Baú.

Arthur no bico da Pedra do Baú, bem atrás dele vê-se o pico Bauzinho.

Lá em cima encontramos os tristes restos do que foi o “Refugio Antonio Cortez”. Infelizmente o ser humano e o vandalismo andam juntos.

é isso, por fernando stickel [ 11:44 ]

base jump

base
Ao chegarmos ao topo da Pedra do Baú encontramos com uma equipe de BASE Jump (Building Antenna Span Earth)
Assistimos a quatro saltos, que duram entre dois a quatro segundos em queda livre.

é isso, por fernando stickel [ 11:27 ]

são bento do sapucaí

ana
A Pedra do Baú se localiza no município de São Bento do Sapucaí, que se vê ao fundo, do lado direito da foto.
A pedra grande, em primeiro plano é a Ana Chata, com 1760m. de altitude.

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

pedra do baú

bau1
Arthur, lépido na escalada e eu, recuperando o fôlego, na volta.

Senti o peso dos meus sessenta anos, pelo menos em comparação com o desempenho atlético do meu filho Arthur, de 14…
Foi assim, viajamos para Campos do Jordão com o objetivo de escalar a Pedra do Baú, altitude de 1950m., o que fizemos ontem logo cedo.
A caminhada do estacionamento até a base da escada, por uma estreita e úmida trilha no meio do mato leva cerca de meia hora, e é bastante exigente, escorregadia, com descidas e subidas acentuadas.
A escalada leva outra meia hora, suei muito, mas cheguei em cima sem nenhum problema, o Arthur mal suou…
Na descida a coisa começou a pegar, ao final minhas pernas tremiam, e colocar os pés em estreitos e úmidos degraus de pedra gerava, digamos assim, medo.
A exaustão pegou mesmo na volta pela trilha, aí faltou gás para vencer as íngremes subidas, era preciso parar, respirar várias vezes e então prosseguir.
Ainda assim completamos a volta mais ou menos no mesmo tempo da ida.
Hoje, no entanto, evidenciou-se o estrago, estou COMPLETAMENTE MOÍDO!!!!
Pernas, coxas, lombo, braços, tudo doído, e o Arthur, perfeito!

é isso, por fernando stickel [ 10:43 ]

swan oyster depot

swan
Em Março de 2003 Sandra e eu fomos hóspedes de Nirlando Beirão e Marta Goes em sua casa em San Francisco, Califórnia.
Excelentes anfitriões, eles nos levaram ao Swan Oyster Depot, interessantíssimo buteco de 97 anos de idade, dedicado aos peixes e frutos do mar, onde comemos magníficamente.
Nossa estadia com Marta e Nirlando foi fantástica, eles foram super generosos em nos levar para todos os cantos!

é isso, por fernando stickel [ 15:52 ]

confeitaria colombo

colo1
A Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro, deslumbrante com seu pé direito de sete metros e espelhos impecáveis de cinco metros de altura!

é isso, por fernando stickel [ 9:13 ]

confeitaria colombo

colombo
A Confeitaria Colombo, fundada em 1894, no Centro do Rio de Janeiro, continua lá, impecávelmente conservada. A festa do casamento da Raquel e Alexandre foi lá.

colo

é isso, por fernando stickel [ 12:29 ]

rio de janeiro


O Rio de Janeiro (Zona Sul) é uma cidade com uma mágica indescritível. Basta estar lá e olhar para o mar que a mágica se realiza.
De dia, de noite, tem sempre gente na rua, tem sempre a natureza, é apaixonante!


O Hotel Fasano tem uma localização e um charme únicos!

é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]

viajar…

rio1
Esperando o vôo hoje cedo no Aeroporto Santos Dumont vi o submarino navegando lá longe, tendo como fundo o museu do Niemeyer em Niterói.

Na rapidíssima viagem que fizemos ao Rio de Janeiro, conseguimos cometer quase todos os erros possíveis.
Ao chegar ao aeroporto no domingo de manhã, Sandra tomou um susto, pois havia esquecido a carteira de identidade, por sorte a de motorista serve, saindo do avião no Rio ela esqueceu a bolsa, voltou correndo e pegou.
Na volta para São Paulo hoje cedo esquecemos a carteira dela no cofre do quarto, percebemos ao precisar da identidade para o check-in. Toca ligar para o hotel e agitar para trazerem a carteira…
Enfim, acabou dando tudo certo, mas que dois casamentos em seguida é puxado, lá isso é… e os neurônios parece que ficaram meio preguiçosos…

é isso, por fernando stickel [ 15:41 ]

sigmund freud

freud
O tempo passa.
Durante toda a minha vida, desde os 16 anos fiz análise, dos mais variados tipos, grupal, individual, Freudiana radical, Junguiana, mixtas, enfim, acho que no total somei cerca de 20 anos em análise, até que me dei alta.

Sim, eu me dei alta.

Em 2002, Sandra e eu fizemos nossa primeira “grande” viagem juntos, Berlim, Viena e Praga.
Em Viena fomos visitar o famoso consultório do Dr. Sigmund Freud, hoje transformado em museu, e foi lá, após olhar bem para o famoso divã do pai da psicanálise, que tomei a decisão: CHEGA!!!!!!
O que tinha, ou poderia ser consertado já foi, e o que não foi, dane-se!

Na foto, estou exatamente em frente ao Nº 19 da Berggasse, Viena, onde Dr. Freud atendia seus pacientes.

é isso, por fernando stickel [ 13:37 ]

polpetone x filé à parmigiana

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No jornal Metro de ontem, a jornalista Jô Hallack escreve sobre “O polpetone mágico ideal”, que é nada mais nada menos o polpetone do restaurante Jardim de Napoli, em Higienópolis.
Uma vez provado, fixa-se na nossa memória e não sai mais, todos os outros polpetones passam a ser meros lembretes da experiência gloriosa original.
Pois eu me lembrei de um concorrente, o Filé à Parmigiana da Cantina Bella Venezia em São José dos Campos, às margens da Via Dutra.
Local de parada obrigatória nas viagens a Campos de Jordão nos anos 50 e 60, a família inteira pedia invariávelmente o Filé à Parmigiana, que ocupava naquela época lugar de destaque na minha memória.

é isso, por fernando stickel [ 9:23 ]

iron maiden

iron
Minha filha Fernanda andou sumida umas semanas, nem o celular atendia. Ontem descobri, ela estava produzindo show do Iron Maiden Brasil afora, viajando no “aviãozinho” dos rockeiros…

é isso, por fernando stickel [ 15:43 ]

chiantigiana classica 2009

chiantigiana
A história de um Fundo Patrimonial

Quando fui trabalhar com meu pai em 1991, me deparei com o Fundo Patrimonial da Fundação Stickel constituído de 90% de renda variável (ações).
Argumentei que a alta porcentagem em ativos desta natureza era muito arriscada, e depois de muita discussão entregamos a gestão do Fundo ao Banco Itaú, que iniciava naquela época o Itauprivate.
Através dos anos precisei reclamar muitas vezes da gestão, digamos assim, “relaxada” ou mesmo “preguiçosa” do Itauprivate, não alertando e reagindo prontamente às crises e mudanças do mercado, deixando a coisa correr, “empurrando com a barriga”.
Recentemente, cansado deste tipo de atendimento, e necessitando de um contraponto, decidimos entregar parte do Fundo Patrimonial da Fundação Stickel à Corretora Hedging Griffo (Credit Suisse), que se revelou mais ágil, com atendimento mais interessado, prestativo e eficiente.

Porque contei isto?

Porque chegamos ao ponto hoje onde todos os clientes de todas as instituições financeiras dispõe de práticamente as mesmas opções, as informações estão disponíveis “on-line” e a diferença entre uma e outra instituição passa a ser, básicamente, além da solidez e da performance, o ATENDIMENTO, o SERVIÇO, a maneira como você é CATIVADO a permanecer ali.

Algum tempo atrás, depois de responder à enésima pesquisa de satisfação do Itauprivate, coisa longa, onde eu me desdobrava durante horas, sugerindo medidas, adicionando minha experiência inclusive como “insider”, já que sou um ex-funcionário do Banco Itaú, comentando o gigantismo da instituição,etc…, etc… eu disse, entre sério e brincalhão que o mínimo com que o Banco Itaú poderia me retribuir por décadas de colaboração seria uma semana em Paris, para mim e minha mulher, com tudo pago. Do outro lado da linha percebi que minha solicitação tinha sido considerada ridícula.

Pois bem, sabe quem me convidou agora, para participar de um rallye de carros clássicos, nas estradas vicinais em torno de Firenze, durante cinco dias, com tudo pago? O Credit Suisse Hedging Griffo!
Sabedores da minha paixão por carros clássicos, os organizadores do rallye Chiantigiana Classica 2009 houveram por bem brindar este incansável operário do Terceiro Setor com um convite IRRECUSÁVEL!

Lá estaremos, Sandra Pierzchalski, minha navegadora e eu na Villa San Michele, com um carro alugado, já que tanto o Porsche quanto a Mercedes ainda estão no hospital…
Como este tipo de convite só acontece uma vez na vida, resolvi alugar o carro, segundo Enzo Ferrari, mais bonito que jamais foi feito, o Jaguar E-Type:

jaguar-e-type2

é isso, por fernando stickel [ 12:30 ]

bumerangue no guarujá

boomerang
Meu irmão Roberto (Neco Stickel) escreve para nosso amigo Edu Prado, cujo falecido pai, Edu(zão) Prado alugava nos meses de Julho a nossa casa no Guarujá:

“Me lembro  perfeitamente do seu pai na nossa casa no Guarujá atirando bumerangues na praia. Imagem inesquecível, e pensando hoje, extremamente perigosa, porque ele jogava ao lado de um monte de crianças e pegava de volta no meio das crianças. Acho que ele foi a única pessoa que eu vi na vida pegando de volta um bumerangue pesado, profissional. Não sei como ele fazia isto. Acho que vocês foram mais de uma vez para a nossa casa no Guarujá.
Os bumerangues ficavam pendurados na parede atrás da mesa do jantar. Voce sabe, lógico, do acidente do meu irmão com o bumerangue. Você não sabe que depois que o bumerangue acertou o supercílio dele, ele continuou girando e acertou o meu pé também. Fez um corte pequeno, mas cortou. Foi um drama total porque tivemos que acordar meu pai que tinha proibido o Fernando de brincar com o bumerangue.
Abraço,
Neco”

E eu completo:
A atração por aquele objeto de madeira, grande e pesado que devia ter cerca de 40 cm. de ponta a ponta, que meu pai contava que voltava para a sua mão após ser arremessado, não tinha limite.
Fui devidamente instruido, no primeiro dia das férias de verão, a NÃO TOCAR no bumerangue!
Desnecessário dizer que no dia seguinte, cedíssimo, lá fui eu para a praia, joguei o toço com força em direção ao mar, o troço subiu, subiu, subiu e começou a descer com incrível precisão na minha direção, me afastei andando para trás, mas fui atingido em cheio no supercílio, meu óculos voou longe, o sangue correu, e aí iniciou-se o drama: Contar ou não para meus pais, que dormiam.
O sangue era tanto que resolvemos acordá-los.
Me levaram ao Pronto Socorro, a anestesia não pegou, lembro com clareza de uma espécie de alicate onde o médico inseria a agulha para costurar, pois é um lugar muito duro. Só com o alicate é que a agulha atravessava, e foi tudo mais ou menos a frio…

é isso, por fernando stickel [ 18:59 ]

guarujá

guaruja
As férias de verão da minha adolescência eram passadas invariavelmente na Praia do Guarujá.
Vizinha à casa dos meus pais ficava a casa dos meus avós e da minha tia Mausi, e lá havia uma empregada que provocava sonhos eróticos na molecada.
A Mazé era uma legítima Raimunda, feia de cara e boa de bunda, mulata simpática e sorridente, que tinha a boca torta. Era rodriguiana por excelência, usava minissaia e sabia que era gostosa.
Eu e o meu amigo Klaus planejávamos abrir o jogo com ela e declarar nossas intenções de conjunção carnal, queríamos levá-la até o canto dos Astúrias, e lá, encarapitados nas pedras declarar nosso tesão. Na nossa fantasia ela ia dar para nós lá mesmo, no meio do mato.
Quase todas as manhãs, bem cedo, íamos pescar com o meu avô Arthur, que me permitia, como neto mais velho, manivelar e ligar o motor diesel de um cilindro Skandia do seu barco de pesca.
À tarde, com o mesmo empenho com que eu me dedicava a manivelar o motor, nos dedicàvamos a fumar escondido os cigarros Marlboro de um inquilino que usava a casa em Julho, e deixava tudo lá…, ler gibis do Capitão Marvel, planejar o ataque à Mazé e passar muitas horas trancados no banheiro…
À noite ia todo mundo a pé para o centro para a sessão de cinema, depois sorvetes na Sorveteria Guarujá.
Bons tempos!

é isso, por fernando stickel [ 19:07 ]

pink cadillac

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Um dos carros da coleção Og Pozzoli é este lindo Cadillac 1959, com o maior rabo-de-peixe que jamais se fez!

pink

Dentro do carro havia esta miniatura, que me lembrou a história a seguir:

Eu visitava Los Angeles em 1985, hóspede do meu falecido amigo Jay Chiat no seu apartamento do bairro Venice, e certo dia ele e seus amigos Keith Bright e Bob Runyan fizeram um almoço e me apresentaram uma linda moça de origem árabe chamada Riaya.
Convidei a Riaya para jantar, o Keith ouviu nossa conversa e disse:
-Fernando, take my car, you will love it!
Bom, acreditem, o carro era o sonho californiano em pessoa, a “quintessence”, nada mais nada menos que um Pink Cadillac 1959 conversível!

pink2
Rodando à noite com a capota aberta, Venice parecia o Guarujá da minha infância, muitas ruas escuras, alguns lugares desertos, enfim, jantamos, e saimos novamente no carrão.
Parei em um farol vermelho, tudo deserto, e virei à direita. Aí, tal qual nos filmes, apareceu do nada o carro da polícia, me mandou parar, perguntou se eu não tinha visto o sinal vermelho, pediu documentos e finalmente perguntou:
-Have you been drinking?
Eu respondi:
-Well, I had dinner…
O policial me fez umas advertências, eu me comportei dizendo -Yes officer, shure, officer, e assim por diante, até que depois de um tempo de o policial me devolveu os documentos e me liberou, e nós seguimos o passeio na maravilhosa banheira.
Ufa!…

é isso, por fernando stickel [ 21:28 ]

calor do deserto

atacama
A propósito do calor, assunto obrigatório em todos os elevadores de São Paulo nestes dias de canícula, (ontem, no mesmo elevador em que me encontrava, Antonio Delfim Netto fez educados comentários sobre o assunto) me lembro do controverso calor do deserto.
As três fotos abaixo foram tiradas em longa caminhada no deserto do Atacama em 2005, com intervalo de hora e meia.
No alto, cercado de cactos, a temperatura chega 40 graus, muito seco, à medida que você vai descendo no vale, surge o rio, a vegetação aumenta, a umidade também e a temperatura cai, finalmente no laguinho é o paraíso…

é isso, por fernando stickel [ 16:45 ]

tupaiú

tupa
Final de tarde, muito calor, situação que não combina com cidade, e muito menos com São Paulo, mas combina muito bem com céu, lua e um rio glorioso!
Me bateu uma saudade desta viagem ao Amazonas em Julho 2005, com a família toda, pelo Tapajós e adjacências, a bordo do Tupaiú.

é isso, por fernando stickel [ 17:45 ]