aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

viagem

museu de arte do rio – mar

mar
A arquitetura do MAR.
Queria muito conhecer o MAR – Museu de Arte do Rio. Minha curiosidade tinha sido aguçada por documentário na TV onde os arquitetos Bernardes & Jacobsen explicam o partido arquitetônico e a obra. Neste fim de semana de intensas visitas artístico/culturais à maravilhosa cidade do Rio de Janeiro finalmente lá cheguei.

Cheguei e me encantei com a localização do complexo e com o partido arquitetônico. E me decepcionei, por algumas razões:

museu-arte-rio-1
– A linda cobertura ondulada precisaria ser um pouco maior, para cumprir eficientemente seu papel. Dá a sensação de “cobertor curto”, 15 a 20% maior em área acho que resolveria. Existe até um croquis no site ArcoWeb mostrando uma versão com a cobertura maior.

museu-arte-rio-3
– A rampa de acesso que desce do prédio novo ao prédio antigo está com muita cara de um apêndice de última hora. Cheira a corte de verbas, é ruim de caminhar e pobre no visual. Poderia ser um dos pontos altos do complexo. No site da ArcoWeb um croquis sugere a rampa em vidro, muito mais interessante.
– Os dois terraços deveriam ser interligados. (humilde opinião…)
– Faltam espaços de descanso na descida dos andares, que poderiam capitalizar no poderoso visual do porto.
– Detalhamento e execução da obra sofríveis.

Almoçamos no restaurante do museu, os banheiros já estão sem manutenção, no banheiro dos homens faltava água, olhando tudo, dá a sensação de corte de verbas, e opção por soluções de construção mais baratas. É uma pena.

imaginario
Do ponto de vista das exposições, o Museu de Arte do Rio – MAR não deixa a desejar, tudo muito bem feito e bem montado.
O ponto alto é a exposição “imagináRio” sobre a evolução da paisagem carioca, com curadoria de Paulo Herkenhoff.

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

recife

novos
A tragédia das cidades brasileiras

Estive em Recife, com tempo suficiente para dar um pulo à praça “Marco Zero” no centro histórico. Um rápido reconhecimento revela generoso espaço livre com piso novo, edifícios históricos restaurados e um centro de exposição e venda de artesanatro de primeiríssimo mundo. Um prédio modernoso destoa do conjunto, mas enfim…

velhos
A tragédia se verifica a apenas poucos metros dali, onde imperam as ruinas, o lixo, o descaso. Edifícios abandonados, degradação, tristeza.
Ao cruzar as lindas pontes históricas que cruzam braços de rios e canais, somos assaltados pelo brutal cheiro de esgoto.

Não se percebe preocupação com planejamento, urbanismo ou qualquer outra atividade de melhoria que não seja uma ou outra intervenção pontual. O trânsito, à semelhança de São Paulo, caótico.

É uma tristeza ver como locais lindos se perdem, Brasil afora, por total incompetência de todos nós brasileiros.

é isso, por fernando stickel [ 9:15 ]

tronco vermelho

vermelho
Na porta da pousada no Recife, uma palmeira de tronco vermelho, linda!!

é isso, por fernando stickel [ 19:30 ]

ponte sobre o rio iguaçú

ponte
A rodovia Antonio Lacerda Braga no Paraná liga as cidades de Porto Amazonas a Campo do Tenente, com a cidade de Lapa no meio do caminho.
Lá encontrei esta ponte metálica, de uma única via, sobre o Rio Iguaçú. Meio maltratada, enferrujada, e com um pilar quebrado… Manutenção nunca foi o forte do Estado brasileiro…

é isso, por fernando stickel [ 18:39 ]

lapinha

la
Sandra e eu ganhamos em um sorteio na Hípica Paulista, juntamente com os amigos Vera e Mario, uma semana no Lapinha SPA.

Perto da cidade histórica da Lapa, no Paraná, a Lapinha existe há mais de quarenta anos, é um local de saúde, contemplação, atividade física, desintoxicação, alimentação orgânica, e, se você quiser, serve também para perder uns quilinhos… A natureza deslumbrante, ar puro e temperaturas baixas completam o cenário.

A disciplina é germânica, as caminhadas se iniciam às 6:20h o café da manhã das 8:00 às 9:00, fruta às 15:30 e jantar às 18:00.

Para quem quiser, a sala da televisão funciona das 19:00 até o fim da novela, mas são raras as pessoas que aguentam acordadas até as 22:00h. Dentro do edifício principal e dos quartos há WiFi, simples e eficiente, sem senhas.

Após o café da manhã inúmeras atividades estão disponíveis, massagens, hidroginástica, piscina, sauna, fitness, alongamento, pilates, palestras, visita à horta e a cozinha, aula de culinária, etc…

Ao chegar você passa por uma consulta médica, seu peso e suas medidas corporais são anotados, e na saída o ritual se repete, com o diagnóstico da sua evolução no período, tudo muito bem feito e científico.

manhala
Este é o tipo de paisagem que encontramos nas longas caminhadas ao alvorecer na Lapinha.
Natureza exuberante e pacífica, tocada discretamente pelo homem em ondulantes plantações de soja e criação de gado. Revelam também pequenas comunidades de trabalhadores rurais, e sua previsível rotina de vida.
Os alongamentos se iniciam ainda no escuro com temperatura de cerca de 11 graus e muita neblina.
No primeiro dia 5km, e no último, 10km, os circuitos variam todos os dias.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

lapinha

lapinha
Vamos dar um pulinho ali na Lapinha e já voltamos!

é isso, por fernando stickel [ 6:51 ]

hotel montblanc


Consta que o Hotel Montblanc em Campos do Jordão fechou em 2004. Hoje apresenta visivel deterioração, parece um castelo mal assombrado…


O mato cresce por fora, como estará o imóvel por dentro?

Se bem me lembro, alguns destes mega-hotéis foram construidos na expectativa da liberação dos jogos de azar, que veio na esteira dos escândalos dos bingos, e com recursos de origem duvidosa…

é isso, por fernando stickel [ 17:47 ]

o prazer da estrada

estrada
O prazer da estrada, no Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras.

é isso, por fernando stickel [ 18:40 ]

1000 milhas históricas brasileiras

carrera 2,7
O grande herói da participação na 3ª edição do rallye internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras 2013, foi o Porsche 911 Carrera 2,7 1975.
Promovido pelo MG Club, o rallye é regulamentado pela Fédération Internationale des Véhicules Anciens – FIVA.
Eu pilotei razoávelmente bem, meu navegador Miguel Barros Costa me auxiliou no mesmo diapasão, e o ponto alto da equipe foi a prova de regularidade na pista Velo Città, onde conquistamos o 4º lugar.
No resultado geral ficamos em 29º lugar, em 49 participantes.
Ao final de 5 dias de provas, de 18/6 a 23/6, percorremos 1883km. O carro comportou-se impecávelmente, seu único problema foi no regulador de voltagem, o que acabou por nos deixar com a bateria fraca e sem motor de arranque no penúltimo dia, algo fácilmente contornável empurrando-se o carro para pegar no tranco.

velocitta

campos do jordão
Este foi o cenário da largada final do rallye hoje cedo em Campos do Jordão.

é isso, por fernando stickel [ 20:14 ]

pitangueiras

morro maluf
No canto da Praia de Pitangueiras no Guarujá, onde se inicia o morro do Maluf, tem uma mureta, ao longo da rua que sobe ao topo do morro.
Durante muitos e muitos anos, dos meus vinte e poucos aos meus vinte e muitos anos, sentei nesta mureta após longas caminhadas, da Ponta dos Astúrias e ao longo de Pitangueiras.
Sentar e olhar o mar, só isso, durante um bom tempo. Boas memórias.

é isso, por fernando stickel [ 18:54 ]

cadillac em lindóia

caddy
Em Águas de Lindóia, no maior evento de carros clássicos do Brasil, o 18º Encontro Paulista de Carros Antigos.
Clique aqui para os resultados da premiação.

lindoia
O evento é lindíssimo, a exposição dos carros clássicos nas margens do lago, sobre o gramado é algo imperdível!

é isso, por fernando stickel [ 19:43 ]

sandra pierzchalski diplomou-se!

sandra foundation school peq
Sandra Pierzchalski recebeu hoje em Oxford, Inglaterra, o diploma do curso “Foundation School” promovido pelo IDIS e CAF.
A conselheira da Fundação Stickel voltará recheada de informações valiosas, tenho certeza, pois o mesmo aconteceu comigo no ano de 2011, quando participei do mesmo curso na cidade de Bertinoro, na itália.

ten
Aulas, pessoas interessantíssimas, livros, apostilas, visitas a instituições, uma montanha de informações valiosas!

é isso, por fernando stickel [ 15:51 ]

sandra no foundation school

said6
Sandra Pierzchalski, conselheira da Fundação Stickel participa do Foundation School em Oxford.

Entre 20 e 24 de maio, a Charities Aid Foundation – CAF Global Alliance, da qual o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS faz parte, promove mais uma edição do Foundation School, que ocorrerá na Universidade de Oxford, Inglaterra. O curso intensivo, criado pelo IDIS e pelas representações da CAF do Reino Unido e da Rússia, é voltado para filantropos experientes ou iniciantes, executivos de fundações e institutos e consultores de famílias doadoras.

Durante cinco dias, os participantes terão a oportunidade de discutir temas fundamentais para o investimento social, como a filantropia estratégica e a profissionalização das instituições, além de visitarem iniciativas sociais da região de Oxford.

Márcia Woods, uma das organizadoras do Foundation School, destaca outra importante fonte de aprendizado para os participantes: eles mesmos. “O formato facilita a troca de experiências, e o curso é muito baseado nas vivências deles”, afirma.

A convivência intensa, além de promover muitas trocas, cria vínculos: “Estabelecer o contato é um dos objetivos, e os participantes saem daqui com uma rede de contatos construída”, comenta Márcia. Ela lembra que esse é um fator fundamental para países emergentes, nos quais a filantropia ainda é nova e os investidores sociais mal se reconhecem como um grupo.

Na sua primeira edição, em 2008, o Foundation School foi realizado simultaneamente no Brasil e na Rússia. A partir de 2009, passou a ser feito num só país. Em 2013, a sede do curso vai ser a Saïd Business School, da Universidade de Oxford. Entre os palestrantes estão Jo Ensor, diretora de filantropia da CAF, Christopher Harris, consultor sênior para o Foundation Center e a Bernard van Leer Foundation, e Jenny Hodgson, diretora do Global Fund for Comunity Foundations.

tchurma
Sandra e os colegas.

é isso, por fernando stickel [ 15:58 ]

museu do automóvel em tiradentes

museu3
No último fim de semana fui a Tiradentes MG a convite do “Lomba Tours” visitar com um grupo de amigos o “Museu do Automóvel da Estrada Real”

Os organizadores do passeio foram o próprio Paulo Lomba e José Rodrigo Otavio, quem nos recebeu com todas as honras no Museu foi seu idealizador, Rodrigo Cerqueira Moura.

é isso, por fernando stickel [ 17:45 ]

raid solidário


Raid Solidário promovido pelo Alfa Romeo Clube do Brasil.

Após um café da manhã no Shopping Iguatemi, nos dirigimos para a Casa da Divina Providência de Campos do Jordão. Este asilo mantem 90 idosos de longa permanência, e lá entregamos nossas doações de fraldas geriátricas, gêneros alimentícios, leite em pó, etc…

Em seguida seguimos para um almoço no Haras Polana.

é isso, por fernando stickel [ 13:14 ]

jimmy, pagoda & campos do jordão

pagoda renasce
Fizemos no domingo, no meio do carnaval um passeio “bate-e-volta” a Campos do Jordão, com a Mercedes-Benz 280 SL 1970.

A Pagoda completou durante a viagem 5.000 km desde que seu motor foi totalmente refeito.
O carro está muito bom em todos os aspectos, confiável, seguro, e o objetivo agora é a correção de pequenas imperfeições, como por exemplo ajuste fino na regulagem do motor e no alinhamento da direção.
Somente ao final de todas as correções mecânicas pretendo dar uma repassada geral na pintura, que necessita de pequenos retoques, e nos cromados.

Jimmy Hendrix se adaptou muito bem ao carro, e ficou muito atento ao reabastecimento no posto de gasolina.

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

benjamin patterson

Em Setembro de 1984 cheguei a New York para lá ficar durante um ano, e fui hóspede logo na chegada no apartamento da minha amiga Helena Hungria, na época casada com o Fluxus-artist americano Benjamin (Ben) Patterson (1934-2016).
O apartamento deles era enorme, em Washington Heights, perto da George Washington Bridge, 665 West 160 Street #2A e lá fiquei por dois meses.

(não sei se fui um bom hóspede, mas eles foram excelentes anfitriões… agradeço até hoje a paciência deles…)

Para chegar ao MoMA, na 53 Street, por exemplo, eu demorava cerca de uma hora pela Red Line do subway…
Benjie, como a Helena carinhosamente o chamava, cozinhava muitas vezes para nós, e eu o supria dos “brazilian cigars” Alonso Menendez, made in Bahia, que nós degustávamos após o jantar.


Encontrei na internet esta foto recente do Ben, em uma exposição no Nassauischer Kunstverein Wiesbaden.


665 West 160 Street NYC
A menos de um quarteirão de distancia iniciava-se um imenso e aprazível parque, que levava à George Washington Bridge.


Paper piece, 1960

“[O]ne of the nice things about being
a Fluxus artist, [is] that you can do
more or less anything you want and
nobody says, ‘Oh, but you are a visual
artist; why are you doing music?’”

Benjamin Patterson

é isso, por fernando stickel [ 9:35 ]

loft – west 18 st. nyc

18
11 West 18 St. # 5W – New York NY 10011

Morei neste endereço durante os últimos 9 meses da minha estadia “sabática” em New York, de Setembro 1984 a Dezembro 1985.
No quinto andar sem elevador era um verdadeiro “loft”, com aprox. 7m x 20m, cerca de 140 m2 de área livre.
As únicas paredes sólidas de alvenaria eram de um banheiro bem equipado, recém construido.Todas as outras divisões eram leves, tabiques de madeira ou mesmo cortinas.
Havia um quarto grande nos fundos, banheiro que incorporava minúscula área de serviço com lavadora de roupas, cozinha aberta para a sala, duas áreas trancadas onde Bob, o proprietário do imóvel deixou todas as suas coisas pessoais, e o meu quarto menor, na frente.
Utilizei a grande área livre como estúdio, pintei, desenhei, lá também esticávamos varais para secar as roupas, e demos festas memoráveis!
Dividi este loft com uma amiga, Eliane Gamal, na época correspondente do jornal Estado de São Paulo, nos demos super bem, nunca brigamos e ninguém acreditou que tinhamos sido apenas “roomates”.
Naquela época o aluguel era de U$900/mês, dividido por dois dava U$450 para cada um, super razoável considerando a localização excelente. Hoje acho que não sairia por menos de U$5.000/mês.

O Bob era diretor de teatro, e alugou o loft enquanto sua companhia fazia um “tour” através do país. Eu tinha a responsabilidade de, além de pagar o aluguel, encaminhar sua correspondência. Bob me deixou uma lista de endereços e as correspondentes datas, assim como uma balança, uma pasta cheia de selos e uma tabela do correio para calcular as tarifas. Civilizado, né?

Minha foto na porta do prédio foi a Sandra que tirou em 1 Março 2006.

18w
Vista da sala e da cozinha.


A fachada do prédio, via Google Maps. A entrada está escondida atrás da árvore.

é isso, por fernando stickel [ 16:41 ]