Vamos dar um pulinho ali na Turquia e já voltamos!
Antes de pegar o avião, um corte de cabelo e otras cositas mas no meu barbeiro da R. Fiandeiras.
Vamos dar um pulinho ali na Turquia e já voltamos!
Antes de pegar o avião, um corte de cabelo e otras cositas mas no meu barbeiro da R. Fiandeiras.
Finalzinho de 1968, ou início de 1969 recebi a notícia de que havia entrado na FAUUSP.
Meu amigo Edo Rocha, que também havia entrado e eu, fomos pra Bahia comemorar, no meu Fusca 68 bordô.
Passamos o carnaval em Salvador, e na volta eu guiava na Rio-Bahia sob uma garoa fina, a cerca de 80 km/h, quando vi uma mancha lisa, brilhante no asfalto, logo à minha frente.
Não teve jeito, derrapei pra direita, corrigi, sambei pro outro lado e capotamos barranco abaixo.
Eu cortei o supercílio e o Edo, quando saiu do carro e subia o barranco, cortou o joelho.
Fui costurado no hospital de Jequié, meio a sangue frio, os médicos e enfermeiros foram super simpáticos e até almoço me deram.
Conseguimos uma cegonha para levar o Volkswagen semi-destruido de volta para São Paulo, entramos num ônibus e dois dias depois a vida continuou em São Paulo…
Encontrei este slide hoje, guardado há exatos 45 anos e ainda com a cor razoável…
Visão do quarto 208 do Hotel Colonial sobre a cidade de Itu. Nas placas rodoviárias a cidade aparece na cor marrom, característica de cidades históricas.
Perguntei no balcão do hotel quais as “atrações históricas” da cidade e não me souberam informar.
Peguntei então se o hotel fica cheio nos fins de semana, e o que os hóspedes costumam fazer na cidade e recebi a surpreendente resposta: Sim, o hotel está sempre lotado, e os hóspedes na grande maioria não fazem NADA! Ficam o dia inteiro no quarto descansando…
Assim que chegamos, na sexta-feira à tarde, Sandra e eu saimos a pé na direção da praça central, aquela que tem o semáforo e o orelhão gigantes. A praça é gostosa, em frente à Matriz, com bancos confortáveis e bem arborizada, já o semáforo e o orelhão gigante são feios de doer… não deu nem vontade de fotografar.
Nosso jantar foi na companhia dos amigos do grupo “Classic Friends” no Bar do Alemão, tradicional restaurante típico, que lá se encontra desde 1902.
Andando um pouco mais na redondeza encontramos uma simpática igrejinha, com data na fachada de 1728. Vimos também algumas placas de museus.
Amanhã embarcarei para a Alemanha com um grupo de amigos colecionadores de automóveis clássicos, para visitar a maior feira do gênero! Techno-Classica Essen! Serão alqueires e alqueires de carros, peças, literatura, motocicletas, curiosidades a serem explorados!
26th Techno-Classica Essen – 26th – 30th March 2014
World Show for Vintage, Classic and Prestige Automobiles, Motorsport, Motorcycles, Spare Parts, Restauration and World Club Meeting
MESSE ESSEN, Norbertstr. 2, D-45131 Essen
Exhibition area: 120.000 m2 divided into 20 halls and 4 open air areas
Number of exhibitor 2013: more than 1.250 exhibitors from 30 nations, of which are 220 Clubs and Interest Groups
Number of visitors 2013: 193.400 visitors from 41 nations
Não será tarefa para fracos! Será a oportunidade perfeita para minha total recuperação do acidente de motocicleta, e também para treinar um pouco o alemão!
Arthur meu filho e navegador, e eu piloto faturamos mais um “Primeiro Lugar” no 77º Raid MG Club do Brasil, rallye de Regularidade “Volare” do MG Club. O Volare realizou-se em 31 Agosto 2013, mas seu resultado só foi divulgado agora.
O rallye de regularidade MG Club do Brasil Challenge é composto de dois rallies, onde se somam os pontos, o Rallye Volare e o Rallye de Campos do Jordão, que teve também uma prova noturna na sexta-feira.
Na soma de três rallyes, sendo que o rallye noturno não conseguimos fazer, ficamos em 6º lugar!
O domingo em Londres amanheceu não apenas ensolarado, mas cheio de gente preparada para cumprir o dever cívico nas comemorações do dia, com a presença dos “Royals” (família real britânica).
Famílias inteiras nas ruas vestidas nos trinques, e também um enorme desfile de vespas e lambretas.
Ontem, último dia da nossa rápida estadia em Londres, amanheceu glorioso domingo de sol, céu azul e temperatura de 5 graus.
Excelente cenário para passear em Kensington Gardens – Hyde Park.
Lá visitamos uma das mais recentes obras da arquiteta Zaha Hadid, a renovação da Serpentine Sackler Gallery, com o restaurante anexo ‘The Magazine Restaurant”, obra simplesmente impecável, maravilhosa!
Na Serpentine Sackler Gallery, o trabalho misterioso do artista argentino Adrián Villar Rojas!
Com sua acidez e humor característicos, o jornalista Telmo Martino (1931-2013) noticiou em sua coluna social do Jornal da Tarde de 31/8/84 minha viagem a New York em setembro de 1984.
“Abaporu Foundation” é uma brincadeira com o fato de meu pai, Erico Stickel, ter vendido na época o ABAPORU, famosa tela de Tarsila do Amaral, tido como a estrela do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires – MALBA, e distribuido metade do valor da venda entre os filhos.
Eu que estava esperando o resultado da bolsa CAPES – FULBRIGHT de estudos para me aperfeiçoar em Artes nos E.U.A. peguei o dinheiro e me mandei para New York para um ano sabático, foi o dinheiro mais bem gasto!
Em 2005 visitei em Buenos Aires um velho conhecido no MALBA… Meu pai comprou o quadro do Bardi na Galeria Mirante das Artes em 1968, eu convivi com esta tela por quase 20 anos…
Visitamos em Botafogo, no Rio de Janeiro, a Casa Daros, instituição da Daros Latinamerica, uma das mais abrangentes coleções dedicadas à arte contemporânea latino-americana, com sede em Zurique, Suíça. Daros Latinamerica conta com cerca de 1.200 obras, entre pinturas, fotografias, vídeos, esculturas e instalações, de mais de 117 artistas, e segue em expansão.
A Casa Daros é um espaço de arte, educação e comunicação, que ocupa um casarão neoclássico do século XIX, preservado pelo Patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), encontra-se em um terreno de mais de 12 mil metros quadrados, em Botafogo, Rio de Janeiro.
O espaço apresenta exposições da Coleção Daros Latinamerica e tem forte foco em arte e educação – com diversas atividades para o público. Oferece, ainda, uma agenda de seminários e encontros com artistas no auditório, além da biblioteca especializada em arte latino-americana contemporânea, o Espaço de Documentação, o Espaço de Leitura com catálogos de exposições da coleção, restaurante/café e loja.
Minuciosamente restaurada, a Casa Daros é uma jóia européia implantada em Botafogo. Capricho, precisão, bom gosto e execução impecável dão gosto de ver!!
A arquitetura do MAR.
Queria muito conhecer o MAR – Museu de Arte do Rio. Minha curiosidade tinha sido aguçada por documentário na TV onde os arquitetos Bernardes & Jacobsen explicam o partido arquitetônico e a obra. Neste fim de semana de intensas visitas artístico/culturais à maravilhosa cidade do Rio de Janeiro finalmente lá cheguei.
Cheguei e me encantei com a localização do complexo e com o partido arquitetônico. E me decepcionei, por algumas razões:
– A linda cobertura ondulada precisaria ser um pouco maior, para cumprir eficientemente seu papel. Dá a sensação de “cobertor curto”, 15 a 20% maior em área acho que resolveria. Existe até um croquis no site ArcoWeb mostrando uma versão com a cobertura maior.
– A rampa de acesso que desce do prédio novo ao prédio antigo está com muita cara de um apêndice de última hora. Cheira a corte de verbas, é ruim de caminhar e pobre no visual. Poderia ser um dos pontos altos do complexo. No site da ArcoWeb um croquis sugere a rampa em vidro, muito mais interessante.
– Os dois terraços deveriam ser interligados. (humilde opinião…)
– Faltam espaços de descanso na descida dos andares, que poderiam capitalizar no poderoso visual do porto.
– Detalhamento e execução da obra sofríveis.
Almoçamos no restaurante do museu, os banheiros já estão sem manutenção, no banheiro dos homens faltava água, olhando tudo, dá a sensação de corte de verbas, e opção por soluções de construção mais baratas. É uma pena.
Do ponto de vista das exposições, o Museu de Arte do Rio – MAR não deixa a desejar, tudo muito bem feito e bem montado.
O ponto alto é a exposição “imagináRio” sobre a evolução da paisagem carioca, com curadoria de Paulo Herkenhoff.
A tragédia das cidades brasileiras
Estive em Recife, com tempo suficiente para dar um pulo à praça “Marco Zero” no centro histórico. Um rápido reconhecimento revela generoso espaço livre com piso novo, edifícios históricos restaurados e um centro de exposição e venda de artesanatro de primeiríssimo mundo. Um prédio modernoso destoa do conjunto, mas enfim…
A tragédia se verifica a apenas poucos metros dali, onde imperam as ruinas, o lixo, o descaso. Edifícios abandonados, degradação, tristeza.
Ao cruzar as lindas pontes históricas que cruzam braços de rios e canais, somos assaltados pelo brutal cheiro de esgoto.
Não se percebe preocupação com planejamento, urbanismo ou qualquer outra atividade de melhoria que não seja uma ou outra intervenção pontual. O trânsito, à semelhança de São Paulo, caótico.
É uma tristeza ver como locais lindos se perdem, Brasil afora, por total incompetência de todos nós brasileiros.
A rodovia Antonio Lacerda Braga no Paraná liga as cidades de Porto Amazonas a Campo do Tenente, com a cidade de Lapa no meio do caminho.
Lá encontrei esta ponte metálica, de uma única via, sobre o Rio Iguaçú. Meio maltratada, enferrujada, e com um pilar quebrado… Manutenção nunca foi o forte do Estado brasileiro…