Mr. Natural sabe tudo! R. Crumb & F. Stickel #fiqueemcasa
cidade
30 de março de 2020
entenderam?
é isso, por fernando stickel [ 20:27 ]
26 de março de 2020
coronavírus
A crise do coronavírus já infectou milhões ao redor do mundo, matou milhares e colocou milhões em quarentena, como a Sandra e eu que já estamos há uma semana fechados dentro de casa…
O desenho é de R. Crumb, o STAY HOME é meu…
é isso, por fernando stickel [ 18:22 ]
11 de março de 2020
antonio diederichsen
Um amigo me enviou esta foto de uma placa em homenagem ao meu tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), irmão do meu avô Ernesto Diederichsen, e empreendedor em Ribeirão Preto, SP.
Ele construiu o Edifício Diederichsen em 1936, onde foi originalmente inaugurada a famosa Choperia Pinguim. O edifício é tombado, legítimo representante do estilo Art-Deco.
Na placa está escrito:
Edifício Diederichsen
A Antonio Diederichsen
Grande benemérito desta cidade e propulsionador do seu progresso, homenagem do povo de Ribeirão Preto
20-12-1936
A Choperia Pinguim mudou-se para a esquina oposta ao Edifício Diederichsen.
Antonio Diederichsen nasceu em 01 de agosto de 1875, em São Paulo, filho de Bernhard Diederichsen e Anna da Rocha Leão. Iniciou os seus estudos básicos no Colégio Brasileiro-Alemão e os concluiu na Alemanha.
Retornando ao Brasil trabalhou com o pai, fabricante de vinho e chá, na Fazenda Morumbi, mas após uma praga nos vinhedos retornou à Alemanha para cursar Agronomia. Formado, veio trabalhar na Fazenda Santa Adelaide, de propriedade de seu tio Arthur Diederichsen.
Na ocasião, foi anunciada a falência do Banco Construtor e Auxiliar de Santos, que possuía, em Ribeirão Preto, uma oficina mecânica, uma fundição e uma serraria.
Diederichsen interessou-se por esse espólio e propôs sociedade a João Hibbeln, que era o seu depositário. A empresa foi constituída e começou na esquina das ruas José Bonifácio com São Sebastião, com a razão social de “Diederichsen & Hibbeln”.
O negócio se desenvolveu a contento, pois abriram a seção de ferragens e, em virtude do desenvolvimento da serraria, a firma mudou-se para a Vila Tibério. O horário era das 6,00 até às 21,00 horas. Em 1916, com o advento da 1a. Grande Guerra, a sociedade se dissolveu e entendeu Diederichsem de dar participação para os seus auxiliares diretos Manoel Pena, Germano Reinel da Silva e Guido Gambini.
O progresso e a cidade exigiram a expansão dos negócios e, assim foi construído o edifício do Antigo Banco Construtor, na esquina das ruas Saldanha Marinho e Américo Brasiliense. Antigo Banco Construtor era o nome de fantasia e se consagrou como a maior casa de materiais de construção da região. Sua diversidade de produtos era enorme. Ia do básico ao acabamento. Toda a região acorria para adquirir esses materiais. Diederichsen igualmente dotou a cidade de um moderno edifício construído no estilo Art-Deco, compreendendo o trecho da rua Alvares Cabral, com 150 metros de fachada e 3.750 m2 de área construída, entre a rua Gal. Osório e a São Sebastião, com locais para escritórios, apartamento, Hotel, restaurante, lojas e cafés.
Parte da construção ocupou a antiga residência do chefe político do PRP, Cel. Quinzinho da Cunha Junqueira. Ainda objetivando dotar a cidade de melhoramentos, em 1947, Diederichsen resolveu construir o edifício onde se instalou o Hotel Umuarama, inaugurado em 20 de janeiro de 1951. Ainda como desenvolvimento de suas atividades mercantis, Diederichsen, em 1922, passou a representar a empresa Byington & Cia., concessionária Chevrolet. Em 1934, a empresa Diederichsen & Cia. passou a vender os veículos da Ford e, 30 anos depois, com o nome de Cia. Comércio Antonio Diederichsen passou a ser concessionária Volkswagem. Já no ínício da década de 1950, agravou a diabetes de Diederichsen, que acabou falecendo no dia 30 de setembro de 1955.
Antonio Diederichsen nunca casou e não tinha herdeiros, deixou sua fortuna para a Santa Casa. Minha mãe se lembra bem do tio, que vinha a são Paulo ao menos uma vez por ano, muito gentil e simpático era querido por todos.
Mais informações sobre a família aqui.
é isso, por fernando stickel [ 3:46 ]
8 de fevereiro de 2020
modular delta
Foto Nelson Kon
Os Edifícios Modular Delta I e II fazem parte de um conjunto de obras que o arquiteto Abrahão Sanovicz projetou para a construtora Formaespaço no início da década de 1970 – os Modulares. Os edifícios foram pensados para serem implantados em terrenos típicos na cidade de São Paulo, a partir do conceito de planta livre. Procurou-se racionalizar a construção pela escolha formal – duas lâminas paralelas entre si – e pela modulação estrutural, permitindo maior reaproveitamento da forma e a padronização das dimensões das diversas partes da estrutura.
Abrahão Velvu Sanovicz (1933-1999), arquiteto formado em 1958 na FAUUSP, membro da “Escola Paulista”, geração de ouro da arquitetura paulista, projetou e construiu relevantes edifícios habitacionais, culturais, educacionais, de serviço e infraestruturais. Ainda jovem, foi aluno da Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM e estagiário do escritório do designer Marcello Nizzoli em Milão, legando trabalhos nas áreas de artes plásticas – em especial, desenho e gravura – e design de marcas e produtos.
O Modular Delta hoje, com a placa da construtora que está restaurando as fachadas. O bloco azul já está quase pronto e iniciam-se os trabalhos no bloco verde.
Foto Nelson Kon
Foto Nelson Kon
Foto Nelson Kon
O condomínio está em plena reforma, eu me voluntarizei para fazer parte do Conselho Consultivo e ajudar a síndica na reforma… Agora vai!!!!
é isso, por fernando stickel [ 21:15 ]
29 de agosto de 2019
eletricidade no modular delta
A nova entrada de energia para o Condomínio Modular Delta exigiu um novo poste, armário, tubulações, caixas de passagem, etc… Foi uma reforma cara, de longa duração, cheia de burocracia mas absolutamente necessária e uma das mais importantes dos últimos anos.
Novas caixas de passagem na garagem.
A instalação antiga conviveu com a nova durante vários meses.
Os quadros antigos cederam lugar a relógios modernos.
é isso, por fernando stickel [ 9:08 ]
19 de agosto de 2019
caracol
Fomos ao Bar Caracol no centro dev São Paulo. Som excelente, arquitetura muito bonita, foi uma excelente experiência!
é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]
2 de junho de 2019
vila nova conceição
Passeio pela Vila Nova Conceição com Jimmy & Bolt.
é isso, por fernando stickel [ 18:50 ]
16 de dezembro de 2018
centro são paulo
O centro de São Paulo visto do Terraço Itália.
é isso, por fernando stickel [ 17:17 ]
16 de dezembro de 2018
fotos no ibirapuera
Boas fotos no Ibirapuera!
é isso, por fernando stickel [ 12:18 ]
13 de dezembro de 2018
fumaça da brahma
Nos final dos anos 60 a Brahma tinha uma fábrica no bairro do Paraiso, perto da Catedral Ortodoxa.
Havia uma chaminé que expelia fumaça branca 24 horas/dia, e eu fascinado por aquela imagem, planejava filmá-la, ao estilo Andy Warhol, plano fixo, pelo menos uns 20 minutos de fumaça…
Nunca realizei o projeto, o prédio foi demolido na década de 90. Hoje me arrependo por não ter acreditado, ido à luta e feito o filme…
é isso, por fernando stickel [ 19:33 ]
5 de outubro de 2018
dois clássicos
Dois clássicos.
Na arquitetura um conjunto de quatro sobrados geminados, projeto de Vilanova Artigas na Rua Sampaio Vidal em São Paulo.
No design, Mercedes-Benz 280SL “Pagoda”, projeto de Paul Bracq.
é isso, por fernando stickel [ 16:16 ]
8 de maio de 2018
voltei à fauusp
Depois de muitos anos voltei à FAUUSP, onde estudei de 1969 a 1973!
Descobri que o nosso prédio se chama “Edifício Vilanova Artigas” em homenagem ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas.
A querida biblioteca!
é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]
12 de dezembro de 2017
modular delta
Condomínio Modular Delta visto de cima, prédios azul e verde. Pintura em péssimo estado…
é isso, por fernando stickel [ 12:07 ]
22 de outubro de 2017
ibirapuera
A natureza é a melhor artista!
Lindas cores no Ibirapuera.
é isso, por fernando stickel [ 8:26 ]
17 de julho de 2017
um cavalheiro simpático
No último domingo Sandra e eu terminávamos o almoço, já tomando o cafezinho instalados na mesa de calçada do restaurante L’Antica Bottega di Segio Arno no Itaim, quando um senhor, (ou seria um rapaz…) alto, bem apessoado, de mais ou menos a minha idade atravessou a rua, se aproximou de nós e foi logo dizendo:
– Eles são a melhor companhia!.. apontando para os nossos cães Jimmy, no colo da Sandra e Bolt, aninhado em baixo da mesa.
Começamos a conversar e ele contou que chorou muito nos últimos seis meses por conta da morte do seu cão Golden Retriever, contou que teve vários e que sempre sofreu muito com a morte deles, e então eu notei que ele tinha no bolso da camisa um porta-charutos de couro, e perguntei:
– O que você leva aí?
Ele abriu o porta-charutos e me pediu para tirar o charuto de dentro, um belíssimo Montecristo Medio Corona 80 Aniversario, e perguntou:
– Você fuma?
– Sim… quando dá…
– Então pega, é seu, mas só se for fumar mesmo!
– Mas é claro, muito obrigado!
Acendi o belo cubano, que acabei fumando na volta a pé que damos ao redor do quarteirão com os cachorros após o almoço. Por descuido não perguntei seu nome, mas fica aqui mais uma vez o agradecimento ao simpaticissimo cavalheiro.
Se alguém tiver idéia de quem possa ser esta gentil criatura, me esclareça por favor!
é isso, por fernando stickel [ 17:46 ]
8 de março de 2017
faleceu julia campos
Fotografei a Julia dia 4 Fevereiro 2011, ocasião em que recebeu homenagem da Prefeitura na Casa de Cultura da Brasilândia.
No Dia Internacional da Mulher, homenageio uma mulher especial:
Júlia Campos nascida em 1965 na Vila Brasilândia em São Paulo, demonstrava desde criança seu amor à sétima arte.
Ela e o irmão Amaro gravavam histórias em fitas cassete para apresentar às crianças do bairro. Julia também participou de alguns comerciais de produtos.
Trabalhou como free-lance, produziu casting de elenco e até atuou como cabeleireira. O curso de cinema no SENAI foi o catalisador de sua carreira de cineasta.
Fundou com o marido a Brasilândia Filmes em 2007, ano em que deu vida ao seu primeiro curta-metragem “A loira do banheiro”, com a participação de moradores da comunidade.
Em 2010 nasceu o documentário “DNA da Brasilândia e suas histórias”, realizado pela Fundação Stickel em parceria com a Brasilândia Filmes. A Subprefeitura Freguesia/Brasilândia ofereceu o espaço da Casa de Cultura da Brasilândia para a realização do curso.
Júlia e os 18 participantes do curso foram às ruas da Brasilândia para documentar a história do bairro e entrevistaram vários moradores com mais de 50 anos de Brasa. O vídeo conta a história do bairro, através destas pessoas que testemunharam o desenvolvimento e a transformação da Vila Tiro ao Pombo em Vila Brasilândia.
Júlia Campos teve um AVC e faleceu precocemente aos 46 anos em 2011, poucos dias após receber homenagem da Câmara Municipal de São Paulo nas comemorações dos 64 anos do bairro da Brasilândia.
Recebendo a homenagem de Eliseu Gabriel
é isso, por fernando stickel [ 16:29 ]
22 de fevereiro de 2017
não à pichação
Quero deixar registrada minha posição na polêmica que surgiu quando o novo prefeito de São Paulo, João Doria, iniciou sua batalha contra os pichadores, algumas semanas atrás:
“Depredadores do patrimonio público ou privado agem ao arrepio da lei, sejam eles “artistas”; “grafiteiros”; “pichadores”, “pixadores”; “manifestantes”; “militantes”; “políticos” e quetais.
Usem eles letras escritas, rabiscadas ou pintadas, em línguas conhecidas ou exóticas, utilizando baldes de tinta, broxas, sprays, picaretas, o diabo. Ao aplicar sua sujeira sobre monumentos, edifícios públicos ou privados, pontes, casas, viadutos, muros, pontos de onibus ou ruas, a dois metros de altura ou a 200 metros de altura, são simplesmente CRIMINOSOS.
Caso os vandalos atuem com motivação política, deverão ser tratados ainda com mais rigor, pois o “ser político” tem a obrigação de ser mais informado sobre seus direitos e deveres que o cidadão iletrado.
Ah sim! O resultado do “trabalho” dos criminosos, ou seja, sua “obra” deverá ser erradicada, sem perdão, pois arte NÃO é.
Ao contrário, grafitis executados em empenas ou quaisquer outras áreas públicas e ou privadas, com autorização dos respectivos proprietários/administradores são manifestações legítimas e devem ser incentivadas. Estas sim são ARTE.”
é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]
14 de janeiro de 2017
corte de árvore
Esta gigantesca árvore no Condomínio Modular Delta teve que ser sacrificada, pois morreu de velhice… Foi secando de cima pra baixo, os galhos foram caindo, o perigo de um acidente iminente.
Ainda assim, o corte de uma árvore é uma tristeza para mim…
Mas a vida segue…