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...desde janeiro de 2003

cidade

entenderam?


Mr. Natural sabe tudo! R. Crumb & F. Stickel #fiqueemcasa

é isso, por fernando stickel [ 20:27 ]

coronavírus


A crise do coronavírus já infectou milhões ao redor do mundo, matou milhares e colocou milhões em quarentena, como a Sandra e eu que já estamos há uma semana fechados dentro de casa…
O desenho é de R. Crumb, o STAY HOME é meu…

é isso, por fernando stickel [ 18:22 ]

antonio diederichsen


Um amigo me enviou esta foto de uma placa em homenagem ao meu tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), irmão do meu avô Ernesto Diederichsen, e empreendedor em Ribeirão Preto, SP.
Ele construiu o Edifício Diederichsen em 1936, onde foi originalmente inaugurada a famosa Choperia Pinguim. O edifício é tombado, legítimo representante do estilo Art-Deco.

Na placa está escrito:
Edifício Diederichsen
A Antonio Diederichsen
Grande benemérito desta cidade e propulsionador do seu progresso, homenagem do povo de Ribeirão Preto
20-12-1936


A Choperia Pinguim mudou-se para a esquina oposta ao Edifício Diederichsen.


Antonio Diederichsen nasceu em 01 de agosto de 1875, em São Paulo, filho de Bernhard Diederichsen e Anna da Rocha Leão. Iniciou os seus estudos básicos no Colégio Brasileiro-Alemão e os concluiu na Alemanha.

Retornando ao Brasil trabalhou com o pai, fabricante de vinho e chá, na Fazenda Morumbi, mas após uma praga nos vinhedos retornou à Alemanha para cursar Agronomia. Formado, veio trabalhar na Fazenda Santa Adelaide, de propriedade de seu tio Arthur Diederichsen.

Na ocasião, foi anunciada a falência do Banco Construtor e Auxiliar de Santos, que possuía, em Ribeirão Preto, uma oficina mecânica, uma fundição e uma serraria.

Diederichsen interessou-se por esse espólio e propôs sociedade a João Hibbeln, que era o seu depositário. A empresa foi constituída e começou na esquina das ruas José Bonifácio com São Sebastião, com a razão social de “Diederichsen & Hibbeln”.

O negócio se desenvolveu a contento, pois abriram a seção de ferragens e, em virtude do desenvolvimento da serraria, a firma mudou-se para a Vila Tibério. O horário era das 6,00 até às 21,00 horas. Em 1916, com o advento da 1a. Grande Guerra, a sociedade se dissolveu e entendeu Diederichsem de dar participação para os seus auxiliares diretos Manoel Pena, Germano Reinel da Silva e Guido Gambini.

O progresso e a cidade exigiram a expansão dos negócios e, assim foi construído o edifício do Antigo Banco Construtor, na esquina das ruas Saldanha Marinho e Américo Brasiliense. Antigo Banco Construtor era o nome de fantasia e se consagrou como a maior casa de materiais de construção da região. Sua diversidade de produtos era enorme. Ia do básico ao acabamento. Toda a região acorria para adquirir esses materiais. Diederichsen igualmente dotou a cidade de um moderno edifício construído no estilo Art-Deco, compreendendo o trecho da rua Alvares Cabral, com 150 metros de fachada e 3.750 m2 de área construída, entre a rua Gal. Osório e a São Sebastião, com locais para escritórios, apartamento, Hotel, restaurante, lojas e cafés.

Parte da construção ocupou a antiga residência do chefe político do PRP, Cel. Quinzinho da Cunha Junqueira. Ainda objetivando dotar a cidade de melhoramentos, em 1947, Diederichsen resolveu construir o edifício onde se instalou o Hotel Umuarama, inaugurado em 20 de janeiro de 1951. Ainda como desenvolvimento de suas atividades mercantis, Diederichsen, em 1922, passou a representar a empresa Byington & Cia., concessionária Chevrolet. Em 1934, a empresa Diederichsen & Cia. passou a vender os veículos da Ford e, 30 anos depois, com o nome de Cia. Comércio Antonio Diederichsen passou a ser concessionária Volkswagem. Já no ínício da década de 1950, agravou a diabetes de Diederichsen, que acabou falecendo no dia 30 de setembro de 1955.

Antonio Diederichsen nunca casou e não tinha herdeiros, deixou sua fortuna para a Santa Casa. Minha mãe se lembra bem do tio, que vinha a são Paulo ao menos uma vez por ano, muito gentil e simpático era querido por todos.

Mais informações sobre a família aqui.

é isso, por fernando stickel [ 3:46 ]

modular delta


Foto Nelson Kon
Os Edifícios Modular Delta I e II fazem parte de um conjunto de obras que o arquiteto Abrahão Sanovicz projetou para a construtora Formaespaço no início da década de 1970 – os Modulares. Os edifícios foram pensados para serem implantados em terrenos típicos na cidade de São Paulo, a partir do conceito de planta livre. Procurou-se racionalizar a construção pela escolha formal – duas lâminas paralelas entre si – e pela modulação estrutural, permitindo maior reaproveitamento da forma e a padronização das dimensões das diversas partes da estrutura.


Abrahão Velvu Sanovicz (1933-1999), arquiteto formado em 1958 na FAUUSP, membro da “Escola Paulista”, geração de ouro da arquitetura paulista, projetou e construiu relevantes edifícios habitacionais, culturais, educacionais, de serviço e infraestruturais. Ainda jovem, foi aluno da Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM e estagiário do escritório do designer Marcello Nizzoli em Milão, legando trabalhos nas áreas de artes plásticas – em especial, desenho e gravura – e design de marcas e produtos.


O Modular Delta hoje, com a placa da construtora que está restaurando as fachadas. O bloco azul já está quase pronto e iniciam-se os trabalhos no bloco verde.


Foto Nelson Kon


Foto Nelson Kon


Foto Nelson Kon


O condomínio está em plena reforma, eu me voluntarizei para fazer parte do Conselho Consultivo e ajudar a síndica na reforma… Agora vai!!!!

é isso, por fernando stickel [ 21:15 ]

eletricidade no modular delta


A nova entrada de energia para o Condomínio Modular Delta exigiu um novo poste, armário, tubulações, caixas de passagem, etc… Foi uma reforma cara, de longa duração, cheia de burocracia mas absolutamente necessária e uma das mais importantes dos últimos anos.


Novas caixas de passagem na garagem.


A instalação antiga conviveu com a nova durante vários meses.


Os quadros antigos cederam lugar a relógios modernos.

é isso, por fernando stickel [ 9:08 ]

caracol


Fomos ao Bar Caracol no centro dev São Paulo. Som excelente, arquitetura muito bonita, foi uma excelente experiência!

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

vila nova conceição


Passeio pela Vila Nova Conceição com Jimmy & Bolt.

é isso, por fernando stickel [ 18:50 ]

centro são paulo


O centro de São Paulo visto do Terraço Itália.

é isso, por fernando stickel [ 17:17 ]

fotos no ibirapuera


Boas fotos no Ibirapuera!

é isso, por fernando stickel [ 12:18 ]

fumaça da brahma

Nos final dos anos 60 a Brahma tinha uma fábrica no bairro do Paraiso, perto da Catedral Ortodoxa.
Havia uma chaminé que expelia fumaça branca 24 horas/dia, e eu fascinado por aquela imagem, planejava filmá-la, ao estilo Andy Warhol, plano fixo, pelo menos uns 20 minutos de fumaça…
Nunca realizei o projeto, o prédio foi demolido na década de 90. Hoje me arrependo por não ter acreditado, ido à luta e feito o filme…

é isso, por fernando stickel [ 19:33 ]

dois clássicos


Dois clássicos.
Na arquitetura um conjunto de quatro sobrados geminados, projeto de Vilanova Artigas na Rua Sampaio Vidal em São Paulo.
No design, Mercedes-Benz 280SL “Pagoda”, projeto de Paul Bracq.

é isso, por fernando stickel [ 16:16 ]

voltei à fauusp


Depois de muitos anos voltei à FAUUSP, onde estudei de 1969 a 1973!


Descobri que o nosso prédio se chama “Edifício Vilanova Artigas” em homenagem ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas.


A querida biblioteca!

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

modular delta

Condomínio Modular Delta visto de cima, prédios azul e verde. Pintura em péssimo estado…

é isso, por fernando stickel [ 12:07 ]

ibirapuera


A natureza é a melhor artista!
Lindas cores no Ibirapuera.

é isso, por fernando stickel [ 8:26 ]

um cavalheiro simpático


No último domingo Sandra e eu terminávamos o almoço, já tomando o cafezinho instalados na mesa de calçada do restaurante L’Antica Bottega di Segio Arno no Itaim, quando um senhor, (ou seria um rapaz…) alto, bem apessoado, de mais ou menos a minha idade atravessou a rua, se aproximou de nós e foi logo dizendo:
– Eles são a melhor companhia!.. apontando para os nossos cães Jimmy, no colo da Sandra e Bolt, aninhado em baixo da mesa.
Começamos a conversar e ele contou que chorou muito nos últimos seis meses por conta da morte do seu cão Golden Retriever, contou que teve vários e que sempre sofreu muito com a morte deles, e então eu notei que ele tinha no bolso da camisa um porta-charutos de couro, e perguntei:
– O que você leva aí?
Ele abriu o porta-charutos e me pediu para tirar o charuto de dentro, um belíssimo Montecristo Medio Corona 80 Aniversario, e perguntou:
– Você fuma?
– Sim… quando dá…
– Então pega, é seu, mas só se for fumar mesmo!
– Mas é claro, muito obrigado!

Acendi o belo cubano, que acabei fumando na volta a pé que damos ao redor do quarteirão com os cachorros após o almoço. Por descuido não perguntei seu nome, mas fica aqui mais uma vez o agradecimento ao simpaticissimo cavalheiro.
Se alguém tiver idéia de quem possa ser esta gentil criatura, me esclareça por favor!

é isso, por fernando stickel [ 17:46 ]

faleceu julia campos


Fotografei a Julia dia 4 Fevereiro 2011, ocasião em que recebeu homenagem da Prefeitura na Casa de Cultura da Brasilândia.

No Dia Internacional da Mulher, homenageio uma mulher especial:

Júlia Campos nascida em 1965 na Vila Brasilândia em São Paulo, demonstrava desde criança seu amor à sétima arte.

Ela e o irmão Amaro gravavam histórias em fitas cassete para apresentar às crianças do bairro. Julia também participou de alguns comerciais de produtos.

Trabalhou como free-lance, produziu casting de elenco e até atuou como cabeleireira. O curso de cinema no SENAI foi o catalisador de sua carreira de cineasta.

Fundou com o marido a Brasilândia Filmes em 2007, ano em que deu vida ao seu primeiro curta-metragem “A loira do banheiro”, com a participação de moradores da comunidade.

Em 2010 nasceu o documentário “DNA da Brasilândia e suas histórias”, realizado pela Fundação Stickel em parceria com a Brasilândia Filmes. A Subprefeitura Freguesia/Brasilândia ofereceu o espaço da Casa de Cultura da Brasilândia para a realização do curso.

Júlia e os 18 participantes do curso foram às ruas da Brasilândia para documentar a história do bairro e entrevistaram vários moradores com mais de 50 anos de Brasa. O vídeo conta a história do bairro, através destas pessoas que testemunharam o desenvolvimento e a transformação da Vila Tiro ao Pombo em Vila Brasilândia.

Júlia Campos teve um AVC e faleceu precocemente aos 46 anos em 2011, poucos dias após receber homenagem da Câmara Municipal de São Paulo nas comemorações dos 64 anos do bairro da Brasilândia.


Recebendo a homenagem de Eliseu Gabriel

é isso, por fernando stickel [ 16:29 ]

não à pichação

Quero deixar registrada minha posição na polêmica que surgiu quando o novo prefeito de São Paulo, João Doria, iniciou sua batalha contra os pichadores, algumas semanas atrás:

“Depredadores do patrimonio público ou privado agem ao arrepio da lei, sejam eles “artistas”; “grafiteiros”; “pichadores”, “pixadores”; “manifestantes”; “militantes”; “políticos” e quetais.

Usem eles letras escritas, rabiscadas ou pintadas, em línguas conhecidas ou exóticas, utilizando baldes de tinta, broxas, sprays, picaretas, o diabo. Ao aplicar sua sujeira sobre monumentos, edifícios públicos ou privados, pontes, casas, viadutos, muros, pontos de onibus ou ruas, a dois metros de altura ou a 200 metros de altura, são simplesmente CRIMINOSOS.

Caso os vandalos atuem com motivação política, deverão ser tratados ainda com mais rigor, pois o “ser político” tem a obrigação de ser mais informado sobre seus direitos e deveres que o cidadão iletrado.

Ah sim! O resultado do “trabalho” dos criminosos, ou seja, sua “obra” deverá ser erradicada, sem perdão, pois arte NÃO é.

Ao contrário, grafitis executados em empenas ou quaisquer outras áreas públicas e ou privadas, com autorização dos respectivos proprietários/administradores são manifestações legítimas e devem ser incentivadas. Estas sim são ARTE.”

é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]

corte de árvore


Esta gigantesca árvore no Condomínio Modular Delta teve que ser sacrificada, pois morreu de velhice… Foi secando de cima pra baixo, os galhos foram caindo, o perigo de um acidente iminente.


Ainda assim, o corte de uma árvore é uma tristeza para mim…


Mas a vida segue…

é isso, por fernando stickel [ 13:59 ]