
New York, Eu te Amo, (New York, I Love You)
Gostei muito deste filme, por várias razões.
Ele é feito de vários segmentos, escritos e/ou dirigidos por diferentes diretores, que parecem combinar entre si não extrapolar, não privilegiar a vertente da política, das minorias excluidas, da corrupção ou do crime, recursos extremamente fáceis de usar e repetitivos em filmes que tem New York como tema.
Todos os segmentos se mantém no âmbito das relações humanas e do amor, abordando as diferentes etnias, religiões, profissões, idades e sexos dos personagens, a música, arte, enfim, o retrato fiel do caldeirão que é New York.
Lembrei muito do meu filho Arthur, que levei a New York pela primeira vez em Janeiro 2009, para comemorar seu aniversário de 14 anos, pois quase que o filme poderia ser um “cadastro” dos locais, climas e situações que vivemos naquela semana.
O filme passa ao espectador a mágica da cidade, seus locais emblemáticos, os fumantes do lado de fora dos restaurantes, o metrô, os taxis, Chinatown, Brooklyn Bridge, o apartamento do músico, o loft do artista, etc… e de certa forma como tudo isso está orgânicamente conectado nas eletrizantes relações que constroem um único, complexo e fascinante organismo, The Big Apple.
Atores excelentes como Julie Christie, Andy Garcia, Eli Wallach, Natalie Portman, John Hurt e vários desconhecidos (para mim) se mesclam com surpresa, humor, drama e poesia.