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arte

babinski na fundação stickel


O grande artista Maciej Babinski em sua exposição “Retratos Eriçados” no Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural, com curadoria de Agnaldo Farias e Fernando Stickel.


Os grandes Mestres, Evandro Carlos Jardim e Maciej Babinski!


Babinski e Lidia ladeados por Paula e Luis Antonio Nogueira.


Minha mãe Martha com o artista.

é isso, por fernando stickel [ 12:49 ]

babinski na fundação stickel


No próximo sábado 7 Setembro 2019, o grande mestre Maciej Babinski mostra aos 88 anos de idade vigor e criatividade únicos, na exposição “Retratos Eriçados”, de vibrantes aquarelas inéditas e pinturas de grandes dimensões, na Espaço Fundação Stickel, das 11 às 15h R. Nova Cidade 195 – Vila Olímpia
Veja aqui informações adicionais.


Babinski, sua mulher Lidia e Agnaldo Farias, na visita que Agnaldo e eu fizemos ao casal em sua casa em Várzea Alegra, CE em 9 e 10 de Julho 2019.

é isso, por fernando stickel [ 23:47 ]

entorno de nós

é isso, por fernando stickel [ 9:26 ]

expografia babinski


Durante minha carreira de arquiteto/artista plástico fiz informalmente inúmeros projetos de artes gráficas, curadoria e expografia, principalmente para amigos como Cassio Michalany e para mim mesmo, e mais recentemente para inúmeras exposições da Fundação Stickel.

No caso da exposição de Maciej Babinski “Retratos Eriçados” no Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural, inaugurada em 7 Setembro 2019, o trabalho exigiu uma postura mais cuidadosa e formal, com levantamento preciso do espaço de exposição, desenhos detalhados, escolha de cor para pintura das paredes, etc…
O interessante neste caso foi a adequação perfeita do primeiro “insight” que tive sobre a montagem da exposição ainda no estúdio do artista em Várzea Alegre CE, na visita que Agnaldo Farias e eu fizemos ao artista, ao espaço real, o que foi confirmado pelo projeto definitivo.


A escolha da cor amarela para as paredes foi uma decorrência da visita ao Ceará, onde a paisagem é quente, assim como os “Retratos Eriçados”…


Finalmente a sinalização da exposição e sua divulgação.

é isso, por fernando stickel [ 20:51 ]

joana na fundação


Minha sobrinha Joana Stickel prepara o lançamento de sua coleção para Massa Branca no Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural.


A inauguração.


Lelé Chamma, pai da artista, Joana, Marcelo Botter e eu.

é isso, por fernando stickel [ 18:10 ]

babinski no ceará


Agnaldo Farias e eu fomos recebidos pela Lidia e pelo Babinski em sua casa de Varzea Grande no Ceará, para preparar a exposição na Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 11:23 ]

who’s not behaving?

people
Jenny Holzer: Truisms

é isso, por fernando stickel [ 12:20 ]

monet


O Musée de l’Orangerie é dessas coisas eternas, maravilhosas, porque entre outras preciosidades que abriga, é a casa permanente das Nymphéas de Claude Monet (1840-1926)

é isso, por fernando stickel [ 22:50 ]

calder-picasso


No Musée Picasso Paris a maravilhosa exposição Calder-Picasso 

é isso, por fernando stickel [ 22:23 ]

dia do ceramista na fundação


Renata Cook, minha ex-aluna e eu, no Dia do Ceramista – 28 Maio, quando a Fundação Stickel, em parceria com a associação Paulista Viva e a Galeria Central homenagearam os ceramistas em evento no Espaço Fundação Stickel.


Com Marisa Ota.

é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]

fundação na feira parte


A Fundação Stickel participou da Feira Parte, com trabalhos de seus alunos dos cursos gratuitos de fotografia.


A noite da inauguração.

é isso, por fernando stickel [ 18:03 ]

exposição alunos


Visita de educadores e alunos dos cursos gratuitos promovidos pela Fundação Stickel à exposição inaugural do novo Espaço Fundação Stickel na R. Nova Cidade 195, Vila Olímpia.


A aluna Djanira assiste ao seu depoimento em vídeo.

é isso, por fernando stickel [ 23:23 ]

Meu amigo Abbondio chamou hoje minha atenção para este texto de Monteiro Lobato (1882-1948) escrito há quase um século atrás.
O Brasil pouco mudou, e nada indica que mudará, infelizmente…
Uma das maiores cargas tributárias do planeta, e serviços públicos de quinta categoria parece ser a sina dos brasileiros… Leia:

NOVO GULLIVER

Há lembranças da meninice que jamais se apagam do cérebro
adulto, mesmo quando esse receptador de impressões não consegue,
por fraqueza senil, reter as da véspera. Lembro-me de um cromo de
vivas cores, visto aos cinco anos, reclame da linha de coser Coat’s e
não me lembro dos desenhos alegóricos a Cristo publicados nos jornais
na última sexta-feira santa. Representava esse cromo um gigante
estirado à borda do mar e enleado de mil fios de linha Coat’s; em redor
formigava a legião dos pigmeus amarradores. De mãos à cintura, muito
contentezinhos, confundiam a imobilidade do gigante, conseqüência do
bom sono que dormia, com a imobilidade da mosca enleada por mil
voltas da teia de aranha.
Mais tarde, quando chegou o belo tempo dos livros de Grimn,
Andersen, Ségur e outros maravilhadores da imaginação infantil travei
conhecimento com Jonathan Swift e tive a explicação do meu cromo
de Coat. Representava Gulliver no país de Lilipute, amarrado durante o
sono de mil cordas liliputianas. Mas Gulliver acordou, estirou os
músculos e com um simples espreguiçamento rompeu, com grande
assombro dos locais, toda a amarrilhoca que o prendia.
Quem trepa a um Corcovado imaginário e de lá procura ver em
conjunto o Brasil, espanta-se da sua atitude. É um gigante deitado e
amarrado. Mas não dorme; ofega com a respiração opressa e faz
descoordenados movimentos convulsivos para romper o cordame
enleador.
O Gulliver sul-americano principiou a ser amarrado pelos
portugueses, quando Portugal descobriu que em suas veias circulava
ouro, o sangue amarelo; e desd’aí até hoje os homens do cipó, vulgo
homens de governo, outra coisa não fizeram, federal, estadual,
municipalmente, senão dobrar cipós, cordas e fios de arame sobre seus
membros para que, a salvo de pontapés, possam sugá-lo com as suas
trombinhas de percevejo.
Portugal só organizou uma coisa no Brasil-colônia: o Fisco, isto é,
o sistema de cordas que amarram para que a tromba percevejante
sugue sem embaraços. Quem lê as cartas régias e mais literatura
metropolitana enche-se de assombro diante do maquiávelico engenho
luso na criação de cordas. Cordas trançadas de dois, de três, de quatro,
de dez; cordas de cânhamo, de crina, de tucum, de tripa; cordas
estrangulatórias de espremer o sangue amarelo e cordas de enforcar.
E assim foi até que um português de gênio impulsivo se condoeu
da triste sorte do gigante e cortou o cordão umbilical que o prendia à
Metrópole, corda mestra, corda mãe de toda a linda coleção de cordas
fiscais secundárias. E o gigante respirou e viveu feliz, sobretudo no
meio século de “compreensão” que o magnânimo filho do primeiro
Pedro houve por bem outorgar-lhe.
Mas não há felicidade que dure mais de meio século. Uns
bacharéis formados pela universidade da Lua e uns generais tentados
pela serpente da traição implicaram-se com a velhice do príncipe
magnânimo, acusaram-no de saber quatorze línguas, de assistir a
exames de meninos, de boicotar com um célebre lápis azul os maus
juízes, em vez de fazer as coisas interessantes que, quatrienalmente
postos no lugar do velho sábio, eles, bacharéis e generais, fariam. E
deportaram-no; meteram-no a bordo dum mau navio e:
— Vai ninar os netos de Victor Hugo. Tu não entendes de lidar
com o gigante.
O bom velho partiu e os bacharéis e generais, a olharem-se uns
para outros, sorridentes e gozosos, tomaram conta da casa.
Não diremos aqui das conseqüências inúmeras da mudança; basta
que as sintamos todos os dias como o suplício da gota d’água; diremos
somente da coisa capital que a república fez, faz e continuará a fazer.
Estomagada com a liberdade de movimentos do bom gigante, resolveu
amarrá-lo de novo. Foi às cartas régias da Metrópole e ressuscitou uma
a uma todas as cordas e cipós fiscais rompidos pelos Pedros;
recompô-las e começou a enlear pachorrentamente o pobre Gulliver.
Amarra os braços, amarra as pernas, amarra as mãos; amarra,
amordaça a boca para que não grite — e foi-se a Constituição; amarra,
venda os olhos para que não veja — e lá se foi a imprensa.
Sobre o corpo de Gulliver desceram todos os arrochos. Não
bastaram os cipós e cordas de invenção lusa; importaram-se cabos de
aço, torniquetes complicadíssimos, borzeguins medievais, remodelados
pela engenhosidade moderna. O Fisco tornou-se o objetivo supremo da
república, a meta de todas as suas altas cogitações. Anualmente se
reúnem, durante meses, centenas de técnicos cuja função é uma só:
inventar novas torturas fiscais, novos aparelhos de sarjar as carnes e
extorquir sangue à vítima.
Gulliver estertora. Todas as suas forças emprega-as em
defender-se das cordas e ventosas que o Congresso torce e engenha. O
Santo Ofício virou um marquês de Sade repartido em bancadas; não se
contenta em tirar sangue, há que tirá-lo da maneira mais dolorosa, da
maneira mais incômoda, da maneira mais lesiva ao organismo do bom
gigante. A invenção do novo borzeguim — imposto da renda, excede a
tudo quanto saiu da cabeça dos inquisidores: a vítima ignora o que tem
de pagar e se não paga com exatidão incide em pena de confisco! E se
em desespero de causa pede ao Fisco que lhe explique o mistério, que
lhe dê a chave vertical e horizontal do quebra-cabeças, o marquês de
Sade sorri e responde, diagonalmente:
— Pague com cheque cruzado, e explica com grande ironia de
detalhes como se toma de uma régua, duma pena molhada em boa tinta
e como se cruza um cheque.
Não há criatura neste país que não confesse um desânimo infinito.
As energias do homem que trabalha e produz despendem-se por três
quartos na luta contra a escolástica e o sadismo da cipoeira fiscal;
sobra-lhe uma pequena parte para dedicar à sua indústria. Até esforço
muscular dos dedos o sadismo do fisco lhe rouba. Pela manhã, ao
acender o primeiro cigarro, tem que gastar o esforço de duas unhadas
para romper o selo com que o fisco tranca as caixas de fósforos e os
maços de cigarro.
Este engenhoso sistema de tortura tem em vista uma coisa só:
permitir que sobre o corpo do gigante a vermina duma parasitalha
infinita engorde em dolce far niente, como o carrapato engorda no
couro do boi pesteado.
Vermina ininteligente! Consultasse ela os carrapatos e receberia
deles um conselho salutar:
— É perigoso levar a sucção a grau extremo; morre o boi, e com
ele a parasitalha.
Será que nem o instinto da conservação própria consiga meter um
raio de inteligência nos miolos do triatoma megista?

Na Antevéspera
Reações Mentais dum Ingênuo
Monteiro Lobato

Companhia Editora Nacional

São Paulo
1933

é isso, por fernando stickel [ 14:13 ]


Meu filho Arthur participou da 18ª Mostra do Filme Livre no Centro Cultural Banco do Brasil em 17/4/2019, com o curta Larus & Niu, onde ele fez a Direção de Som.

é isso, por fernando stickel [ 14:53 ]

fama


Na Fábrica de Arte Marcos Amaro – FAMA em Itu, interior de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 8:42 ]

pharmacia cultural


A arquiteta Sandra Pierzchalski, autora da reforma da Pharmacia Cultural Fundação Stickel, em frente aos trabalhos dos alunos de Vera Martins.
A exposição inaugural dos trabalhos dos alunos dos cursos gratuitos da Fundação Stickel será no dia 23 Março às 11:00h na R. Nova Cidade 193 – Vila Olímpia


Na foto parte da equipe que montou a exposição.


Os grafiteiros Drope e Digão, parceiros da Fundação Stickel, em frente à fachada da Pharmacia Cultural, grafitada por eles.

é isso, por fernando stickel [ 21:55 ]

fachada do espaço fund. stickel


Os educadores e parceiros da Fundação Stickel, Drope e Digão, trabalhando na fachada do Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural na R. Nova Cidade 195, Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 10:38 ]

curadoria


Para a inauguração do Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural na R. Nova Cidade 193 estamos preparando uma grande exposição.
Fazer a curadoria de uma exposição com cerca de 200 fotografias não é uma tarefa simples. Os autores das fotos são os alunos dos cursos gratuitos de fotografia ministrados por Lucas Cruz e Ana Mello e promovidos pela Fundação Stickel, os temas são os mais diversos possíveis.

Por sorte meu auxiliar Igor é jovem e me ajudou na tarefa de selecionar as fotos… Suas costas aguentaram bem a difícil missão…

é isso, por fernando stickel [ 21:13 ]