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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

3º setor

dia de doar

Chegou o grande dia de manifestar sua solidariedade! O Dia de Doar é hoje, 29 novembro!

A nossa causa é transformar a vida das pessoas através da arte. Entre no site da Fundação Stickel e doe hoje! Ou ainda faça um Pix: 61002937/0001-90 Compartilhe suas doações com a #diadedoar e inspire outras doações! ?

O Dia de Doar é um movimento para promover a generosidade. É uma mobilização que promove um país mais solidário, por meio da conexão de pessoas com causas. E faz isso celebrando o prazer que é doar, e o hábito de doar o tempo todo.

Hoje o Brasil inteiro se mobiliza pelo Dia de Doar: milhares de organizações estarão preparadas para receber doações, e milhões de brasileiros demonstram seu apoio, doando e tornando pública a doação compartilhando a hashtag #diadedoar nas mídias sociais.


A sua doação muda mundos!

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]

faleceu rochelle costi

Com a fotógrafa Rochelle Costi em 2016, em frente aos trabalhos dos alunos no curso “Espaço, Espesso, Espelho” promovido pela Fundação Stickel no CEU Paz, no qual ela foi a educadora.

Rochelle Costi, parceira da Fundação Stickel e minha amiga, faleceu hoje aos 61 anos de idade, vítima de atropelamento. Muito triste e trágico, estou chocado. Desejo que a querida Rochelle esteja bem e em paz, e que sua família consiga superar esta perda trágica.

Este espaço com marcas de uma estante na parede era o quarto do meu irmão Neco na casa da R. dos Franceses, onde a família Stickel morou até um ano após o falecimento do meu pai Erico em 2004.
Contei para a Rochelle da existência da nossa casa na R. dos Franceses, na época estava fechada, aguardando venda. Por ser tombada, a venda era particularmente difícil, o que deu bastante tempo à família para desmontar e esvaziar a casa.
Rochelle e eu visitamos a casa, e ela perguntou o que iríamos fazer com as estantes, disse a ela que se interessasse poderia levar embora, e assim foi, algum tempo depois ela me enviou a foto da estante já instalada em sua casa na R. Livreiro Saraiva no Pacaembu.

Estante instalada na casa de Rochelle Costi em uma configuração diferente de seu local original, no quarto do meu irmão Neco na R. Dos Franceses.

é isso, por fernando stickel [ 9:20 ]

desenho e gravura

A Fundação Stickel acaba de entregar os certificados de conclusão do curso gratuito “Desenho e Gravura” a 20 alunos de Merien Rodrigues e seu projeto Itinero Grapho. Merien estreou como educadora da Fundação na Escola Condessa Filomena Matarazzo em Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo.

O projeto é particularmente interessante porque a Merien vai ao local das aulas com Akalangakamaleoa, uma Kombi equipada como atelier de gravura!!!

é isso, por fernando stickel [ 11:45 ]

crescer sempre

A Fundação Stickel e a Crescer Sempre, instituição localizada em Paraisópolis, criaram parceria para oferecer diversos cursos de arte gratuitos em suas instalações.


Max Schenkman, educador de música da Fundação Stickel, eu, Marcia Oliveira e Miriam


Alunos do Max, com instrumentos criados com sucata


Renata Sauda, educadora de vídeo da Fundação Stickel, e um grupo de alunos


Alunas de Renata em ação no bairro

é isso, por fernando stickel [ 12:51 ]

baravelli 80

Trabalhar com pessoas inteligentes é bom, colocar em ação o que foi combinado com objetividade é melhor ainda, e quando você junta inteligência, criatividade e pragmatismo no mesmo pacote aí fica bom demais!

É o caso da exposição BARAVELLI 80 que criamos a partir de uma ideia da minha mulher Sandra, em parceria com o artista Luiz Paulo Baravelli, a Fundação Stickel e a Galeria Marcelo Guarnieri, para homenagear o aniversário de 80 anos do artista e seus 57 anos de carreira profissional (1965-2022).

Eu tive o privilégio de conhecer o Baravelli em 1968 no Cursinho Universitário, me preparando para o vestibular de arquitetura. De lá para cá meio século se passou, e nós continuamos firmes nas nossas paixões, criando com o mesmo entusiasmo de 50 anos atrás uma nova exposição de ARTE!

Vamos mostrar didaticamente no Espaço Fundação Stickel, 57 trabalhos do artista, expostos em sequência cronológica, proporcionando aos espectadores uma experiência imersiva na mente privilegiada e multifacetada de um artista muito ativo e produtivo, cuja obra é ao mesmo tempo fascinante e surpreendente!

A Fundação Stickel focará nesta exposição o educativo, pois o formato idealizado pelo artista se presta exatamente para este fim, privilegiando o entendimento do processo de trabalho do artista.

é isso, por fernando stickel [ 16:28 ]

baravelli 80

Luiz Paulo Baravelli completa 80 anos de vida. A data, longe de passar em branco, será celebrada por uma história repleta de cores e arte: a Fundação Stickel e a Galeria Marcelo Guarnieri apresentam a exposição BARAVELLI 80, com 61 trabalhos que traduzem a singularidade do artista ano a ano, ao longo de toda sua carreira profissional (de 1965 a 2022).
Com um caráter evolutivo e educativo, a mostra traz os trabalhos em ordem cronológica. Por um lado, o público terá a chance de acompanhar a evolução do artista e os diálogos construídos por cada peça com o momento em que foi criada. Por outro, poderá perceber a sua identidade única, pois as obras formam uma unidade coesa e convergente – uma característica inerente ao trabalho de Baravelli é o retorno a antigas ideias e projetos, todos minuciosamente catalogados em seus ricos cadernos.

Espaço Fundação Stickel
Rua Nova Cidade, 195, Vila Olímpia – São Paulo, SP
Abertura: 29 de outubro de 2022 às 20h
Em cartaz até 04/02/2023
Segunda a sexta feira, das 11 às 18h Sábado, das 14 às 17h

Baravelli em sua casa/estúdio na Granja Viana.

é isso, por fernando stickel [ 9:33 ]

biblioteca carmelita brito


Igor, Rafael, eu e Miriam.

A Fundação Stickel vem se mobilizando por uma causa muito nobre, a montagem de uma biblioteca rural no sertão baiano, município de Casa Nova. A sede de logística e distribuição fica na Fazenda Santarém, a 74 km de Casa Nova, nas imediações da represa de Sobradinho, a cerca de 140 km de Petrolina / Juazeiro. Outras sete “sub-bibliotecas”se localizam na região, 2 em casa de família e 5 em escolas públicas.

A importancia dos livros está no DNA da minha família, meu pai Erico João Siriuba Stickel foi um bibliófilo e escritor, desde cedo convivi e me contaminei com sua paixão pelos livros, vivendo em uma casa abarrotada deles. A Fundação Stickel segue esta tradição, com vários títulos editados, e agora contribui com uma nova biblioteca.

Tudo começou quando a Elaine Scutellaro, aluna de um dos nossos cursos gratuitos nos perguntou se teríamos livros para doar. A Fundação fez a primeira doação de livros para a Biblioteca Carmelita Brito, e a bola começou a rolar…

Conhecemos a Simone Santarém, líder local e presidente da Associação Comunidade da Fazenda Santarém, Embaixadora das Mulheres Rurais, Embaixadora da ONU Brasil | FAO, e o Rafael Araujo, Coordenador Nacional da Biblioteca que nos visita aqui em São Paulo para retirar os livros.

Novas doações de livros se seguiram, e o Instituto Wesley Duke Lee doou a obra “Cartografia Anímica”, obra de tiragem limitada com 48 pranchas produzidas pelo artista na década de 1980. Esta obra com certeza despertará muita curiosidade e conexão com o mundo da ARTE!


Minha prima Isabel Villares Lenz Cesar (na foto do celular) ficou sabendo das doações e se interessou, a Fundação operacionalizou sua fantástica doação de livros sobre psicologia, budismo e muitos outros.


Meu amigo Alexandre Dórea Ribeiro, da DBA Editora, fez generosa doação de maravilhosos livros de arte, fotografia, culinária, etc…


Rafael Araujo, Coordenador Nacional da Biblioteca recebe cópia autografada do meu livro “aqui tem coisa”, no Espaço Fundação Stickel na Vila Olímpia. Na sequência, após viajar 2.300km o livro chegou às mãos de Joaquim Ribeiro, Embaixador da Biblioteca, lá no sertão da Bahia!


A sede da biblioteca no sertão baiano se localiza na Fazenda Santarém.


Este livro que doei, “The Grand Prix Car” escrito por Laurence Pomeroy em 1949, tem um significado muito especial. Recebi-o de meu pai Erico, oriundo da biblioteca VICSA, empresa do meu tio Luiz Dumont Villares, é talvez um dos livros que está comigo há mais tempo, e que mais prazer me trouxe. Amplamente ilustrado, trata do universo dos carros de Grand Prix pré-guerra, (1906-1939) suas características técnicas, e inovações de engenharia.


Tenho certeza que chegando às mãos de jovens interessados, este livro poderá despertar paixões pela engenharia, pelo design, e quem sabe pela carreira desportiva!


São dezenas de pranchas detalhando a mecânica de carros de marcas ainda existentes como Mercedes, Fiat, Bugatti, Alfa-Romeo, Maserati e Bentley, e tantas outras que não existem mais, como Delage, Itala, Ballot, Sunbeam, Auto-Union.

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

martha stickel

Martha Diederichsen Stickel (sentada), instituidora da Fundação Stickel em 1954, ao lado do meu pai Erico João Siriuba Stickel, decidiu na reunião do Conselho de Curadores realizada ontem, se afastar da Presidência do Conselho.
Ela tomou a decisão correta, aos 95 anos de idade minha mãe merece descanso…
Assume a Presidência Sandra Pierzchalski, sua vice será Rosangela Santos. Obrigado a todos os Conselheiros que durante tantos anos tem gerido competentemente os destinos da Fundação, Marcia Woods, Alexandre Dórea Ribeiro e Arnaldo Halpern.
Obrigado à minha equipe, Miriam, Igor, Flavio e Anderson, aos educadores e prestadores de serviço que mantém a máquina bem azeitada e funcionando, para a manutenção da missão de transformar a sociedade brasileira, levando arte e cultura às periferias de São Paulo, inspirados pelo poder transformador da arte. ARTE TRANSFORMA!!

é isso, por fernando stickel [ 9:20 ]

desenho de observação


Segunda aula do Curso de Desenho de Observação, versão 2022, no Espaço Fundação Stickel.

Meus filhos mais velhos, Fernanda e Antonio frequentaram a Escola Viva desde pequeninos, no início dos anos 80, fazendo o maternal nas classes Amarelinho, Amarelo, Laranja, Azul e Vermelho.

A escola era pequena, todos se conheciam, e rapidamente ficamos amigos das fundadoras da Escola, Helo Pavan, Mariangela Fiorini e Maria Ignez Americano.

A Mariangela (falecida em 2005) foi a responsável pelo início do meu curso de desenho de observação, ao me convidar em 1986 (e convencer…) a dar aulas de desenho para um pequeno grupo de crianças de dez anos, incluindo os filhos dela, Juliana e Andre.

Logo em seguida passei a dar as aulas no meu próprio atelier, e a Mariangela foi uma das primeiras alunas, sempre muito interessada, tendo sido por um breve período minha assistente.

O recém inaugurado ofício de professor de desenho de observação vingou e se estendeu por 20 anos, nos meus estúdios da Vila Olímpia, primeiro na R. Ribeirão Claro 37 e posteriormente na R. Nova Cidade 193.

Em 2006 o meu estúdio da R. Nova Cidade começou a se transformar no escritório da Fundação Stickel, por conta desta mudança de atividade encerrei o meu curso de desenho.

Agora, 16 anos depois, no mesmo endereço, estou retomando o ofício de professor, que, para minha surpresa, manteve-se intocado. Voltei à atividade com o mesmo interesse e capacidade de anos atrás, desta vez a serviço da Fundação Stickel!

A revista Elle de Maio 1988 trouxe uma matéria sobre a minha casa/estúdio/escola na R. Ribeirão Claro 37, na Vila Olímpia. Meu curso de desenho já rolava neste espaço há dois anos…

é isso, por fernando stickel [ 9:22 ]

salvador candia, arquiteto

Meu texto de apresentação do livro:

“A Fundação Stickel tem grande prazer de atender mais uma vez ao chamamento público do CAU/SP – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, e assim elaborar juntamente com o autor Eduardo Ferroni e a Editora Monolito, a publicação do livro “Salvador Candia, arquiteto”.

A colaboração da Fundação tem um significado especial, pois seu instituidor, meu pai, Erico João Siriuba Stickel, era muito amigo do Salvador e seus irmãos, Rubens e Filomena (Minuta), com quem também convivi.

Jovem estudante de arquitetura tive o privilégio de trabalhar no escritório do Salvador, inicialmente como estagiário, e na sequência, já formado, como arquiteto.

A experiência foi muito rica, pois o contato com o mestre era próximo, e o aprendizado facilitado pelo braço direito do Salvador, o arquiteto Yasuhiro Aida, que preenchia com gosto as lacunas.

Participei de projetos residenciais e comerciais e recebi com muito gosto a missão de desenhar a fachada do Edifício Barão de Iguatemi, que, modéstia à parte, ficou linda!

Nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Salvador era na verdade um italiano enraizado em São Paulo, detentor de cultura enciclopédica e um guarda-roupa europeu. De gostos sofisticados, aprendi com ele, no universo mundano, a apreciar bons charutos.

No período em que trabalhei, o escritório localizava-se no Edifício Filizola, projeto de Franz Heep, em frente à Praça Dom José Gaspar, em cujos arredores vivia-se a a rotina diária e onde se localizavam a Biblioteca Mario de Andrade e a Galeria Metrópole, projeto do Salvador em parceria com Giancarlo Gasperini, recém concluído na época.

A convivência diária no escritório, com toda a equipe, cimentou meu aprendizado da arquitetura, o pouco que sei foi lá que aprendi. Obrigado Salvador!”


Sandra Pierzchalski, do Conselho Curador da Fundação Stickel, discursa no lançamento do livro na sede do CAU/SP em São Paulo.

Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso, Salvador Candia mudou-se com a família para São Paulo em 1933, onde formou-se arquiteto no Mackenzie em 1948.
Na faculdade, articulou – juntamente com Carlos Millan e Jorge Wilheim – a criação da revista Pilotis. Em 1947, faz uma viagem aos Estados Unidos, onde conhece, entre outros, Bernard Rudofsky e Philip Johnson, e entra em contado com a obra de Mies van der Rohe.
Em 1948, integra o grupo de ativistas culturais que funda o Museu de Arte Moderna de São Paulo, participando, posteriormente, da organização das Bienais de Arte organizadas pelo Museu. Após colaborar nos escritórios de Rino Levi, Oswaldo Bratke e Vilanova Artigas, inicia sua trajetória vencendo concurso da Estação Ferroviária de Pampulha, com parceria com Plinio Croce e Roberto Aflalo.
Entre as décadas de 1950 e 1980 Candia realizou uma série de edifícios de escritórios e apartamentos em São Paulo, sendo considerado o mais mieseano dos arquitetos brasileiros. Em sua produção, destacam-se o edifício João Ramalho (1954) – também com Croce e Aflalo, premiado na 4a Bienal de São Paulo –, o conjunto Ana Rosa (1957), o edifício Metropolitano (1960), com Gian Carlo Gasperini, o edifício Villares (1961), os edifícios Santa Cândida e Santa Francisca (1963), o edifício Joelma (1968) e Nações Unibanco (1964). Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, dirigindo a instituição entre 1967 e 1969.

é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]

curso de documentário


Da esq. para a direita, Sandra Pierzchalski, eu, Renata Sauda e Igor Damianoff. Na segunda fileira os alunos do curso.

Encerramento do Projeto Contrapartida da Fundação Stickel, em parceria com a Casa WaiWai e a diretora criativa audiovisual Renata Sauda.

Trata-se do curso gratuito PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM FILME DOCUMENTAL, que ensinou técnicas cinematográficas para quem se interessa pelas narrativas dos documentários.

Apresentação dos trabalhos finais, avaliação por uma banca de experts e entrega de diplomas


O Teatro WaiWai.


Os alunos falam brevemente sobre seus projetos antes das projeções.


A banca examinadora, da esquerda. para a direita, Luisa Guanabara – Roteirista; Alberto Lopes-Agência Vetor Zero; Carol Delgado-Diretora Audio Visual; Thiago Cauduro-Diretor de Fotografia; Daniel Crepaldi – Montador.

Entrega do diploma para a aluna Larissa Pereira, do grupo de oito alunos que completaram o curso.

é isso, por fernando stickel [ 13:49 ]

salvador candia arquiteto

A Fundação Stickel atendeu ao edital do CAU/SP, em parceria com a Editora Monolito, na execução do projeto contrapartida do livro “SALVADOR CANDIA, ARQUITETO” de Eduardo Ferroni.

O lançamento do livro será dia 16 de agosto das 18h30 às 21h30 na sede do CAU/SP, Rua Quinze de Novembro 194.

Na ocasião, haverá uma conversa entre Eduardo Ferroni (autor) e Fernando Serapião (editor).

O projeto contrapartida incluiu também duas edições do curso online e gratuito “O Tripé da Arquitetura Moderna em São Paulo”, ministrado por Fernando Serapião, abordando a arquitetura produzida a partir dos anos 1940 na cidade, se debruçando sobre a obra de Franz Heep, Paulo Mendes da Rocha e Salvador Candia, com participações de Guilherme Wisnik, Marcelo Barbosa e Eduardo Ferroni.


Na sede do CAU/SP, Sandra Pierzchalski do Conselho Curador da Fundação Stickel fala aos presentes.

é isso, por fernando stickel [ 14:45 ]

o desenho e a escola brasil:

O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:

O Espaço Fundação Stickel estreia sua nova exposição “O Desenho e a Escola Brasil:”, em cartaz a partir de 30 de julho. A mostra joga luz na história na Escola Brasil: (assim mesmo, com dois pontos integrados ao seu nome), projeto vanguardista de ensino da arte no país que se propunha como:

“… um centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo.” – conforme anunciava o catálogo da iniciativa, no ano de sua criação – 1970.

Na Escola Brasil:, a prática, a troca de experiências e a vivência no ateliê se sobrepunham às teorias acadêmicas.

De um lado, a mostra traz desenhos e pinturas de artistas ligados ao grupo:
Dudi Maia Rosa, Evandro Carlos Jardim, Fernando Stickel, Frederico Nasser, Luiz Paulo Baravelli, Maciej Babinski, Renata Cook e Wesley Duke Lee.

Do outro, se dedica a documentar os breves anos do projeto através de uma série de fotografias, registros dos bastidores das aulas entre 1970 e 1974, de autoria de Leila Ferraz e outros não identificados. Nelas, vemos os artistas, professores e alunos em ação, apresentando a dinâmica inovadora da Escola Brasil:.

Além do caráter artístico, a exposição tem o interesse histórico de apresentar os signos e estímulos pertinentes à década de 1970, bem como o legado deixado pelo projeto até os dias atuais.
Abertura: sábado, 30 de julho, a partir das 11h Espaço Fundação Stickel Rua Nova Cidade, 195, Vila Olímpia.Aberta ao público de forma gratuita.
Curso presencial DESENHO DE OBSERVAÇÃO

Paralelamente à exposição O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:, o Espaço Fundação Stickel recebe o curso “Desenho de Observação”, ministrado por Fernando Stickel, retomando as aulas de desenho que comandou entre 1986 e 2006. Neste curso, Fernando resgata a técnica aprendida com Frederico Nasser em seu atelier, durante os anos de Escola Brasil:.
Teremos duas novas turmas, à tarde e à noite nas terças-feiras, de 16 de agosto a 27 de setembro. Haverá ainda uma visita ao atelier de Luiz Paulo Baravelli.

é isso, por fernando stickel [ 7:25 ]

de espaços e exposições

De espaços e exposições.

Minha casa na Rua Ribeirão Claro 37, Vila Olímpia – São Paulo fez parte da minha vida, como unha e carne, por 21 anos.

Recém chegado a São Paulo em 1985, após um período morando em New York, procurava um espaço para alugar quando por indicação de amigos conheci o estúdio do Sergio Fingerman, que estava de mudança para a Vila Madalena. Entrei em contato com o proprietário para alugá-lo, mas ele queria apenas vendê-lo, e acabei comprando o imóvel.
?Lá morei, trabalhei, namorei, cozinhei, casei, sobrevivi a enchentes, plantei árvores, cuidei de cachorros e escrevi um livro. Lá nasceu meu filho Arthur, fiz os cursos “Desenho com Fernando Stickel” e 1ª Oficina de Design de Automóvel”, fiz festas, preparei exposições, fiz 21 reformas, negociei, transformei, hospedei amigos, pintei o imóvel de inúmeras cores, conheci vizinhos, bem e mal humorados, e finalmente cedi gratuitamente o espaço por dois anos, para que a Fundação Stickel lá construísse, com projeto de Sandra Pierzchalski, o “Espaço Fundação Stickel” e realizasse 9 exposições de arte, estreando com a exposição “Arte e Ilusão” de Luiz Paulo Baravelli em outubro 2005.

Chegado o momento de sair do imóvel e vendê-lo, iniciou-se longo e complexo processo, envolvendo a consolidação de vários terrenos e uma negociação onde ao final dois interessados disputavam o negócio, uma incorporadora interessada em construir um prédio, e a Comunidade Shalom, sinagoga progressista interessada em construir sua nova sede.

Um belo dia conversando com o jovem e simpático rabino Adrian Gottfried sobre a negociação, eu disse a ele:
– Adrian, vou vender minha casa pelo melhor preço, mas prefiro vender a vocês, pois este terreno está impregnado de muitas boas vibrações… E assim, foi, para minha alegria a melhor proposta veio da Shalom e fechamos o negócio.

Entreguei as chaves do imóvel em 31 dezembro 2006. Na desmontagem do espaço, tal qual um corpo doando órgãos, distribuí aos amigos e pessoas próximas, luminárias, plantas, caixilhos, telhas, grades, portas, louças e metais, etc… etc… O final de ciclo de um imóvel que cumpriu plenamente sua função, pública e privada. Algo que desaparece para dar lugar a algo novo. É o saudável ciclo da vida.

Vencedores do concurso de arquitetura promovido pela Shalom, o projeto de arquitetura da nova sinagoga foi de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, da Brasil Arquitetura. Em 2011 fui convidado para a inauguração do novo prédio, tive muito prazer de participar da cerimônia, onde encontrei inclusive alguns amigos.

Agora, 17 anos depois, em um espaço mais uma vez projetado por Sandra Pierzchalski, a Fundação Stickel repete o convite ao mestre Baravelli, que apresentará seus trabalhos no novo Espaço Fundação Stickel, na Rua Nova Cidade 195 – Vila Olímpia, São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 8:10 ]

desenho de observação

Estes são alguns dos objetos que utilizarei nas minhas aulas de “Desenho de Observação”
A principal ferramenta necessária ao bom desenho não é a mão ou o lápis, é o OLHO, é necessário aprender a VER para registrar no papel aquilo que você VÊ! Outros modelos de diversas texturas e materiais serão utilizados, inclusive teremos uma aula com modelo vivo.

Mesmo quem acha que “não leva jeito”, vai descobrir que desenho é uma técnica, e sua conquista se dará em um ambiente descontraído e sob orientação individual.
O curso acontecerá no Espaço Fundação Stickel na Vila Olímpia em São Paulo, R. Nova Cidade 195 de 5 Julho a 23 Agosto, terças feiras das 14 às 16:30h Informações detalhadas AQUI.

Este curso inaugura uma nova modalidade de atividades da Fundação Stickel voltada para a captação de recursos. Por meio da doação dos seus participantes no momento de inscrição, tem por finalidade arrecadar fundos para a manutenção e expansão dos projetos de impacto social que realizamos gratuitamente. Assim, a taxa cobrada será revertida para os cursos de arte gratuitos que oferecemos em instituições parceiras. Ao abraçar esta causa, você fortalece a nossa missão. ARTE TRANSFORMA!

Haverá também em um sábado à tarde visita ao atelier do artista plástico Luis Paulo Baravelli.


Espaço Fundação Stickel preparado para o curso. Nas paredes fotos de 1970 da Escola Brasi:


Uma pequena exposição mostra a importância do desenho em obras de arte de várias técnicas, de artistas como Wesley Duke Lee, Babinski, Evandro Carlos Jardim e Dudi Maia Rosa.

é isso, por fernando stickel [ 14:37 ]

curso na crescer sempre


Retomando atividades presenciais, a Fundação Stickel promove curso gratuito de estamparia com a educadora Ivone Rigobello na Associação Crescer Sempre, na Comunidade Paraisópolis

é isso, por fernando stickel [ 11:35 ]

gife

As constantes mudanças na Lei Rouanet, principal ferramenta de incentivo à cultura no Brasil, e o impacto da pandemia para a área têm sido grandes desafios para o terceiro setor, conforme evidenciam especialistas. Para o Fernando Stickel, CEO da Fundação Stickel, um dos grandes entraves é a captação de recursos. “A Lei Rouanet acaba de sofrer mais um revés. Não vejo o cenário melhorar, só piorar. É muito difícil ser terceiro setor e da área cultural no Brasil.”

Cabe destacar que logo nos primeiros dias de 2022, o secretário de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula, anunciou, por meio de suas redes sociais, um pacote de mudanças na Lei Rouanet. Uma das propostas é reduzir em 50% o teto do incentivo federal, que ficaria em R$ 500 mil.

As mudanças de curso do principal mecanismo de fomento à cultura nacional, no entanto, não representam uma novidade. Nos últimos anos, o setor tem se acostumado a ouvir, cotidianamente, críticas e propostas de alterações em relação a essa política pública por parte dos agentes públicos, principalmente.

“O setor cultural e toda sua cadeia produtiva já vinha de uma série de desmontes em termos de políticas públicas. A pandemia, quando para toda a cadeia produtiva, vai exigir mais de alguns setores e a cultura, de fato, foi um dos setores que mais sentiu essa paralisação, principalmente sem uma rede de proteção aos seus agentes, como artistas, técnicos e produtores culturais”, avalia o gerente de cultura do departamento nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), Marcos Rego.

Durante esse período, foram necessárias inúmeras adaptações para que o segmento pudesse se reinventar e manter minimamente suas atividades. A Fundação Stickel estreou no ambiente virtual com a promoção de cursos diversos, alguns que devem permanecer no formato remoto mesmo após o fim da pandemia. “Abrimos cursos inéditos, tudo online, como Música e História da Arte. Passamos tudo para o online e mudamos a nossa maneira de atuar com cultura após tantas décadas de existência”, explica Fernando Stickel, CEO da Fundação.

Investimento e políticas públicas

Claudio Anjos, presidente da Fundação Iochpe, analisa que o investimento social privado (ISP) tem um papel fundamental na retomada dos setores educacional e cultural do país – imprescindíveis para promover o desenvolvimento integral dos jovens e estudantes.

“Apenas com a participação de toda a sociedade – incluindo governo, terceiro setor, empresas e cidadãos – será possível transformar a realidade da educação e da cultura no Brasil”, analisa. A avaliação de Claudio vai ao encontro da de Fernando, que também vê a participação do ISP como essencial diante de “um governo despreparado”.

Para Marcos, as parcerias entre a iniciativa privada e o setor cultural geram novas possibilidades. “Enquanto as políticas públicas têm o sagrado dever de inclusão de todas as manifestações e possibilidades culturais da contemporaneidade, o setor privado pode olhar para determinado nicho e investir mais de forma contundente.”

Um exemplo citado por Marcos é o apoio do Sesc ao campo circense, atingido ao longo dos anos com a falta de investimentos. “A parceria do público e do privado nessa área é essencial para minimizar longos anos de carência de recursos financeiros e de falta de escoamento da produção de arte.”

O CEO da Fundação Stickel enxerga três áreas que carecem de atenção e dedicação por parte das organizações da sociedade civil (OSCs): governança, compliance (em tradução livre significa estar em conformidade com normas, leis, regulamentos, políticas e diretrizes) e captação de recursos.

“As instituições que não pensam nem colocam em prática esses elementos ficarão para trás. Além disso, precisamos avançar no Brasil com a cultura de doação. E o nosso papel como terceiro setor é falar, divulgar e valorizar o quanto isso é importante para o nosso país”, sinaliza.

Retomada baseada na realidade

A Fundação Iochpe espera um ano com um setor cultural mais ativo e com uma oferta artística mais ampla do que em 2020 e 2021. De acordo com o presidente da instituição, um projeto voltado à educação profissional será lançado este ano, o que permitirá às escolas públicas e empresas privadas ampliar a sua oferta de cursos profissionalizantes para jovens de baixa renda de maneira remota.

“Investir na retomada possível” é o que propõe Marcos Rego ao ser questionado sobre volta das atividades culturais presenciais oferecidas pelo Sesc. Por enquanto, como foi durante todo o período pandêmico, a instituição segue investindo nos pequenos produtores culturais e artistas, além do constante diálogo com as comunidades tradicionais para entender suas necessidades e desafios frente à pandemia.

“Estamos retomando tudo o que é possível, mas sempre com um olhar para as regras sanitárias. Entendemos que o digital alcançou muito mais gente, mas ele não dá conta do que é essencial para nós da cultura, que é o encontro, a possibilidade de estarmos juntos, vivendo experiências e fenômenos culturais. Uma volta baseada na realidade”, explica Marcos.

é isso, por fernando stickel [ 7:28 ]

obrigado!!!

Obrigado a todos que participaram do DIA DE DOAR! Doadores, pensadores, divulgadores, incentivadores, todos que se envolveram de alguma forma!

A cultura de doação não é uma tradição brasileira, como é o caso por exemplo da cultura norte americana. A cultura de doação precisa ser compreendida por nós brasileiros, aceita, incorporada e difundida, por todos. É uma importantíssima ferramenta de desenvolvimento da sociedade.

Trata-se de uma renovação de visão, é a compreensão de que cada um de nós pode fazer a diferença, pois o ato de doação é liberador, ele contamina tudo e todos, espalhando bondade, crescimento, evolução, felicidade.

E também não se trata do valor da doação, pois cada doador o faz em sua escala, e também pode não envolver dinheiro, e sim tempo, trabalho voluntário e outros bens.

A pandemia trouxe consigo um ponto positivo, que foi despertar em todos a aguda sensação de que é preciso fazer algo pelos que tem menos condições. A cultura de doação se disseminou mais um pouco desta maneira, e assim continuaremos a promovê-la, rumo a uma sociedade mais justa e generosa.

é isso, por fernando stickel [ 9:17 ]