Retomando atividades presenciais, a Fundação Stickel promove curso gratuito de estamparia com a educadora Ivone Rigobello na Associação Crescer Sempre, na Comunidade Paraisópolis
3º setor
27 de maio de 2022
curso na crescer sempre
é isso, por fernando stickel [ 11:35 ]
26 de janeiro de 2022
gife
As constantes mudanças na Lei Rouanet, principal ferramenta de incentivo à cultura no Brasil, e o impacto da pandemia para a área têm sido grandes desafios para o terceiro setor, conforme evidenciam especialistas. Para o Fernando Stickel, CEO da Fundação Stickel, um dos grandes entraves é a captação de recursos. “A Lei Rouanet acaba de sofrer mais um revés. Não vejo o cenário melhorar, só piorar. É muito difícil ser terceiro setor e da área cultural no Brasil.”
Cabe destacar que logo nos primeiros dias de 2022, o secretário de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula, anunciou, por meio de suas redes sociais, um pacote de mudanças na Lei Rouanet. Uma das propostas é reduzir em 50% o teto do incentivo federal, que ficaria em R$ 500 mil.
As mudanças de curso do principal mecanismo de fomento à cultura nacional, no entanto, não representam uma novidade. Nos últimos anos, o setor tem se acostumado a ouvir, cotidianamente, críticas e propostas de alterações em relação a essa política pública por parte dos agentes públicos, principalmente.
“O setor cultural e toda sua cadeia produtiva já vinha de uma série de desmontes em termos de políticas públicas. A pandemia, quando para toda a cadeia produtiva, vai exigir mais de alguns setores e a cultura, de fato, foi um dos setores que mais sentiu essa paralisação, principalmente sem uma rede de proteção aos seus agentes, como artistas, técnicos e produtores culturais”, avalia o gerente de cultura do departamento nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), Marcos Rego.
Durante esse período, foram necessárias inúmeras adaptações para que o segmento pudesse se reinventar e manter minimamente suas atividades. A Fundação Stickel estreou no ambiente virtual com a promoção de cursos diversos, alguns que devem permanecer no formato remoto mesmo após o fim da pandemia. “Abrimos cursos inéditos, tudo online, como Música e História da Arte. Passamos tudo para o online e mudamos a nossa maneira de atuar com cultura após tantas décadas de existência”, explica Fernando Stickel, CEO da Fundação.
Investimento e políticas públicas
Claudio Anjos, presidente da Fundação Iochpe, analisa que o investimento social privado (ISP) tem um papel fundamental na retomada dos setores educacional e cultural do país – imprescindíveis para promover o desenvolvimento integral dos jovens e estudantes.
“Apenas com a participação de toda a sociedade – incluindo governo, terceiro setor, empresas e cidadãos – será possível transformar a realidade da educação e da cultura no Brasil”, analisa. A avaliação de Claudio vai ao encontro da de Fernando, que também vê a participação do ISP como essencial diante de “um governo despreparado”.
Para Marcos, as parcerias entre a iniciativa privada e o setor cultural geram novas possibilidades. “Enquanto as políticas públicas têm o sagrado dever de inclusão de todas as manifestações e possibilidades culturais da contemporaneidade, o setor privado pode olhar para determinado nicho e investir mais de forma contundente.”
Um exemplo citado por Marcos é o apoio do Sesc ao campo circense, atingido ao longo dos anos com a falta de investimentos. “A parceria do público e do privado nessa área é essencial para minimizar longos anos de carência de recursos financeiros e de falta de escoamento da produção de arte.”
O CEO da Fundação Stickel enxerga três áreas que carecem de atenção e dedicação por parte das organizações da sociedade civil (OSCs): governança, compliance (em tradução livre significa estar em conformidade com normas, leis, regulamentos, políticas e diretrizes) e captação de recursos.
“As instituições que não pensam nem colocam em prática esses elementos ficarão para trás. Além disso, precisamos avançar no Brasil com a cultura de doação. E o nosso papel como terceiro setor é falar, divulgar e valorizar o quanto isso é importante para o nosso país”, sinaliza.
Retomada baseada na realidade
A Fundação Iochpe espera um ano com um setor cultural mais ativo e com uma oferta artística mais ampla do que em 2020 e 2021. De acordo com o presidente da instituição, um projeto voltado à educação profissional será lançado este ano, o que permitirá às escolas públicas e empresas privadas ampliar a sua oferta de cursos profissionalizantes para jovens de baixa renda de maneira remota.
“Investir na retomada possível” é o que propõe Marcos Rego ao ser questionado sobre volta das atividades culturais presenciais oferecidas pelo Sesc. Por enquanto, como foi durante todo o período pandêmico, a instituição segue investindo nos pequenos produtores culturais e artistas, além do constante diálogo com as comunidades tradicionais para entender suas necessidades e desafios frente à pandemia.
“Estamos retomando tudo o que é possível, mas sempre com um olhar para as regras sanitárias. Entendemos que o digital alcançou muito mais gente, mas ele não dá conta do que é essencial para nós da cultura, que é o encontro, a possibilidade de estarmos juntos, vivendo experiências e fenômenos culturais. Uma volta baseada na realidade”, explica Marcos.
é isso, por fernando stickel [ 7:28 ]
1 de dezembro de 2021
obrigado!!!
Obrigado a todos que participaram do DIA DE DOAR! Doadores, pensadores, divulgadores, incentivadores, todos que se envolveram de alguma forma!
A cultura de doação não é uma tradição brasileira, como é o caso por exemplo da cultura norte americana. A cultura de doação precisa ser compreendida por nós brasileiros, aceita, incorporada e difundida, por todos. É uma importantíssima ferramenta de desenvolvimento da sociedade.
Trata-se de uma renovação de visão, é a compreensão de que cada um de nós pode fazer a diferença, pois o ato de doação é liberador, ele contamina tudo e todos, espalhando bondade, crescimento, evolução, felicidade.
E também não se trata do valor da doação, pois cada doador o faz em sua escala, e também pode não envolver dinheiro, e sim tempo, trabalho voluntário e outros bens.
A pandemia trouxe consigo um ponto positivo, que foi despertar em todos a aguda sensação de que é preciso fazer algo pelos que tem menos condições. A cultura de doação se disseminou mais um pouco desta maneira, e assim continuaremos a promovê-la, rumo a uma sociedade mais justa e generosa.
é isso, por fernando stickel [ 9:17 ]
29 de novembro de 2021
dia de doar
É amanhã!!! 30 Novembro!!
Em 2022 a Fundação Stickel expandirá seu alcance para novos bairros da periferia de São Paulo, com uma maior e mais diversa oferta de cursos, todos gratuitos.
Você que acredita na causa da Fundação Stickel pode continuar a nos ajudar a transformar vidas através da arte!
Participe! #diadedoar
#ARTETRANSFORMA e sua doação muda mundos! ?
Faça sua doação aqui!
é isso, por fernando stickel [ 8:23 ]
23 de novembro de 2021
10º forum filantropos
Paula Fabiani, presidente do IDIS, inicia os trabalhos do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, que aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo, com o tema ‘Capital e a Humanidade’
Realizado pelo IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior.
Professor Hélio Santos: Para cada 10 anos de existência do Brasil 7 foram sob escravidão!
Lindo local para um encontro!
é isso, por fernando stickel [ 10:19 ]
8 de novembro de 2021
educativo com navas
A Fundação Stickel promoveu atividades educativas com o artista Adolfo Montejo Navas e os educadores da Escola Estadual Condessa Filomena Matarazzo em Ermelino Matarazzo.
As equipes da Fundação e da Escola.
é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]
28 de outubro de 2021
exposição navas
Foto Lucas Cruz
Performance de Adolfo Navas na abertura de sua exposição no Espaço Fundação Stickel em 23 outubro.
Minha mãe assiste sentada à performance.
A equipe que fez acontecer (falta o Igor e o Marco) Eu, Navas, Lucas, Marco, Miriam e Agnaldo.
é isso, por fernando stickel [ 10:33 ]
19 de outubro de 2021
adolfo navas na fundação
A Fundação Stickel convida para a exposição inédita de Adolfo Montejo Navas, com curadoria de Agnaldo Farias.
Sábado 23 outubro 2021 das 11 às 16h, no Espaço Fundação Stickel
R. Nova Cidade 195 – Vila Olímpia São Paulo
O poeta e artista visual madrilenho faz a sua primeira individual em São Paulo. A exposição terá obras entre poesia visual, objetos, fotografia, caligrafia, textualidade e desenhos. A mostra se apoia em dois eixos magnéticos, o verbal e o visual, criando a poesia ampliada que marca o trabalho e as pesquisas de Navas.
Durante a abertura, acontecerá a performance de um poema visual ao vivo, realizada pelo próprio artista às 11:30h
Período de visitação de 23/10 a 17/12/2021 De segunda a sexta-feira das 10 às 18h, Sábado das 11 às 15h Obrigatório uso de máscara.
Mais informações: (11) 3083-2811
é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]
20 de setembro de 2021
Uma rara reunião do Conselho Curador da Fundação Stickel só com presença feminina!
Martha Stickel, Sandra Pierzchalski, Rosangela Santos estreando e Marcia Woods. Alexandre Dórea Ribeiro e Arnaldo Halpern não puderam participar.
é isso, por fernando stickel [ 11:50 ]
13 de setembro de 2021
fachada nova, portas abertas
A Fundação Stickel está de cara nova! E não apenas isso, decidimos reabrir as portas para utilização do nosso espaço, fechadas desde o início da pandemia.
Nossa próxima exposição será de Adolfo Montejo Navas, que participou do Festival FACES.
Conversando sobre a exposição, Adolfo Navas, Lucas Lenci, eu e Agnaldo Farias.
é isso, por fernando stickel [ 9:58 ]
17 de agosto de 2021
vincent rosenblatt no faces
É AMANHÃ!
“Tecnologias da Descompressão” é a mesa redonda do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel da quarta-feira, 18/08, ao vivo no canal do YouTube da @fundacao.stickel às 19h: youtube.com/FundacaoStickel.
O eixo central do debate é a obra do fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, radicado no Rio de Janeiro desde 2002, e que dedicou seus últimos 15 anos de carreira ao registro da vida noturna das favelas e periferias da cidade. Sua série Rio Night Fever é uma ode à cultura funkeira.
Junto com ele, mais três artistas compartilham seus percursos: a DJ de funk referência da batida carioca do 150 BPM, Iasmin Turbininha; a artista Vivian Caccuri, criadora de instalações e vídeos que têm em seu centro pulsante o som, e o artista plástico Daniel Murgel, propositor do “departamento de arquiteturas poéticas”. A mediação é do pesquisador e jornalista GG Albuquerque, responsável pelo blog Volume Morto e co-fundador do Embrazado.
#ARTETRANSFORMA
é isso, por fernando stickel [ 17:25 ]
12 de agosto de 2021
festival faces
Nesta quinta-feira, 12/08, continuamos com os debates do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, ao vivo no nosso canal do YouTube a partir das 19h. A mesa “Chamada Geral: o Lugar da Arte” será oportunidade para a troca direta entre a Fundação Stickel e o público, convidado à participação para expressar suas visões, ideias e inquietações através da chamada geral lançada no nosso site, e contará com os artistas visuais João Angelini e Rodrigo Andrade, além da mediação do curador e professor Agnaldo Farias. Aguardamos vocês!
• João Angelini (Planaltina DF, 1980) Seu trabalho abrange o vídeo, a animação, a fotografia, a pintura e a performance. A partir de seu Pé Vermelho, combinado de ateliê, galeria e centro cultural, Angelini propõe encontros entre artistas iniciantes e estabelecidos, aliando à pesquisa da linguagem reflexões sobre a organização social, a precariedade da formação e da atuação profissional no sistema artístico e a obliteração da memória inerente ao processo de colonização.
• Rodrigo Andrade (São Paulo, 1962) Pintor, gravador e artista gráfico que iniciou, em 2018, o coletivo ALI: Arte Livre Itinerante, atuante em Cidade Tiradentes, São Paulo. Para o grupo, a cooperação e a mistura com o caldeirão cultural da periferia são fundamentais à elaboração de outras ideias de sociedade: o cruzamento, proposto pelo ALI, entre a pintura e a pixação sugere uma urgência na recriação da paisagem contemporânea.
é isso, por fernando stickel [ 15:18 ]
10 de agosto de 2021
festival faces hoje!
É HOJE! QUARTA-FEIRA!
Retomamos hoje as transmissões ao vivo do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, sempre às 19h, no nosso canal do YouTube
A mesa de hoje terá como convidados a cineasta Viviane Ferreira, diretora de “Um dia com Jerusa”, e o artista plástico Vik Muniz, do documentário “Lixo Extraordinário”, para um debate sobre o papel transformador da arte e as repercussões na cultura e na sociedade que o convívio com a arte potencializa. A mediação será de Agnaldo Farias.
O FACES acontece de 11 a 20 de agosto, confira a programação completa no site da Fundação Stickel.
Vik Muniz (São Paulo, 1961) vive e trabalha em Nova York e no Rio de Janeiro. Seu trabalho está pre-sente em grandes museus de arte, tais como: J. Paul Getty Museum, MoMA, Masp e Victoria and Al-bert Museum. Muniz também está envolvido em projetos sociais e educacionais realizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O documentário que retrata o seu trabalho, intitulado “Lixo extraor-dinário”, foi indicado ao Oscar de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Sundance na categoria melhor filme. Em 2011, foi nomeado pela Unesco embaixador da boa vontade. Em 2013, recebeu o Crystal Award do World Economic Forum. Em 2014, iniciou a construção da Escola Vidigal, com arte e tecnologia voltadas às crianças da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Em 2015, foi convidado pela Gates Foundation para fazer parte do projeto global “A arte de salvar vidas” com sua série “Colonies”.
Viviane Ferreira (Salvador, 1985) é mestra em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília. Dirigiu e foi roteirista do filme “Um dia com Jerusa” (2020). Entre 2016 e 2021, presidiu a APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Fundou a produtora Odun Filmes, além das plataformas Raio Agency e a Todesplay, sendo esta última de streaming. Atualmente é presidente da SPCINE e professora da cadeira de direção do curso de cinema e audiovisual da ESPM-SP.
é isso, por fernando stickel [ 23:52 ]
4 de agosto de 2021
selo doar
A Fundação Stickel acaba de conquistar o SELO DOAR. O processo de obtenção desta qualificação envolveu toda a equipe da Fundação, é minucioso e muitas vezes burocrático, mas sabemos ser necessário, pois os desafios que nos exigem novos patamares de excelência sempre foram benvindos!
Respondemos positivamente a 46 quesitos de um total de 52, na sequência nosso trabalho continuará, para que na próxima edição obtenhamos 52/52, desta maneira a categoria do nosso Selo será elevada para A+
O objetivo do Selo Doar, criado pelo Instituto Doar, é garantir padrões verificáveis de qualidade na gestão e na transparência das organizações brasileiras, comprovando padrões mínimos de governança, sustentabilidade e gestão.
Financiadores, apoiadores e doadores encontram, desta forma, um conjunto de organizações que passaram por uma avaliação isenta e bastante adequada para a tomada de decisões.
Este é o primeiro Selo brasileiro para o setor. Inspirado em selos similares ao redor do mundo, o Instituto Doar acredita que este processo melhorará a performance das organizações assim como alavancará doações, parcerias e apoios.
Em conjunto com parceiros, o Instituto Doar trabalha também pela ampliação da cultura de doação no Brasil e no Mundo.
Veja a relação completa das instituições certificadas aqui.
é isso, por fernando stickel [ 15:12 ]
4 de agosto de 2021
festival faces
Fique por dentro da programação do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel que reunirá Vik Muniz, Livio Tragtenberg, Jarid Arraes, Noemi Jaffe, Rodrigo Andrade e demais nomes da cena brasileira e internacional. Conheça todos aqui!
O Faces ocorrerá em agosto nos dias 11, 12, 13, 18, 19 e 20 – reunirá destacados nomes das letras, da música e das artes visuais em debates sobre variados e contundentes temas da atualidade. Confira aqui abaixo a programação do FACES, que é organizado pela Fundação Stickel e conta com a curadoria de Agnaldo Farias e direção artística de Fernando Stickel. A transmissão gratuita e aberta e todos será pelo Canal YouTube da Fundação Stickel.
11/08 – 19h – Abertura
A mesa redonda debaterá o papel transformador da arte, as repercussões na cultura e na sociedade que o convívio com a arte potencializa. A pauta passará também sobre como aliar trabalho artístico autoral ao trabalho de inclusão social e representatividade. A conversa será entre Vik Muniz e Viviane Ferreira, com mediação do professor e curador Agnaldo Farias.
Sobre os participantes:
Vik Muniz (São Paulo, 1961) vive e trabalha em Nova York e no Rio de Janeiro. Seu trabalho está pre-sente em grandes museus de arte, tais como: J. Paul Getty Museum, MoMA, Masp e Victoria and Al-bert Museum. Muniz também está envolvido em projetos sociais e educacionais realizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O documentário que retrata o seu trabalho, intitulado “Lixo extraor-dinário”, foi indicado ao Oscar de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Sundance na categoria melhor filme. Em 2011, foi nomeado pela Unesco embaixador da boa vontade. Em 2013, recebeu o Crystal Award do World Economic Forum. Em 2014, iniciou a construção da Escola Vidigal, com arte e tecnologia voltadas às crianças da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Em 2015, foi convidado pela Gates Foundation para fazer parte do projeto global “A arte de salvar vidas” com sua série “Colonies”.
Viviane Ferreira (Salvador, 1985) é mestra em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília. Dirigiu e foi roteirista do filme “Um dia com Jerusa” (2020). Entre 2016 e 2021, presidiu a APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Fundou a produtora Odun Filmes, além das plataformas Raio Agency e a Todesplay, sendo esta última de streaming. Atualmente é presidente da SPCINE e professora da cadeira de direção do curso de cinema e audiovisual da ESPM-SP.
12/08 – 19h – Chamada Geral: O lugar da arte
Esse encontro será feito para realizar uma troca direta entre o público e integrantes da Fundação Sti-ckel. A conversa será sobre possíveis deslocamentos da arte em relação ao exclusivismo de seus circui-tos hegemônicos, em especial quando busca colocar-se como ponte para contextos de produção artís-tica dificultada, porém rica, diversa e latente. A conversa será entre João Angelini e Rodrigo Andrade, com mediação do professor e curador Agnaldo Farias.
Sobre os participantes:
João Angelini (Planaltina, 1980) é artista plástico e pesquisador. Foi membro do Grupo EmpreZa, de Goiânia, de 2008 a 2018, período durante o qual realizou diversas residências nacionais e internacio-nais, discussões, produções coletivas e participou de uma série de eventos expressivos, como as mos-tras Caos e Efeito (2011), Eu Como Você (MAR – 2014), Terra Comunal, Marina Abramovic (2015), Prê-mio Marcantônio Vilaça (premiados 2015) e Dark Mofo (Tasmânia – 2016). Recebeu diversos prêmios desde 2005: Prêmio Nacional Sesc ConVida 2020, Arte como Respiro – Itaú Cultural 2020, Novas Efer-vescências – E.C. Porto Seguros (SP) 2019, finalista do CNI – Marcantonio Vilaça 2017, no Rumos do Itaú Cultural (2014, 2009 e 2006), Bolsa Funarte de Produção (2011) e Anima Mundi (2009).
Rodrigo Andrade (São Paulo, 1962) é artista plástico. Começou sua carreira no início dos anos 80, com o grupo Casa7, e participou da 18ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1985. Desde 2010 é repre-sentado pela Galeria Millan. Entre suas principais obras e exposições estão “Lanches Alvorada”, 2001; “Paredes da Caixa” (2006); “Óleo sobre acervo da Pinacoteca” (2010), “Matéria Noturna”, na Bienal Internacional de São Paulo de 2010; “Pintura e Matéria – 1983-2014”, retrospectiva na Estação Pina-coteca de São Paulo. Publicou também: “Rodrigo Andrade” (Cosac Naify, 2008); “Resistencia da Maté-ria” (Cobogó, 2014); “Pintura e matéria – 1983-2014” (Pinacoteca de São Paulo, 2017).
13/08 – 19h – Som, imagem e a Cidade
Homenageando o músico Livio Tragtenberg, a conversa será sobre a versatilidade de sua obra, que frequentemente salienta a concepção de cidade como laboratório coletivo de criação e incorpora traços da saudável cacofonia do convívio urbano. Eliane Caffé, Tuca Vieira e Livio Tragtenberg partici-pam desse encontro sobre visões, linguagens e experiências com a cidade que se complementam e se realçam. A mediação será da curadora e pesquisadora Priscyla Gomes.
Sobre os participantes:
Livio Tragtenberg (São Paulo, 1961) é compositor, escritor, produtor musical e diretor de espetáculos multimídia. Recebeu bolsas de composição de VITAE e Guggenheim Foundation. Compõe para cinema, vídeo, teatro, dança e instalações sonoras. Em 2017, fundou a Sound Bridges Experience em Frankfurt, Alemanha, reunindo músicos refugiados de países como Afeganistão, Síria, Eritreia, entre outros. Criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo (cujo CD “Neuropolis” foi lançado pelo Selo SESC), a Nervous City Orchestra em Miami, a Berliner Strassenmusiker Orchester em Berlim e a Orquestra Me-diterrânea. É autor de diversos livros e coordena a Coleção Signos/Música da Editora Perspectiva.
Tuca Vieira (São Paulo, 1974) é mestre e doutorando em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). Fotógra-fo profissional desde 1991, trabalhou no jornal Folha de S. Paulo, entre outros veículos. Professor co-laborador na Escola da Cidade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu diversos prêmios e participou de exposições no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Salto no Escuro – leituras do espaço contempo-râneo” (Hedra/N-1, 2021) e “Atlas Fotográfico da Cidade de São Paulo e Arredores” (Museu da Cidade de São Paulo, 2020).
Eliane Caffé (São Paulo, 1961) é cineasta formada em psicologia pela PUC-SP e em cinema na “Escola Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños”, em Cuba, e mestre pelo “Instituto de Estéti-ca e das Artes” da Universidade Autônoma de Madrid. Iniciou sua carreira de cineasta com os curtas “O nariz”, “Arabesco” e “Caligrama”, premiados no Brasil e em festivais internacionais. Na área de vídeo e TV realizou a microssérie “O Louco dos Viadutos” (TV Cultura/ 2009), além de documentários experi-mentais “Milágrimas por Nós” e “Céu sem Eternidade”. Paralelamente, coordena oficinas de audiovi-sual em diferentes zonas de conflito em São Paulo e interior do Brasil.
Priscyla Gomes é curadora e pesquisadora brasileira. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, é mestre em Teoria e História das Artes pela USP. Atualmente, cursa seu doutorado na FAU-USP e, concomitantemente, uma especialização em Arte e Filosofia na Pontifícia Universidade Católica. É curadora-sênior do Instituto Tomie Ohtake e integra seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria, desde 2013. Foi também júri do Prêmio de Arquitetura do Instituto Tomie Ohtake, da 2ª a 6ª edição, além de júri e responsável pela concepção do Prêmio de Design da instituição.
18/08 – 19h – Tecnologias da Descompressão
Homenageando o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, radicado no Rio de Janeiro desde 2002, a con-versa será sobre as manifestações artísticas que, com base no experimento sonoro, espacial, sensorial, levantam-se em resistência por meio de sagazes apropriações da tecnologia, da cultura da gambiarra, da reinvenção de modos de viver: uma descompressão, no sentido de liberação corporal, de expansão dos sentidos, do que escapa à contingência e ao controle. Iasmin Turbininha, Vivian Caccuri, Daniel Murgel e Vincent Rosenblatt participam desse encontro sobre experiências criativas em áreas diversas que têm na energia dos sistemas de som, no emprego renovado de softwares de edição, nos achados da autoconstrução popular, em suma, na ginga, sua inspiração. Mediação será de GG Albuquerque.
Sobre os participantes:
Vincent Rosenblatt (Paris, 1972) vive e trabalha no Rio de Janeiro desde 2002. Estudou história e an-tropologia na Sorbonne e fotografia na École Nationale des Beaux-Arts em 1997. Conheceu o Brasil em intercâmbio com bolsa de estudos da Collin-Lefranc, que o levou à FAAP, em São Paulo, de 1999 a 2000. Dedicou seus últimos 15 anos de carreira ao registro da vida noturna das favelas e periferias da cidade. Sua série “Rio Night Fever” é uma ode à cultura funkeira. Suas obras foram expostas na Maison Européenne de la Photographie, CAHO (Centro de Arte Hélio Oiticica), Centre d’Art et de Création Photographique – Vila Pérochon de Niort, Masp, entre outros. Seu trabalho já foi publicado pelo New York Times (Lens), National Geographic, Le Monde, Gente di Fotografia, GUP, Dummy, I-D, Libération, Courrier International, Dagens Næringsliv, Repubblica Delle Donne, Trax mag, Afisha-Mir, entre ou-tros.
Iasmin Turbininha (Rio de Janeiro) é DJ de funk, produtora musical, mixadora e montadora do funk. É considerada a principal DJ mulher do funk, com importante destaque para o espraiamento da sua ver-tente em 150 batidas por minuto.
Daniel Murgel (Niterói, 1981) é artista plástico e estuda Belas Artes UFRJ. Já teve exposições individu-ais no Centro Cultural do Banco do Nordeste (Cariri, 2010), na Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 2009) e nas galerias Laura Marsiaj Arte Contemporânea e Mercedes Viegas (Rio de Janeiro 2010 e 2008). Entre as exposições coletivas destacam-se: “Abotoados pela Manga” (São Paulo, 2010), “Novas aquisições de Gilberto Chateaubriand” (MAM-RJ, 2010), “Arte in Loco” (FUNCEB, Buenos Aires, 2009), “Desenho em todos os sentidos” (SESC-RJ, 2008) e “Museu Vazio” (MAC-Niterói, 2007).
Vivian Caccuri (São Paulo, 1986) é artista plástica e produtora musical. Mestre em Estudos do Som Musical pela UFRJ, é autora do livro “O que faço é música” (7 letras, 2013) e é interessada em sons e gêneros musicais que normalmente são colocados como indesejados ou subservientes a outras estru-turas. Pesquisando a repressão política e policial contra os soundsystems no Brasil, os sons dos mosqui-tos ou as origens do triângulo (usado no forró), Vivian procura reconfigurar a percepção invertendo papéis tradicionais e comportamentos normatizados na música e na escuta.
GG Albuquerque é jornalista e doutorando em Estéticas e Culturas da Imagem e do Som pela UFPE. Escreve o blog Volume Morto e é cofundador do Embrazado, portal jornalístico e podcast dedicados às culturas musicais das periferias brasileiras.
19/08 – 19h – Circulação e poesia
Homenageando o artista espanhol Adolfo Montejo Navas, a conversa será em torno de um mesmo elemento aglutinador da sua produção, mesmo quando são desenhos, pinturas, objetos ou curadoria: a palavra. Jarid Arraes e Noemi Jaffe participam desse encontro sobre as portas de entrada para a litera-tura, sobre como o solitário ato da leitura pode também se dar em comunidade e, finalmente, sobre como essa comunidade de leitores pode tornar-se, também, uma comunidade de escritores. A media-ção será professor e curador Agnaldo Farias.
Sobre os participantes:
Adolfo Montejo Navas (Madrid, 1954), mora no Brasil há mais de 28 anos. É poeta, crítico, curador independente, escritor e artista visual. Colaborador de diversas publicações culturais da Espanha (El Urogallo, Con Eñe, Amén, El Ciervo, El Bastón Blanco, RevistAtlántica de poesia, Exit, Revista de Occi-dente, Revista de Cultura Brasileña); de Portugal (A PHALA); do Brasil (Palavra, Cult, Inimigo Rumor, Suplemento Literário de Minas, Veredas, Et cetera, Bravo, Mais!, Nossa América, Arte Brasileiros, As partes, ZUM, ABCA, Wish, Poesia Visual, Guia da Folha) e da América Latina (Art Nexus, Arte al día). Atualmente, faz parte do conselho da revista Pomares, da Fundação Vera Chaves Barcellos (Porto Ale-gre) e da Pomares, da editora Dobradura (São Paulo), assim como é um dos colaboradores eventuais, dos jornais El País Brasil e Folha de S. Paulo.
Jarid Arraes (Cariri, 1991) é escritora, cordelista, contista e poeta. Escreveu diversos livros, entre eles: “Um buraco com meu nome” (Jandaíra, 2018), “As lendas de Dandara” (Cultura, 2016), “Heroínas ne-gras brasileiras” (Seguinte, 2020) e “Redemoinho em dia quente” (Alfaguara, 2019). Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres. É também curadora do selo literário Feri-na.
Noemi Jaffe (São Paulo, 1962) é escritora, professora de literatura e de escrita e crítica literária. Dou-torou-se em Literatura Brasileira pela USP. Publicou “O que os cegos estão sonhando” (Editora 34, 2012), “A verdadeira história do alfabeto” (Companhia das Letras, 2012), vencedor do Prêmio Brasília de Literatura em 2014, “Irisz: as orquídeas” (Companhia das Letras, 2015), “Não está mais aqui quem falou”(Companhia das Letras, 2017), entre outros. Desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, em parceria com Luciana Gerbovic e João Bandeira.
20/08 – 19h – Palestra de encerramento
Para analisar as mesas do FACES e entender o impacto delas, o filósofo Peter Pál Pelbart conversa com Agnaldo Farias, curador do evento e também da Fundação Stickel.
Sobre o participante:
Peter Pál Pelbart (Budapeste, 1956) é professor titular de filosofia na PUC-SP. É coeditor da N-1 Edi-ções. É autor de “O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento” (N-1, 2017), “Ensaios do assom-bro” (N-1, 2019) e “Uma baleia na montanha” (N-1, 2021), entre outros.
é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]
28 de julho de 2021
nova identidade visual
A Fundação Stickel apresenta sua nova Identidade Visual.
A equipe da Fundação criou inicialmente um sólido embasamento conceitual, fez uma seleção de designers, e entregou a missão de desenvolver a Nova Identidade ao designer Andre Stefanini.
é isso, por fernando stickel [ 16:02 ]
26 de julho de 2021
ficha técnica faces
A Fundação Stickel preparou pela primeira vez um Festival de arte e cultura, por conta da pandemia ele será 100% digital.
Para mim a experiência é inédita, estou participando como organizador e palestrante, e foi muito interessante o aprendizado de como se organiza um Festival, e a grande quantidade de profissionais necessária para o perfeito andamento do trabalho, eis os meus colegas de trabalho no FACES – Festival Arte e Cultura Erico Stickel:
Realização: Fundação Stickel
Direção Artística: Fernando Stickel
Curadoria: Agnaldo Farias
Assistente de Curadoria: Bruno Schiavo
Gerente Adm. Financeiro: Miriam Miranda Costa
Assessores Executivos: Lucas Lenci; Marco Cachada
Assistente Administrativo: Igor Leme Damianof
Aux. de Programas e Projetos: Marco Antônio Ribeiro da Silva
Coordenação de Comunicação: Anderson Cintra
Assessora de Imprensa: Beatriz Reingenheim
Design: André Stefanini
Redatores Mesas: Beatriz Macruz; Thiago Neves
Intérpretes de Libras: James Ramos; Rive Agra; Sarah Silva
Coordenação de Produção: Jaqueline Santiago
Captação de recursos: Ivanise Calil; Ivan Lourenço
Transmissão: Win Vídeo
Site: Miguel Dendasck
Suporte TI: Vinícius Fantini
é isso, por fernando stickel [ 15:25 ]
22 de julho de 2021
chamada geral
CHAMADA GERAL: PARTICIPE!!
Esta é uma chamada aberta, um convite à participação no FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel da Fundação Stickel.
Teremos de 11 a 20 Agosto de 2021 mesas redondas, palestras e programação sobre o caráter transformador da arte, sobre como é e como deve ser a presença da arte no nosso mundo.
Este é um chamamento ao público, tanto aqueles que já nos acompanham, nossos alunos e alunas, nossos colaboradores, como também aos que nos estão conhecendo agora. Um convite para participarem não só como espectadores, mas para compartilharem suas opiniões, visões, sugestões, inquietações sobre as seguintes afirmações:
– Cada ser humano é um artista – Joseph Beuys (o mais importante artista alemão da segunda metade do século XX).
– Eu pinto flores para que elas não morram. Frida Khalo (grande artista mexicana e referência feminista antes do feminismo)
– Os alquimistas estão chegando, estão chegando os alquimistas” – Jorge Benjor (este você já conhece)
E as seguintes perguntas:
-Como a arte aparece em seu cotidiano, em sua atividade, trabalho, passeio, descanso, e em suas relações com outras pessoas?
-A arte que acontece onde ninguém está observando, acontece de verdade?
-Você é ou conhece um(a) artista? Você sabe dizer como ele se tornou um(a) artista?
-Conte uma experiência surpreendente ou mesmo espantosa e nos diga se ela estava relacionada a algum trabalho de arte ou não. Em qualquer caso, ela afetou seu modo de ver as coisas?
-Qual o papel da arte e do artista?
-O que é fundamental em qualquer organização ligada à arte? Como você caracterizaria os apoios, os incentivos, as garantias necessárias para a existência da arte?
Suas respostas serão fundamentais para Festival FACES, um festival de arte e cultura feito em co-autoria com o público. As contribuições serão levadas à mesa redonda Chamamento: Sobre o lugar da arte, que acontece em 12 de agosto de 2021.
PARTICIPE!
Participe enviando um e-mail para: faces@fundacaostickel.org.br