Embora tenha tentado subverter essa proposta (se é que essa bienal teve alguma, ou tinha necessidade de ter), de uma maneira um tanto naif, a cada momento fica mais evidente, o patetico, de nossa cidade e de todo o pais. Horrorivel.
Ele entrou nu, sem nada, contextualizou o próprio vazio daquele ambiente expositivo que preenchido com doações de curiosos espectadores, tocou a sensibilidade do público visitante. Ianês, talvez tenha sido o único elo presente no velório da 28ª Bienal SP. Sim porque a eutanásia se deu na anterior a 27ª de Lisete Lagnado…!!
Felizmente Maurício Ianês saiu vivo, espero que não tenha sido contaminado…
Agora, a performance dele em si não teve nada de novidade, foi uma leitura de fora para dentro… Seria corajoso e original ele fazer isso fora da instituição, viver o personagem na prática, sem o aparato de segurança e a proteção de um teto institucional.
Difícil hoje se pensar em algo novo, pois fica evidente a sensação que há um vazio sim, não sei se caduques ou preguiça mental…!!! Penso que esse “em vivo contato” foi pensado pelos mortos…!!!
2 comentários
fonthor
novembro 27th, 2008 at 7:47
Embora tenha tentado subverter essa proposta (se é que essa bienal teve alguma, ou tinha necessidade de ter), de uma maneira um tanto naif, a cada momento fica mais evidente, o patetico, de nossa cidade e de todo o pais. Horrorivel.
Roberto Silva
dezembro 1st, 2008 at 15:02
Ele entrou nu, sem nada, contextualizou o próprio vazio daquele ambiente expositivo que preenchido com doações de curiosos espectadores, tocou a sensibilidade do público visitante. Ianês, talvez tenha sido o único elo presente no velório da 28ª Bienal SP. Sim porque a eutanásia se deu na anterior a 27ª de Lisete Lagnado…!!
Felizmente Maurício Ianês saiu vivo, espero que não tenha sido contaminado…
Agora, a performance dele em si não teve nada de novidade, foi uma leitura de fora para dentro… Seria corajoso e original ele fazer isso fora da instituição, viver o personagem na prática, sem o aparato de segurança e a proteção de um teto institucional.
Difícil hoje se pensar em algo novo, pois fica evidente a sensação que há um vazio sim, não sei se caduques ou preguiça mental…!!! Penso que esse “em vivo contato” foi pensado pelos mortos…!!!
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