Dei uma entrevista ao blog do Madalena Workshops sobre minha participação no curso “Ponto Convergente”
A fotografia nunca esteve afastada da sua carreira como artista plástico. Entretanto, com tem sido sua recente imersão na linguagem fotográfica? O que tem mudado?
– Fotografo desde a adolescência, quando ganhei de meu avô Arthur uma câmera “caixote 6×6” com flash acoplado. Meu gosto pelas artes plásticas veio alguns anos mais tarde, quando ganhei dos meus pais a deliciosa Pentax Spotmatic 35mm.
No entanto não considerei nesta época a fotografia como uma possibilidade de “ARTE”, utilizava-a para divertimento, curtição, documentação, viagens, etc…
A possibilidade da fotografia como arte se evidenciou a partir da série “Vila Olímpia”, fotografada com a Sony Cyber-shot DSC-F717 nos anos 2003-2006, e a principal mudança na minha carreira foi o abandono por completo das mídias tradicionais, papel, tela, lápis, tinta, aquarela.
Significa em última análise que a partir de 2003/2004 me tornei um artista plástico utilizando como mídia exclusivamente a fotografia digital, e porque não dizer então, me tornei fotógrafo.
Quais são suas referências atuais no mundo da fotografia?
– Não tenho hoje nenhuma preferência, dado a enorme quantidade de informação a que venho tendo contato por conta do curso Ponto Convergente. Todas as referências são válidas, tenho mergulhado avidamente neste universo, no entanto continuo fascinado por Diane Arbus, por exemplo.
Conte-nos um pouco sobre o projeto que está desenvolvendo no grupo do Ponto Convergente, “Zauberplatz”.
– Após a série “Vila Olímpia”, muito bem sucedida, passei a buscar novo foco para o meu trabalho, e esta nova série “Zauberplatz” pretende justamente ser o espaço catalisador da nova pesquisa. A palavra ZAUBERPLATZ foi criada por mim, não existe na língua alemã, mas seu significado é simples: LUGAR MÁGICO.
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